SBD comunica o falecimento do dermatologista Paulo Cézar Borges



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21 de janeiro de 2022 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) comunica o falecimento do médico dermatologista Paulo Cézar Borges, aos 85 anos de idade, ocorrido na última quarta-feira (19). A cerimônia de cremação aconteceu na quinta-feira (20).

Considerado referência para os dermatologistas goianos, o especialista presidiu a Regional da SBD em Goiás em duas ocasiões, nas gestões 1977-1978 e 1985-1986.

Com sua atuação, ele contribuiu enormemente para o ensino e o aperfeiçoamento da assistência dermatológica no estado. Em nome dos mais de 10 mil dermatologistas de todo o País, a diretoria manifesta suas condolências aos familiares e amigos de Paulo Cézar Borges.

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21 de janeiro de 2022 0

As atrizes Tatiana Tiburcio e Claudia Mauro, Julia Gama (Miss Brasil 2020) e o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) declararam apoio à Campanha Nacional de Prevenção à Hanseníase – Janeiro Roxo, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Em vídeos especialmente gravados para a iniciativa, eles emprestam sua imagem e voz para sensibilizar a população, os profissionais da saúde e os governantes para o desafio de enfrentar essa doença que ainda registra 30 mil novos casos por ano no Brasil.

“Os governantes devem fazer sua parte, oferecendo apoio ao treinamento para médicos e equipes de saúde que atuam no acolhimento dos pacientes. Além disso, deve garantir consultas, exames e remédios necessários ao tratamento. Por sua vez, a população pode ajudar muito, disseminando informações sobre essa doença e buscando ajuda médica em caso de sinais e sintomas”, alertou a atriz Tatiana Tiburcio. Em sua participação, ela chamou a atenção para a importância do diagnóstico e do tratamento precoces.

Preconceito – O combate ao estigma e ao preconceito relacionados à hanseníase também foram abordados pela campanha. “Isso é por conta da falta de informação. Em pleno século 21 ainda tem gente que trata a pessoa com hanseníase de forma estigmatizada. Possivelmente, quem age assim não sabe que o paciente com hanseníase em tratamento, que toma sua medicação, não transmite a doença. A hanseníase tem cura e pode nem deixar sequelas, se for diagnosticada e tratada precocemente “, enfatizou a atriz Claudia Mauro.

Por sua vez, o tenente Pedro Aihara ressaltou que pequenos cuidados fazem a diferença. “Saiba como prevenir doenças, como a hanseníase. No caso dela, o melhor a fazer é estar atento aos sinais e sintomas. Informe-se sobre eles no site da SBD. Em caso de suspeita, procure imediatamente ajuda médica”, explicou. Sua participação dialoga com o tema da campanha neste ano: “Precisamos falar sobre a hanseníase”.

Nervos – A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Ela afeta primariamente a pele e os nervos periféricos. A transmissão acontece pelo ar. Entre os sinais e sintomas da doença estão: manchas esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas, com perda ou diminuição da sensibilidade à temperatura, à dor ou ao toque. Também podem surgir caroços e infiltrações (áreas vermelhas elevadas).

O corpo também pode apresentar outras manifestações: sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento nos membros. Os pacientes podem apresentar queda dos pelos, sensação de nariz entupido e diminuição da sensibilidade e/ou perda da força muscular dos pés e mãos, justamente pelo acometimento dos nervos periféricos.

O diagnóstico da hanseníase é essencialmente clínico, ou seja, o médico capacitado consegue diagnosticar a doença apenas pelo exame físico dermato-neurológico do paciente. O tratamento da hanseníase é feito com antibióticos, o que torna o paciente incapaz de transmitir a doença. Os medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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21 de janeiro de 2022 0

Neste mês, prédios, monumentos e pontos turísticos em diferentes pontos do Brasil ganharam iluminação na cor roxa, simbolizando o engajamento na luta contra a hanseníase. Esta faz parte da Campanha Nacional de Prevenção à Hanseníase – Janeiro Roxo, organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com o objetivo de conscientizar a população sobre essa doença.

