Tour de Prevenção ao Câncer da Pele percorre o país




9 de setembro de 2011 0

O Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia conta com apoio da La Roche-Posay na promoção do Tour que leva atendimento gratuito à população de dez cidades brasileiras

 

A SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA (SBD), com o apoio exclusivo da LA ROCHE-POSAY, dá início à 12ª Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele (CNPCP) com o seu Tour de Prevenção. A partir do dia 03 de setembro, um caminhão percorrerá 10 mil km do Sul ao Norte do país oferecendo à população esclarecimentos e atendimento gratuito sobre cuidados e prevenção ao câncer da pele — o mais incidente entre os brasileiros, com expectativa de 110 mil novos casos em 2011, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer). A partida acontecerá em Florianópolis, cidade que sediará o 66º Congresso Brasileiro de Dermatologia, onde o veículo será apresentado aos cerca de cinco mil médicos inscritos no encontro. De lá, a primeira parada será na cidade de São Paulo, com início aos atendimentos.

 

Para o coordenador da Campanha, Dr. Marcus Maia, mais que oferecer atendimentos à população, o objetivo do caminhão é chamar a atenção das pessoas para o câncer da pele. “Este tipo de câncer oferece a possibilidade de prevenção primária, ou seja, é possível impedir que ele aconteça. Este é o foco fundamental. As pessoas devem serem orientadas a não tomar sol de forma exagerada para evitar o câncer da pele. A prevenção secundária também é importante e é nosso objetivo com os atendimentos, diagnosticar precocemente a doença. Uma vez diagnosticado, este paciente deve ser acompanhado, para a vigilância do câncer tratado e de outros que por ventura possam surgir”.

 

O caminhão volante percorrerá um trajeto que inclui outras capitais como Palmas, São Luis, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Destas, as quatro primeiras estão recebendo a visita inédita do Tour. “Este ano teremos muitas visitas no Nordeste. É importante salientar que as pessoas desta região estão naturalmente mais expostas ao sol, tanto em seus momentos de lazer, quanto em muitas atividades profissionais que as deixam expostas”, explica Dr. Marcus.

 

Serão diversas equipes médicas compostas por médicos da SBD realizando diagnósticos, sempre nos finais de semana, das 9 às 14 horas, até o dia 27 de novembro — confira agenda completa abaixo. Os especialistas realizarão o exame de sinais, pintas e manchas e, apresentando qualquer suspeita da doença, os pacientes serão encaminhados para tratamento totalmente gratuito nos servi&ccedi…


6 de setembro de 2011 0

O Conselho Federal de Odontologia publica a Resolução CFO 112 / 2011, que dispõe sobre o uso do ácido hialurônico e da toxina botulínica em procedimentos odontológicos. Pela Resolução, fica proibido o uso do ácido hialurônico na Odontologia. A norma também restringe o uso da toxina botulínica por cirurgiões – dentistas, estando proibido o uso dessa substância para fins estéticos e permitido o seu emprego para fins exclusivamente terapêuticos. Para ter acesso à integra da Resolução CFO 112 / 2011, clique aqui.


1 de setembro de 2011 0

Os médicos de São Paulo dão início à suspensão do atendimento eletivo a planos de saúde por especialidade a partir de 1 de setembro. O protesto atende a uma deliberação de Assembleia Estadual realizada em 30 de junho e se dará em esquema de rodízio.

De 1 a 3 de setembro parará a ginecologia e obstetrícia; em seguida, interromperão o atendimento a dermatologia (3 a 6 de setembro), a otorrinolaringologia (8 a 10 de setembro), pediatria (14 a 16 de setembro), cardiologia (16 a 19 de setembro), ortopedia e traumatologia (19 e 20 de setembro), pneumologia (21 a 23 de setembro) e cirurgia plástica (28 a 30 de setembro). A anestesiologia acompanhará as especialidades paradas não realizando procedimentos das mesmas.

