SBCD e SBD Digital Drops: primeira aula do projeto reúne especialistas para a discussão de pérolas em preenchimento facial




18 de março de 2021 0

A fim de promover a educação médica continuada e o aprimoramento profissional em assuntos de interesse dos especialistas, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) se unem para a criação de um novo canal de comunicação e conhecimento: o SBCD e SBD Digital Drops. O serviço consiste na realização de uma série de aulas gratuitas e abertas para médicos associados, residentes aspirantes e especializandos da SBD sobre temas cirúrgicos comuns no cotidiano, como pequenas cirurgias, boas práticas em cosmiatria, laser e oncologia e outros.

A primeira aula aconteceu nesta segunda (15/3), às 20h, com a participação de dermatologistas experts nos assuntos em foco. Com a mediação de Christine Guarnieri e Edileia Bagatin, ambas de São Paulo, os médicos Ana Paula Manzoni (RS), Daniel Coimbra (RJ) e Silvia Zimbres (SP) falaram sobre as melhores técnicas em preenchimento facial. A estreia contou com a presença do presidente da SBD, Mauro Enokihara, e da presidente da SBCD, Meire Parada.

Os experts abordaram o preenchimento, bioestimulação e melhores técnicas a serem aplicadas na região temporal; rejuvenescimento do terço médio da face; preenchedores no tratamento de olheiras; além de dicas sobre medidas antropométricas para melhor avaliação do terço inferior da face.

Encontros – As lives do SBCD e SBD Digital Drops ocorrem sempre às segundas-feiras, às 20h, por meio da plataforma do Conexão SBD, na área restrita do associado no site da SBD. Com o objetivo estimular a capacitação do dermatologista, as aulas ficarão disponíveis para acesso por 60 dias.

A próxima live, “Montando sua sala cirúrgica”, será realizada no dia 12 de abril.

Para assistir ou rever o conteúdo, basta acessar a plataforma e entrar com o login e senha da SBD: https://conexaosbd.com.br/

 

 

 

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18 de março de 2021 0

Nesta semana, o SBDcast – canal de ciência, conhecimento e informação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) – trouxe um episódio que aborda assunto emergente nos consultórios dermatológicos: “O uso do minoxidil oral nas alopecias”. Para esclarecer as principais dúvidas e atualizar os especialistas com base nas evidências científicas mais recentes, o programa recebeu um expert da área, o preceptor do Ambulatório de Alopecia da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, Rodrigo Pirmez.

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Durante o bate-papo, que contou com a moderação do 2º secretário da SBD, Beni Grinblat, o especialista – de forma simples e didática – forneceu detalhes a respeito das indicações para essa droga, suas dosagens e efeitos adversos, entre outros pontos.

A prosa, apesar de descontraída, foi rica em informações técnicas que serão úteis no processo de atendimento. Na conversa, segundo destacou Rodrigo Pirmez, entre os efeitos colaterais mais recorrentes relacionados ao uso do minoxidil oral estão: hipertricose, cansaço, tontura, cefaleia e ainda taquicardia.

Lançado em fevereiro deste ano, SBDcast é mais um canal de ciência, conhecimento e informação que dá suporte às ações de educação continuada. Criada pela Gestão 2021-2022 da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a iniciativa entra no ar sempre às quartas-feiras, exclusivamente para os associados, sendo que os programas ficam disponíveis na área do sócio no site da SBD e também no aplicativo da instituição.


18 de março de 2021 0

No mês em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher (8 de março), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) chama a atenção para problemas dermatológicos recorrentes entre a população feminina, que não devem ser subestimados. Acne, melasma e queda de cabelo são exemplos de manifestações de alta prevalência que, apesar de corriqueiras, podem impactar na vida de muitas mulheres.

De acordo com a presidente do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD, Fabiane Andrade Mulinari Brenner, a perda significativa de cabelo está entre as principais reclamações ouvidas por especialistas dentro dos consultórios. Segundo ela, pesquisas científicas sobre o tema vêm revelando a repercussão desse problema na qualidade de vida das pacientes.