“Precisamos falar sobre a hanseníase”: essa é a mensagem central da campanha que, com o apoio de profissionais, pacientes e de instituições públicas e privadas, pretende conscientizar os brasileiros sobre esse problema de saúde pública. Para tanto, a ação distribui conteúdo feito para ressaltar a importância do diagnóstico e do tratamento precoces, combater o preconceito contra as pessoas acometidas pela doença e ajuda na identificação de sinais e sintomas.

O material será divulgado pela SBD em suas redes sociais. Além de peças gráficas, também foram preparados vídeos e podcasts sobre o assunto. A campanha dos dermatologistas prevê ainda a realização de lives voltadas para a população em geral e para os médicos e outros profissionais de saúde, assim como a distribuição de orientações técnicas específicas para as equipes que atuam na prevenção.

Até o momento, órgãos públicos e privados de 16 estados anunciaram apoio ao Janeiro Roxo. Para a coordenação da campanha, esse envolvimento demonstra o potencial da ação que luta contra um problema que ainda gera o registro de 30 mil novos casos por ano no País. Confira abaixo alguns dos prédios, monumentos e pontos turísticos que aderiram à iniciativa.

Acre (AC): A Prefeitura de Rio Branco aderiu à campanha através da divulgação do material.

Amazonas (AM): Principal símbolo cultural e arquitetônico do Estado e tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, o Teatro Amazonas será iluminado na cor roxa no dia 24 de janeiro, em alusão à importância da conscientização sobre a hanseníase.

Bahia (BA): O prédio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur) recebeu iluminação especial em apoio à campanha sobre a hanseníase. Além da iluminação, a Sedur também irá divulgar os materiais da ação para a população.

Distrito Federal (DF): Em Brasília, vários ministérios foram iluminados na cor roxa, como os da Saúde, Economia e Infraestrutura. As unidades administrativas do Banco de Brasília S.A (BRB) também recebem durante todo o mês de janeiro iluminação especial. A cúpula e o anexo I do Senado Federal serão iluminados entre 25 e 31 de janeiro, em alusão à Campanha Janeiro Roxo da SBD. O Senado Federal também ofereceu apoio na divulgação de material alusivo. O Congresso Nacional, o Teatro Nacional Claudio Santoro, o Palácio do Planalto e o Museu Nacional da República também aderiram à campanha e foram iluminados na cor roxa. A sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu iluminação na cor roxa entre 3 e 31 de janeiro, em adesão à campanha, assim como divulgou em suas redes sociais o material alusivo ao tema. O Conselho Federal de Medicina (CFM) manifestou seu apoio através da divulgação do material da campanha.

Espírito Santo (ES): Em Vitória, a prefeitura e a secretaria de Saúde irão divulgar o material da campanha para alertar os capixabas sobre a hanseníase.

Goiás (GO): A Controladoria Geral do Município (CGM), em Goiânia, como forma de demonstrar apoio à campanha, irá divulgar o material para a população.

Mato Grosso do Sul (MS): A sede do governo do Estado e a Secretaria de Saúde do Estado serão iluminadas na cor roxa entre 17 e 31 de janeiro, para apoiar a campanha promovida pela SBD, assim como vão ajudar com a divulgação de material alusivo.

Minas Gerais (MG): Em Belo Horizonte, entre os espaços culturais com iluminação especial estão: Espaço do Conhecimento UFMG, Memorial Minas Gerais Vale, Museu das Minas e do Metal – MM Gerdau, Complexo Itamar Franco, CCBB e Cine Theatro Brasil Vallourec. Todos eles fazem parte do Circuito Liberdade. Os espaços culturais que aderiram à campanha ficarão iluminados até o dia 31 de janeiro. As secretarias de Estado de Cultura e Turismo e de Saúde e as Prefeituras de Belo Horizonte e Itabira também aderiram à campanha através da divulgação das ações realizadas neste mês.

