SBD organiza live para responder dúvidas da população sobre hanseníase



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11 de janeiro de 2022 0

No dia 13 de janeiro, haverá uma live, organizada pela SBD, com foco no público leigo. A transmissão, prevista para começar às 19h, ocorrerá por meio dos perfis da entidade nas redes sociais (Youtube, Facebook e Instagram). Durante a conversa com a população, os especialistas pretendem ressaltar a importância de prevenir e combater a hanseníase.

Eles apresentarão detalhes da campanha do Janeiro Roxo deste ano e responderão às dúvidas que forem encaminhadas por meio de chats. A intenção é esclarecer questões relacionadas ao diagnóstico e ao tratamento da hanseníase. Também devem ser abordados temas como o preconceito e o estigma que ainda existe contra as pessoas afetadas.

Convidados – A transmissão contará com a presença do presidente da SBD, Mauro Enokihara. Também participarão: Heitor de Sá Gonçalves (vice-presidente), Sandra Durães (coordenadora do Departamento de Hanseníase), Carmelita Ribeiro Filha (coordenadora Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde) e Arthur Custódio de Souza (coordenador do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan).

Também está confirmada a participação de Caroline Teixeira, a Miss Brasil Mundo 2021 e embaixadora da luta contra a hanseníase. Recentemente, em uma das etapas da competição internacional, realizada em Porto Rico, ela se apresentou com roupas roxas, em homenagem à luta contra a doença, e portou brincos produzidos por mulheres atingidas pela hanseníase que são acompanhadas por projeto social em Rondônia.

Conexão SBD – Além dessa live, para o público leigo, outras duas interações deste tipo serão organizadas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, neste mês. No dia 18 de janeiro, ocorrerá uma edição especial do Conexão SBD, com foco na discussão de temas técnicos e clínicos relacionados à doença.

No sábado, dia 29 de janeiro, será realizada outra atividade com ênfase na participação de médicos não dermatologistas que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS), em especial nos serviços da Atenção Primária. Este encontro terá como foco a discussão sobre casos clínicos, como forma de melhorar a qualificação das equipes de atendimento.

 

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11 de janeiro de 2022 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) comunica o falecimento da médica dermatologista Rubenilda dos Santos Barbosa, ocorrido na terça-feira (11). O velório acontece nesta quarta-feira (12), a partir de 7h, no cemitério Jardim das Palmeiras, em Campo Grande (MS). O sepultamento será realizado no mesmo local, às 14h.

Rubenilda era uma liderança da dermatologia em nível estadual, tendo ocupado diferentes cargos dentro da SBD – Regional Mato Grosso do Sul. Dentre as funções que exerceu estão as de delegada, 1ª tesoureira, vice-presidente e presidente. Dentro da entidade, ela estimulou ações nos campos da defesa e da capacitação profissionais com o objetivo de valorizar a especialidade e de qualificar o atendimento da população.

Em nome dos médicos dermatologistas brasileiros, a diretoria da atual Gestão da SBD manifesta seu pesar e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de trabalho de Rubenilda dos Santos Barbosa.

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7 de janeiro de 2022 0

Quem quiser prestar apoio em dinheiro às vítimas das chuvas que atingiram quase 170 municípios da Bahia, deixando milhares de desabrigados e um cenário de destruição, conta com um novo canal para isso. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e suas Regionais informam que o Governo do Estado disponibilizou uma conta bancária para receber doações especificamente com essa finalidade.

Os valores serão empregados para dar assistência à população atingida. Os depósitos podem ser feitos na conta com os dados abaixo. Também podem ser feitas transferências por meio de pix. A SBD pede aos médicos dermatologistas que realizarem transações que encaminhem cópias dos comprovantes para o número de WhatsApp (71) 98643-4991. A intenção é fazer o acompanhamento da participação dos associados.  Confira as informações a seguir:

DADOS BANCÁRIOS

Banco do Brasil (001)

BA ESTADO SOLIDÁRIO

CNPJ: 13.420.302/0001-60

Agência: 3832-6 (setor público)

Conta corrente: 993.602-5

DOAÇÕES VIA PIX

CNPJ da Sudec – Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado: 13.420.302/0001-60

Donativos – Esta ação faz parte do esforço das entidades dos dermatologistas para minimizar o sofrimento dos moradores das áreas alagadas. Outra iniciativa importante ocorreu ainda em dezembro. Naquele mês, a SBD e suas regionais aderiram à campanha de arrecadação de donativos que está sendo coordenada por três entidades médicas locais: Associação Bahiana de Medicina (ABM), do Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) e do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed).