“Muitas daquelas que sofrem com o rareamento dos fios capilares acabam vivenciando conflitos sociais bastante dolorosos. A autoimagem, sobretudo para a mulher, é fundamental na construção da autoconfiança e autoestima. Diversas vezes, uma queda mais acentuada de fios pode desencadear problemas que afetam a saúde mental da paciente, levando a quadros de depressão, interferindo no casamento, sociabilidade e vida profissional”, diz.

Alopécia – A calvície feminina pode ser desencadeada por diversos fatores, como desregulação hormonal, síndrome do ovário policístico ou até mesmo menopausa. Na maioria dos casos, a doença está relacionada a fatores hereditários e à atuação do hormônio masculino, sendo assim denominada de alopecia androgenética. A condição modifica o ciclo natural de desenvolvimento dos folículos pilosos, provocando o afinamento dos fios ao longo do tempo.

“Depois que um fio de cabelo cai, o folículo capilar inicia a produção de um novo fio com as mesmas características de espessura e cor do anterior. Em pacientes com alopecia androgenética, esses novos fios vêm cada vez mais finos. Esse processo de miniaturização é o que torna o cabelo progressivamente mais ralo, até deixar o couro cabeludo aparente”, explica Fabiane Brenner.

Segundo a especialista, tanto a queda acentuada de cabelo quanto o rareamento dos fios são considerados sinais de alerta. Nesses casos, a mulher deve procurar um dermatologista para receber orientações sobre as opções de tratamento disponíveis. Atualmente, existem produtos de uso tópico e diário, que estimulam o crescimento adequado dos fios, e ainda medicamentos sistêmicos, que bloqueiam a ação do hormônio masculino e podem ser receitados pelo dermatologista.  Além disso, é recomendada uma investigação de problemas correlacionados, como distúrbios de tireoide, deficiência de nutrientes, entre outros.  

Doenças de pele – O impacto de manifestações indesejadas na pele também é motivo de transtorno para muitas mulheres. Conforme salienta a assessora do Departamento de Cosmiatria da SBD, Maria Paulina Villarejo Kede, inúmeras pacientes relatam rotinas exaustivas de uso de maquiagem para esconder problemas como a acne e o melasma. “A preocupação em disfarçar aquilo que o espelho insiste em revelar ocupa um tempo considerável no dia a dia de muitas mulheres, especialmente quando a manifestação afeta o rosto. Nesses casos, é nítida a repercussão negativa na autoestima”, afirma.

Para evitar transtornos, o acompanhamento com o dermatologista é fundamental, uma vez que prevenção e terapêutica precoce são as principais ferramentas para garantir a saúde da pele. A acne, que além de afetar os adolescentes também é verificada em muitas mulheres adultas, é um exemplo de doença inflamatória que deve ser tratada precocemente, sobretudo para impedir o surgimento de cicatrizes e preservar a saúde mental das pacientes.

De acordo com Maria Paulina Villarejo Kede, no geral, o aparecimento súbito de acne ou a piora do quadro na mulher adulta têm relação com alterações hormonais. Outra causa comum é o uso excessivo de cosméticos, que também ocasiona o aparecimento de cravos pretos e brancos.

“O tratamento varia de acordo com o grau da acne e a extensão do acometimento. Há opções de produtos tópicos, que controlam a oleosidade e a inflamação, bem como promovem renovação celular, e ainda medicamentos orais, alguns deles a base de antibióticos. O tratamento hormonal é indicado apenas em alguns casos. De todo modo, é imprescindível agendar uma consulta”, explica a especialista.

Nos episódios de acne moderada a grave, a isotretinoina oral é considerada o tratamento mais efetivo. No entanto, devido ao seu caráter teratogênico, o medicamento é contraindicado para pacientes grávidas. Segundo Paulina, a limpeza de pele, com extração manual de cravos e espinhas, também é útil, desde que realizada por profissional qualificado.

Melasma – Já as manchas escuras que surgem principalmente na face das mulheres – nomeadas como melasma –  também podem ser amenizadas, por meio de cremes clareadores e de procedimentos estéticos, como microagulhamentos, peelings e uso de lasers, em especial os do tipo Q-switched. Além disso, independentemente do tratamento realizado, o uso diário de protetores solares com cor é essencial para controlar esse problema.

