Novas estratégias para o fortalecimento da comunicação institucional são destacadas pelo 2º secretário da SBD




9 de março de 2021 0

Ampliar o diálogo com os associados e o público em geral é um dos compromissos da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), de acordo com Beni Grinblat, 2º secretário da instituição. Em entrevista ao Portal da SBD, ele salientou a importância da comunicação para o crescimento da especialidade, além do objetivo de estreitar a proximidade com os dermatologistas. “É fundamental que o associado se sinta acolhido e parte integrante, porque a SBD realmente é de todos”, afirmou.

Ele evidenciou ainda o papel educativo da entidade em levar informações à população e proporcionar um diálogo acessível com o público sobre doenças e cuidados com a pele. Essa estratégia, segundo o 2º secretário, que é responsável pela área de comunicação da entidade, contribui com o fortalecimento da defesa profissional da dermatologia e beneficia a consolidação da imagem da instituição frente aos especialistas e ao público leigo.

Beni explicou também que entender o perfil dos públicos da SBD é um caminho para a construção de uma comunicação mais assertiva. Um exemplo destacado pelo 2º secretário é o projeto SBDCast, que busca promover debates exclusivos para os associados com a participação de especialistas na área. A iniciativa proporciona a atualização em diversos temas de interesse dos membros da entidade, e aumenta a visibilidade da SBD e da dermatologia.

Confira, a seguir, a entrevista na íntegra com Beni Grinblat.

Portal da SBD: Quais são os principais desafios da comunicação da SBD?
Beni Grinblat:  São vários, mas o principal – e não é algo exclusivo da comunicação da SBD – é essa dificuldade de conseguir comunicar aquilo que se deseja para o público que foi determinado como alvo. Hoje somos bombardeados com informação em excesso, de todos os lados, o que gera uma concorrência enorme. São muitos os “comunicadores”.  Além da disputa com as fontes tradicionais de informação, há blogueiros, youtubers e o problema crescente das fake news. Então, o desafio é conseguir chamar a atenção do nosso público, nesse cenário múltiplo em opções, e se comunicar de forma efetiva.

Portal da SBD: É importante estabelecer um canal de comunicação com o público leigo ou manter esse diálogo apenas com os associados da entidade?
BG: O papel da SBD é reforçar os dois modelos de comunicação. Obviamente, há o foco intenso sobre o associado, mas agora também é fundamental conversar com o público em geral. As nossas regionais já começaram a entender isso também. Acho que é um desafio, porque apesar de serem duas formas de comunicação teoricamente diferentes elas constantemente vão se imbricar. Óbvio que a gente precisa comunicar aos associados as ações e eventos da SBD, mas para o público leigo isso é muito distante se não existir uma tradução dessas iniciativas. É preciso enfatizar a educação em saúde, sempre alertando sobre doenças e cuidados da pele. Além disso, há uma necessidade de explicar propriamente o que é a dermatologia. Algo que já entra na esfera de defesa profissional.

Portal da SBD: O que o público em geral precisa saber sobre a dermatologia?
BG: A população precisa entender o que diferencia um dermatologista de outros profissionais, qual a sua formação e suas competências. Muita gente não compreende essas informações e nosso papel também é educar essa população. Então, sobre o que comunicar ao público leigo, eu acho que há dois focos: esse mais voltado à educação em saúde e outro sobre a especialidade.

Portal da SBD: Como estreitar a relação entre a instituição e os associados?
BG: Em relação ao associado, obviamente precisamos insistir na divulgação dos eventos e demais ações da SBD. Mas acho que a gente também tem que funcionar como um canal próximo de interlocução, de modo que o associado se sinta acolhido e parte integrante. Esse pertencimento é fundamental, porque a SBD realmente é de todos, é dos dermatologistas e para os dermatologistas. Para estreitar essa relação, não adianta entender o que precisa ser comunicado, se a gente não sabe como fazer isso de forma adequada. É imprescindível estabelecer essa comunicação através dos meios nos quais ele está inserido e corriqueiramente acessa. O projeto de desenvolvimento do SBDCast é justamente isso: mais uma forma de se aproximar desse perfil de associado que hoje está integrado ao universo dos podcasts. Para gente chegar próximo ao associado, esse mapeamento das ferramentas disponíveis é um primeiro passo, que abre possibilidades mais assertivas para alcançarmos o nosso público.