A Comissão Estadual de Mobilização Médica para a Saúde Suplementar, composta por APM, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Sindicatos dos Médicos, Academia e Sociedades de Especialidades, anuncia que a interrupção alcançará inicialmente os seguintes planos: AMEPLAN, COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO (CET), INTERMÉDICA, NOTREDAME E VOLKSWAGEN

É necessário registrar que um grupo de empresas demonstrou sensibilidade ao diálogo. Entretanto, parte delas teve as propostas consideradas insuficientes. Nesse caso específico, a Comissão optou por dar mais um mês de prazo para a readequação de propostas. Se as negociações não chegarem ao aguardado, tais empresas entrarão no rodízio de suspensão do atendimento a partir da próxima fase do movimento, em outubro.

Conforme divulgado desde a Assembleia Estadual de junho, as urgências e emergências serão garantidas e os protestos dos médicos terão continuidade até que todas as empresas procuradas se posicionem. 
 
Nas demais regiões de São Paulo, foram eleitas outras operadoras com maior participação em cada contexto. Há também especialidades que participarão do movimento com encaminhamentos particularizados.  
 
A pauta de reivindicações do movimento estadual inclui: consulta a R$ 80,00 e procedimentos atualizados de acordo com a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), inserção do índice de reajuste anual nos contratos entre médicos e empresas e fim das interferências sobre a autonomia do médico.

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26 de agosto de 2011 0

Inspirado na iniciativa das Avós da Praça de Maio, na Argentina, o Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase) pretende ajudar cerca de 40 mil brasileiros cujos pais tiveram hanseníase a reencontrarem suas famílias por meio de exames de DNA.

Enquanto na Argentina as crianças foram separadas por causa da ditadura, no Brasil foi a lei federal 610, de 13 de janeiro de 1949, que dividiu pais, filhos e irmãos.

A medida, que perdurou até 1986, determinava a internação compulsória dos portadores da doença em hospitais-colônias, onde eram mantidos isolados.

Aqueles que tivessem filhos eram obrigados a entregá-los ao Estado ou a parentes, muitas vezes perdendo o contato com as crianças.

Em parceria com o Inagemp (Instituto Nacional de Genética Médica Populacional), o Morhan pretende fazer um mapeamento do histórico e dos documentos dos familiares de pessoas com hanseníase.

O parentesco poderá ser comprovado por exames de DNA. O material será coletado de amostras de saliva cedidas pelos voluntários e enviadas ao Inagemp.

Por enquanto, o movimento conta com 10 mil familiares de doentes cadastrados.

‘A lei disse para acabar com a segregação, mas não disse o que fazer com os filhos já separados’, explica o coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio.

A geneticista Lavínia Schuler Faccini, médica do Inagemp e responsável pela parceria com o Morhan, foi quem sugeriu a Custódio a técnica de mapeamento e exames de DNA usada pelas
Avós de Maio. ‘Todos temos direito não só à verdade, mas a uma identidade’, afirma.

Em 2007, foi aprovada uma lei que concede indenização aos pacientes internados nos hospitais-colônias.

São R$ 750 mensais vitalícios, mais garantia de fornecimento de próteses, realização de cirurgias e assistência médica pelo SUS.

O movimento, agora, tenta estender esses direitos aos filhos dos portadores de hanseníase.

TRATAMENTO HOJE É FEITO COM COMBINAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Uma combinação de medicamentos, tomados por seis ou 12 meses, dependendo do caso, é suficiente para curar a hanseníase, sem necessidade de internação.

