Em carta conjunta, SBD, SBP e ASBAI destacam importância de protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para dermatite atópica



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22 de setembro de 2022 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) divulgaram uma carta na qual destacam a importância da elaboração de um documento de Protocolo Clínico e de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para a dermatite atópica. Nesse sentido, as entidades solicitam uma reunião com a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC / Ministério da Saúde).

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As signatárias enfatizam que para uma melhor assistência médica é necessário aliar a otimização dos recursos públicos à elaboração do PCDT sobre a doença. Segundo argumentam, isso se justifica por conta de fatores, como: prevalência da dermatite atópica, heterogeneidade da população com a doença, necessidades não atendidas, diferentes opções terapêuticas para pacientes com quadros de moderado a grave, controvérsias em relação à segurança de imunossupressores e necessidade de critérios para tratamentos sistêmicos de alto custo.

Tratamento – Na carta, as sociedades médicas pontuam questões preocupantes em relação ao tratamento da dermatite atópica disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O texto destaca que a fototerapia enfrenta limitações devido à rede pública de saúde deficitária e pontua problemas na distribuição de medicamentos. Dentre eles, estão imunobiológicos, pequenas moléculas e ciclosporina, único medicamento imunossupressor aprovado em bula, há mais de 30 anos.

Além disso, também é salientada a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de novas classes terapêuticas, eficazes e seguras para o tratamento das formas moderadas a graves de dermatite atópica. Para as entidades, esse é um grande avanço na assistência médica aos pacientes. Porém, a carta pontua que essas novas classes de fármacos – imunobiológicos e pequenas moléculas – são medicamentos de alto custo, com necessidade de acesso regulado e critérios claros para a incorporação ao SUS.

Doença – A dermatite atópica é uma das principais doenças cutâneas crônicas inflamatórias em crianças e adultos. Ela está associada a várias comorbidades, como asma, rinossinusite crônica, complicações infecciosas cutâneas e alergia alimentar. Essa condição provoca grande impacto na qualidade de vida, com repercussões na escolaridade e produtividade do paciente e seus familiares.

A prevalência da dermatite atópica, segundo estudos internacionais, é estimada entre 5% e 20%, na população pediátrica. Em adultos, fica na faixa de 2% a 10%. De acordo com o International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC), no Brasil, a prevalência em crianças e adolescentes oscila de 3,4% a 12,5%. Esse estudo foi conduzido em 2012, envolvendo sete capitais do País.

Em 23 de setembro, se celebra o Dia Nacional de Conscientização sobre Dermatite Atópica. Para marcar a data, anualmente, a SBD promove uma campanha em prol do tema. Em 2022, o mote é “Dermatite atópica: saiba como controlar”, sendo que a intenção é mostrar que DA tem tratamento e controle.

No período da campanha, serão promovidas diversas iniciativas voltadas à população em geral, bem como também aos dermatologistas, médicos de outras especialidades e diferentes categorias com atuação na área da saúde. Nas peças, um dos principais objetivos é a promoção do combate à falta de informações sobre este tema que tanto impacta a saúde pública.

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21 de setembro de 2022 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lançou nesta semana a campanha de 2022 de conscientização sobre a dermatite atópica. Com o mote “Dermatite atópica: saiba como controlar”, o objetivo é alertar a população sobre os cuidados com relação a essa doença que tem tratamento e pode ser controlada. Ao longo de todo o mês, a SBD publicará conteúdo em duas redes sociais (cards, animações, vídeos, textos com informações etc.) voltados para a comunidade, trazendo dicas e orientações.

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Segundo o vice-presidente e um dos coordenadores da campanha de 2022, Heitor de Sá Gonçalves, a dermatite atópica, ou DA como é chamada pelos médicos, não é uma doença contagiosa. “Como dermatologistas ouvimos diariamente relatos de nossos pacientes sobre preconceitos que sofrem em virtude das lesões que aparecem na pele. Por isso, fazemos essa campanha para mostrar à população que essa doença existe, tem tratamento e não existe nenhum perigo de contágio”, disse.

Tratamentos – Nos conteúdos distribuídos pela SBD, serão enfatizados os sinais e sintomas da DA; as formas de tratamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS); e a indicação dos fatores podem desencadear ou piorar o quadro. Além disso, serão exibidos vídeos com depoimentos de dermatologistas da SBD, que foram convidados a esclarecer dúvidas e apresentar a verdade com relação aos mitos e boatos que trafegam pela internet.

