Especialista da SBD lança cartilha informativa sobre cuidados com animais aquáticos



Especialista da SBD lança cartilha informativa sobre cuidados com animais aquáticos

16 de março de 2011

Para prevenir acidentes com animais aquáticos, o dermatologista Vidal Haddad Junior, professor da Faculdade de Medicina da Unesp – Botucatu, produziu o informativo Animais Marinhos: prevenção de acidentes e primeiros cuidados. O trabalho foi feito em parceria com pesquisadores da USP.

O folder apresenta detalhes de como o banhista deve se portar caso se depare com um animal marinho, quais tipos de cuidados os mergulhadores devem tomar ao entrar em contato com esses bichos e como deve ser a preparação para fazer uma caminhada em costões rochosos e praias, entre outras situações. Prefeituras, órgãos de saúde e centrais turísticas podem imprimir o encarte e distribuí-lo gratuitamente.

De acordo com Haddad, das mais de 1.200 lesões causadas por espécies marinhas registradas em Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, 50% foram causadas por ouriços-do-mar, animais recobertos por espinhos. Os demais casos foram provocados por águas-vivas, caravelas (semelhantes às águas-vivas, mas com uma bolsa púrpura ou avermelhada que flutua acima da linha da água) e outros peixes venenosos, como os bagres, arraias e peixes-escorpião.

“As pessoas se expõem facilmente a acidentes por falta de conhecimentos sobre os ambientes e animais que lá vivem’, explica o médico. Para ele, o ideal é que haja divulgação e discussão de medidas de prevenção e primeiros-socorros antes de falar a respeito dos tratamentos, o contrário do que normalmente é feito pelas campanhas de saúde promovidas no período de verão.

ÁGUA DOCE

Outra cartilha, desenvolvida pelo professor Haddad com a ajuda de alunos da UNESP, traz informações sobre acidentes com animais fluviais. Foram observados mais de mil registros nos rios Tietê, Paraná, Paraguai, Araguaia e Negro. Os casos ocorrem principalmente com pescadores, por ferroadas de mandis, mordidas de piranhas e dourados.

Um outro perigo está nas arraias de água doce, que acabam ferroando pessoas que pisam nelas em águas rasas. Essas espécies estão cada vez mais presentes nos rios paulistas, o que não se verificava há 20 anos. O encarte está disponível neste link.





SBD

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Av. Rio Branco, 39 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20090-003

Copyright Sociedade Brasileira de Dermatologia – 2021. Todos os direitos reservados