Ao aderir à campanha, a SBD tem buscado sensibilizar empresas do segmento farmacêutico para a doação de insumos, como água mineral, alimentos não perecíveis e produtos de higiene e limpeza. Por sua vez, os associados que quiserem participar da ação também podem entregar donativos. Os postos de coleta ficam nos seguintes endereços:

ABM – Rua Baependi, 162, Ondina, Salvador. Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Antigo Clube dos Médicos – Av. Dom Eugênio Sales, s/n, Boca do Rio, Salvador. Horário: de segunda a sábado, das 8h às 18h

CREMEB – Rua. Guadalajara, 175, Barra, Salvador. Horário: a partir do dia 3 de janeiro, de segunda a sábado, das 8h às 17h.

SINDIMED – Rua Macapá, 241, Ondina, Salvador. Horário: a partir do dia 3 de janeiro, de segunda a sábado, das 8h às 17h.

 

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6 de janeiro de 2022 0

No Brasil, a cada ano, mais de 30 mil pessoas são diagnosticadas com hanseníase. Esse índice deixa o País no segundo lugar do ranking mundial dessa doença, superado somente pela Índia. Contudo, especialistas acreditam que o número de pessoas acometidas pode ser ainda maior. Para reverter esse quadro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza em janeiro uma campanha sobre o tema.

CONHEÇA O SITE DA CAMPANHA JANEIRO ROXO.

O mote – “Precisamos falar sobre hanseníase” – é um estímulo ao debate desse problema de saúde pública. A intenção é alertar e conscientizar a população, além de combater o estigma e o preconceito sobre essa doença negligenciada.

Conscientização – Durante o Janeiro Roxo (cor que simboliza a luta contra a hanseníase), os dermatologistas brasileiros divulgarão informações de utilidade pública, preparadas pelos especialistas para conscientizar a população sobre a doença. Além de peças distribuídas nas redes sociais, serão divulgados vídeos e podcasts sobre o assunto e realizadas lives nas quais a população e profissionais de saúde poderão assistir e encaminhar suas dúvidas. Médicos também poderão participar de cursos de capacitação assistindo aulas sobre a clínica, exame neurológico simplificado, reações e tratamento da doença.

“A hanseníase é infecção curável, de prognóstico muito bom, na maior parte dos casos. Isto acontece pois está diretamente ligada ao tempo de evolução da doença, ou seja, quanto mais tarde for o diagnóstico, maior a possibilidade de dano neural, às vezes, irreversível. Portanto, é muito importante que a população seja informada sobre os principais sinais e sintomas da doença e procure assistência médica o mais precocemente possível. Neste sentido, a campanha do Janeiro Roxo tem papel importante”, observa o vice-presidente da SBD, Heitor Gonçalves.

Segundo Heitor, a SBD tem papel essencial nesse processo, especialmente na capacitação das equipes que atuam nos postos de saúde. “Atualmente, a maioria dos casos são diagnosticados na Atenção Primária. E durante este processo, a colaboração dos dermatologistas da SBD, que possuem acurácia mais desenvolvida no diagnóstico das lesões cutâneas, tem sido fundamental no treinamento destes profissionais, principalmente, para o diagnóstico precoce. Contudo, a alta rotatividade das equipes treinadas gera a necessidade contínua de novas capacitações”, acrescentou o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

Ações 2022 – Além da campanha digital e dos vídeos e podcasts, a SBD lançará ao longo do mês um Guia Ilustrado sobre a hanseníase, que terá como público alvo a população leiga e trará orientações gerais sobre sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento. Outra iniciativa é a distribuição de uma Nota Técnica destinada aos médicos e equipes de saúde, com orientações gerais sobre o esquema terapêutico recentemente atualizado.