Portal da SBD: Quais os diferenciais das comunicações para cada público?
BG: A comunicação para o público leigo e para associados são independentes, mas elas também se relacionam. Por exemplo, vamos fazer uma peça em rede social para o público leigo. É importante que esse conteúdo também chegue ao profissional para que ele também seja um ótimo replicador do que a gente está divulgando para a população. Se eu coloco um post no Instagram focado em proteção solar, se o meu público associado também replica esse post, muito mais gente vai: em primeiro lugar, aprender, ser educada, receber informação de qualidade e confiança; em segundo lugar, muito mais gente vai saber que existe a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Então, fortalece das duas maneiras, ajuda a educar e também fortalece a sociedade e a nossa especialidade. Por isso que são comunicações teoricamente diferentes, mas muitas vezes se imbricam.

Portal da SBD: Quais os principais objetivos estabelecidos pela SBD em sua comunicação?
BG: Para o público leigo, nosso objetivo é que as pessoas entendam que existe uma sociedade forte da especialidade e o que é essa especialidade. Perante os associados, temos que mostrar a nossa força, e a comunicação ajuda nisso. Outra coisa que é muito importante na comunicação é a assessoria de imprensa. A gente vê que, por incrível que pareça, nem sempre os dermatologistas serem contatados para falar de assuntos dermatológicos. É preciso educar a imprensa de que existe uma Sociedade Brasileira de Dermatologia e a importância da entidade como porta-voz dos assuntos dermatológicos.

 


5 de março de 2021 0

A criação de um departamento no âmbito da Sociedade Brasileira de Dermatologia voltado de modo específico às dermatoses raras será tema de análise da Gestão 2021-2022. Segundo o vice-presidente da entidade, Heitor de Sá Gonçalves, um grupo com essa preocupação teria a missão de produzir consensos e estudos epidemiológicos sobre o tema, bem como trabalhar junto aos órgãos públicos buscando abrir canais de comunicação para que seja qualificada a assistência a pacientes com esses problemas.

Outra tarefa seria articular parcerias com sociedades médicas e gestores públicos e privados para desenvolver campanhas de conscientização da população em geral. Segundo o vice-presidente, a conscientização assume importância, pois doenças raras são ignoradas e têm seus pacientes segregados em suas comunidades. O tema busca receber mais atenção. Na semana passada, foi comemorado o Dia Mundial das Doenças Raras (sempre no último dia de fevereiro), data criada em 2008 pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis).
 
Papel positivo – Maria Cecília da Matta Rivitti Machado, assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD e médica supervisora da Divisão de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, acredita que um papel positivo que já vem sendo realizado pela Sociedade em favor da assistência às doenças raras. Porém, entende que há muitas ações a serem feitas que são necessárias para melhorar a qualidade de vida, do diagnóstico e do tratamento dos portadores.

Segundo ela, a SBD vem cumprindo o papel dela com a formação dos especialistas e as ações de comunicação, mas ainda seriam necessárias outras iniciativas, como a elaboração de protocolos para as doenças raras. “Precisamos disto para estabelecer diretrizes e, assim, pressionar o poder público, através de dados objetivos, e demonstrando, assim, a necessidade de investimentos nesta área. Se as doenças têm uma manifestação primordialmente dermatológica, quem precisa falar sobre isso são os dermatologistas. É assim que acontece em outros países, e precisamos fazer o mesmo para sair desse ciclo perverso, no qual os pacientes sofrem sem diagnóstico, não entram em estatísticas e são tratados como se não existissem”, lamenta.

São consideradas doenças raras aquelas que afetam até 65 pessoas em cada grupo de 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 pessoas a cada 2.000. Não é determinado o número exato destas manifestações, mas se estima a existência de seis mil a oito mil tipos diferentes. Na dermatologia, podemos destacar algumas, como: ictiose, epidermólise bolhosa, xeroderma pigmentoso, neurofibromatose, esclerose tuberosa e albinismo.

“O conceito de doença rara se resume a alguns critérios, principalmente de incidência, gravidade e raridade. No Brasil, temos cerca de 15 milhões de pessoas com uma doença rara, o que não é pouco. Na dermatologia, as principais estão no campo das genodermatoses, as doenças genéticas. Isso traz a necessidade de cobrar, principalmente, ações no campo da saúde pública, como também dos movimentos organizados da sociedade e das sociedades médicas em relação ao temaa essas doenças”, analisa Heitor de Sá Gonçalves.