“O melasma é caracterizado por manchas que apresentam distribuição característica na testa, têmporas, nariz e regiões das maçãs e supralabial do rosto. Elas também podem se apresentar no corpo, principalmente no colo e nos braços. No geral, a manifestação é causada pela exposição solar associada à influência de hormônios gestacionais e de hormônios contidos em anticoncepcionais. Há ainda fatores genéticos envolvidos nesse processo”, informa Paulina.  

No geral, o melasma com apresentação superficial, ou seja, que atinge apenas a camada superior da pele, é considerado de fácil tratamento. Já aquele com pigmento em camadas profundas da pele é mais resistentes à terapêutica.

Para Paulina Kede, ambos os problemas – acne e melasma – geram uma grande demanda ao atendimento dermatológico. “São condições com efeitos cosméticos e psicológicos desagradáveis, que não devem ser negligenciados e precisam ser adequadamente acompanhados para não implicar em perda na qualidade de vida das pacientes”, finaliza.

 


17 de março de 2021 0

Nesta segunda-feira (15/3), a Associação Médica Brasileira (AMB), suas 27 filiadas e 54 sociedades de especialidades realizaram coletiva de imprensa online para detalhamento do recém-criado Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19 (CEM). O objetivo do grupo é acompanhar a evolução da doença no Brasil e transmitir orientações atualizadas para a população e profissionais médicos enquanto durar a pandemia. Na ocasião, as entidades divulgaram uma carta aberta à população, cobrando aceleração da vacinação pelo Governo Federal e a manutenção de medidas preventivas para o combate à pandemia do novo coronavírus no país.

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De acordo com o documento, “o CEM funcionará em regime permanente, enquanto durar a crise.  Terá um núcleo executivo formado por médicos com legítima autoridade no campo da prevenção e da atenção aos pacientes acometidos pela doença. Monitorará permanentemente a pandemia em todo o território nacional e as ações dos órgãos responsáveis pela saúde pública, com o intuito de consolidar informações e, a  partir de cenários atualizados, transmitir orientações periódicas de conduta para cuidados e prevenção aos cidadãos e aos profissionais da Medicina.”

O manifesto faz ainda um retrospecto da pandemia, desde seu início, em fevereiro de 2020, enfoca o atual momento da crise, e defende a vacinação em massa, bem como a conscientização da população quanto à importância da manutenção das medidas de prevenção contra o contágio da Covid-19, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social.

“Nós, os médicos, estaremos sempre disponíveis para ajudar; e ajudaremos. Mas não trazemos a solução; hoje não a temos. A solução para a Covid não está nas mãos de mais de meio milhão de médicos do Brasil. Será resultado das atitudes responsáveis e solidárias de cada um dos cidadãos do País e das autoridades públicas responsáveis por implantar as medidas efetivas que se fazem necessárias para mitigar a enorme dor e sofrimento da população brasileira”, finaliza a carta divulgada pelas entidades médicas.


12 de março de 2021 0

Na próxima terça-feira (17/3), a partir das 20h, acontece a segunda live do Conexão SBD, projeto de educação médica à distância exclusivo para os associados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A iniciativa pretende conectar dermatologistas de todo o Brasil em torno de discussões relacionadas ao cotidiano de atendimentos. Nesta edição, os tópicos elencados para o debate são: “Consenso no tratamento da acne vulgar” e “Acne na mulher adulta”.

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Para comandar as explanações científicas, foram convocadas: a presidente do Departamento Científico de Cosmiatria Dermatológica da SBD, Edileia Bagatin; e a dermatologista Caroline Costa, da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A moderação do evento online fica a cargo dos especialistas Geraldo Magela Magalhães e Beni Grinblat, 1º e 2º secretário da SBD, respectivamente.