Paraná (PR): Em apoio ao Janeiro Roxo, a Assembleia Legislativa do Paraná e a Prefeitura de Curitiba irão divulgar os materiais da campanha para conscientizar a população sobre os riscos da doença.

Pernambuco (PE): O material da campanha será divulgado pela Prefeitura de Recife, como forma de adesão ao Janeiro Roxo.

Rio de Janeiro (RJ): A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a mais destacada instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina, terá o Castelo Mourisco iluminado na cor roxa entre 25 e 27 de janeiro. Além do apoio por meio da iluminação, a Fiocruz também irá divulgar o material da campanha. Os Arcos da Lapa, o Monumento Estácio de Sá, a Passarela da Rocinha e a Estação Cesarão (BRT) serão iluminados a partir das 18 horas do dia 25 de janeiro até o dia 1º de fevereiro. A sede da Câmara Municipal do Rio – o Palácio Pedro Ernesto -, também foi iluminado na cor roxa em alusão à Campanha Janeiro Roxo. A Prefeitura do Rio e o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através das suas secretarias de Saúde, assumiram o compromisso de divulgar o material da campanha. Em hospitais e unidades de saúde da rede pública, foram fixados cartazes.

Rio Grande do Norte (RN): A Prefeitura de Natal, através da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), iluminou o Palácio Felipe Camarão, em adesão à campanha sobre hanseníase promovida pela SBD. A sede da prefeitura ficará iluminada entre 19 e 31 de janeiro. A prefeitura também irá divulgar o material da campanha.

Rio Grande do Sul (RS): O Palácio Piratini, sede do governo do Estado, ganha iluminação na cor roxa em apoio à campanha entre 20 e 31 de janeiro. A Prefeitura de Porto Alegre irá divulgar o material da campanha em suas redes sociais e canais de comunicação digitais.

Santa Catarina (SC): A população de Florianópolis poderá assistir à iluminação da Praça XV e do bolsão da Beira-Mar até 31 de janeiro. A Prefeitura também irá divulgar o material da campanha através dos relógios digitais espalhados pela cidade e em seus canais de comunicação. Outro local que ganhou a cor que simboliza a luta contra a hanseníase janeiro foi a sede da Justiça Federal de Santa Catarina (JFSC), que também divulgará o material da campanha.

São Paulo (SP): O Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, receberá iluminação na cor roxa entre 26 a 31 de janeiro, em sinal de adesão à campanha. Ainda em São Paulo, a sede da Associação Médica Brasileira (AMB) ganhou tons de roxo e assim permanecerá durante todo mês de janeiro. A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) confirmou a iluminação da sua sede entre 24 e 28 de janeiro. A sede da Prefeitura de São Paulo (Edifício Matarazzo), o Viaduto do Chá, a Biblioteca Mário de Andrade, a Ponte Estaiada (Ponte Octávio Frias de Oliveira), o Monumento às Bandeiras (Ibirapuera) e uma série de hospitais públicos (Servidor Municipal, Alípio Correa Netto, Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, Dr. Carmino Caricchio, Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, Menino Jesus e Carmem Prudente) serão iluminados na cor roxa no dia 31 de janeiro. O Governo do Estado, AMB, Arsesp e Prefeitura de São Paulo também demonstraram apoio na divulgação de materiais alusivos ao tema.

Sergipe (SE): O governo do Estado de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Saúde, demonstrou seu apoio à Campanha Janeiro Roxo da SBD com uma série de ações realizadas no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU/UFS) e na divulgação de material alusivo a hanseníase.

 

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18 de janeiro de 2022 0

Pessoas que apresentam vitiligo não possuem limitações físicas ou cognitivas, não transmitem sua condição pelo contato social e estão aptas ao trabalho e ao desenvolvimento de relação afetivas e humanas em qualquer contexto. Essa é a avaliação de médicos que integram a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Por meio deles, a entidade reitera essa percepção no momento em que uma das participantes do Big Brother Brasil (BBB) tem essa condição exposta em nível nacional.