Os agentes públicos concordaram em iluminar vários prédios e monumentos de roxo, como forma de adesão à iniciativa que terá como ponto alto o dia 30 de janeiro (último domingo do mês), quando se comemora o Dia Mundial contra a Hanseníase e o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, data instituída pela Lei nº 12.135/2.009.

Heitor de Sá Gonçalves ressalta a importância dessas datas, na simbologia da luta contra a hanseníase. Ele lembra que desde 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro como o período dedicado à conscientização sobre essa doença, tendo escolhido a cor roxa para marcar a realização das diferentes atividades. “Desde o início, a SBD tem se engajado fortemente nessa campanha, fazendo chegar mensagens educativas à população e aos profissionais da saúde de todas as regiões do País”, arrematou.

A coordenadora do Departamento de Hanseníase da SBD, Sandra Durães, salienta que a informação é a chave para superar o desafio que a doença representa à saúde da população brasileira. “É importante que todos os profissionais de saúde saibam reconhecer os sinais e sintomas, como é feito o diagnóstico e apoiar o tratamento precoce. Com isso, podemos desarticular o preconceito que é injustificado e prejudica bastante”, frisa.

Sinais e sintomas – Doença infecciosa crônica, a hanseníase causa lesões de pele e danos aos nervos. Os principais sinais são manchas na pele, mais claras, vermelhas ou escuras; diminuição da sensibilidade no local das lesões, onde também pode haver a redução de pelos e diminuição/ausência de transpiração. As alterações dos nervos periféricos se manifestam também nas áreas onde não há lesões de pele com sensação de dormência e formigamento e/ou perda de força muscular nos olhos, nas mãos e nos pés. Nas fases agudas, podem aparecer caroços e/ou inchaços nas orelhas, nas mãos, nos cotovelos e nos pés.

O contágio pela hanseníase depende de contato direto e constante com um portador do bacilo, sem tratamento. A transmissão ocorre por meio de gotículas de saliva ou secreções do nariz, porém, tocar na pele não transmite a doença. Além disso, o risco aumenta em populações de maior vulnerabilidade social.

O contágio pela hanseníase depende de contato direto e constante com um portador sem tratamento. A transmissão ocorre por meio do contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz, porém tocar na pele não transmite a doença. De modo geral, as populações com maior vulnerabilidade social são as mais suscetíveis a desenvolverem a doença.

Sandra Durães diz que o melhor caminho para conter o avanço da doença está no diagnóstico e tratamento precoces dos doentes. Ela ressalta que os pacientes com diagnóstico confirmado de hanseníase devem orientar pessoas próximas, como familiares, amigos e colegas de trabalho, para que sejam examinadas por um médico. “Esse cuidado é importante para identificar de forma precoce outros casos dentro de um mesmo grupo”, orienta.

Ela ressalta que o diagnóstico é feito em 70% dos casos pelo médico da Atenção Primária e envolve avaliação clínica e testes de sensibilidade e, em alguns casos, biópsia das lesões cutâneas e até mesmo de nervos periféricos. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito – que varia de seis meses a um ano – nos postos de saúde.

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30 de dezembro de 2021 0

Como forma de apoiar o socorro às vítimas das enchentes que atingiram vários municípios do sul do Estado da Bahia, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) anunciou sua adesão à campanha de arrecadação de donativos para atender a população afetada que está sendo coordenada por entidades médicas locais. Em ofício enviado na quinta-feira (30), a SBD informa que contribuirá com a ação sob responsabilidade da Associação Bahiana de Medicina (ABM), do Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) e do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed).

Para tanto, a SBD pretende sensibilizar empresas que atuam no segmento farmacêutico para que doem insumos e produtos que estão sendo distribuídos entre as vítimas das cheias. Neste primeiro momento, o foco é a arrecadação de água mineral, alimentos não perecíveis e materiais de higiene e limpeza. O esforço conta com o suporte das Regionais da SBD, sobretudo da SBD-Regional Bahia, que por meio de sua presidente, Ana Lísia Nascimento Giudice, capitaneou a mobilização.