Dificuldades – Maria Cecília ajuda a entender as dificuldades enfrentadas pelos portadores de doenças raras. De acordo com a assessora, o diagnóstico apropriado é a primeira barreira. Depois, há questões relacionadas aos tratamentos, que são complicados e não são curativos, mas, sim, voltados às manifestações e complicações das doenças. Ainda há a realidade brasileira, um país com dimensões continentais e uma população enorme, onde os pacientes enfrentam uma imensa dificuldade para acessar os cuidados dos centros especializados, já que eles são distribuídos pelo país de forma desigual, por conta das disparidade socioeconômicas. Há também o entrave de encontrar profissionais que saibam lidar com essas doenças, já que, pela raridade, muitos passam uma carreira inteira sem nunca ter atendido um paciente com essas manifestações.

Outra problemática deste cenário, segundo o vice-presidente da SBD, é a omissão da saúde pública em relação aos portadores das doenças raras. Segundo Sá Gonçalves, não há nenhuma ação concreta da saúde pública para cuidar dos pacientes com doenças raras. Para ele, seria importante que existisse um núcleo ligado ao Ministério da Saúde, em cada estado, para estudo e controle, como forma de canal de acesso aos pacientes, que aparentemente são uma minoria, mas representam 8% da população mundial.

Por sua vez, Maria Cecília destaca a fragilidade social e econômica que afeta esses pacientes. Algumas dessas doenças demandam cuidados integrais, como a epidermólise bolhosa, o que gera a necessidade de apoio financeiro para manter os tratamentos. De acordo com a assessora da SBD, como essas doenças são raras, os pacientes e seus familiares não conseguem acesso aos benefícios de seguridade social.  Além disso, pontua, “a assistência às doenças raras é algo oneroso. Por isso, ocorre predominantemente nos serviços de saúde pública. Porém, não há interesse em manter nas estruturas existentes os profissionais especializados, que são formados com excelência pelas sociedades de especialização, incluindo a SBD, e pelos programas de formação em residências das grandes universidades”.

 

 

 

 

 


4 de março de 2021 0

“Dermatologia e Saúde LGBT” é o tema de estreia do Conexão SBD, iniciativa da gestão 2021-2022. As principais infecções sexualmente transmissíveis (IST) na população LGBT, aspectos dermatológicos no paciente transgênero e procedimentos cosmiátricos nesses pacientes foram alguns assuntos abordados por Felipe Aguinaga, chefe do ambulatório de Dermatologia e Diversidade de Gênero, do Instituto de Dermatologia Professor Rubem David Azulay (RJ), e Márcio Senra, membro da Câmara Técnica de DST e Aids do Cremerj e professor colaborador do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Gaffrée Guinle (RJ) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). Ambos integram o Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids da SBD.

Em sua fala inicial, Aguinaga ressaltou a necessidade de se levar em conta formas de promoção de cuidado mais acolhedoras para pacientes que fazem parte de minorias sexuais ou de gênero. Ele esclareceu conceitos e definições do campo de gênero e sexualidade, bem como terminologias específicas utilizadas na literatura científica, como intersexo, identidade de gênero, nome social e orientação social. Também ressaltou que na literatura científica é utilizado o conceito de comportamento sexual em vez de orientação sexual "já que nos interessa mais a prática sexual em si como fator de risco", explica.

Como identidade de gênero e a orientação sexual são informações autodeclaradas, durante o atendimento é importante o médico evitar fazer suposições. Enquanto identidade de gênero se refere a como o indivíduo se identifica (masculino e/ou feminino), a orientação sexual está ligada a como o indivíduo se relaciona sexual e afetivamente.

“Na dúvida, quando for relevante, pergunte como a pessoa se identifica e quais são as práticas sexuais de cada paciente”.

Determinantes sociais de saúde – Em 2011, o Ministério da Saúde reconheceu identidade de gênero e orientação sexual como determinantes sociais de saúde. Por meio da Política Nacional de Saúde Integrada População LGBT, propõe diferentes ações de eliminação das iniquidades e desigualdades dessa população e de acolhimento das necessidades de saúde.

“Pessoas que fazem parte de minorias sexuais são mais vulneráveis ao HIV e às infecções sexualmente transmissíveis, pois têm práticas sexuais e hábitos específicos. Se nós, como médicos, desconhecermos essas necessidades, podemos deixar de fazer alguns diagnósticos”, informa.

A dermatologia cosmiátrica para pacientes LGBT e em transição, infecções dermatológicas em homossexuais masculinos, doenças infecciosas ligadas ao HIV e infecções sexualmente transmissíveis, especialmente a sífilis, epidemia que tem avançado atualmente no Brasil, foram abordadas pelo médico dermatologista Márcio Senra.