“A forma como a candidata Natália Deodato se relaciona com o vitiligo é um exemplo de como pessoas com esta condição devem preservar sua autoestima em alta e buscarem ocupar espaços no convívio social. Um portador de vitiligo não deve ser excluído ou alvo de estigmas. Ele merece respeito, como qualquer outro individuo, e estímulos para desenvolver seu potencial”, ressalta o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

O vitiligo tem como principal característica manchas que se espalham pela pele em decorrência de despigmentação provocada pela falta ou diminuição da melanina. No entanto, as marcas da doença não se limitam ao corpo. O estigma e o preconceito têm feito com que pessoas nessa condição fiquem vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos psicológicos e busquem o isolamento.

Apesar de alterações na aparência, geralmente, o vitiligo não traz comprometimentos graves à saúde de quem o desenvolve. Por isso, falar dessa condição requer um empenho especialmente dedicado ao combate do preconceito e à discriminação contra essas pessoas. “Estamos diante de uma oportunidade. Nos últimos dias, a busca pelo termo ‘vitiligo’ na internet foi impulsionada em decorrência da confirmação de uma das candidatas ao prêmio do BBB com essa característica. É um espaço privilegiado para reforçar a luta em defesa de pessoas que, como ela, devem ser respeitadas em sua diversidade”, afirma Beni Grinblat, 2º secretário da SBD.

Manchas – O vitiligo é uma manifestação não contagiosa, autoimune e multifatorial. Seu surgimento pode estar relacionado à predisposição genética. Fatores externos podem contribuir para o aparecimento ou agravamento das manchas que decorrem da perda gradativa da pigmentação devido à formação de linfócitos T que destroem os melanócitos, responsáveis pela produção de melanina.

Existem cinco formas de manifestação do vitiligo: focal (manchas pequenas em uma área específica do corpo); mucosal (manchas somente nas mucosas, como lábios e região genital); segmentar (manchas distribuídas unilateralmente, apenas em uma parte do corpo); acrofacial (manchas nos dedos e em volta da boca, dos olhos, do ânus e genitais); comum (manchas no tórax, abdome, pernas, nádegas, braços, pescoço, axilas e demais áreas acrofaciais); e universal (manchas espalhadas por quase todas as regiões do corpo).

Para esclarecer dúvidas sobre o assunto e ajudar no combate ao preconceito causado pela desinformação, Caio Castro, dermatologista especialista da SBD, apresenta, a seguir, respostas a dúvidas relacionadas a essa condição. Confira e compartilhe.

O que causa o vitiligo?

Vitiligo é uma doença autoimune de origem genética em que os melanócitos são alvos dos linfócitos T que estão em situação desregulada. Eles acham que os melanócitos são substâncias estranhas e os atacam. Provavelmente, esses melanócitos apresentam alguma substância que o linfócito T reconhece como corpo estranho, destruindo a fonte de produção da melanina, que é o que dá cor à pele.

Quais as limitações de alguém que vive nessa condição?

Não limitações que os impeçam de trabalhar, casar, ter amigos e conviver em grupos sociais. No entanto, alguns cuidados físicos devem ser tomados, sobretudo com a exposição solar.

É um problema contagioso?

Por ser autoimune, não há nenhum risco de transmissão ou contágio por vitiligo. Contudo, o principal problema para as pessoas que vivem com vitiligo é o impacto causado na aparência, que por fugir aos padrões pré-estabelecidos, leva à baixa na autoestima. Isso resulta em isolamento e traumas emocionais.

A doença pode acometer outros órgãos do corpo?

Aproximadamente 15% dos pacientes com vitiligo têm alguma doença relacionada à tireoide. Porém, esses problemas são causados pelos mesmos fatores que provocaram o vitiligo. Não há uma relação de dependência entre as duas condições autoimunes. Por ser uma doença sistêmica, os pacientes com vitiligo podem desenvolver uveíte (inflamação nos olhos) e aproximadamente 10% dos afetados desenvolvem déficit auditivo.

Existe algum grupo (raça, sexo, idade) mais propenso ao desenvolvimento do vitiligo?