“Acreditamos que a solidariedade expressa pelo povo brasileiro, assim como por meio de instituições públicas, empresas e grupos organizados da sociedade, será fundamental para superação desse momento”, pontuou o presidente da SBD, Mauro Enokihara. Ele ressaltou que os dermatologistas brasileiros se colocam à disposição para auxiliar as vítimas desta tragédia.

Doações – Toda a entrega dos donativos será acompanhada pela SBD, por meio de sua regional na Bahia. Em agradecimento às entidades e empresas apoiadoras da campanha, as doações serão divulgadas aos dermatologistas e à população em geral. Os interessados em participar da ação podem encaminhar os donativos aos seguintes endereços:

ABM – Rua Baependi, 162, Ondina, Salvador. Horário: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Antigo Clube dos Médicos – Av. Dom Eugênio Sales, s/n, Boca do Rio, Salvador. Horário: de segunda a sábado, das 8h às 18h.

CREMEB – Rua. Guadalajara, 175, Barra, Salvador. Horário: a partir do dia 3 de janeiro, de segunda a sábado, das 8h às 17h.

SINDIMED – Rua Macapá, 241, Ondina, Salvador. Horário: a partir do dia 3 de janeiro, de segunda a sábado, das 8h às 17h.

Depósitos –  Até o momento não está prevista a arrecadação de recursos em dinheiro dentro desta campanha. A SBD aguarda a abertura de uma conta oficial para o recebimento dos depósitos. Segundo o Conselho Regional de Medicina da Bahia, este processo está sendo articulado junto ao Governo do Estado. Assim que os dados estiverem disponíveis, serão repassados a todos os associados.

A Defesa Civil da Bahia contabilizava, na quinta-feira (30), 24 mortes por conta das enchentes. O total de desabrigados já era de 37.324, além de 53.934 de desalojados. O número de atingidos passa de 629.000 pessoas. Dos 141 municípios afetados pelas chuvas, 132 declararam situação de emergência.

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29 de dezembro de 2021 0

O Fundo de Apoio à Dermatologia tem como objetivo estimular o desenvolvimento de projetos de pesquisa técnica e científica elaborados nos serviços credenciados ou por associados titulares da SBD.

Estão aptos a participar os associados titulares sem pendências com as obrigações associativas. Para concorrer ao financiamento do FUNADERM, os interessados devem submeter seus projetos de pesquisa até 30 de janeiro de 2022.

Os trabalhos de investigação devem ser enviados em formato PDF para o e-mail funaderm@sbd.org.br, acompanhados da documentação descrita e publicada nos termos do regimento. Serão financiados os projetos de pesquisa em todas as áreas da dermatologia com prazo de execução de até dois anos e com orçamento máximo de R$ 21.199,83 (vinte e um mil cento e noventa e nove reais e oitenta e três centavos), respeitando o teto de 10% do montante que trata o Parágrafo Único do Artigo 6º do regimento do FUNADERM.

De acordo com o regimento, o FUNADERM não poderá disponibilizar anualmente mais que 50% de seus recursos em suas finalidades. Assim, dependendo do número de projetos aprovados, o valor do orçamento individual poderá sofrer uma redução para que se respeite a utilização máxima de até 50% dos recursos do Fundo.

Capítulo V – Dos Recursos
Art. 6º – Constituem recursos do FUNDERM o produto da arrecadação de:
II – Repasse anual de até 10% (dez por cento) do resultado financeiro positivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia;
§ Único – O FUNADERM não poderá disponibilizar anualmente mais que 50% (cinquenta por cento) dos seus recursos em suas finalidades.

Capítulo IX – Dos projetos de Pesquisa de Associados da SBD
“Art. – 19º. Fica estabelecido o teto de 10% (dez por cento) do montante de que trata o Parágrafo único do Artigo º deste Regimento Interno, para auxílio de cada projeto aprovado.

Os recursos do FUNADERM são provenientes de arrecadação de doações, legados, auxílios, subvenções, contribuições e outras aquisições proporcionadas por quaisquer pessoas físicas ou jurídicas.

