SBD divulga o Curso Bases da Cirurgia Dermatológica em parceria com a SBCD




27 de agosto de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) lançam curso on-line exclusivo para seus associados ou residentes de Serviços Credenciados: Bases da Cirurgia Dermatológica, seus Elementos Essenciais e Reciclagem terá carga horária de 20 horas e contemplará as mais modernas técnicas de anestesia individualizadas para as hipóteses diagnósticas; técnicas atuais de assepsia, antissepsia e preparo do campo operatório; e técnicas exclusivas e fechamentos mais importantes da cirurgia dermatológica.

As aulas serão ministradas por reconhecidos especialistas brasileiros da área da cirurgia dermatológica.  

Confira a programação completa e inscrições: https://www.manole.com.br/curso-de-cirurgia-dermatologica-/p

Para mais informações, acesse o site www.manole.com.br ou ligue para (11) 2424-6700.

 


25 de agosto de 2018 0

Representantes da SBD e profissionais de diferentes áreas participaram, na manhã de terça-feira (21/8), no Rio de Janeiro, de seminário para ampliar o debate sobre um tema que se multiplica no Brasil: o envelhecimento. Segundo o IBGE, em 2030, a cada 100 crianças haverá 100 idosos. O encontro ocorreu em parceria com O Globo e apresentou ideias voltadas para melhor qualidade de vida e saúde da população durante essa fase da vida. Políticas públicas, fenômenos demográficos, hábitos saudáveis, socialização e cultura foram alguns assuntos tratados em três mesas de debates.

Após a abertura, a primeira mesa do Envelhecimento Além das Rugas debateu importantes questões sobre como estamos envelhecendo. Participaram da roda de conversa, o presidente da SBD, José Antonio Sanches; o gerente de Estudos e Pesquisas Sociais do IBGE, Antônio Tadeu; a coordenadora-geral de política de envelhecimento ativo e saudável da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa do Ministério dos Direitos Humanos, Márcia Gebara; e o médico e comentarista de rádio e TV Luis Fernando Corrêa.

Em sua fala, o presidente da SBD, José Antônio Sanches, ressaltou que a dermatologia cresceu muito no sentido de minimizar os efeitos do envelhecimento da pele, através da cosmiatria. Hoje com procedimentos minimamente invasivos é possível manter um aspecto jovial. “A pele é um órgão que traz revestimento físico, químico e com propriedade imunológica que nos defende o tempo todo das agressões do meio ambiente. Por isso, temos que cuidar da saúde desse órgão muito além das rugas. Essa é a proposta da SBD para a sociedade como um todo”.

O gerente do IBGE Antônio Tadeu disse que a velhice virou um problema para o país, que cultiva de maneira obcecada pela imagem da juventude. “Temos que mudar esse paradigma e olhar de outra maneira para a velhice, tendo como enfoque o cuidado”. Ele salientou também a necessidade do envelhecimento ser acompanhado do desenvolvimento social e econômico. O Brasil não enriqueceu e dobrará o número de idosos em 23 anos, alcançando a impressionante taxa de 20% da população em 2033. A França levou 145 anos para realizar essa transição demográfica e os Estados Unidos 75 anos.

No segundo bloco, o assessor do Departamento de Dermatologia Geriátrica, Luiz Gameiro; o diretor da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati-Uerj), Renato Veras; e o médico Alexandre Kalache, responsável durante 14 anos pelo programa global de envelhecimento da OMS e atual presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil, debateram sobre como o idoso pode ser mais saudável e resistente às doenças.

Gameiro falou sobre a importância da proteção solar desde a infância para manter a pele bonita até a maturidade. “É necessário ter uma exposição solar equilibrada e com proteção. O sol não pode ser considerado vilão, pois é uma das formas mais eficazes para a produção da vitamina D. Manchas, rugas e sinais de aspereza são mais relacionados ao envelhecimento causado por cigarro, radiação ultravioleta e poluição atmosférica”. O médico dermatologista explicou ainda que o ressecamento é um dos principais problemas de pele em idosos: “O primeiro cuidado deve ser beber bastante de água. No banho, usar sabonetes à base de glicerina e evitar bucha. Em seguida, passar hidratante, repetindo a ação duas a três vezes ao dia”.

