Nota oficial sobre matéria publicada no dia 25 de março de 2011 na editoria de Saúde da Folha de São Paulo




25 de março de 2011 0

Enquanto única instituição reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) como representante dos dermatologistas no país, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) se posiciona sobre matéria publicada no dia 25 de março de 2011 na editoria de Saúde da Folha de São Paulo, intitulada de “Conselho aperta cerca ao grupo da medicina estética”. Considerando positiva a iniciativa do jornal de abordar o tema sobre o não reconhecimento da medicina estética como especialização, e os eventuais riscos aos pacientes, a SBD informa que:

– É importante destacar que o argumento publicado a favor da medicina estética na matéria, que diz que “cirurgiões e dermatologistas não têm formação para fazer preenchimentos, botox e outros procedimentos” não é verossímil. O dermatologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, tem formação acadêmica e técnica completa para a realização de preenchimentos, como toxina botulínica (Botox) e outros procedimentos.

– De acordo com o artigo 6º do Estatuto da Sociedade Brasileira de Dermatologia, são associados titulares todos os médicos dermatologistas, residentes ou não no Brasil, inscritos para esse fim, portadores de título de especialista em Dermatologia, emitido pela Associação Médica Brasileira (AMB) após aprovação no exame promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. – Somente é considerado especialista em dermatologia quem finalizou a residência médica e foi aprovado pela Comissão Nacional de Residência Médica ou foi aprovado em concurso pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Associação Médica Brasileira.

ELIANDRE PALERMO

Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia


24 de março de 2011 0

Mais duas crianças nasceram com deformidades físicas por causa do uso incorreto da talidomida – ambas no Maranhão. Com esses casos, sobe para sete o número de vítimas no País desde 1997.

Os casos vieram à tona ao mesmo tempo em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou resolução que torna a prescrição, a dispensação e o descarte da talidomida mais rigorosos.

O registro mais recente é o de uma menina que nasceu sem braços e com as pernas encurtadas em dezembro do ano passado, em uma cidadezinha chamada Cajari. A menina é a sexta filha de uma dona de casa de 27 anos, que descobriu ter hanseníase em 2007 e fazia o uso do remédio para tratamento das dores provocadas pela doença.

Segundo relatório que o Estado teve acesso, a mãe da menina não aderia ao tratamento corretamente e fazia o uso indiscriminado do medicamento. Além disso, tentou por várias vezes pegar a medicação no posto de saúde sem apresentar receita, mas não conseguiu. No prontuário dela consta que duas médicas negaram a prescrição da talidomida porque a moça ainda podia ter filhos e não tinha feito a operação de ligação das trompas.

A medicação não saiu do posto de saúde, mas foi obtida diretamente na prefeitura da cidade pelo pai da menina, sem apresentação de receita médica. Até então, aparentemente, a mulher não sabia que estava grávida.

O pai da criança, Walteir Pinheiro Santos, diz que não foi orientado por ninguém sobre os riscos do uso da talidomida na gravidez. Mas, no relatório, consta que a mulher assinou um documento que a informava dos riscos. ‘Minha mulher tomava porque tinha dores horríveis e só esse remédio passava’, diz.

De acordo com ele, só no terceiro mês de gravidez é que eles souberam que a criança poderia nascer sem braços e sem pernas. ‘Paramos o uso do remédio. Paguei um ultrassom e foi aí que vimos que a menina tinha cabeça e corpo, mas não tinha braços e só um tinha um toquinho das pernas. Foi muito triste.’

O casal, que é evangélico, cogitou um aborto, mas desistiu da ideia após conversar com o pastor.

Doze anos depois. O outro caso é o de um menino de 12 anos, que nasceu sem os dois braços e com as pernas deformadas. Ele foi diagnosticado por acaso quando a equipe da geneticista Lavínia Faccini, do Instituto Nacional de Genética Médica Populacional, vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, fazia os exames na criança recém-nascida de Cajari.


24 de março de 2011 0

Rímeis, cílios postiços e produtos para aumentar o volume dos pelos da região dos olhos se tornaram uma verdadeira obsessão feminina. Os cílios são hoje aliados indispensáveis do visual, fazendo dos olhos uma arma poderosa de sedução.

Vale lembrar, no entanto, que os cílios não são apenas acessórios para embelezar o olhar. Eles têm uma função orgânica de proteção, impedindo a entrada de poeira e de excesso de luz. Desta forma, é necessário adotar cuidados básicos para não danificar essa área tão sensível.

Para ajudar as mulheres na saúde e na beleza dos cílios, o site R7 conversou com a dermatologista Denise Steiner, diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que falou sobre cuidados, dicas de limpeza e os principais pontos na hora de turbinar os cílios.

