CFM e AMB divulgam cartilha com regras para fechar contratos com planos de saúde




29 de fevereiro de 2016 0

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) disponibilizam em seus sites oficiais o documento com orientações aos médicos sobre os requisitos mínimos para a contratualização com operadoras de planos de saúde. A cartilha mostra importantes detalhes previstos na Lei 13.003/2014, em vigor desde o final do ano, que estabeleceu a obrigatoriedade de contratos por escrito e detalhados, com as obrigações e responsabilidades específicas.

 

Acesse a íntegra.  

 

ALGUNS DESTAQUES DAS ORIENTAÇÕES DAS ENTIDADES MÉDICAS:

– Os contratos devem contemplar cláusula de livre negociação entre as partes;
– A forma de reajuste dos serviços contratados deve ser expressa no contrato de modo claro e objetivo;
– Os contratos não devem propor fracionamento de qualquer índice. O índice regulamentado pela Agência Nacional de Saúde (ANS) é o IPCA cheio que deverá ser adotado em sua integralidade;
– Os prazos e os procedimentos para faturamento e pagamento dos serviços prestados devem ser expressos claramente no contrato;
– Sempre que o equilíbrio econômico e financeiro do contrato estiver ameaçado, a qualquer tempo, mediante acordo entre as partes, poderá ser formalizado termo aditivo de reajuste;
– Os contratos que não atendam às diretrizes recomendadas pelas entidades representativas poderão ser comunicados diretamente à AMB pelo e-mail cbhpm@amb.org.br;
– Indícios de infração ética por parte da Operadora ou do Prestador de Serviços devem ser encaminhados ao Conselho Regional de Medicina do estado.
 
Ver lista em portal.cfm.org.br.

18 de fevereiro de 2016 0

Após esforço da atual Diretoria junto à presidência da Academia Americana de Dermatologia (AAD), o espaço da Sociedade Brasileira de Dermatologia no 74º Meeting da AAD foi ampliado de duas para quatro horas. No International Day da AAD, a ocorrer no dia 3 de março, com a participação das maiores sociedades mundiais de dermatologia, a SBD realizará um Fórum sobre a experiência brasileira em temas como cirurgia dermatológica, câncer da pele, dermatologia tropical, cosmiatria e laser.

Entre os palestrantes confirmados, estão os ex-presidentes da SBD, Sinésio Talhari e Bogdana Victoria Kadunc, e o atual presidente da entidade, Gabriel Gontijo. A Diretoria da SBD desde já agradece a disponibilidade dos palestrantes que marcarão presença com seus próprios recursos.

Veja abaixo a relação completa dos dermatologistas participantes e os temas de suas aulas.

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17 de fevereiro de 2016 0

relogio-digital

Além de marcar a hora e a temperatura, os relógios públicos dos bairros da Zona Sul do Rio de Janeiro vão passar a divulgar os índices de radiação ultravioleta (UV) em tempo real. A mudança ocorre até julho e faz parte de uma parceria entre a Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional Rio e a Subprefeitura da Zona Sul, com o objetivo de alertar a população sobre a importância do uso de proteção contra os raios ultravioleta (UV) para a prevenção do câncer da pele.

O Rio é a primeira cidade da América do Sul a fornecer gratuitamente esse tipo ação.


16 de fevereiro de 2016 0

A Sociedade Chilena de Dermatologia e Venereologia (Sochiderm) oferece quatro bolsas para dermatologistas associados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para participação no XII Congresso Chileno de Dermatologia, de 7 a 9 de abril, em Viña del Mar. As becas contemplam inscrição no evento científico e atividades sociais.

“É característica de nossa sociedade contribuir para o crescimento científico dos dermatologistas da América Latina e fortalecer os laços com sociedades médicas irmãs”, considera a presidente do congresso da Sociedade Chilena de Dermatologia, Orietta Gómez.

Participarão como palestrantes brasileiros convidadas as doutoras Dóris Hexsel (RJ), que falará sobre toxina botulínica, peelings químicos, lipodistrofia e cuidados com os lábios, e Valéria Aoki (SP), que abordará dermatite atópica, pênfigos, epidermólise bolhosa e lúpus eritematoso sistêmico.

Para informações detalhadas e inscrições, acesse aqui.


12 de fevereiro de 2016 0

A publicação de janeiro/fevereiro, traz a manchete “Eleição SBD 2017/2018: exerça seu direito ao voto de forma consciente!”, mostrando as propostas das duas chapas que concorrem à direção da entidade nos próximos dois anos. Na matéria sobre o tema, os associados terão acesso ao processo eleitoral e à datas importantes para a escolha de seus representantes. A edição mostra ainda temas como os destaques científicos do próximo Congresso Brasileiro de Dermatologia, em Porto Alegre; o Curso Teórico-Prático de Anatomia da Face e Mãos em Cadáver Fresco, a ser realizado no Washington Institute of Surgical Enginnering, no dia 3 de março, véspera do Congresso da Academia Americana de Dermatologia; a entrevista com a dermatologista Rosalina Suhet, recém-formada em gastronomia; além de reportagem sobre acidentes de pele com animais aquáticos no verão com o especialista no assunto, o dermatologista Vidal Haddad Júnior.  