O médico Alexandre Kalache disse que as doenças que acometem a pessoa idosa são as mesmas que acometem os jovens e adultos. “A falta de investimento em saúde pública faz com quem tenhamos doenças precoces por falta de políticas de promoção à saúde. O prêmio de ter envelhecido vira um castigo em decorrência da desigualdade na velhice”, ressaltou, completando: “Há um mantra que diz ´quanto mais cedo, melhor, mas nunca é tarde demais´. Não se cuidou aos 20? Começa aos 30. Não se cuidou aos 30, começa aos 50. Não foi aos 50, começa aos 80. Porque sempre haverá ganhos, mas quanto mais cedo começar, melhor. Isso vale para nós individualmente e também para o governo e o Congresso. Se não começaram a se preparar para o envelhecimento da população, que comecem agora.”

Os excessos praticados pela indústria da beleza foram abordados pelo vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, na terceira mesa, que contou com as participações do maquiador e fotógrafo Fernando Torquatto, do dançarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus e da atriz Rosamaria Murtinho, de 82 anos.

“A indústria da beleza, com muitos profissionais não habilitados e mesmo alguns médicos que não têm postura ética, pode levar a exageros e à busca desenfreada pela juventude”, disse Sérgio Palma, salientando que a população brasileira tem acesso a diferentes tratamentos e procedimentos que trazem melhor qualidade da pele sem envolver produtos e tecnologias caras nas unidades públicas de saúde por meio dos Serviços Dermatológicos Universitários Credenciados pela SBD.

Procurar um profissional com bom treinamento é essencial para garantir a segurança do tratamento e para bons resultados.

Leia o caderno especial sobre envelhecimento publicado pelo O Globo neste domingo (26/8).

Mais sobre o assunto:

Envelhecimento com saúde e beleza

A nova onda é envelhecer com naturalidade (Publicado por Marie Claire)

Fotos: Fábio Cordeiro / O Globo


25 de agosto de 2018 0

Ficam os senhores associados quites com as suas obrigações associativas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) convocados na forma do seu Estatuto Social para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária e Assembleia Geral Extraordinária, que serão realizadas conjuntamente no dia 8 de setembro de 2018, às 15h30min, em primeira convocação.

Caso não seja atingindo o quórum necessário, serão realizadas às 15h45min em segunda convocação, no Teatro Positivo, localizado no Expo Unimed Curitiba, Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, Campo Comprido, Curitiba – PR, com a seguinte Ordem do Dia:

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA:
1. Palavra do Presidente;
2. Inscrição para Assuntos Gerais;
3. Relatório da Secretaria-Geral;
3a. Quadro Social Atualizado;
3b. Atividades da Atual Diretoria até julho de 2018;
3c. Resumo das Deliberações do Conselho Deliberativo;
4. Relatório da Tesouraria;
5. Aprovação de Contas do Exercício de 2017;
6. Posse dos membros da Diretoria-Executiva para a gestão do biênio 2019/2020;
7. Assuntos Gerais.

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA:
1. Alteração do Estatuto da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A proposta de alteração do Estatuto encontra-se disponível neste link.

Rio de Janeiro, 24 de agosto de 2018.

José Antônio Sanches
Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia


23 de agosto de 2018 0

O uso da toxina botulínica, em dermatologia, visa à atenuação de rugas dinâmicas da face e do pescoço, e ao tratamento do excesso de transpiração (hiperidrose). A toxina botulínica, obtida pela cultura de bactérias Clostridium botulinum, é um tratamento farmacológico local para músculos hiperativos que age bloqueando temporariamente a liberação do neurotransmissor acetilcolina nas junções neuromusculares, o que desencadeia um processo de inatividade muscular por denervação química, permitindo o relaxamento provisório dos músculos atingidos.

