A pele deve ter atenção especial no outono e no inverno




22 de maio de 2010 0

Baixas temperaturas e reduzida umidade do ar no outono e no inverno requerem cuidados As baixas temperaturas e reduzida umidade no ar do outono e do inverno provoca importantes reflexos sobre a pele das pessoas. Mais do que gerar incômodos e deixar uma aparência ruim, estas condições favorecem o ressecamento e a sensibilidade, podendo causar doenças ou agravar situações já existentes.

Segundo a Dra. Denise Steiner, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SP) é preciso tomar alguns cuidados nestas estações do ano, como, por exemplo, evitar banhos muito quentes e demorados, não esfregar muito o sabonete durante o banho e não usar buchas, que esfoliam demais a pele, retirando a proteção natural. É também aconselhável evitar o contato direto e prolongado da pele com roupas feitas com tecidos sintéticos ou lã – que estimulam a coceira -, além de utilizar produtos hidratantes após o banho e, se necessário, várias vezes ao dia.

– Esses cuidados ajudam não apenas as pessoas com maior sensibilidade a eczemas (irritação da pele com vermelhidão) ou com alguma doença pré-existente. Qualquer outra deve observá-los, pois, além de prevenir algumas doenças, mantém a pele sempre saudável, sem fissuras ou escamações – explica a Dra. Denise.

Outro alerta feito pela dermatologista é para quem vai viajar para o campo ou para a montanha, imaginando que neste período do ano não há necessidade de uso do protetor solar. Segundo ela, ‘em regiões mais altas a radiação ultravioleta é muito forte e a exposição da pele acaba sendo grande, devido à sensação de que o sol não esquenta como no verão’, completa.


22 de maio de 2010 0

Quem tem herpes sabe o quanto é chato entrar em uma crise e acabar com feridas na boca bem na época de uma festa ou de um casamento. Para a sorte de quem sofre da doença, foi desenvolvido um teste genético que ajuda o dermatologsla a prever com que frequência o paciente desenvolverá herpes. ‘Além de possibilitar a antecipação de como a manifestação se apresentará, o teste permite preparar um tratamento personalizado e mais eficaz de combate ao vírus’, explica o Dr. Omar Lupi, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O procedimento é realizado a partir da coleta de munosa buail e é indolor!


22 de maio de 2010 0

Mestre e doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP e associada titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a médica Carolina Ferolla aborda um assunto que é o maior pesadelo das mulheres: a celulite.

– Quais os principais fatores que desencadeiam a celulite?

CAROLINA FEROLLA – Vários. A alimentação em excesso ou de má qualidade (conservantes, frituras, sal, refrigerante) aumenta a quantidade de células gordurosas. O ganho de peso e a ação dos hormônios favorecem a retenção de líquido. Já o fumo responde pela má circulação do sangue.

– Que partes do corpo são mais afetadas?

CAROLINA FEROLLA – Culote, coxas e glúteo. Depois vêm abdome e braços.

– A gordura localizada é resultado de vida sedentária ou o biotipo determina as áreas de maior acúmulo?

CAROLINA FEROLLA – Ela é resultado de uma vida sedentária e de uma alimentação desregrada. As mulheres com maior tendência são aquelas com a cintura e a parte superior do corpo mais estreitas, e o quadril e coxas mais largos.

– Pessoas magras também têm celulite?

CAROLINA FEROLLA – Sim, pois trata-se de uma inflamação da célula. A celulite surge pela falta de atividade física, fumo, excesso de sal na comida (o que causa retenção de líquido), ingestão de gorduras ruins, alimentação rica em açúcares refinados (doces, arroz branco, pão branco), alterações hormonais, falta de hidratação.

– Por volta de que idade a celulite pode surgir?

CAROLINA FEROLLA – Normalmente começa a aparecer na adolescência.

– É possível prevenir?

CAROLINA FEROLLA – Sim, com boa alimentação e ginástica, mas isso não significa que ela não vá aparecer nunca.

– Poderia comentar cada grau da celulite?

CAROLINA FEROLLA – No grau 1, são poucas as depressões. É comum em pessoas magras, com pouca gordura localizada ou com retenção de líquido na TPM. No grau 2, há poucas lesões, uma ou outra depressão já instalada. Mais severos, os graus 3 e 4 desencadeiam o aspecto casca de laranja: a quantidade de gordura localizada é grande e a flacidez é menos aparente do que nos outros casos (porque a gordura é maior).

– Quais as armas da dermatologia hoje?