Segundo Joel Lastoria, do departamento de hanseníase da Sociedade Brasilei…


24 de agosto de 2011 0

A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa vai analisar nos próximos dias o projeto de lei que isenta do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS as operações internas que envolvam protetores, filtros ou bloqueadores solares. A medida visa estimular o uso desses produtos pelas camadas menos favorecidas e reduzir os gastos públicos com o tratamento de pacientes acometidos pelo câncer de pele. Autor da proposta, o presidente da AL, deputado José Riva (PP) justifica que o uso desse tipo de cosméticos no Brasil é limitado pelo alto custo, pois Mato Grosso tributa em 25% o ICMS desses itens. “Além do benefício à população que passará a se proteger melhor dos raios solares, a isenção também vai reduzir os gastos do Governo do Estado com tratamento de doenças provocadas pela exposição ao sol”, alerta. Em tramitação desde o dia 10 de agosto, o projeto não engloba outros produtos cosméticos mesmo que possuam fator de proteção solar em sua composição, como os bronzeadores. “Essa proposta é maravilhosa, pois o protetor solar é um produto caro e extremamente importante na prevenção do câncer de pele”, defende a presidente do Hospital de Câncer de Cuiabá, Maria Elizabeth Meurer Alves. Ela explica que esse tipo de tumor é o de maior incidência em Mato Grosso, superando até mesmo o câncer de pulmão ou de próstata. “O câncer de pele supera qualquer tipo de tumor. É importante dizer que o uso de protetor solar, aliado a outros cuidados, como uso de camisas de mangas longas, chapéu ou guarda-sol ajudam as pessoas a se proteger quando expostas ao sol”, alerta a especialista. Conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a previsão para 2010 era de aproximadamente 120 mil novos casos de câncer de pele no Brasil. Sendo 1,5 mil pacientes somente em Mato Grosso. Um dos fatores causadores é a alta exposição ao sol, sem a devida proteção. Contudo, lembra a médica Maria Elizabeth, é uma doença completamente curável se tratada corretamente. A preocupação é nacional, tanto que está em tramitação no Senado Federal um projeto semelhante, que pretende reduzir a zero as alíquotas de contribuição para PIS/PASEP e da COFINS, para a importação e mercado interno desses produtos. A senadora Kátia Abreu é a relatora do projeto.


22 de agosto de 2011 0

Pesquisadores brasileiros do Departamento de Ortopedia e do Laboratório de Nanoengenharia e Diamante da Unicamp pediram a patente de um gel à base de álcool polivinílico com nanopartículas de carbono que, em testes em animais, mostrou-se capaz de substituir a cartilagem. Se os resultados positivos conseguidos em cães e ratos de laboratório se repetirem em seres humanos, será possível substituir as cartilagens lesadas que, principalmente no joelho, provocam intensa dor e limitação de movimento em milhões de brasileiros. “Este estudo é um dos líderes mundiais no setor de cartilagens, um problema que atinge boa parte da população acima dos 60 anos”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT, Osvandré Lech.

Para o professor William Dias Belangero que, com o professor Vitor Baranauskas, é o orientador da tese da bióloga Ana Amélia Rodrigues, que desenvolveu o produto, “os traumas decorrentes do esporte competitivo e o alongamento da expectativa de vida tem levado mais de uma dezena de milhões de brasileiros a sofrerem devido a problemas da cartilagem, e o novo gel pode vir a ser a solução”.

Belangero explica que a cartilagem é o tecido que reveste as extremidades ósseas e garante o movimento indolor, com baixo atrito e desgaste ínfimo. Os problemas causados pela perda da cartilagem por trauma ou degeneração são mais conhecidos quando ocorrem nos joelhos ou na coluna vertebral e causam intensa dor, inflamação e limitação dos movimentos, diz o médico, e como esse tecido é pouco irrigado por sangue, dificilmente se recompõe.

“É por isso que a possibilidade de substituir a cartilagem articular por um material artificial tem sido tão estudada pelos cientistas”, diz ele, que trabalha também em outra linha de pesquisa, buscando recompô-la a partir de células-tronco.

COMO UM LAGO GELADO

A dificuldade de substituir a cartilagem se explica pela altíssima performance desse tecido. O professor diz que comparado ao nível de atrito de um disco de aço rolando sobre um lago gelado, a cartilagem articular tem atrito dez vezes menor.

A pesquisa de Ana Amélia levou ao desenvolvimento de um hidrogel, isto é, um polímero com capacidade de absorver água e de resistir à compressão que ocorre, por exemplo, quando o goleiro salta para pegar uma bola e volta ao solo, descarregando todo o peso do corpo sobre as cartilagens do joelho.

“O hidrogel se comportava quase exatamente como a cartilagem”, explica o professor William, tinha baixíssimo coeficiente de atrito, desgaste mínimo, expulsa a água quando comprimido e volta a absorvê-la e aos fluídos corporais quando cessa a pressão. O produto melhorou ainda mais quando a ele foram acrescentadas nanopartículas de carbono, isto &eac…


22 de agosto de 2011 0

Lideranças médicas de São Paulo esclareceram à imprensa, durante coletiva de imprensa no último dia 10, sobre a paralisação do atendimento a 12 planos de saúde a partir de 1º de setembro, em rodízio de especialidades. A entrevista ocorreu na sede da Associação Paulista de Medicina (APM).