O vitiligo afeta ambos os sexos e pessoas de qualquer etnia. Os sinais costumam aparecer, em média, aos 24 anos. Contudo, existem alguns dados de prevalência diferentes. Por exemplo, nos países anglo-saxões, em média, 1% desenvolve a doença; no Brasil, 0,5% da população manifesta essa condição; na China esse percentual chega a 0,1% e na Índia a 5%.

O vitiligo é hereditário? 

Como se trata de uma condição com origem genética, as chances de aparecer em pessoas da mesma família são muito grandes, sobretudo quando se tem mãe ou irmãos com essa condição.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico clínico é feito, a princípio, a olho nu, apenas com o auxílio de uma lâmpada especial. Quando há dúvidas é realizada biópsia das lesões, já que as manchas do vitiligo podem se confundir com as de outras doenças de pele, como a micose fungoide hipocromiante ou lúpus discoide.

O vitiligo tem cura?

O vitiligo ainda não tem cura, mas tem controle. Com a ajuda médica, fazendo uso de medicamento e terapias reconhecidos cientificamente, alguns pacientes podem repigmentar a áreas afetadas ou mesmo despigmentar o corpo por inteiro.

As primeiras manchas surgem em alguma área específica do corpo?

Cada indivíduo pode apresentar os sinais do vitiligo de forma diferente. Porém, geralmente, as primeiras manchas aparecem no rosto, mãos e região genital.

As pessoas com vitiligo estão vulneráveis ao desenvolvimento de outros problemas na pele?

Os pacientes dessa condição têm uma maior tendência de envelhecimento na pele, em especial nas áreas despigmentadas; além de maior propensão a sentir os efeitos de “queimaduras” no local por conta de exposição excessiva ao sol.

 

360 Assessoria de Imprensa

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18 de janeiro de 2022 0

Em solidariedade aos atingidos pelas enchentes e deslizamentos provocados pelas chuvas em Minas Gerais, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reúne esforços para apoiar os serviços de socorro às vítimas. Neste sentido, a SBD aderiu à campanha que está sendo coordenada por entidades médicas locais, cujo foco é a arrecadação de donativos que serão destinados à população em situação de emergência. No Estado, a ação é capitaneada pela Associação Médica (ABM), pelo Conselho Regional de Medicina (CRMMG) e Sindicato dos Médicos (Sinmed-MG).

Assim como no apoio voltado às vítimas das enchentes na Bahia, a SBD, em parceria com todas as suas Regionais, em especial a de Minas Gerais, promoverá iniciativas internas e junto a empresas da área farmacêutica para disponibilizar água mineral, alimentos não perecíveis e materiais de higiene e limpeza aos mineiros atingidos.

“Acreditamos que a solidariedade expressa pelo povo brasileiro, assim como por meio de instituições públicas, empresas e grupos organizados da sociedade, será fundamental para superação desse momento”, pontuou o presidente da SBD, Mauro Enokihara. Ele ainda ressaltou que os dermatologistas brasileiros se colocam à disposição para auxiliar as vítimas desta tragédia.

Doações – Em agradecimento às entidades e empresas apoiadoras da campanha, a participação delas neste esforço será divulgada aos dermatologistas e à população em geral. A entrega dos donativos será acompanhada no Estado pela SBD – Regional Minas Gerais. Os interessados em participar podem encaminhar os produtos para os seguintes endereços:

ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE MINAS GERAIS (AMMG)

CENCON – Avenida João Pinheiro, 161 – Centro – Belo Horizonte

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MINAS GERAIS (CRMMG)

Rua dos Timbiras, 1.200 – Boa Viagem – Belo Horizonte

SINDICATO DOS MÉDICOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS (SINMED –MG)

Avenida do Contorno, 4.999 – Santa Efigênia – Belo Horizonte

Em Minas Gerais, a Defesa Civil declarou situação de emergência em 347 cidades do estado. De acordo com boletim divulgado pelo órgão na sexta-feira (14), houve 25 mortes em 25 pessoas morreram em decorrências das enchentes e deslizamentos causados pelas chuvas. O total de desalojados chega a 35.815. Há ainda 4.464 pessoas desabrigadas.