CAROLINA FEROLLA – Antes usávamos os cremes, drenagem, mesoterapia, bandagem. Hoje temos ajuda da tecnologia e contamos com aparelhos, técnicas e substâncias, usados individualmente ou em conjunto para potencializar o tratamento.

– Pode citar tratamentos?

CAROLINA FEROLLA – A drenagem linfática é uma massagem manual que segue os trajetos da linfa, facilitando a eliminação dos líquidos e a diminuição do inchaço. Na eletrolipoforese, agulhas são introduzidas na pele e ligadas a um aparelho que transmite corrente elétrica. Diminui o volume de gordura e líquidos, combate a flacidez e induz a formação de colágeno. A carboxiterapia consiste em aplicações de gás carbônico diretamente na gordura, através de uma agulha. E a subcisão (feita com anestesia local) é a introdução de uma agulha com ponta cortante…


22 de maio de 2010 0

Conhecer o próprio corpo é a melhor forma de detectar precocemente um câncer de pele, o mais incidente tumor maligno no mundo – no Brasil, corresponde a 25% dos casos de câncer. Para isso, os médicos recomendam o autoexame. ‘O ideal é que a pessoa se olhe no espelho todos os dias à procura de lesões ásperas, feridas que não cicatrizam, especialmente nas áreas mais expostas do corpo. E, se achar alguma alteração, procurar um médico’, diz Márcia Grieco, dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos. As pintas merecem um cuidado especial nessa análise. A partir delas se desenvolve o tipo de câncer de pele mais perigoso: o melanoma. Felizmente, ele é também o menos incidente. O dermatologista Agnaldo Augusto Mirandez, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, diz que o paciente deve seguir a regra do ABCD ao olhar as pintas. As letras representam os seguintes aspectos: assimetria, borda, cor e diâmetro.


22 de maio de 2010 0

Cientistas norte-americanos da Rush University, em Chicago, estão empenhados em estudar com profundidade a vacina que atua no combate a herpes. O motivo é que a droga teve efeitos positivos para o tratamento do mais perigoso tipo de câncer de pele, o melanoma. O estudo entra na terceira fase. Tudo começou quando a vacina foi aplicada de forma acidental em uma amostra de célula cancerosa e um vírus presente no medicamento foi modificado e convertido em um agente que combate as células doentes sem causas danos às células saudáveis. Associado a isso, foi descoberto que a vacina contra a herpes tem agentes biológicos que auxiliam o sistema imunológico a responder ao melanoma. Na segunda fase da pesquisa, oito pacientes dos 50 que estavam fazendo o tratamento para o melanoma e receberam a vacina da herpes se recuperaram do câncer. Outros quatro tiveram uma excelente resposta a vacina e se curaram depois de uma cirurgia. Agora, na terceira fase, os pesquisadores irão aplicar a vacina em 430 pacientes norte-americanos. Eles receberão a injeção nos tumores de 15 em 15 dias durante cerca de 24 sessões. Os cientistas irão acompanhar os pacientes por dois anos.


22 de maio de 2010 0

Engana-se quem pensa que a acne ataca somente os adolescentes.Mulheres adultas precisam lidar com esse mesmo problema: espinhas que insistem em aparecer

A confraternização de fim de ano estava próxima e todos os amigos do novo trabalho do marido de Cleide Formentini estariam lá. Ninguém a conhecia, exceto pelos intermináveis elogios que o companheiro fazia de sua esposa perfeita. A estudante de Direito realmente tinha um corpo de dar inveja, traços faciais bem delineados, cabelos brilhantes e compridos e dentes de um branco invejável. Apenas uma característica destoava de toda a beleza da mulher de 30: as temidas espinhas. Elas vinham aos montes. Cada olhada ao espelho contemplava um novo pontinho vermelho em seu rosto que, aos poucos, inundava bochechas, testa e queixo. Desesperada, por várias vezes Cleide espremeu as espinhas na esperança de que fossem eliminadas, mas não tinha sucesso. Agora, no lugar de pontinhos vermelhos, haviam hematomas causados pela pressão dos dedos.

Quando o dia da confraternização chegou, a acne ainda marcava presença, mas agora estava visivelmente coberta com maquiagem. Tudo em vão. Persistentes, passado o efeito do corretivo e da base no rosto, as espinhas não demoraram a dar o ar da graça novamente.

DESAGRADÁVEL SURPRESA

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 80% dos jovens entre 12 e 21 têm espinhas. Mas como explicar o caso de Cleide, uma mulher de 30 anos, com acne? Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o problema pode atingir até 5% das mulheres adultas, perdurando até os 35 anos de idade. A dermatologista Daniela Nunes, membro da SBD, afirma que as espinhas aparecem, na maioria das vezes, devido às alterações hormonais decorrentes da puberdade, na adolescência. No caso da mulher adulta, o problema também se relaciona aos hormônios, mas está ligado a alterações fisiológicas, como a síndrome dos ovários policísticos.