O FUNADERM é presidido por Magda Blessmann, e tem como primeiro secretário, Helio Amant Miot, segundo secretário, Antonio D’Acri, e coordenador de ética, Vidal Haddad Jr.

Acesse aqui o regimento do FUNADERM

Clique aqui para acessar o modelo de submissão das propostas

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17 de dezembro de 2021 0

O Dezembro Laranja, campanha de prevenção ao câncer de pele, desembarcou na orla da capital do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (17), levado por profissionais da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb). Durante a manhã, um grupo de garis fez abordagem da população, distribuindo folders e sachês com filtro solar.

No comando desta ação, estiveram Fabiano Leal, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Rio de Janeiro (SBD-RJ), e Flávio Lopes, presidente da Companhia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb), além de integrantes do grupo Chegando de Surpresa. Juntos, eles tiveram a missão de distribuir a mensagem de prevenção à doença, sempre com muita música e animação, levando informação e alegria aos frequentadores da orla.

“É muito importante que a população seja conscientizada sobre essa doença, pois muitas pessoas não têm a menor ideia do que é o câncer de pele, de como se cuidar e de como se proteger. Por isso, a importância do nosso compromisso no mês que inicia o verão, realizando essa ação aqui na orla do Rio de Janeiro”, ressaltou Fabiano Leal.

O ponto de concentração, de onde o grupo saiu para a distribuição dos kits, foi na Praia do Arpoador (na altura do Colégio São Paulo). De lá, os participantes avançaram em caminhada no sentido de Ipanema. Ao longo do caminho, foi feita a entrega do material para banhistas presentes e também para quem cruzava o caminho pela orla.

Parceria – A ação de conscientização resulta de parceria entre a Comlurb e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que tradicionalmente organiza o Dezembro Laranja em todo o País. O tema da iniciativa deste ano é “Adicione mais fator de proteção ao seu verão!”.  A mensagem alerta os brasileiros sobre a necessidade de reforçar as medidas de prevenção contra o covid-19 sem ignorar a importância da fotoproteção.

“Nos sentimos muito honrados pelo convite da SBD para participarmos do Dezembro Laranja. Tem tudo a ver com a Companhia. Não só pelo laranja, cor do conhecidíssimo uniforme dos nossos garis, como também pelo fato de que nossos 14 mil profissionais da limpeza urbana trabalham sob o sol e, por isso, é muito importante que se protejam”, disse Flávio Lopes.

A campanha recomenda que, além do uso do álcool em gel, máscaras e respeito ao distanciamento social, a população adote hábitos de fotoproteção para garantir sua saúde de modo pleno. Isso implica em passar protetor solar, evitar a exposição em horários mais quentes (entre 9h e 16h) e não esquecer o chapéu, o boné e os óculos escuros quando a pessoa estiver ao ar livre.

Tumores – A SBD esclarece que o câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Quando descoberto no início, tem mais de 90% de chances de cura. A doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por cerca de 180 mil novos casos da doença por ano. Já o câncer de pele melanoma tem em torno de 8,5 mil casos novos por período. A incidência é maior do que os cânceres de próstata, mama, cólon e reto, pulmão e estômago.

A campanha Dezembro Laranja é realizada desde 2014. Este ano, conta com a adesão voluntária dos atores Tony Ramos e Carmo Dalla Vecchia, das cantoras Kelly Key e Karol Conká, da modelo Claúdia Liz e dos jornalistas Tom Borges e Eliane Cantanhede. Também aderiram à iniciativa instituições públicas e privadas, como o Congresso Nacional, a Federação das Indústrias de São Paulo, o Conselho Nacional de Justiça, o Conselho Federal de Medicina, governos estaduais e prefeituras municipais.

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8 de dezembro de 2021 0

Dermatologistas que atuam no Nordeste ajudaram a resolver um mistério que afetava moradores de munícipios da Região Metropolitana de Recife. Com o suporte da Sociedade Brasileira da especialidade (SBD), eles implementaram uma série de ações que permitiram identificar as causas de mais de 200 casos de dermatites registrados nas localidades. As queixas dos pacientes foram divulgadas pela imprensa em função de suas características e do desconhecimento da sua origem, até o momento. Por fim, foi confirmado que o problema tem relação com as asas de uma mariposa.