O USO EXCESSIVO DO RÍMEL PODE TRAZER PROBLEMAS, COMO A QUEBRA DOS CÍLIOS, POR EXEMPLO?
Normalmente não. O cílio não tem tanta facilidade de quebrar porque ele é um pelo muito curto, sem tendência a quebrar como um fio de cabelo, que cresce mais e parte ao meio. O que ele tem é um ciclo curto, de troca rápida, e pode cair com mais facilidade. Mas o rímel não costuma levar a esse efeito colateral de quebra do cílio.

QUAIS CUIDADOS SÃO NECESSÁRIOS NA HORA DE ESCOLHER UM RÍMEL?
É preciso ter confiança no produto. Nunca comprar aquela coisa de “fundo de quintal”. Os rímeis têm corantes, que em quantidades e proporções inadequadas podem ser prejudiciais. Deve ser uma marca idônea, trazer em sua embalagem que é não causa alergia, especificar se é um produto resistente ou não à água e aprovação da Anvisa.

E QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS QUE O RÍMEL PODE CAUSAR?
Pode causar alergia, porque o produto tem pigmento. Se é um produto de qualidade inferior ou muito grosso, pode entrar resíduo nos olhos, causar conjuntivite, irritação e até terçol por entupimento. Na área dos olhos não é muito comum entupimento, pois não há muitas glândulas. Mas na linha dos cílios isso é possível. Além de alergia de uma maneira geral, que comprometerá a pele.

OS RÍMEIS QUE ALONGAM E ENGROSSAM OS CÍLIOS PODEM CAUSAR ALGUM PROBLEMA?
É a mesma coisa. O que acontece é que se tem dificuldade de retirar, então tem de usar mais produtos. Ou o contrário, como aqueles produtos que saem com qualquer umid…


22 de março de 2011 0

Principalmente quem tem problemas dermatológicos deve consultar um médico antes

O professor Tiago Lacerda Oliveira, 24 anos, há muito quer fazer uma tatuagem. Porém, o desejo sempre foi barrado por um empecilho. Ele sofre de vitiligo e, como qualquer outro problema de pele, necessita cuidado especial na hora de uma intervenção.

— Só discuti com minha dermatologista sobre o tratamento do vitiligo. Agora, pretendo conversar sobre a possibilidade de uma tatuagem. Sei que é uma decisão séria.

As tatuagens, assim como os piercings, deixaram de ser apenas demonstrações de rebeldia, popularizaram-se e saíram dos guetos. Contudo, muita gente ainda acha que basta uma agulha e tinta para gravá-la. A realidade, porém, não é tão simples assim.

— Se vejo uma mancha de nascença, cicatriz, micose ou qualquer alteração na pele, só tatuo com uma autorização do dermatologista. É uma forma de garantir a qualidade do meu trabalho e a saúde do cliente — diz o tatuador Lico.

Há 18 anos no ramo, ele explica que o aval médico é imprescindível, já que a tatuagem pode esconder uma marca de pele com indícios de câncer, por exemplo, se o caso for sério. Lico garante, entretanto, que esse cuidado não é usual entre outros profissionais da área. Segundo ele, 80% dos tatuadores não se preocupam em saber o histórico da pele dos clientes.

A atitude de Lico é celebrada pelos dermatologistas. De acordo com o médico Alexandre Filippo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, muitas pessoas têm distúrbios de cicatrização que só serão descobertos depois de feito o desenho.

— Nesse caso, deve-se evitar a tatuagem. Pessoas com alergia aos corantes das tintas também. Essas últimas, inclusive, podem até desenvolver uma alergia crônica — alerta.

A cor da pele só é relevante no caso de arrependimento, segundo o médico:

— A pele negra tem mais melanina, o que dificulta a retirada com laser.

Quanto ao vitiligo e quaisquer outros distúrbios de pigmentação, Filippo avisa que é indispensável um teste dermatológico antes da decisão.

— Não é contraindicado, mas o paciente deve conhecer a situação da própria pele.


18 de março de 2011 0

A alergia à bijuteria é um tipo de dermatite de contato muito comum, principalmente entre as mulheres, e provoca irritação, coceira e vermelhidão. De acordo com a dermatologista Carolina Feijó, este desconforto acontece por sensibilização e é causado pela reação de certa substância com a pele. – Nesse caso, são substâncias liberadas por metais menos nobres que interagem com a pele provocando os sintomas – explica. No entanto, a dermatite de contato tem tratamento e não impede o retorno ao uso dos acessórios de metais. – A utilização do antialérgico indicado pelo médico alivia os sintomas e depois de um tempo a pessoa pode voltar a usar bijuterias tranquilamente. Em alguns casos, pode-se até passar o creme antialérgico no brinco, antes de colocá-lo, por exemplo, para evitar a irritação – explica Carolina.

Segundo ela, somente em casos muitos específicos é preciso um tratamento mais intenso. – Nesses casos, é recomendado que se faça uma investigação para saber qual é exatamente o material que provoca a alergia – aconselha.