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12 de janeiro de 2022 0

Em virtude do aumento do número de casos de COVID-19 e de Influenza, nossa equipe está trabalhando em home office. Durante esse período, e até o retorno à normalidade, não será possível fazer pesquisa usando o acervo físico da Biblioteca da SBD. Os e-mails da SBD continuam funcionando normalmente e os telefones para contato são: (21) 2253-6747, (21) 98563-8063 e (21) 98880-4295 (somente whatsapp).

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11 de janeiro de 2022 0

No dia 13 de janeiro, haverá uma live, organizada pela SBD, com foco no público leigo. A transmissão, prevista para começar às 19h, ocorrerá por meio dos perfis da entidade nas redes sociais (Youtube, Facebook e Instagram). Durante a conversa com a população, os especialistas pretendem ressaltar a importância de prevenir e combater a hanseníase.

Eles apresentarão detalhes da campanha do Janeiro Roxo deste ano e responderão às dúvidas que forem encaminhadas por meio de chats. A intenção é esclarecer questões relacionadas ao diagnóstico e ao tratamento da hanseníase. Também devem ser abordados temas como o preconceito e o estigma que ainda existe contra as pessoas afetadas.

Convidados – A transmissão contará com a presença do presidente da SBD, Mauro Enokihara. Também participarão: Heitor de Sá Gonçalves (vice-presidente), Sandra Durães (coordenadora do Departamento de Hanseníase), Carmelita Ribeiro Filha (coordenadora Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde) e Arthur Custódio de Souza (coordenador do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan).

Também está confirmada a participação de Caroline Teixeira, a Miss Brasil Mundo 2021 e embaixadora da luta contra a hanseníase. Recentemente, em uma das etapas da competição internacional, realizada em Porto Rico, ela se apresentou com roupas roxas, em homenagem à luta contra a doença, e portou brincos produzidos por mulheres atingidas pela hanseníase que são acompanhadas por projeto social em Rondônia.

Conexão SBD – Além dessa live, para o público leigo, outras duas interações deste tipo serão organizadas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, neste mês. No dia 18 de janeiro, ocorrerá uma edição especial do Conexão SBD, com foco na discussão de temas técnicos e clínicos relacionados à doença.

No sábado, dia 29 de janeiro, será realizada outra atividade com ênfase na participação de médicos não dermatologistas que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), em especial nos serviços da Atenção Primária. Este encontro terá como foco a discussão sobre casos clínicos, como forma de melhorar a qualificação das equipes de atendimento.

 

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11 de janeiro de 2022 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) comunica o falecimento da médica dermatologista Rubenilda dos Santos Barbosa, ocorrido na terça-feira (11). O velório acontece nesta quarta-feira (12), a partir de 7h, no cemitério Jardim das Palmeiras, em Campo Grande (MS). O sepultamento será realizado no mesmo local, às 14h.

Rubenilda era uma liderança da dermatologia em nível estadual, tendo ocupado diferentes cargos dentro da SBD – Regional Mato Grosso do Sul. Dentre as funções que exerceu estão as de delegada, 1ª tesoureira, vice-presidente e presidente. Dentro da entidade, ela estimulou ações nos campos da defesa e da capacitação profissionais com o objetivo de valorizar a especialidade e de qualificar o atendimento da população.

Em nome dos médicos dermatologistas brasileiros, a diretoria da atual Gestão da SBD manifesta seu pesar e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de trabalho de Rubenilda dos Santos Barbosa.

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7 de janeiro de 2022 0

Quem quiser prestar apoio em dinheiro às vítimas das chuvas que atingiram quase 170 municípios da Bahia, deixando milhares de desabrigados e um cenário de destruição, conta com um novo canal para isso. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e suas Regionais informam que o Governo do Estado disponibilizou uma conta bancária para receber doações especificamente com essa finalidade.