A dermatologista Carolina Marçon ensina como surgem essas “pequenas gigantes” capazes de aniquilar a autoestima de quem as tem como pano de fundo no rosto. “Tudo começa na unidade pilossebácea, ou seja, no orifício formado por pelo e a glândula sebácea, que é responsável por secretar o sebo que protege a nossa pele. Assim, quando há uma mudança no padrão de secreção, formam-se ‘tampões’ — os chamados comedões (cravos) — que representam as ‘bombas-relógios’ da acne”, explica a médica. Sob a influência dos hormônios sexuais (androgênios) que estimulam as glândulas sebáceas a produzir maiores quantidades de sebo, esses tampões encontram na pele mais um fator para o surgimento das espinhas: as bactérias. O resultado é um só: inflamação e, consequentemente, a acne.


22 de maio de 2010 0

A Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (de Direito Público) determinou que o Estado de Mato Grosso forneça mensalmente três frascos de protetor solar, Fator de Proteção 60, à adolescente que comprovou hipossuficiência e ser portadora da patologia de vitiligo. O amparo legal se deu em decorrência de farta jurisprudência, bem como dos termos do artigo 196 da Constituição Federal, que assegura o acesso à saúde como direito de todos e dever do Estado, devendo este garantir aos cidadãos o fornecimento de medicamentos indispensáveis para manutenção e tratamento da saúde.

Os protetores solares devem ser repassados de forma regular e contínua, conforme indicação médica. O Estado também deve providenciar o necessário à adolescente no decorrer do tratamento, sob pena de multa diária no valor de R$1,5 mil, cabendo até medida de busca e apreensão do medicamento (Apelação nº 22384/2010). Participaram do julgamento a juíza Substituta de Segundo Grau Marilsen Andrade Addario, relatora, e os desembargadores Rubens de Oliveira Santos Filho, revisor, e Evandro Stábile, vogal. No apelo, o Estado invocou o artigo 197 da Constituição Federal para asseverar a indispensabilidade de prévia regulamentação pública na distribuição, controle e fiscalização de fármacos. Asseverou ainda que o custeio do medicamento implicaria em despesa sem previsão orçamentária, afrontando o insculpido no artigo 167, II, da CF. Sustentou que não quis se furtar à responsabilidade pela prestação contínua do medicamento, mas apenas evitar que recursos orçamentários destinados ao atendimento da coletividade fossem desviados em favor de interesse pessoal e sem ressarcimento pela União.

A relatora observou o laudo e o receituário acostados aos autos, que comprovaram que a representada é albina e portadora da doença de vitiligo, necessitando do medicamento pretendido na inicial em aplicação contínua. Constatou ainda, por intermédio de documentação, que a Secretaria de Saúde do Estado informou que não poderia fornecer o medicamento sob argumento de que o fármaco requisitado não seria contemplado pelas legislações, por ser de alto custo, mas que a requisitante não poderia adquirir o produto sem que tal gasto afetasse o sustento de sua família. Assim, a câmara julgadora entendeu ser dever de o Estado fornecer o medicamento necessário ao tratamento da moléstia, tendo em vista que a saúde é direito de todos e dever do Estado, efetivamente garantido pela Constituição Federal (artigo 196 CF), assim como estabelecido pela Lei nº 8.080/1990, que regula o direito constitucional à saúde.


22 de maio de 2010 0

A Advocacia-Geral da União (AGU), por meio da Procuradoria Regional Federal da 1ª Região (PRF1) e da Procuradoria Federal junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (PF/Anvisa), conseguiu derrubar mais uma liminar, na Justiça, que solicitava desconsideração das disposições da Resolução Anvisa nº 56/2009, que proibiu, em todo o território nacional, a comercialização e o uso de equipamentos para bronzeamento artificial. Esses aparelhos são nocivos à saúde por emitirem alto nível de raios ultravioletas.

No caso, a empresa Dawson Alves Cavalheiro ME entrou com pedido de liminar para retomar as atividades de bronzeamento artificial com finalidade estética, argumentando que a Resolução da Anvisa seria inconstitucional por afrontar o Art. 7º, inc. XV, da Constituição Federal, que diz que somente uma lei pode impor restrições ao livre exercício de qualquer atividade econômica. Acrescentou que a decisão afronta os princípios da publicidade, da ampla defesa e do contraditório no procedimento de consulta pública, além de violar o princípio da segurança jurídica por ter sido impedido a empresa de exercer sua atividade comercial causando prejuízo ao seu sustento.