Para quem quer se prevenir, a dica, além de manter a pele sempre hidratada, é tomar alguns cuidados, como os recomendados pela especialista:

– Não use bijuterias quando for praticar exercícios físicos; não use colares ou correntes no pescoço para dançar porque a reação com o suor pode ocasionar irritação; não compre bijuterias que tenham um mau aspecto ou já estejam descascadas ou enferrujadas, por exemplo.


16 de março de 2011 0

Para prevenir acidentes com animais aquáticos, o dermatologista Vidal Haddad Junior, professor da Faculdade de Medicina da Unesp – Botucatu, produziu o informativo Animais Marinhos: prevenção de acidentes e primeiros cuidados. O trabalho foi feito em parceria com pesquisadores da USP.

O folder apresenta detalhes de como o banhista deve se portar caso se depare com um animal marinho, quais tipos de cuidados os mergulhadores devem tomar ao entrar em contato com esses bichos e como deve ser a preparação para fazer uma caminhada em costões rochosos e praias, entre outras situações. Prefeituras, órgãos de saúde e centrais turísticas podem imprimir o encarte e distribuí-lo gratuitamente.

De acordo com Haddad, das mais de 1.200 lesões causadas por espécies marinhas registradas em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, 50% foram causadas por ouriços-do-mar, animais recobertos por espinhos. Os demais casos foram provocados por águas-vivas, caravelas (semelhantes às águas-vivas, mas com uma bolsa púrpura ou avermelhada que flutua acima da linha da água) e outros peixes venenosos, como os bagres, arraias e peixes-escorpião.

“As pessoas se expõem facilmente a acidentes por falta de conhecimentos sobre os ambientes e animais que lá vivem’, explica o médico. Para ele, o ideal é que haja divulgação e discussão de medidas de prevenção e primeiros-socorros antes de falar a respeito dos tratamentos, o contrário do que normalmente é feito pelas campanhas de saúde promovidas no período de verão.

ÁGUA DOCE

Outra cartilha, desenvolvida pelo professor Haddad com a ajuda de alunos da UNESP, traz informações sobre acidentes com animais fluviais. Foram observados mais de mil registros nos rios Tietê, Paraná, Paraguai, Araguaia e Negro. Os casos ocorrem principalmente com pescadores, por ferroadas de mandis, mordidas de piranhas e dourados.

Um outro perigo está nas arraias de água doce, que acabam ferroando pessoas que pisam nelas em águas rasas. Essas espécies estão cada vez mais presentes nos rios paulistas, o que não se verificava há 20 anos. O encarte está disponível neste link.


14 de março de 2011 0

Especialistas esclarecem dúvidas ‘cabeludas’ sobre o problema que atinge 50% dos homens com até 50 anos de idade

Colocar anticoncepcional dentro do xampu acelera o crescimento dos fios? Homem só fica careca depois dos 30? Quando o assunto é calvície, o que não faltam são simpatias sobre como se livrar do problema. É bom ficar atento: antes de testar poções milagrosas na esperança de salvar os fios que restam, saiba que muito do que se fala sobre o tema não passa de mito. Mas não precisa se descabelar: a calvície tem tratamento. Basta seguir as orientações comprovadas cientificamente. E força na peruca!

Segundo o especialista da Sociedade Brasileira de Dermatologia Celso Sodré, a primeira informação que se deve ter em mente é que nem toda queda de cabelo é calvície. O problema, que atinge cerca de 50% da população masculina até os 50 anos, caracteriza-se pela miniaturização do fio. “Quando cai um fio, o que nasce no lugar é mais fino e curto. Com o tempo, ele vira uma miniatura e deixa de aparecer. A causa principal é a genética”, explica Celso.

BONÉ E CREME: SEM CULPA

Por isso, dizer que usar bonés, gel e condicionador acelera o processo de perda é afirmação sem fundamento. “O gel e o condicionador atuam diretamente no pelo, não penetram no couro cabeludo. Os produtos podem até ressecar os fios, mas não causam queda. Já o boné pode ser ruim para quem tem dermatite no couro cabeludo, porque aumenta a oleosidade. Mas não causa calvície”, esclarece o especialista em medicina capilar Ademir Jr.

O profissional ressalta que quem sofre de calvície também não deve acreditar que, por conta do problema, tem mais testosterona — ou seja, é mais potente. “A perda de cabelo é provocada pelo hormônio DHT. Quem tem calvície produz mais a enzima 5-alfa-redutase, que transforma a testosterona nesse hormônio. Isso não tem nada a ver com virilidade”, diz.

Também não vale culpar a natação ou a escovação: o cabelo pode cair independentemente dessas atividades. “Quando o cabelo completa seu ciclo de vida, ele cai. Isso ocorre na escovação ou mais tarde, espontaneamente. Já o cloro resseca os fios, mas não deixa ninguém calvo”, diz Ademir. Na dúvida, procure um especialista.