Estão definidos para o primeiro semestre de 2016 os fóruns de Dermatologia e de Telemedicina do Conselho Federal de Medicina (CFM). O Fórum de Dermatologia vai debater temas como a liberação de medicamentos e produtos dermatológicos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a interface da especialidade com outras áreas de atuação. Segundo o coordenador da Câmara, José Fernando Maia Vinagre, após a apresentação das demandas dos dermatologistas, foi avaliado que um fórum será um bom espaço para a reflexão e o debate de soluções. No dia 14 de junho, Brasília sediará o Fórum de Telemedicina. Na ocasião, será avaliada a atualidade da resolução que regulamenta atualmente a telemedicina (nº 1.643/2002) e se a mesma está adequada à realidade.

Neste número, o leitor também poderá conhecer os novos projetos implementados pela atual Diretoria, por ocasião do Dia do Dermatologista: o SBD Care e o SBD Capacita. Outras informações sobre essas ações estão disponíveis no site da SBD.  

Acesse a edição completa na plataforma de publicações online da SBD.

 


5 de fevereiro de 2016 0

No dia 3 de fevereiro, membros da Câmara Técnica de Dermatologia do Conselho Federal de Medicina (CFM) se reuniram em Brasília para a discussão de assuntos relevantes para Defesa Profissional do Dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Na oportunidade, também foi realizada uma reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A boa notícia é que, graças ao esforço dos especialistas, está sendo articulado um Fórum Especial de Defesa Profissional na área de dermatologia pela SBD junto ao CFM. Na foto (da esq. para a dir.), estão alguns dos membros da Câmara, como os dermatologistas Gabriel Gontijo (atual presidente da SBD), Vicente Pacheco, Elza Garcia, Denise Steiner (ex-presidente da SBD), o coordenador da Câmara Técnica de Dermatologia, José Vinagre, além dos convidados especiais, como a dermatologista da SBD-PR, Anarosa Sprenger, e o advogado Raphael Rabelo.


5 de fevereiro de 2016 0

O Ministério da Saúde inicia o ano de 2016 com um déficit de pelo menos R$ 2,5 bilhões em seu orçamento. Segundo a Lei Orçamentária Anual (LOA) sancionada em janeiro, a pasta conta com a previsão de R$ 118, 5 bilhões – cifra 2% menor que a estabelecida no ano passado (R$ 121 bilhões). Pelo extrato das contas do Ministério, conforme tem revelado frequentemente o Conselho Federal de Medicina (CFM), acredita-se que, até o fim do ano, novos cortes e contingenciamentos comprometam ainda mais o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

No ano passado, por exemplo, cerca de R$ 15 bilhões deixaram de ser aplicados pelo Ministério da Saúde, apesar do maior orçamento já executado na história da pasta – R$ 106 bilhões. O valor efetivamente gasto representou 88% do previsto (R$121 bilhões), segundo informações do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Segundo o presidente do CFM, Carlos Vital, o Governo Federal usa mal o dinheiro que tem disponível para custeio das despesas obrigatórias e também para investimentos – parcela conceituada pelos gestores como gasto nobre e essencial.

“A repercussão destes números na prática assistencial à saúde ajuda a entender o significado da gestão ineficaz. É origem de sucessivas denúncias da falta de estrutura, de ausência de leitos e de acesso restrito a medicamentos e tratamentos importantes, como hemodiálise, radioterapia e quimioterapia, que se materializam nas formas de invalidez e mortes. Quase metade dos R$ 15 bilhões não utilizados deveria ter sido investido na realização de obras e compra de equipamentos. Apenas para estes fins, eram previstos R$ 10,3 bilhões. Até 31 de dezembro, no entanto, R$ 4,1 bilhões foram efetivamente pagos pelo Ministério da Saúde, incluindo os restos a pagar quitados (compromissos assumidos em anos anteriores rolados para os exercícios seguintes).

FALTA DE EXECUÇÃO – Entre 2003 e 2015, segundo dados apurados pelo CFM, foram autorizados R$ 97,5 bilhões específicos para a realização de obras e aquisição de equipamentos – em valores já corrigidos pela inflação (VEJA AQUI A TABELA). No entanto, apenas R$ 38,2 bilhões foram efetivamente gastos e outros R$ 59,3 bilhões deixaram de ser investidos – valor que representa 61% de todo o recurso não utilizado no período. Em outras palavras, de cada R$ 10 previstos para a melhoria da infraestrutura em saúde, R$ 6 deixaram de ser aplicados. Ao todo, o Ministério da Saúde deixou de aplicar cerca de R$ 136,7 bilhões no SUS desde 2003. No período apurado, mais de R$ 1,2 trilhão foi autorizado para o Ministério da Saúde no Orçamento Geral da União (OGU). Os desembolsos, no entanto, chegaram a pouco mais de R$ 1 trilhão. “O SUS tem conquistas que devem ser mantidas e ampliadas a todo custo. O desequilíbrio econômico, causado em grande parte pela corrupção, e as exigências de caixa, contábeis e fiscais, não podem determinar as decisões numa esfera tão sensível, diretamente ligada a valores absolutos, como a vida e a saúde. Esperamos que os gestores públicos reconheçam suas falhas e as corrijam, com reverência às responsabilidades assumidas perante a sociedade”, defendeu o presidente do CFM.