‘A insuficiência da saúde suplementar sobrecarrega ainda mais o sistema público. São Paulo tem uma grande representatividade na área médica. Por isso, temos o dever de exigir respeito aos pacientes por meio da valorização do trabalho médico’, afirma Jorge Carlos Machado Curi, presidente da APM.

Segundo Curi, boa parte das empresas procuradas pelos médicos tem demonstrado sensibilidade em relação aos pleitos da categoria. ‘Estamos acordando uma recomposição mínima e gradual dos valores. O movimento possibilita a abertura de diálogo e chama a atenção da opinião pública’, informa.

Florisval Meinão, diretor da Associação Médica Brasileira e 1º vice-presidente da APM informa que cerca de 60% dos médicos atendem planos de saúde. A paralisação prevista para o mês de setembro deve envolver em torno de 10 mil profissionais de medicina. As 12 empresas cujo atendimento será suspenso somam 3,2 milhões de usuários.

‘Desde a criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde aplicaram mais de 130% de aumento nas mensalidades dos pacientes, acima da inflação, enquanto apenas 60% de reajuste foram concedidos aos prestadores de serviço, o que tem provocado sério desequilíbrio econômico’, explica Meinão. ‘Além disso, a própria Agência admite que 100% dos contratos são irregulares, pois não preveem cláusula de reajuste com índice e periodicidade definida.’

O presidente do Cremesp, Renato Azevedo, enfatizou a gravidade da situação: ‘Os planos de saúde são um dos setores em maior crescimento econômico, com lucros exorbitantes à custa da remuneração indigna dos médicos. A ANS tem sido omissa na questão.’

‘Muitas vezes, as empresas dificultam ou mesmo impedem a assistência’, protesta Cid Carvalhaes, presidente do Sindicato dos Médicos (Simesp) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam). ‘Queremos deixar claro que estamos totalmente abertos a negociações’, acrescenta.

Também participaram da entrevista coletiva o diretor de Defesa Profissional da APM, Tomás P. Smith-Howard, e o assessor da Presidência da APM, Marcos Pimenta.


18 de agosto de 2011 0

O número de casos de câncer de pele, inclusive na sua forma mais letal, o melanoma, tem aumentado no Brasil. A boa notícia é que novos meios de diagnóstico e o lançamento de fármacos mais modernos estão ajudando a melhorar o tratamento desses tumores. Estes serão os principais temas tratados na 9ª Conferência Brasileira sobre Melanoma, que vai acontecer de 18 a 20 de agosto, no Rio.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em 2000, 7,7% dos pacientes atendidos na Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele tiveram diagnósticos positivo. No ano passado, este número aumentou para 11,1%, representando um crescimento de 44% na incidência. Este tipo de tumor é o mais frequente no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, e corresponde a 25% de todos os cânceres. A melhor maneira de se proteger é aplicar filtro solar diariamente, evitar a exposição prolongada ao sol em horários de maior incidência de radiação ultravioleta e o uso de câmaras de bronzeamento artificial.

Acontece que apenas 31,44% dos brasileiros que se expõem ao sol se protegem.

– Quanto maior o número de episódios de pele queimada, vermelha ou com bolhas, maior a probabilidade de ter câncer – alerta o médico Carlos Barcaui, presidente da Conferência e diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Além da prevenção, o diagnóstico precoce é essencial para se livrar do câncer de pele. A doença caracteriza-se pelo crescimento anormal e descontrolado das células que constituem a pele. Há três tipos: basocelular (70% dos casos), espinocelular e o melanoma; o menos frequente, porém letal. E, apesar de não causar metástase, o basocelular pode destruir os tecidos à sua volta, atingindo até cartilagens e ossos. Já o espinocelular, o segundo mais comum, pode se espalhar por meio de gânglios e causar metástase.

Portanto, é preciso consultar o dermatologista quando se percebe crescimento na pele de mancha ou pinta de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida; pinta preta ou castanha que muda de cor, textura; torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; ou mancha ou ferida que não cicatriza, e continua a crescer causando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

No caso de melanoma, a novidade em diagnóstico é a microscopia confocal, um aparelho que permite ao médico enxergar em tempo real o que antes só seria visto com a biópsia; cujo resultado leva de sete a dez dias para ser entregue ao dermatologista. No Brasil existem apenas três aparelhos, todos em São Paulo; um deles disponível para usuários do SUS, na Santa Casa de Misericórdia.