O surto de dermatites pápulo-eritêmato-pruriginosas, com aspecto urticariforme, desafiou os serviços médicos da cidade. Os casos aconteceram em duas comunidades limítrofes à mata, localizadas em uma área de reserva de mata Atlântica do Parque Estadual de Dois Irmãos, em Recife (PE).

Trabalho realizado pelos dermatologistas Cláudia Ferraz e Vidal Haddad Junior permitiu descartar várias hipóteses levantadas para explicar a origem do surto. Entre as possibilidades aventadas, estavam intoxicação por ivermectina, escabiose (sarna), picadas de insetos e outras. Contudo nenhuma com comprovação técnica ou científica.

“A hipótese de escabiose era absurda, pois o tipo de transmissão é outro, a distribuição e aspecto das lesões cutâneas eram distintos e nenhum ácaro foi achado em muitas amostras de exame direto e exames histopatológicos”, cita nota técnica assinada pelos dois especialistas da SBD.

ACESSE AQUI A NOTA TÉCNICA NA ÍNTEGRA

Para identificar as causas reais, a dermatologista Cláudia Ferraz conduziu uma pesquisa sobre a história epidemiológica correta e descreveu adequadamente as lesões, o que levou a suspeitar da provável etiologia. Por sua vez, Vidal Haddad Junior, que havia testemunhado e publicado outros surtos, esclareceu a etiologia da erupção.

A chave do problema repousa nas asas de mariposas do gênero Hylesia, que se reproduzem nesta época do ano e causam epidemias de dermatites em vários pontos do país. Estes insetos entram em ambientes domésticos e ao se debaterem contra focos de luz, liberam cerdas corporais minúsculas que penetram profundamente na pele humana e causam a intensa dermatite observada.


Mariposa do gênero Hylesia, responsável pela erupção

Além da inflamação inicial, descrita na histopatologia como um infiltrado linfocitário, existe a probabilidade de formação de granulomas em fases posteriores. A dermatite permanece por dias e até semanas, devido à permanência das cerdas (“flechettes”) na pele. Estas cerdas podem ser observadas na pele e exames realizados as mostraram com clareza.

Os especialistas da SBD explicam que o tratamento é feito com foco na inflamação com corticoides tópicos e anti-histamínicos e, por vezes, dependendo da extensão das lesões, o uso de corticoides sistêmicos pode ser necessário. “Com a comprovação das cerdas no exame direto, história clínica e epidemiológica extremamente compatível e relato de mariposas no local feito pelos moradores, concluímos que o mistério está resolvido e esperamos que os tratamentos corretos sejam ministrados à população”, assinalam os dermatologistas Claudia Ferraz e Vidal Haddad Júnior.


Lesões papulosas e eritematosas em face interna dos antebraços decorrentes da dermatite.


Exame direto de lesão papulosa mostrando presença de estruturas alongadas compatíveis com cerdas da Hylesia.

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7 de dezembro de 2021 0

O Palácio do Congresso Nacional ganhou iluminação na cor laranja nesta semana em apoio ao Dezembro Laranja, a Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Pele, organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Neste ano, a mensagem central da campanha é “Adicione mais fator de proteção ao seu verão!”.

A SBD prevê que, com a queda nos indicadores de morbidade e de mortalidade relacionados à covid-19, neste verão as praias e os espaços abertos voltarão a ser ocupados com muito mais intensidade. Por isso, além de chamar a atenção da população para a necessidade de seguir as recomendações das autoridades sanitárias quanto ao coronavírus, os especialistas indicam o acréscimo à rotina das medidas de prevenção contra o câncer de pele.

A campanha recomenda que além do uso do álcool em gel, máscaras e respeito ao distanciamento social, a população adote hábitos de fotoproteção, como o uso de chapéu, óculos de sol e protetor solar. Para a SBD, a iluminação do Congresso Nacional simboliza o engajamento dos tomadores de decisão neste esforço pela promoção da saúde e pela prevenção de doenças, como o câncer de pele.