 

Fonte: CFM


5 de fevereiro de 2016 0

Os médicos dermatologistas têm muitas razões para celebrar o seu dia (5 de fevereiro). A cada ano, a categoria mostra sua força se unindo em grandes mobilizações em todo o país. Juntos, lutam por melhorias na profissão e qualificação na assistência. Mais do que uma data comemorativa, 5 de fevereiro é a oportunidade da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reconhecer sua determinação para superar os desafios no atendimento aos pacientes e no fortalecimento de nossa Sociedade, que hoje também celebra 104 anos de fundação.

De acordo com o Medscape’s 2016 Physician Lifestyle Report, um documento que reúne vários dados a respeito do estilo de vida dos médicos, os dermatologistas são os profissionais mais felizes no ambiente de trabalho. O relatório reuniu as respostas de mais de 15.800 médicos de 25 especialidades diferentes, e a dermatologia ocupou o primeiro lugar quanto ao grau de satisfação com a especialidade. Esse é mais um ótimo motivo para comemorar!

Dessa maneira, a SBD parabeniza os dermatologistas brasileiros neste dia de incentivo e de especial homenagem. Sua dedicação à dermatologia é sempre um orgulho para nossa Sociedade!

Web


4 de fevereiro de 2016 0

Chegou o carnaval. É hora de se preparar para a folia! Pensando em quem vai aproveitar a festa na rua, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta para os cuidados necessários com a pele durante os próximos dias.

– Passe o filtro solar com FPS30, no mínimo, e reaplique a cada 2h porque o produto sai com o suor. Prefira o filtro solar físico que tem maior aderência à pele. Proteja-se também usando chapéu e óculos de sol;

– Beba muita água para não ficar desidratado;

– Para evitar queimaduras e manchas na pele, evite bebidas e picolés com frutas cítricas como limão, tangerina e caju;

– Tente se programar para acordar cedo e aproveitar os blocos até as 10h, fora do horário de pico do sol. Se preferir, deixe para curtir a folia depois das 16h;

– Vai levar as crianças para o bloco? Tome alguns cuidados com os pequenos: evite fantasias com tecidos sintéticos que esquentam e podem causar alergia, aproveite fantasias que tenham chapéus, principalmente os de aba larga, não deixe as crianças com roupas molhadas para não provocar micoses. Essa dica também serve para os adultos;

– Escolha uma fantasia leve e não exagere na maquiagem. Use maquiagem, brilho e glitter de marcas de confiança para evitar dermatite de contato e alergias;

– Use sapatos confortáveis, folgados ou tênis. Se tiver bolhas nos pés, não estoure para não infeccionar;

– Os sprays de espuma contêm substâncias tóxicas, tome cuidado, pois o contato com a pele pode causar reação alérgica.  

Cuide da sua pele, o maior órgão do corpo, e divirta-se!

 


1 de fevereiro de 2016 0

Os médicos que atuam na Saúde Suplementar devem estar atentos às novas regras para contratos escritos firmados com as operadoras de planos de assistência à saúde. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB), há uma grande preocupação com possíveis contratos que não contemplem a cláusula de livre negociação entre as partes ou que proponham fracionamento do índice a ser aplicado no reajuste de honorários.

Se você atende pacientes de planos de saúde, antes de assinar os contratos, observe as seguintes diretrizes:

1. Não assine contrato que não contemple a cláusula de livre negociação entre as partes;

2. Não assine contrato que proponha fracionamento de qualquer índice. O índice regulamentado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) é o IPCA cheio, que deverá ser adotado em sua integralidade.

3. Contratos que não atendam a essas diretrizes deverão ser comunicados diretamente à AMB pelo e-mail cbhpm@amb.org.br;

Em breve, a Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) enviará comunicado explicando outros itens importantes (glosas, fator de qualidade) dos contratos entre planos de saúde e prestadores de serviços médicos.

UMA LUTA HISTÓRICA

A aprovação no Congresso Nacional e sanção presidencial da LEI 13.003/14 foram possíveis graças à mobilização de médicos e lideranças de todo o país e com a articulação política das entidades nacionais. Sua aceitação veio na esteira do protesto nacional que teve início abril de 2014 e que tinha os textos que deram origem à legislação (PLS 276/04 e PL 6.964/10) como prioridade.





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