11 de março de 2011 0

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está discutindo um regulamento para os cosméticos repelentes de insetos.

A proposta, em consulta pública até o dia 16 de março, estabelece os requisitos técnicos mínimos relativos à segurança, à eficácia e à rotulagem, com o objetivo aprimorar o controle sanitário desses produtos.

Segundo a proposta, a comprovação de segurança de uso dos produtos dependerá da realização de no mínimo três estudos, sendo eles: irritação cutânea primária e acumulada, sensibilização cutânea e fotossensibilização.

Já os estudos que asseguram a eficácia do produto devem ser efetuados de acordo as metodologias validadas internacionalmente.

Contribuições à consulta pública nº 3/2011 podem ser enviadas até o dia 16 de março de 2011. Para participar basta preencher o formulário e enviá-lo para o e-mail cosmeticos@anvisa.gov.br ou para o fax (61) 3462-5897.

Outra opção é enviar a contribuição por carta, que deve ser endereçada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Gerência Geral de Cosméticos, no endereço SIA, trecho 05, área especial 57, Brasília (DF), CEP: 71205-050.


10 de março de 2011 0

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a implantação do sistema de rastreabilidade de medicamentos.
O sistema funcionaria por meio de um selo de segurança de medicamentos, a ser colado na embalagem dos remédios.

De acordo com nota divulgada pelo órgão, foi instituído um grupo de trabalho com o objetivo de avaliar a eficiência e a efetividade de alternativas tecnológicas disponíveis, o que deverá ser feito em um prazo de 60 dias.

Anteriormente, a Agência havia divulgado o uso de um código de barras bidimensional para rastrear os medicamentos.

O selo de segurança, reconhecido por leitoras ópticas instaladas nas próprias drogarias, havia sido lançado em outubro de 2010.
De acordo com a Anvisa, o objetivo era reduzir os riscos provocados por medicamentos falsificados, roubados, sem registro ou contrabandeados.

Pelo menos cinco entidades do setor farmacêutico já haviam se manifestado contrárias à criação do selo.

Elas classificaram a medida como equivocada e adiantaram que, se mantida, provocaria um aumento médio de 2,58% nos preços ao consumidor. Para os genéricos, a alta poderia variar de 6,3% a 23,1%.

A medida foi tomada após uma recomendação do Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), composto pelos ministros da Saúde, da Casa Civil, da Justiça, da Fazenda, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.


4 de março de 2011 0

Saiba como proteger os seus filhos do mosquito da dengue aplicando o produto corretamente, sem perigo de intoxicação

Aplicar repelente nas crianças não é uma tarefa fácil: o pequeno não para quieto, reclama do cheiro, passa a mão e coloca na boca. Para piorar, os pais sofrem sem saber se estão reaplicando o produto da forma certa ou exagerando e expondo o filho a risco de intoxicação. Uma das propostas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que COMEÇOU A SER DISCUTIDA ONTEM EM AUDIÊNCIA PÚBLICA é de que todo repelente traga no rótulo princípio ativo, concentração e forma de uso.

Os dois tipos de repelentes mais comuns são o de citronela, que é natural, e o de deet, um composto que impede que os insetos sintam o odor humano. “Quanto maior a concentração de deet, maior o tempo de eficácia. Mas crianças com menos de 12 anos não devem usar repelentes com concentração maior que 10% devido ao risco de intoxicação”, explica Érica França, especialista em cosméticos da Anvisa.

Altas concentrações podem causar nas crianças alergias de pele, enjoo, dor de cabeça e sonolência. “A pele da criança é mais sensível e, por isso, a absorção do produto é maior”, explica Érica.

MEDO DA DENGUE

Com medo de que seus filhos sejam picados pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, muitos pais acabam exagerando na dose. Mas segundo a dermatologista Lúcia Mandel, um repelente com concentração de 7%, por exemplo, tem eficácia, em média, de 4 horas em crianças. “O ideal é reaplicar o repelente no máximo três vezes por dia. Muitos pais exageram quando não é preciso”, conta Lúcia, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Outro cuidado é não colocar repelente em regiões do corpo cobertas. “Se a criança está com camisa, não é necessário usar o produto embaixo. Porque ela sua e a transpiração aumenta a absorção do repelente, aumentando o risco de alergia”, diz Érica. “As crianças não devem usar repelente na hora de dormir, pelo mesmo motivo”.

A Anvisa já recomenda que os rótulos tragam informações como o princípio ativo, a concentração e a forma de uso, mas após o fim da consulta pública o órgão deverá publicar resolução tornando as informações obrigatórias.

ORIENTAÇÕES DE ESPECIALISTAS

BEB&Ecir…





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