Existem, no mercado brasileiro, diferentes preparações de toxina botulínica tipo A. O médico tem que estar devidamente treinado para fazer a diluição do frasco do medicamento e aplicá- lo na dose correta em cada ponto de injeção. A indicação do tratamento se baseia em diagnóstico médico, e sua aplicação com agulhas transfixa a barreira da pele.

Em geral, os efeitos adversos mais comuns são secundários à injeção de toxina botulínica, como equimose, eritema, dor e edema. As maiores complicações ocorrem quando a toxina atinge músculos adjacentes que não são alvos do tratamento, por difusão ou migração, por causa da aplicação em locais inadequados, erro de técnica, como queda da pálpebra superior e/ou das sobrancelhas, visão dupla, assimetria do sorriso e boca seca. Outras ocorrências referidas são edema e aparência de inchaço nas pálpebras inferiores. A queda da pálpebra superior é secundária à difusão da toxina para o músculo elevador da pálpebra, que pode ocorrer após tratamento da glabela (rugas entre as sobrancelhas). A assimetria do sorriso pode ocorrer após o tratamento do sorriso gengival e das rugas labiais.

Assim, a aplicação da toxina botulínica, apesar de ser hoje uma técnica muito divulgada, é um tratamento médico que deve ser feito de forma criteriosa, tanto na seleção do paciente, como na aplicação correta, para se atingir bons resultados e evitar complicações graves. O médico deve ter conhecimento abrangente da anatomia facial, incluindo não somente os músculos a serem tratados, mas também a inervação e a circulação. Precisa, ainda, ser capaz de identificar possíveis patologias subclínicas que possam ser contraindicações formais ao tratamento.

A SBD esclarece e alerta a população sobre os perigos da realização de procedimentos invasivos por não médicos, sejam esses procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou estéticos.

A Lei do Ato Médico (Lei Federal nº 12.842/2013) define os atos privativos de médico no seu art. 4º, entre eles a indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos. Dessa forma, biomédicos, farmacêuticos, enfermeiros, fisioterapeutas e odontologistas não possuem em suas leis regulamentadoras autorização para a realização de procedimentos invasivos estéticos como aplicação de toxina botulínica, ácido hialurônico, microagulhamento, peelings (médios e profundos) e laser, por exemplo.

Nesse sentido e acreditando no estado democrático de direito em vigor no Brasil, onde às profissões regulamentadas somente é permitido a realização de atos prévia e expressamente previstos em lei, a SBD reitera que somente o médico possui essa autorização legislativa.

Ademais, é essencial destacar que o médico dermatologista estuda 6 anos na faculdade de medicina e mais três anos de formação na residência médica para ser especialista em dermatologia. Além da aprovação no Exame de Título de Especialista da Associação Médica Brasileira (AMB) com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Finalmente, é essencial alertar a população de que a realização desses procedimentos invasivos por não médicos caracteriza exercício ilegal da Medicina e pode acarretar danos às pessoas como os amplamente noticiados recentemente pelos meios de comunicação.

Ressaltamos que não se trata aqui de uma briga entre profissões ou uma reserva de mercado, mas sim uma luta em defesa da saúde da população e de se tentar respeitar no Brasil a lei que regulamenta as profissões e a Constituição Federal. A SBD respeita todos os profissionais da área da saúde e conclama todos a seguirem e obedecerem as definições estabelecidas em suas leis regulamentadoras.

As constantes vitórias do movimento médico junto ao Poder Judiciário, anulando atos administrativos de outras profissões, dão prova de que as autoridades começam a agir de forma específica sobre o tema.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia é a única instituição reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), como representante dos dermatologistas no Brasil.

Para mais informações acesse nosso site: www.sbd.org.br.