Em sua apresentação, citou que as ISTs são cofatores para a transmissão do HIV “podendo favorecer em mais de três vezes o risco de aquisição do HIV, e muitas vezes o médico acaba não conversando com o paciente sobre isso. Cabe a nós, médicos, saber como promover práticas de educação sobre o assunto”, afirma.

Preenchedores ilegais – Por discriminação social ou questões financeiras, a população transexual tende a ter maior dificuldade aos tratamentos médicos cosmiátricos tanto no sistema público quanto no privado, recorrendo, com maior frequência, aos leigos.

“Em função disso precisamos ter maior envolvimento para evitar que essas pessoas continuem fazendo uso desses tipos de substâncias. Não temos estatísticas nacionais, mas estima-se que de 20 a 50% dos casos de complicações nos Estados Unidos são decorrentes de materiais ilegais usados por mulheres trans e travestis. Muitas vezes, elas fazem os procedimentos entre elas mesmas, podendo provocar danos graves à saúde”, informa Márcio Senra.

Durante o encontro, os médicos responderam a uma série de perguntas, como prescrições de medicamentos controlados como a isotretinoina em pessoas trans; utilização do nome no registro civil para realização de exames; processo transexualizador; abordagem da acne no homem trans; o uso do PrEP em paralelo com a isotretinoina e outras.

O Conexão SBD traz diversas lives sobre temas de interesse da especialidade, que serão realizadas sempre na primeira e na terceira terças-feiras de cada mês, às 20h. A primeira edição foi mediada pela secretária-geral da SBD, Cláudia Carvalho Alcantara Gomes, e Beni Grinblat, 2º secretário.

Para assistir ou rever o conteúdo disponível na área restrita do associado, clique aqui.

 

 


3 de março de 2021 0

Nesta quarta-feira (3/3), tem novo SBDcast no ar. O tema da vez é “Infiltração com corticoide: dicas práticas”. Dentre os assuntos abordados estão: indicações para o procedimento, doses e diluições ideais, e formas de aplicação. Este é o mais novo episódio do serviço de podcasts criado pela Gestão 2021-2022 que traz exposições exclusivas para os associados sobre assuntos de interesse para a dermatologia.

A convidada especial desta edição é a Giselle Seabra, mestre em Dermatologia pela UFRJ, professora colaboradora do Serviço de Dermatologia da UFRJ e assessora do Departamento de Cirurgia da SBD.  A moderação ficou por conta da secretária-geral da entidade, Cláudia Alcantara Gomes.   

Infiltração – “É um prazer falar das nossas práticas do dia a dia, a infiltração com corticoide é um procedimento muito importante. Se o dermatologista ainda não realizou, certamente, realizará na sua trajetória. Usamos o corticoide especialmente em duas grandes situações: cicatrizes hipertróficas e queloides, quando queremos provocar atrofia; e como ação anti-inflamatória, como na alopecia areata”, esclarece Giselle Seabra.

Ela salientou também algumas dicas práticas e recomendou que, caso o dermatologista ainda tenha insegurança em fazer a aplicação do corticoide intralesional, mas precise de atrofia, que ele comece com a dose mais baixa, que é de 20 mg. Além disso, deu orientações sobre os produtos disponíveis no mercado brasileiro e apontou as diferenças entre eles.

O SBDcast foi lançado em fevereiro deste ano, como um novo canal de conhecimento, ciência e informação da entidade. Sempre às quartas-feiras, exclusivamente para os associados, é lançado um novo episódio, que fica disponível na área do sócio no site e também no aplicativo da SBD.

 


1 de março de 2021 0

Preocupadas com o avanço da pandemia no Brasil, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e outras 75 entidades médicas do País publicaram um manifesto para a população em defesa do uso de máscaras como forma de evitar a contaminação pelo novo coronavírus e suas variantes. Estima-se que essa proteção reduz a possibilidade de aumento de casos de covid-19.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A ÍNTEGRA DA NOTA

Além das máscaras, o texto reforça a importância de outras ações, como o distanciamento físico, a higienização das mãos e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal. Até o dia 28 de fevereiro, o Brasil havia registrado mais de 254 mil mortes em decorrência da doença.