Os valores serão empregados para dar assistência à população atingida. Os depósitos podem ser feitos na conta com os dados abaixo. Também podem ser feitas transferências por meio de pix. A SBD pede aos médicos dermatologistas que realizarem transações que encaminhem cópias dos comprovantes para o número de WhatsApp (71) 98643-4991. A intenção é fazer o acompanhamento da participação dos associados.  Confira as informações a seguir:

DADOS BANCÁRIOS

Banco do Brasil (001)

BA ESTADO SOLIDÁRIO

CNPJ: 13.420.302/0001-60

Agência: 3832-6 (setor público)

Conta corrente: 993.602-5

DOAÇÕES VIA PIX

CNPJ da Sudec – Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado: 13.420.302/0001-60

Donativos – Esta ação faz parte do esforço das entidades dos dermatologistas para minimizar o sofrimento dos moradores das áreas alagadas. Outra iniciativa importante ocorreu ainda em dezembro. Naquele mês, a SBD e suas regionais aderiram à campanha de arrecadação de donativos que está sendo coordenada por três entidades médicas locais: Associação Bahiana de Medicina (ABM), do Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) e do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed).

Ao aderir à campanha, a SBD tem buscado sensibilizar empresas do segmento farmacêutico para a doação de insumos, como água mineral, alimentos não perecíveis e produtos de higiene e limpeza. Por sua vez, os associados que quiserem participar da ação também podem entregar donativos. Os postos de coleta ficam nos seguintes endereços:

ABM – Rua Baependi, 162, Ondina, Salvador. Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Antigo Clube dos Médicos – Av. Dom Eugênio Sales, s/n, Boca do Rio, Salvador. Horário: de segunda a sábado, das 8h às 18h

CREMEB – Rua. Guadalajara, 175, Barra, Salvador. Horário: a partir do dia 3 de janeiro, de segunda a sábado, das 8h às 17h.

SINDIMED – Rua Macapá, 241, Ondina, Salvador. Horário: a partir do dia 3 de janeiro, de segunda a sábado, das 8h às 17h.

 

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6 de janeiro de 2022 0

No Brasil, a cada ano, mais de 30 mil pessoas são diagnosticadas com hanseníase. Esse índice deixa o País no segundo lugar do ranking mundial dessa doença, superado somente pela Índia. Contudo, especialistas acreditam que o número de pessoas acometidas pode ser ainda maior. Para reverter esse quadro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza em janeiro uma campanha sobre o tema.

CONHEÇA O SITE DA CAMPANHA JANEIRO ROXO.

O mote – “Precisamos falar sobre hanseníase” – é um estímulo ao debate desse problema de saúde pública. A intenção é alertar e conscientizar a população, além de combater o estigma e o preconceito sobre essa doença negligenciada.

Conscientização – Durante o Janeiro Roxo (cor que simboliza a luta contra a hanseníase), os dermatologistas brasileiros divulgarão informações de utilidade pública, preparadas pelos especialistas para conscientizar a população sobre a doença. Além de peças distribuídas nas redes sociais, serão divulgados vídeos e podcasts sobre o assunto e realizadas lives nas quais a população e profissionais de saúde poderão assistir e encaminhar suas dúvidas. Médicos também poderão participar de cursos de capacitação assistindo aulas sobre a clínica, exame neurológico simplificado, reações e tratamento da doença.

“A hanseníase é infecção curável, de prognóstico muito bom, na maior parte dos casos. Isto acontece pois está diretamente ligada ao tempo de evolução da doença, ou seja, quanto mais tarde for o diagnóstico, maior a possibilidade de dano neural, às vezes, irreversível. Portanto, é muito importante que a população seja informada sobre os principais sinais e sintomas da doença e procure assistência médica o mais precocemente possível. Neste sentido, a campanha do Janeiro Roxo tem papel importante”, observa o vice-presidente da SBD, Heitor Gonçalves.