Neste ano, a iluminação dos prédios do Senado e da Câmara que, juntos, compõem, o Palácio do Congresso Nacional só foi possível pela sensibilidade ao tema demonstrada pelos respectivos presidentes Artur Lira e Rodrigo Pacheco. Também contribuíram com a iniciativa o senador Irajá Abreu, 1º secretário do Senado, e do deputado Júnior Mano, que empenhou apoio ao pedido da SBD neste Dezembro Laranja, como fez também em outubro, durante a campanha Nacional de Psoríase.

“Para a dermatologia brasileira, a iluminação do Congresso Nacional é um marco que merece ser comemorado. Queremos que os parlamentares abracem as reivindicações da SBD que visa, sobretudo, conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde e apoio às medidas que vão qualificar a assistência”, ressaltou Heitor de Sá Gonçalves, vice-presidente da Sociedade.

Conhecida como Dezembro Laranja, a campanha que ganhou o apoio do Congresso foi criada em 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para alertar a população sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoces, informar sobre as opções terapêuticas disponíveis e destacar os cuidados que devem ser incorporados à rotina diária.

O câncer de pele é o tipo de neoplasia mais incidente no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos ao ano, segundo a SBD. Quando descoberta no início, a doença tem mais de 90% de chances de cura. Por isso, a população deve ficar atenta aos sinais e sintomas, buscando ajuda junto ao médico dermatologista assim que os notar. (Com informações da Agência Câmara).

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7 de dezembro de 2021 0

Números oficiais analisados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostram que a situação afetou sobretudo a população que tem mais de 60 anos. O total de internações em decorrência da doença também caiu 26%, segundo informações do Sistema Único de Saúde (SUS).

Dados apurados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apontam uma realidade preocupante para os esforços de prevenção e combate ao câncer de pele no País. Durante o ano de 2020, momento mais crítico da pandemia de covid-19, foram realizados 17.227 diagnósticos a menos dessa doença do que em 2019. Isso significa que o número absoluto de casos foi 24,7% menor do que no período anterior ao avanço do coronavírus.

Em 2021, nos seis primeiros meses do ano (de janeiro a junho), percebe-se um movimento de retomada gradual do volume de atendimentos, contudo os números ainda são inferiores aos registrados na etapa pré-pandemia. Em linhas gerais, isso significa que milhares de casos de câncer de pele potencialmente devem iniciar seus tratamentos com atraso ou ainda nem foram descobertos pelos médicos, o que tem impacto direto nas chances de recuperação e cura dos pacientes.

A divulgação desses números coincide com o início da campanha do Dezembro Laranja, organizada pelo SBD, que tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos do câncer de pele. Além de estimular a incorporação dos hábitos de fotoproteção ao cotidiano das pessoas, a iniciativa também orienta a busca de orientação dos médicos dermatologistas em caso do surgimento de sinais e sintomas que merecem ser investigados.

Contaminação – Na avaliação dos especialistas da SBD, a retração do número de diagnósticos em 2020 tem relação com a covid-19. Por conta do receio de contaminação pelo coronavírus, suspeitando que ele estaria mais presente nos ambientes ambulatoriais ou hospitalares, milhares de pessoas postergaram seus exames e consultas. Além disso, inúmeros serviços de saúde reorientaram suas agendas, restringindo o acesso de pacientes ou mesmo limitando seus atendimentos aos casos de covid-19.

De acordo com os números analisados pela SBD, com a consultoria da 360° CI, em 2020 foram realizados 52.527 diagnósticos para melanoma maligno da pele e outras neoplasias malignas da pele. Este número é 24,7% menor do que os 69.754 notificados em 2019. Os piores índices foram observados em abril e maio do ano passado (meses imediatamente após a decretação de calamidade pública no País) com uma queda de 51,7% e 57%, respectivamente, em termos de detecção.

Ao analisar os números sob a perspectiva da idade dos pacientes, fica evidente que as faixas etárias mais prejudicadas foram as que estão a partir dos 60 anos. As informações oficiais indicam que nestes grupos o déficit chegou a 11.906 casos absolutos na comparação entre 2020 e 2019.