Em defesa da Anvisa, a AGU apresentou informações baseadas nos termos do art. 7º e 8º da Lei 9.782/99, que defende a competência do órgão na regularização, controle e fiscalização dos produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública. Acrescentou que a Resolução proibidora da prática de bronzeamento artificial para fins estéticos foi fundamentada em estudos realizados pela International Agency for Research on Cancer (IARC), entidade associada à Organização Mundial de Saúde (OMS), que incluiu as câmaras de bronzeamento artificial dentre as práticas e produtos que provocam câncer maligno. Argumentou, ainda, que o direito à proteção da saúde deve prevalecer sobre o direito ao livre exercício da atividade econômica por ter maior relevância. Para finalizar, informou que a norma foi editada após debate com a sociedade, por meio de audiências públicas devidamente divulgadas. Após analisar o caso, a 6ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal acolheu os argumentos da AGU e negou o pedido de liminar à empresa. Para a Justiça, o interesse pessoal deve ser colocado em segundo plano para priorizar o interesse maior e primar pela saúde pública.


22 de maio de 2010 0

Pessoas que dirigiam apresentavam câncer de pele facial no lado esquerdo – justamente o lado da janela do motorista De acordo com um novo estudo da Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, muitas horas atrás do volante podem causar câncer de pele. Pessoas que dirigiam apresentavam câncer de pele facial no lado esquerdo – justamente o lado da janela do motorista de carros convencionais (os ingleses, que dirigem do lado direito, não foram abordados na pesquisa). E o câncer ocorria, principalmente, em homens. O estudo analisou pouco mais de mil pessoas e precisa ser feito em uma população maior para que o elo entre a doença e a direção seja comprovado. No entanto, já é possível que a pesquisa chame a atenção das empresas fabricantes de automóveis para a colocação de vidros com proteção contra os raios ultravioleta do sol. Sendo assim, enquanto novos vidros não forem desenvolvidos, dermatologistas recomendam o uso de filtro solar e de roupas que protejam seus braços quando for dirigir.


22 de maio de 2010 0

Sabonetes específicos são um cuidado a mais para a higienização e a beleza da pele do rosto, que é naturalmente mais frágilCremes, máscaras de tratamento intensivo e maquiagem são itens corriqueiros na nécessaire feminina. Entretanto, antes de hidratar, tratar ou enfeitar, é preciso observar um cuidado mais básico e, por isso mesmo, frequentemente negligenciado: a escolha de um sabonete facial adequado à pele. Mais delicada que a de outras partes do corpo, a pele do rosto precisa de cuidados especiais.

Antes de pensar em aplicar qualquer produto – hidratante, maquiagem ou até mesmo protetor solar –, é importante preparar a epiderme para que ela não perca o viço.

– Durante o dia, a pele acumula sujeira e células mortas, que devem ser removidas – explica o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Distrito Federal, Gilvan Alves.

O acúmulo desses resíduos e o excesso de secreção sebácea são os responsáveis pelos indesejáveis pontinhos pretos no rosto, os cravos.

Para se ver livre deles, nada melhor que uma lavagem completa. Mas qual a diferença entre um sabonete facial e a versão tradicional, para qualquer parte do corpo?

– Com menos substâncias que podem causar irritação nos olhos, os sabonetes para o rosto não são tão cáusticos – ensina Alves.

Além de não agredirem tanto, alguns ajudam a resolver problemas de pele. Para os mais jovens, que tendem a ter a epiderme mais oleosa, sabonetes com um grande poder de remoção de gordura ajudam a prevenir e a tratar acne e cravos. Acima dos 60 anos, a pele fica mais seca: é chegada a hora de investir em sabonetes com creme hidratante na fórmula.

– Se, mesmo com sabonetes específicos, a oleosidade não melhorar, é preciso procurar um médico para complementar o tratamento com medicamentos – enfatiza o dermatologista.

Segundo a esteticista Maria Nelina Medeiros, fazer uma trouxinha de algodão e gaze também pode ser um aliado para manter a pele limpa.

– Higienizar o rosto com sabonete facial e usar as loções tônicas para umedecer o algodão é o mais recomendado – complementa.

A técnica evita eventuais alergias e resseca menos do que lenços umedecidos.

– É raro desenvolver alergias com sabonetes faciais, porque eles têm poucos agentes alergênicos – diz.





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