Segundo Heitor, a SBD tem papel essencial nesse processo, especialmente na capacitação das equipes que atuam nos postos de saúde. “Atualmente, a maioria dos casos são diagnosticados na Atenção Primária. E durante este processo, a colaboração dos dermatologistas da SBD, que possuem acurácia mais desenvolvida no diagnóstico das lesões cutâneas, tem sido fundamental no treinamento destes profissionais, principalmente, para o diagnóstico precoce. Contudo, a alta rotatividade das equipes treinadas gera a necessidade contínua de novas capacitações”, acrescentou o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

Ações 2022 – Além da campanha digital e dos vídeos e podcasts, a SBD lançará ao longo do mês um Guia Ilustrado sobre a hanseníase, que terá como público alvo a população leiga e trará orientações gerais sobre sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento. Outra iniciativa é a distribuição de uma Nota Técnica destinada aos médicos e equipes de saúde, com orientações gerais sobre o esquema terapêutico recentemente atualizado.

Os agentes públicos concordaram em iluminar vários prédios e monumentos de roxo, como forma de adesão à iniciativa que terá como ponto alto o dia 30 de janeiro (último domingo do mês), quando se comemora o Dia Mundial contra a Hanseníase e o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, data instituída pela Lei nº 12.135/2.009.

Heitor de Sá Gonçalves ressalta a importância dessas datas, na simbologia da luta contra a hanseníase. Ele lembra que desde 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro como o período dedicado à conscientização sobre essa doença, tendo escolhido a cor roxa para marcar a realização das diferentes atividades. “Desde o início, a SBD tem se engajado fortemente nessa campanha, fazendo chegar mensagens educativas à população e aos profissionais da saúde de todas as regiões do País”, arrematou.

A coordenadora do Departamento de Hanseníase da SBD, Sandra Durães, salienta que a informação é a chave para superar o desafio que a doença representa à saúde da população brasileira. “É importante que todos os profissionais de saúde saibam reconhecer os sinais e sintomas, como é feito o diagnóstico e apoiar o tratamento precoce. Com isso, podemos desarticular o preconceito que é injustificado e prejudica bastante”, frisa.

Sinais e sintomas – Doença infecciosa crônica, a hanseníase causa lesões de pele e danos aos nervos. Os principais sinais são manchas na pele, mais claras, vermelhas ou escuras; diminuição da sensibilidade no local das lesões, onde também pode haver a redução de pelos e diminuição/ausência de transpiração. As alterações dos nervos periféricos se manifestam também nas áreas onde não há lesões de pele com sensação de dormência e formigamento e/ou perda de força muscular nos olhos, nas mãos e nos pés. Nas fases agudas, podem aparecer caroços e/ou inchaços nas orelhas, nas mãos, nos cotovelos e nos pés.

O contágio pela hanseníase depende de contato direto e constante com um portador do bacilo, sem tratamento. A transmissão ocorre por meio de gotículas de saliva ou secreções do nariz, porém, tocar na pele não transmite a doença. Além disso, o risco aumenta em populações de maior vulnerabilidade social.

O contágio pela hanseníase depende de contato direto e constante com um portador sem tratamento. A transmissão ocorre por meio do contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz, porém tocar na pele não transmite a doença. De modo geral, as populações com maior vulnerabilidade social são as mais suscetíveis a desenvolverem a doença.

Sandra Durães diz que o melhor caminho para conter o avanço da doença está no diagnóstico e tratamento precoces dos doentes. Ela ressalta que os pacientes com diagnóstico confirmado de hanseníase devem orientar pessoas próximas, como familiares, amigos e colegas de trabalho, para que sejam examinadas por um médico. “Esse cuidado é importante para identificar de forma precoce outros casos dentro de um mesmo grupo”, orienta.

Ela ressalta que o diagnóstico é feito em 70% dos casos pelo médico da Atenção Primária e envolve avaliação clínica e testes de sensibilidade e, em alguns casos, biópsia das lesões cutâneas e até mesmo de nervos periféricos. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito – que varia de seis meses a um ano – nos postos de saúde.





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