Aliada – O manifesto afirma que a proteção fácil é aliada essencial para impedir a disseminação da doença. “Máscaras   são   instrumentos   eficazes para   a   redução   da   transmissão   de   vírus respiratórios e são preconizadas na atual pandemia para uso, não apenas por profissionais da saúde no cuidado de indivíduos com suspeita ou diagnóstico de covid-19, mas por todos”, traz o texto.

No entendimento das entidades médicas signatárias, “é urgente que as medidas efetivas para diminuir a transmissão da doença sejam assumidas pela população como compromisso social para diminuir a possibilidade do surgimento de novas variantes do vírus e o colapso total dos serviços de saúde de todo País”.

Estudos – O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), por exemplo, indica em seu site 19 artigos publicados em diferentes revistas científicas que atestam a efetividade do uso de máscaras como parte da estratégia para controlar a pandemia.

No início da emergência sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus, a OMS recomendou que pessoas sem sintomas da doença evitassem usar máscaras cirúrgicas para que não houvesse falta para os profissionais da linha de frente e para os pacientes sintomáticos.

Em junho de 2020, com o avanço dos números de casos e óbitos causados pela covid-19, a OMS passou a recomendar o uso de máscaras para o público geral, afirmando que a mudança em seu posicionamento fora baseada na conclusão de novos estudos científicos.

“Estamos vivendo uma segunda onda da doença, mais acentuada do que o primeiro pico da epidemia, no ano passado. Diante desse cenário, o uso das máscaras é imprescindível para conter o vírus e evitar o colapso na saúde brasileira”, disse o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

 


24 de fevereiro de 2021 0

A interação entre congressistas e palestrantes por meio do envio de perguntas antecipadas será uma das inovações do II Simpósio de Dermatologia Pediátrica, promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) no dia 6 de março. Os inscritos poderão encaminhar questões com antecedência, o que ajudará os expositores na definição de suas apresentações, permitindo abordar dúvidas enviadas. As perguntas devem ser encaminhadas para o e-mail dermatologiapediatrica@sbd.org.br . A data-limite foi prorrogada até 1º de março.

“Essa nova forma de interação, com o envio de perguntas antecipadas, busca otimizar a relação entre o palestrante e os dermatologistas que estão assistindo ao evento. Os temas já estão pré-estabelecidos e o envio das perguntas antecipadas permite que o palestrante prepare sua aula já com base nas dúvidas que surgem sobre o assunto em discussão e permitirá um maior aprofundamento durante a apresentação”, frisa a coordenadora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD e uma das responsáveis pelo evento, Silvia Souto Mayor.

Segundo ela, a proposta é buscar a participação ativa do público, desde o momento da inscrição, com o envio de suas perguntas e dúvidas, até durante o evento, quando também poderão, via chat, interagir com os palestrantes.

Novo formato – Pela primeira vez em formato online, o evento visa ampliar os conhecimentos dos especialistas sobre manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento das dermatoses da infância e da adolescência. As inscrições do segundo lote, com valores promocionais em todas as categorias, vão até 4 de março. Para mais informações sobre o encontro, acesse o site do evento.

PARA ACESSAR O SITE DO SIMPÓSIO DE DERMATOLOGIA PEDIÁTRICA, CLIQUE AQUI.

“Este será o primeiro grande evento do calendário de 2021 da SBD. Faltava um espaço para discutirmos temas de dermatologia pediátrica de forma prática e com palestrantes renomados, como teremos no Simpósio. Será uma oportunidade para apresentarmos o que há de novo dentre as opções terapêuticas, discutirmos as condutas e ouvirmos a opinião de grandes experts da área”, analisa Silvia Souto Mayor.

Temário – Com foco na abordagem prática de cada tema, o Simpósio promoverá discussões sobre diversos assuntos: dermatoses no neonato, exantemas na infância, rosácea, dermatite periorificial, acne na criança, histiocitoses, hemangiomas e malformações vasculares, entre outros.

“Destacamos a conferência da especialista Paula Boggio, da Argentina, que abordará um tema que para muitos parece raro e complicado. Ela nos ajudará a pensar, de forma objetiva e clara, no diagnóstico de histiocitose e em como devemos investigar e conduzir estes casos”, ressalta Silvia.

Além de Silvia, também fazem parte da Comissão Organizadora do Simpósio a diretora científica da SBD, Flávia Vasques Bittencourt; e as assessoras do DC de Dermatologia Pediátrica, Cecília da Matta Rivitti e Carolina Gonçalves Contin Proença.