22 de agosto de 2018 0

Não é só na política que as chamadas "fake news" causam estragos. Na área da saúde, as redes sociais se tornaram terreno fértil para a propaganda de tratamentos estéticos duvidosos que oferecem resultados fabulosos e a preços baixos. Não por acaso, crescem também os problemas por procedimentos realizados por pessoas não habilitadas e em locais e condições inadequados. Uma combinação perigosa que pode trazer sérios riscos para quem se aventurar por um desses tratamentos "milagrosos", oferecidos atualmente em larga escala na internet.

 "Desconfie sempre dos exageros na publicidade de tratamentos estéticos, sobretudo em mídias socials", avisa a médica dermatologista, integrante da Câmara Técnica de Dermatologia do CFM (Conselho Federal de Medicina), Débora Ormond.

"Existem pessoas que publicam reiterados elogios e fotos de resultados cirúrgicos estéticos de determinado profissional por ganharem descontos nos procedimentos." Na opinião da médica, não existe problema em divulgar o trabalho médico, desde que seja de caráter informativo, com clareza e feita de maneira honesta.

"O sensacionalismo e a autopromoção são totalmente proibidos pelo CFM justamente como forma de proteção ao próprio paciente", afirma Ormond.

Para realizar o tratamento com segurança, alguns cuidados básicos devem ser tomados. Procedimentos invasivos estéticos devem ser realizados por médicos dermatologistas ou cirurgiões plásticos com registro de qualificação profissional, observa e presidente da SBD do Rio Grande do Sul, Clarissa Pratti. "Além disso, é importante que estes procedimentos sejam realizados em estabelecimentos habilitados pela Vigilância Sanitária e equipados com materiais para atendimento de emergências médicas, a fim de reduzir os riscos na assistência ao paciente", reitera a médica.

Cuidado com as contraindicações

A demanda em consultórios dermatológicos por complicações de procedimentos estéticos realizados por profissionais não habilitados vem aumentando bastante, ressalta a médica dermatologista Débora Ormond. "Os problemas vão desde queimaduras superficiais, resultando em cicatrizes permanentes a perdas teciduais com graves deformidades decorrentes de necrose de nariz e lábios, e ainda os casos extremos, como óbitos decorrentes de preenchimentos em glúteos, fatalidade que pode ser evitada."

Outro aspecto que demanda cuidado são as possíveis contraindicações que tratamentos podem apresentar por razões diversas e que, segundo Ormond, variam de acordo com perfil de cada pessoa.

“A característica da pele (cor do paciente) contraindica determinados ácidos utilizados em peelings químicos, como alguns tipos de lasers", informa a médica.

A especialista acrescenta a importância de saber diagnosticar lesões pré-cancerosas ou mesmo um melanoma entre as manchas na pele onde o paciente deseja tratar.

A lista de cuidados não termina aí: algumas doenças, o uso de certos medicamentos e a presença de infecções no local a ser tratado são fatores que demandam atenção.

Por isso, a dica é: procure sempre um profissional qualificado, que saiba fazer um diagnóstico corretamente e que tenha condições de tratar possíveis complicações decorrentes do procedimento.

Fonte: Jornal Metro


22 de agosto de 2018 0


A presidente da SBD-DF, Simone Karst; o presidente da SBD, José A. Sanches; a ex-presidente da SBD Bogdana Kadunc; a secretária-executiva da CNRM, Rosana Leite Melo, o presidente da AMB, Lincoln Ferreira, e o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma

Nesta quarta-feira (22/8), a Matriz de Competências da Dermatologia foi debatida em reunião plenária da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), no Ministério da Educação (MEC), em Brasília (DF). Participaram do encontro o presidente e o vice-presidente da SBD, José Antonio Sanches e Sérgio Palma; as dermatologistas Bogdana Kadunc (ex-presidente da SBD), Simone Karst (presidente da SBD-DF) e Mirian Lane Castilho (chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital Dr. Anuar Auad – HAA, Goiás). Também esteve presente o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Lincoln Ferreira.