“Atualmente, existem ótimas notícias para os pacientes, pois os tratamentos estão evoluindo muito. Um dos mais recentes, que ganhou bastante destaque no Congresso da SBD desse ano, é o uso de drogas inibidoras de JAK, que trata as formas mais graves da dermatite atópica”, destacou Rosana Lazzarini, assessora do Departamento de Alergia Dermatológica e Dermatoses Ocupacionais da SBD e uma das coordenadoras da campanha 2022.

Ela explicou ainda que o objetivo do tratamento da dermatite atópica é buscar o controle da coceira, a redução da inflamação da pele e a prevenção das recorrências. De acordo com a especialista, em virtude da pele ressecada, a base do tratamento é o uso de emolientes ou hidratantes.

“A hidratação da pele é fundamental, pois melhora sua barreira natural. Em geral, com cuidados simples, como aplicação de hidratante várias vezes ao dia e uso de sabonetes suaves, sintéticos, que não agridem o pH da pele, e se evitando banhos quentes e demorados, há um controle no quadro. No entanto, para fazer o tratamento mais adequado é fundamental que o paciente busque um dermatologista, que saberá conduzir de forma correta o caso”, esclareceu Rosana Lazzarini.

Grandes dobras –  A DA é uma doença genética, crônica e que acomete, principalmente, as grandes dobras do corpo, como braços, joelhos e pescoço. Algumas de suas principais características são coceira e pele seca. É uma doença que aparece bastante comum em crianças. Aproximadamente 70% das crianças que apresentam a doença na infância evoluem com remissão na adolescência, embora alguns casos recidivem na vida adulta.

“Em caso de manifestação de quadros de lesões avermelhadas na pele, acompanhadas de coceira intensa, recomenda-se a busca por um dermatologista de confiança. Somente este médico poderá fazer o diagnóstico e indicar o tratamento correto”, concluiu o vice-presidente da SBD.

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12 de setembro de 2022 0

A Comissão Externa da Câmara dos Deputados que trata sobre a primeira infância realizou, nesta segunda-feira (09), audiência pública para instituir a data de 23 de setembro como o Dia Nacional de Conscientização sobre a doença Dermatite Atópica. O debate foi solicitado pela deputada pela Paula Belmonte (Cidadania-DF).

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Fonte: Associação Médica Brasileira (AMB)

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8 de setembro de 2022 0

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) conjuntamente elaboraram uma carta na qual destacam a importância de discutir sobre a elaboração de um Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para a dermatite atópica. Para as entidades médicas, o melhor caminho para aliar a assistência médica à otimização dos recursos públicos é a elaboração de um PCDT sobre a doença.

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Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

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16 de agosto de 2022 0

É muito comum que as doenças de pele sejam invisibilizadas, e que a maioria das pessoas não considere sua gravidade e efeitos reais na vida de quem sofre com elas. É o que acontece com a dermatite atópica, distúrbio dermatológico que afeta de 15% a 25% das crianças e cerca de 7% dos adultos no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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Fonte: Revista Galileu

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5 de agosto de 2022 0

É, o preconceito parece não ter fim. Três em cada dez brasileiros acreditam que a dermatite atópica, uma doença caracterizada por pele seca, lesões avermelhadas e coceira intensa, é um problema de saúde contagioso, que pode ser transmitido pelo contato direto. Essa visão equivocada indica o preconceito com respeito a esse quadro que afeta de 15% a 25% das crianças e cerca de 7% dos adultos.

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Fonte: ES Brasil


23 de setembro de 2021 0

Três em cada dez brasileiros acreditam que a dermatite atópica, uma doença caracterizada por pele seca, lesões avermelhadas e coceira intensa, é um problema de saúde contagioso, ou seja, que pode ser transmitido pelo contato direto. Essa visão equivocada indica o preconceito com respeito a esse quadro que afeta de 15% a 25% das crianças e cerca de 7% dos adultos. A conclusão aparece em pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (23) pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).  O trabalho foi realizado pelo Instituto Datafolha, com apoio institucional da biofarmacêutica AbbVie.

Nesta data (23/09), quando se comemora o Dia da Conscientização da Dermatite Atópica, a SBD revela que na percepção de 47% da população, essa enfermidade é causada por maus hábitos de higiene; 46% acreditam, erroneamente, que o paciente não poderia ter contato com crianças; e 36% entendem que pessoas com manifestações visíveis não deveriam sair de casa, ir à escola ou ao trabalho. No entendimento de 33%, elas não poderiam até mesmo usar o transporte público.

“É preciso combater o preconceito contra pessoas que apresentam a dermatite atópica. Trata-se de um problema de saúde que causa desconforto, mas pode ser tratado com a ajuda de médicos dermatologistas, com o apoio de outros profissionais da saúde. Neste processo, os pacientes devem ser respeitados em sua individualidade, evitando-se posturas agressivas ou restritivas contra eles”, ressaltou Mauro Enokihara, presidente da SBD, que neste mês promove uma campanha de conscientização sobre o tema. 