 


24 de fevereiro de 2021 0

A nova gestão da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que conduzirá suas atividades no biênio 2021-2022, lança na próxima terça-feira (2/3) mais uma iniciativa exclusiva para os associados. Trata-se do Conexão SBD, uma série de lives sobre temas de interesse da especialidade que serão realizadas sempre na primeira e na terceira terças-feiras de cada mês, às 20h. Na estreia, haverá a abordagem do tema “Dermatologia e saúde LGBT”.

“Este é um assunto muito importante e atual, e ainda pouco abordado. Recentemente, em um congresso no Rio de Janeiro, tivemos um bloco com essa temática, o qual foi bastante elogiado. Por isso, acreditamos que esta é uma escolha pertinente para a estreia, tanto pela sua relevância quanto pelo potencial de chamar a atenção dos associados”, analisa Flávia Vasques Bittencourt, coordenadora Científica da SBD.

Clique aqui para acessar o Conexão SBD na área restrita do associado.

Departamentos – Os programas, que terão cerca de uma hora e meia cada, serão disponibilizados na área de associados do site da SBD. Na próxima terça-feira, os debatedores serão os Márcio Soares Serra e Felipe de Carvalho Aguinaga, ambos do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids. A moderação ficará a cargo de dois membros da Diretoria Executiva: Cláudia Carvalho Alcantara Gomes, secretária geral, e Beni Grinblat, 2º secretário.

Segundo Flavia Vasques Bittencourt, a proposta é envolver os 21 departamentos da SBD na condução dessa iniciativa, de forma que e que todos, durante o ano, possam estar presentes nas lives, abordando temáticas pertinentes ao enriquecimento científico dos associados. “Pretendemos, assim, transitar pelas grandes áreas da dermatologia: clínica, cirúrgica e cosmiátrica”, ressaltou.

Formato – As atividades terão, em geral, o formato de pequenas exposições, debates e abordagem de casos clínicos. No entanto, cada participante terá a liberdade de definir como conduzirá o seu tema, adaptando-o aos seus objetivos. Outro ponto de destaque é a relevância dada ao público, que poderá interagir por meio de um chat.

“Com o Projeto Conexão SBD queremos promover um processo de educação médica continuada, fortalecendo cada vez mais o conhecimento científico dos nossos associados e mantendo-os sempre atualizados”, afirmou Flavia Vasques Bittencourt que, em conjunto com a Diretoria Executiva, já trabalha na definição dos temas que serão abordados nas próximas edições.

 


23 de fevereiro de 2021 0

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22 de fevereiro de 2021 0

“Vacinas em dermatologia”. Esse é o assunto debatido no terceiro episódio do SBDcast, novo canal de conhecimento, ciência e informação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O programa, que estará disponível a partir de quarta-feira (24), esclarece algumas das dúvidas mais recorrentes em consultórios de todo o País. Entre elas, estão quais as vacinas disponíveis para doenças como herpes zoster e HPV e quem deve tomar essas imunizações.

Clique aqui para conferir o SBDCast na área restrita do associado

Para fornecer todos esses esclarecimentos, usando evidências científicas para auxiliar na qualificação dos dermatologistas, o convidado do SBDcast é Walmar Roncalli de Oliveira, médico assistente do Departamento de Dermatologia da Universidade de São Paulo (USP). A moderação do programa ficou a cargo de Beni Grinblat, 2º secretário da SBD.

No programa, foram abordadas ainda interações verificadas em caso de uso de determinados preenchedores faciais e das vacinas para o novo coronavírus (Sars-CoV-2). “As reações adversas foram registradas em pacientes que utilizaram ácido hialurônico, mas a incidência de casos é extremamente baixa. Além disso, no geral, foram relatados apenas edemas transitórios e controláveis”, adiantou Walmar de Oliveira.

Experts – O projeto foi concebido pela Gestão 2021-2022, com o objetivo de atualizar cientificamente os dermatologistas brasileiros e, desse modo, contribuir para o aprimoramento das rotinas de atendimento. Toda quarta-feira um novo tema de interesse é apresentado por experts. O serviço é exclusivo para os associados da SBD e está disponível por meio do site e do aplicativo da entidade.

“O SBDcast é a mais nova iniciativa de educação continuada da SBD. Trata-se de um programa de rádio que pode ser ouvido a qualquer hora e em qualquer lugar, pela internet. A intenção é reforçar a capacitação profissional dos nossos especialistas e a qualidade da assistência no Brasil”, frisa Cláudia Carvalho Alcantara Gomes, secretária-Geral da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 





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