A visão da SBD sobre a dermatologia foi apresentada pelo presidente José Antonio Sanches, que também falou sobre o trabalho e atuação da SBD, única instituição reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) como representante dos dermatologistas no Brasil.

Em sua participação, a secretária-executiva da CNRM, Rosana Leite Melo, enfatizou a importância da matriz de competências: o documento alinha as habilidades que o profissional terá e proporciona aos médicos residentes maior estabilidade, pois terão o mesmo ensino e treinamento em qualquer região do Brasil.


Especialistas debatem Matriz de Competências da Dermatologia

 

 


22 de agosto de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Regional do Pará ajuizaram um pedido de tutela cautelar antecedente (Processo n. 1002783-87.2018.4.01.3900) contra a empresa Dentista Facial e o Conselho Regional de Odontologia (CRO) do Pará, com o objetivo de impedir a realização de curso de capacitação em toxina botulínica, preenchimento, volumização e MD Codes, previsto para ocorrer de 23 a 30 de agosto, na cidade de Belém do Pará. A juíza Mariana Garcia Cunha, responsável pela 5ª Vara Federal do Pará, proferiu magistral decisão nesta quarta-feira (22/8), acolhendo os argumentos da SBD e SBD-PA e determinando que os “requeridos se abstenham de realizar qualquer procedimento não funcional e que extrapolem o aparelho mastigatório, com finalidade exclusivamente estética, no curso de capacitação em toxina botulínica, preenchimento, volumização e MD Codes”.

Em sua decisão, a juíza foi categórica ao afirmar que “no caso em apreço, em juízo de cognição urgente e superficial, reputo presentes em parte os requisitos necessários para a concessão de tutela antecedente. No caso em análise, o curso de capacitação em questão tem como público-alvo biomédicos, farmacêuticos, cirurgiões-dentistas e médicos, sendo que o profissional responsável por ministrar o curso é cirurgião-dentista”.

Ela destacou ainda que “do que há nos autos, ao que parece, a Resolução nº 176/2016 da CFO invadiu a competência privativa dos médicos atribuída pela Lei nº 12.842/2013, ao passo que permitiu aos profissionais cirurgiões-dentistas a utilização da toxina botulínica e dos preenchedores faciais para fins funcionais e estéticos, ainda que seja evidente que tais procedimentos enquadram-se na categoria de procedimentos invasivos” (art. 4º, § 4º, da Lei nº 12.842/2013 – Lei do Ato Médico).

A juíza finalizou constatando que “como se vê, a Resolução nº 176/2016 da CFO, além de invadir a competência privativa dos médicos, extrapolou os limites da competência dos cirurgiões-dentistas prevista na legislação supramencionada. É importante salientar que a oferta exagerada dos procedimentos estéticos por profissionais que não detêm a devida habilitação e autorização legal para a sua execução, provoca evidente risco à saúde pública de toda a população, razão pela qual o curso ofertado pelos requeridos deve ser imediatamente suspenso quanto aos procedimentos não previstos em lei (realização de procedimentos além do aparelho mastigatório e com finalidade exclusivamente estética)”.

O vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, ressaltou que “este é mais um fruto do trabalho conjunto da SBD com as Regionais e com a participação de todos os dermatologistas engajados na luta. Cabe reforçar que neste ano existem centenas de representações da SBD contra profissionais não médicos que tentam invadir a medicina. Todo esse trabalho é resultado das denúncias enviadas pelos associados, como foi o caso do curso que acabou de ser suspenso no Pará”. O presidente da SBD-PA, Walter Loureiro, ratifica a opinião de Palma, destacando que “o trabalho rápido e ágil em conjunto com a SBD Nacional proporcionou essa grande vitória no estado, e que servirá de exemplo e parâmetro para todo o Brasil”.