O projeto – Com lives realizadas sempre na primeira e na terceira terças-feiras de cada mês, o Conexão SBD é mais uma das iniciativas desenvolvidas pela Gestão 2021-2022. O projeto visa levar atualização e enriquecimento científico aos associados, a partir da discussão de temáticas pertinentes à prática médica. Após o encerramento de cada transmissão ao vivo, as apresentações também ficam disponíveis em área restrita específica.  

“Convidamos os dermatologistas a conhecerem mais essa opção de qualificação oferecida nesse período em que ainda enfrentamos a pandemia. Mesmo à distância, contamos com o engajamento e a audiência de todos vocês para continuar a discutir e aprimorar a assistência, em cada área da nossa especialidade: seja cirúrgica, clínica ou cosmiátrica”, afirmou Mauro Enokihara, presidente da SBD.

 


10 de março de 2021 0

A Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) emitiram nota conjunta sobre as medidas de proibição de atividades consideradas não essenciais, até adoção de lockdown, para conter o descontrole do novo coronavírus no Brasil. No informativo, afirmam que o país vive o pior momento da pandemia desde a confirmação do primeiro caso de Covid-19, em fevereiro de 2020, com média de 2.300 mortes registradas em 24 horas nesta semana e com recordes batidos diariamente.

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No texto, divulgado na segunda-feira (8/3), também demonstram preocupação quanto à alta ocupação de leitos hospitalares, incluindo leitos de unidades de terapia intensiva (UTI), que ultrapassam mais de 90% em diversos municípios de muitos estados, chegando a 100% em vários deles, tanto em hospitais públicos quanto privados.

Lockdown – Diante desses números, as entidades médicas ressaltam que medidas de distanciamento social são indicadas e devem ser proporcionais à realidade epidemiológica de cada local, "podendo chegar ao lockdown, quanto mais grave é a carência de leitos hospitalares e a propagação do vírus na comunidade." Na avaliação das entidades, o lockdown deve ser colocado em prática em “situações críticas e quando necessário, por período determinado, sendo uma medida individualizada, na tentativa de evitar o colapso do sistema de saúde local".

O documento frisa ainda a importância da adesão de medidas responsáveis e solidárias, como o uso de máscara (cirúrgica e tecido) e o distanciamento social por parte de todos neste momento.

Documento – "Os cidadãos que se negam a praticar as medidas preventivas, tais como uso de máscara, higienização das mãos, distanciamento físico, permanecer em isolamento respiratório domiciliar quando acometidos pela doença e não participar de aglomerações são os grandes responsáveis pelas graves consequências sociais e econômicas que assola o nosso país de maneira contundente", afirma o documento.

Os especialistas finalizam o texto fazendo um alerta em defesa da saúde da população. Segundo o informe, “nosso papel é agir em defesa de toda e qualquer medida fundamental para a proteção de vidas e, nesse momento, nas cidades e estados que estão próximos ao colapso do sistema de saúde, poucas medidas nos restam, incluindo medidas mais restritivas e rigorosas de distanciamento social, como adoção de toque de recolher e, eventualmente, o lockdown, até que possamos voltar a oferecer leitos hospitalares e atendimento médico digno à nossa população".

Desde o início da pandemia, em fevereiro do ano passado, mais de 270 mil pessoas morreram em decorrência da doença e mais de 11 milhões de casos foram notificados. A partir disso, a SBD vem mostrando seu posicionamento ao lado da ciência e da melhor prática médica em prol da saúde da população brasileira.


10 de março de 2021 0

Eventos

Apresentações dinâmicas e interativas, voltadas à atualização prática dos especialistas no diagnóstico e tratamento das principais dermatoses pediátricas. Quem participou do evento online organizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), no sábado (6/3), ficou satisfeito com os resultados alcançados.

Sucesso de audiência, com mais de mil congressistas, o II Simpósio de Dermatologia Pediátrica, contou com uma programação científica que proporcionou, ao final, sete horas de conteúdo ministrado por experts da área.  Conforme frisou a coordenadora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD e uma das responsáveis pelo evento, Silvia Souto Mayor, as inovações empregadas neste Simpósio foram o ponto alto, principalmente a possibilidade de enviar antecipadamente dúvidas técnicas aos palestrantes.