Percepção – O preconceito é mais um sintoma visível da dermatite atópica, conforme demonstra o estudo que ajuda a compreender um pouco sobre a percepção que cerca esse problema de saúde. Os dados demonstram que, apesar de relativamente comum em diferentes faixas etárias, a dermatite atópica (DA) ainda é desconhecida por boa parte dos brasileiros. A pesquisa mostra que menos da metade da população (37%) a reconhece, e mesmo entre este público o conhecimento ainda é parcial.

A falta de informação leva apenas 4% dos entrevistados que conhecem a doença a afirmarem corretamente que dermatite atópica e eczema atópico são sinônimos. Para 21% deles, trata-se de uma reação alérgica e outros 21% a veem apenas como uma doença de pele. No entanto, entre os que ouviram falar sobre eczema atópico, 58% não sabem o que é a enfermidade. 

Embora 59% dos brasileiros tenham apresentado pelo menos um dos sintomas característicos da dermatite atópica, o diagnóstico para esta doença ocorreu em apenas 1% dos casos. Outros 2% foram diagnosticados como alergia. Para o vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves, esse resultado revela duas situações.

“Em primeiro lugar, muitas pessoas não procuram a ajuda dos médicos para tratarem o desconforto causado pelas lesões e coceiras. Além disso, sabemos que há dificuldade de os próprios médicos reconhecerem os quadros que indicam a presença deste problema de saúde na população, o que impede o diagnóstico correto”, disse. 

Sintomas – Os dados confirmam este entendimento. A pesquisa revelou que cerca de metade dos adultos que apresentaram três ou mais sintomas de dermatite atópica não procurou um médico (53%). Entre os que procuraram ajuda especializada, 33% dos pacientes e 67% dos cuidadores (ou responsáveis por crianças até 15 anos) precisaram ir em dois ou mais médicos diferentes em busca do tratamento adequado. 

Tanto entre os adultos (32%) quanto entre as crianças (46%), o principal diagnóstico foi “alergia”. Por fim, ainda que apresentassem vários sinais, 34% dos adultos e 23% das crianças saíram das consultas sem diagnóstico, ainda que 44% dos pacientes e 54% dos cuidadores tenham alegado que a intensidade dos sinais e sintomas é moderada ou grave.

De acordo com o relato dos entrevistados, entre os pacientes adultos, 50% apresentam pelo menos quatro dos cinco sintomas da enfermidade como coceira (87%), pele seca (86%), pele irritada com vermelhidão (73%), descamação (55%) e ‘pequenas bolhas que se rompem e minam água’ (37%). Dentre eles, embora 28% relatem a presença de sintomas desde a infância, apenas 36% foram diagnosticados.

Entre os entrevistados com até dois sintomas, sete em cada dez não procuraram um médico (69%). Dos que buscaram, 26% dos adultos e 56% das crianças foram diagnosticados como alergia e 40% dos adultos e 52% das crianças não receberam nenhum diagnóstico, apenas recomendações e medicamentos.

Dermatologia – Com relação à especialidade da medicina indicada para tratar a dermatite atópica, os entrevistados reconhecem na dermatologia a mais preparada. Entre os brasileiros sem sinais da doença, 69% disseram que procurariam um dermatologista, 13% buscariam um clínico geral e 2% um alergista/imunologista. 

“A percepção dos entrevistados sobre a dermatologia como sendo a área mais preparada para diagnosticar e tratar a dermatite atópica serve de estimulo aos nossos especialistas para que continuem a se qualificar para o oferecer aos pacientes e seus familiares o melhor atendimento”, finalizou o presidente da SBD. 

A pesquisa do Datafolha ouviu 1.001 pessoas de todas as regiões do país, por telefone, entre 9 e 23 de outubro de 2020. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Com idade média de 43 anos, esse grupo foi composto por 52% de mulheres, com idade média de 43 anos e 49% com renda familiar de até dois salários mínimos. Deste universo, 67% são economicamente ativos, sendo 19% assalariados registrados e 12%, trabalhadores temporários. 

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15 de setembro de 2021 0

A dermatite atópica é uma doença genética, crônica e não contagiosa, cujos principais sintomas são pele seca e erupções que coçam, provocando a descamação da região afetada. Ela acomete principalmente braços, joelhos e pescoço. Rosana Lazzarini, assessora do Departamento de Alergia Dermatológica e Dermatoses Ocupacionais da SBD, destaca que, apesar do incômodo, esse problema de saúde dermatológico tem tratamento.

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Fonte: Portal Doutor Jairo





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