O consultor jurídico da SBD, José Alejandro Bullón, esclareceu que “da decisão cabe recurso, mas resta evidente que o trabalho consistente e regular da SBD contra a invasão do ato médico e o consequente exercício ilegal da medicina está tendo resultados significativos em âmbito nacional, tanto na esfera judicial como na extrajudicial”.

A SBD prossegue seu trabalho de defesa da medicina brasileira, das especialidades e em prol da saúde e segurança dos cidadãos.

Clique para ler a íntegra da decisão.

 

 


22 de agosto de 2018 0

Dando prosseguimento ao debate iniciado ontem (21/8), no Seminário Envelhecimento Além das Rugas, realizado em parceria com O Globo, no Rio de Janeiro, os dirigentes da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), José Antonio Sanches (presidente) e Sérgio Palma (vice-presidente), se reuniram nesta quarta-feira (22), com secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa do Ministério dos Direitos Humanos, Rogério Luiz Ulson (foto). No encontro realizado nesta manhã em Brasília foi discutido o desenvolvimento de projetos em atenção à saúde da pele da pessoa idosa.

 


19 de agosto de 2018 0

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em junho a nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11) após 10 anos de preparação. Pela primeira vez, a nova CID é totalmente eletrônica, tornando-a mais fácil de usar e menos propensa a erros, afirmou a OMS em seu site oficial. A CID é uma das principais ferramentas epidemiológicas do cotidiano médico e a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo. O novo documento contém cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte – a CID-10 continha 14.400. Entre as novidades da publicação, estão a inclusão do transtorno dos jogos eletrônicos como um dos problemas de saúde mental, além de capítulos inéditos sobre medicina tradicional e saúde sexual.

Sua principal função é monitorar a incidência e prevalência de doenças, por meio de uma padronização universal das mesmas, problemas de saúde pública, sinais e sintomas, causas externas para ferimentos e circunstâncias sociais, apresentando um panorama amplo da situação em saúde dos países e suas populações.

De acordo com Dr. Robert Jakob, coordenador da equipe de classificação de terminologias e padrões da OMS, essa décima primeira edição também reflete o progresso da medicina e os avanços na compreensão científica. O Dr. Jakob disse também que outras seções que foram atualizadas de acordo com o conhecimento atual incluem cardiologia, alergias e doenças do sistema imune, doenças infecciosas, câncer, demência e diabetes.

O documento será apresentado oficialmente durante a Assembleia Mundial da Saúde, em maio de 2019, e entrará em vigor em 1º de janeiro de 2022. A versão já divulgada (clique para ler) permitirá aos países planejar seu uso, preparar traduções e treinar profissionais de saúde.

A CID também é utilizada por seguradoras de saúde cujos reembolsos dependem da codificação de doenças; gestores nacionais de programas de saúde; especialistas em coleta de dados; e outros profissionais que acompanham o progresso na saúde global e determinam a alocação de recursos de saúde.

* Com informações da OPAS

 


18 de agosto de 2018 0

Além das clínicas médicas e dos hospitais, a toxina botulínica poderá ser aplicada em farmácias na Grã-Bretanha a partir da semana que vem. A reportagem foi divulgada pelo Jornal Nacional desta sexta-feira (17/8). Médicos fizeram um alerta para os riscos impostos ao paciente com essa medida.

“O procedimento tem risco maior de complicações e efeitos indesejados se não forem feitos por médicos”, disse o dermatologista do Reino Unido, Ariel Haus, reforçando que médicos têm muito mais ferramentas para atuar em caso de emergência.

No Brasil, uma liminar do Tribunal Regional da 1a Região (TRF 1) determinou que procedimentos dermatológicos como a aplicação da toxina botulínica só podem ser realizados por médicos. A decisão foi dada em ação ajuizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O resultado se insere dentro de uma iniciativa conjunta de várias entidades médicas na defesa do ato médico (Lei nº 12.842/2013) e contra a invasão da área de atuação da Medicina.





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