“Essa mudança permitiu que os convidados conduzissem as aulas de maneira mais assertiva, com foco nessas questões, estabelecendo assim um novo ritmo às aulas. Aquelas perguntas que não puderam ser solucionadas, em função do tempo, serão posteriormente elucidadas por e-mail”, afirmou.  

Debates – As conferências do Simpósio incluíram debates sobre os seguintes temas: “Dermatoses no neonato: O que o dermatologista deve saber? ”; “Exantemas na infância: o que há de novo? ”; “Rosácea, Dermatite periorificial e Acne na criança: como abordar? ”; “Psoríase e Dermatite Seborreica: como abordar? ”; “Hemangiomas e Malformações Vasculares: como abordar? ”; “Dermatite Atópica: o que há de novo e como abordar na prática”; dentre outros.

Na avaliação do presidente da SBD, Mauro Enokihara, a realização do evento foi um sucesso absoluto justamente por enfatizar questões vivenciadas pelos dermatologistas no dia a dia de atendimentos. “A participação ativa do público, desde o momento da inscrição e durante o evento, interagindo com os palestrantes pelo chat, foi um grande acerto de formato. O Simpósio iniciou de maneira extremamente bem-sucedida a temporada de grandes eventos que serão promovidos pela SBD, ao longo de 2021”, pontou.  

Segundo ele, a atividade de sábado exemplifica o compromisso da Gestão 2021-2022 em entregar aos associados eventos de qualidade na forma e no conteúdo. Os participantes que não tiveram a oportunidade de acompanhar todas as apresentações do II Simpósio podem ainda acessar o material apresentado.  

As conferências e demais discussões estarão disponíveis por 30 dias, após o encerramento do Simpósio. Confira em: https://www.sbd.org.br/simposio-de-dermatologia-pediatrica/.


10 de março de 2021 0

De cada 10 dermatologistas brasileiros, oito são mulheres. Esse número atesta que a feminização da medicina, um fenômeno que tem crescido nesse segmento profissional nas últimas décadas, já é uma realidade expressiva na dermatologia. No Brasil, a população do sexo feminino representa 77,9% dos profissionais da especialidade (7.072), enquanto os homens são 22,1% (2.006).

CLIQUE AQUI PARA CONFERIR OS NÚMEROS COMPLETOS

Os dados foram levantados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e divulgados na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março). Nesta perspectiva, considerando o total da população brasileira (cerca de 210 milhões de pessoas), existem atualmente 4,6 dermatologistas disponíveis para cada grupo de 100 mil habitantes, sendo que 3,4 desses especialistas são mulheres.

“Na dermatologia, as mulheres são maioria tanto entre os médicos quanto entre os pacientes. Essa ascensão feminina é algo essencial na luta por uma sociedade melhor. Sem dúvida, há inúmeros benefícios advindos dessa equalização e hoje, felizmente, já vemos inúmeras profissionais excepcionais ocupando inclusive os mais altos cargos”, afirmou o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

Demografia – Este panorama é reflexo do que ocorre na medicina em geral. Os números mais recentes da Demografia Médica Brasileiras, publicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), revelam que as mulheres configuram cerca de 40% dos médicos do País. Ao longo do tempo, a dermatologia vem acompanhando esse processo e a presença feminina se fortalece cada vez mais nas faixas etárias mais jovens.

Do total de mulheres, aproximadamente 71% das especialistas em pele, cabelos e unhas estão dentro do grupo com até 49 anos. Nessa mesma faixa de idade, o número de médicos corresponde a apenas 47% do total do público masculino. O cenário aponta para uma renovação, com predominância absoluta das mulheres, nas últimas décadas.

Na divisão por faixa etária, 1.416 dermatologistas têm até 34 anos (20,1%). A presença é ainda mais expressiva no grupo seguinte, 2.745 médicas têm entre 35 e 44 anos (38,8%). De 45 a 54 anos, são 1.452 mulheres (20,5%). Com idade entre 55 a 64 anos, estão 993 profissionais (14,1%). Já aquelas com mais de 65, são atualmente apenas 466 (6,5%).