Contudo, deve-se ressaltar que do ponto de vista proporcional a maioria dos seguimentos apresentou comportamento semelhante, com destaques para os grupos de 0 a 19 anos (-30%); 30 a 34 anos (-28,8%); e 75 a 79 anos (-27,6%). Separados por sexo, o número de diagnósticos sofreu queda de 26% entre as mulheres e de 23% entre os homens.

Os estados com maior redução no número de notificação de diagnóstico do câncer de pele foram: São Paulo (-4.115), Paraná (-2.838) e Rio Grande do Sul (2.395). Em termos percentuais, se destacam o Piauí, com queda de 46%, Mato Grosso (-43%) e Mato Grosso do Sul (-42%). Por outro lado, houve aumento de diagnósticos em oito estados, com números significativos em Amazonas, Rondônia e Sergipe.

No entanto, a SBD ressalta que os números podem não expressar a realidade epidemiológica no País, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Isso ocorre devido aos problemas de atualização das bases de dados existentes, o que sugere um quadro de subnotificação.

Em 2021, os números (dados/índices) ainda não superaram os anteriores à pandemia, levando-se em conta sobretudo os registros dos meses de abril, maio e julho. Contudo, no confronto com o que foi realizado em 2019, os números ainda estão 24% menores em termos globais.

Consequências – Para ampliar a identificação das consequências deixadas pela pandemia no atendimento hospitalar aos pacientes com câncer de pele, o trabalho desenvolvido pela SBD coletou ainda números de internações relacionadas a esse tipo de neoplasia no SUS. Também foram verificados os números de óbitos. Os dados analisados foram extraídos do Painel Oncologia Brasil, do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) – todos do Ministério da Saúde.

Em relação às internações hospitalares para tratamento do câncer de pele (melanoma) e outras neoplasias malignas, observou-se uma queda de 26% na comparação entre 2020 e 2019. As 57.247 internações registradas em 2019, caíram para 42,3 mil no ano passado. Em 2021, os índices ainda não superaram o resultado anterior à pandemia. No confronto com o ano passado, os números estão próximos, porém ainda ficam 27% menores do que os de antes da chegada da covid-19 ao Brasil.

Nesse cenário, os piores desempenhos proporcionais foram observados no Piauí (-70,8%), Paraíba (-47,6%) e Pernambuco (-37,3%). Em termos absolutos, as maiores quedas aconteceram em São Paulo (-4.532), Paraná (-1.668), Rio Grande do Sul (-1.373) e Minas Gerais (-1.073). Na contramão, Sergipe e Tocantins são os únicos estados que elevaram os números de internações no período analisado, com um aumento de 61,3% e 21%, respectivamente.

Com respeito aos indicadores de mortalidade, percebe-se que não houve alteração significativa nos períodos avaliados. Apesar das quedas significativas nos totais de diagnósticos de novos casos de câncer de pele e mesmo de internações para seu tratamento, o número de mortes atribuído a essa doença apresentou apenas uma oscilação de 2% para menos, na comparação de 2020 (4.481 registros) e 2019 (4.594). Ao longo de 12 anos (desde 2008), calcula-se que 46.534 faleceram por conta desse problema de saúde.

Dezembro Laranja – A revelação feita pela SBD vem embalada pela campanha nacional de prevenção ao câncer de pele, organizada desde 2015 pela entidade. Em 2021, com o slogan “Adicione mais fator de proteção ao seu verão”, os dermatologistas chamam a atenção dos brasileiros sobre a necessidade de conjugar a prevenção à covid-19 com os cuidados na prevenção, diagnostico e tratamento precoces deste tipo de neoplasia.

“É preciso fazer tudo para deixar o coronavírus bem longe, mas não devemos esquecer que além dele é preciso cuidar de outros aspectos de nossa saúde, como a prevenção ao câncer de pele. Por isso, todos devem incorporar em sua rotina as medidas de fotoproteção e estarem atentos à retomada de consultas, exames e cirurgias nas redes pública e privada. Claro, que sempre observando as orientações das autoridades sanitárias”, concluiu o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Mauro Enokihara.





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