A renovação feminina da dermatologia fica ainda mais clara com os dados correspondentes aos programas de residência da especialidade. Considerando informações do começo de 2020, entre os médicos residentes cursando programas de dermatologia, em um total de 722 inscritos, 612 são mulheres, o que representa 84,76% desses profissionais. “A presença feminina continuará a crescer na dermatologia, o que significa que nossa sociedade precisará estar atenta a aspectos como segurança no exercício da profissão e a maternidade. Discutir esses temas em busca de soluções para problemas que afetam esse segmento é uma necessidade que se impõe”, finalizou o presidente da SBD.

 


9 de março de 2021 0

A SBD abre vagas para o III Curso de Telemedicina e Responsabilidade Digital. O curso ocorrerá de 24 de março a 14 de abril sob a coordenação do Prof. Chao Lung Wen, da Universidade de São Paulo (USP). Os dermatologistas interessados poderão se inscrever gratuitamente até o dia 23 de março.

Exclusivo para o associado da SBD, o curso traz uma proposta de ensino inovadora. Por meio de webinares, o especialista participará de discussões sobre tópicos centrais da prática da telemedicina no país, qualificando o atendimento à distância.

Carga horária – Serão quatro webinares e mais de 11 horas de carga programática, que podem ser assistidos a qualquer momento, de acordo com a disponibilidade do aluno, em plataforma exclusiva, sempre das 19h30 às 20h30.

Clique aqui para inscrições e mais detalhes da atividade.


9 de março de 2021 0

Para quem tem dúvidas sobre questões relacionadas à hidradenite, é importante ficar atento à edição do SBDcast que entra no ar na quarta-feira (10/3). Sob o tema “Hidradenite: atualização terapêutica”, os ouvintes terão a oportunidade de saber mais sobre as dificuldades e a importância do diagnóstico precoce, os fatores de risco, tratamentos disponíveis, dentre outras questões, desse problema de saúde.

A convidada para participar desse episódio do projeto é a Renata Magalhães, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e chefe do Serviço de Dermatologia da Unicamp. A moderação fica por conta da coordenadora científica da SBD, Flávia Vasques Bittencourt.

Evolução – “O paciente com hidradenite pode ter uma longa jornada até chegar ao seu diagnóstico, com passagens por diversos médicos. Muitas vezes, segundo estudos, isso pode levar de 7 a 12 anos. É essencial que o médico diagnostique o mais cedo possível, para orientar condutas que possam suavizar a evolução da doença”, analisa Renata. Ela ressalta, ainda, que a extensão do espectro da hidradenite pode ser um fator complicador para o dermatologista identificar a doença em suas formas atípicas.

“Quanto mais cedo for o diagnóstico – ainda na fase inicial, mais inflamatória, sem que haja grande destruição e deformação do tecido – melhor para o paciente. Dessa forma, ele passará por menos cirurgias e terá menos impactos na sua qualidade de vida. É essencial classificar logo a gravidade da doença para podermos pensar no melhor tratamento, já que isso muda conforme o estágio no qual a doença se encontra”, explica.

Fator de risco – Durante o programa, Renata Magalhães destacou também fatores que podem contribuir negativamente no tratamento dos pacientes. Segundo ela, é sempre importante reforçar a importância do controle do peso, pois a obesidade é o principal fator de risco em crianças, adolescentes e adultos, aumentando a gravidade da hidradenite, a refratariedade ao tratamento e gerando comorbidades. Outro problema citado é o tabagismo, que também deve ser combatido, pois piora a evolução da doença, influencia no papel da imunidade inata e atrapalha a resposta ao tratamento.

O SBDcast foi lançado em fevereiro deste ano, e é o novo canal de conhecimento, ciência e informação da SBD. A iniciativa inédita da entidade, entra no ar sempre às quartas-feiras, exclusivamente para os associados, com o conteúdo disponibilizado na área do sócio no site da SBD e também no aplicativo da instituição. O objetivo do projeto é ser um espaço permanente de atualizações sobre temas de interesse para o atendimento em dermatologia.

 





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