– A vantagem da microscopia é o fato de não ser invasiva, dispensando assim a biópsia da pele. Do ponto de vista prático, seria como colocar o microscópio diretamente em contato com a pele…


18 de agosto de 2011 0

Eles dão soluções de emergência e também mostram como dar fim no vício a longo prazo

Mais do que um hábito constrangedor, roer unhas é um vício. Quando percebe, você já levou as mãos à boca e está fazendo dos dentes uma serrilha. As unhas são mastigadas com força e insistência. A pele em volta segue devorada, enquanto os dedos sofrem a pressão até não suportarem, respondendo com nesgas de sangue que vazam entre as cutículas estraçalhadas e até deixam vestígios nos lábios. Esse é o momento de parar , afirma a psicoterapeuta Maura de Albanesi, pós-graduada em terapia corporal. Os pacientes viciados em roer unhas só dão sossego às mãos quando elas sangram. Mas isso dura pouco: é só o tempo de finalizar a cicatrização para o ciclo recomeçar. Ansiedade, angústia, falta de segurança e muita timidez são os sentimentos associados ao problema que, aliás, não precisa de terapia para ser corrigido. Segundo Maura, a força de vontade vale muito mais. Até hoje, nenhum paciente me procurou interessado em parar de roer as unhas, isso aparece como algo residual, como um sintoma de outras situações , diz.

Na maioria dos casos, o hábito começa na infância. Principalmente em famílias onde os adultos não dão muito espaço para elas manifestem suas próprias opiniões ou digam o que querem , afirma o dermatologista Marcelo Bellini, professor da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A longo prazo, roer as unhas e puxar com a boca a pele da cutícula causam a chamada paroníquia crônica (infecção da pele ao redor das unhas, caracterizada por inchaço, vermelhidão e aumento da sensibilidade) . A doença interfere no formato das unhas e até comprometer o seu crescimento, porque é debaixo da cutícula onde está a matriz da unha, ou seja, onde ela é gerada.

Então, se a aparência desleixada das mãos é o que anda incomodando, o jeito é assumir isso e identificar as situações em que os dedos quase pedem para encontrar os dentes. As unhas são nossas garras, quem rói está, literalmente, comendo a própria agressividade. É um indivíduo que tem medo de se expor e precisa aprender a conduzir esta energia mais forte, em vez de triturá-la , afirma a psicoterapeuta.

De acordo com ela, essas pessoas precisam descobrir que tipo de atitude leva à auto-repressão. O próprio gesto de levar a mão até a boca lembra uma criança indefesa, acuada. No ambiente profissional, essa postura pode ser extremamente nociva se for interpretada como falta de assertividade .

Pintar as unhas de vermelho, no caso das mulheres, ou manter um chiclete na boca podem até servir como paliativos. Muitas pacientes também experimentam as unhas postiças na fase em que buscam conquistar mais segurança, porque a maioria rói até o esmalte , afirma o dermatologista. Mas, dificilmente, essas atitudes resolvem o p…


18 de agosto de 2011 0

A Resolução, que sai no Diário Oficial da União do dia 19, detalha os critérios que devem ser observados na elaboração de anúncios e no relacionamento com a imprensa e a sociedade Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (19) apresenta em detalhes as restrições éticas que os médicos, estabelecimentos e instituições vinculadas às atividades médicas devem observar quando da elaboração de peças publicitárias relacionadas a seus serviços.

O documento (nº 1.974/2011) acrescenta à norma anterior sobre o tema, publicada em 2003, informações sobre o alcance das disposições e orientações para sua aplicação. Entre os pontos, destacam-se a proibição de assistência médica a distância (por internet ou telefone, por exemplo), a vedação ao anúncio de determinados títulos e certificados e a extensão das regras a instituições, como sindicatos e sociedades médicas.

“A resolução foi detalhada para que haja uma compreensão mais fácil pelos profissionais e para que os conselhos de medicina disponham de critérios objetivos para orientar os médicos e coibir as infrações. Os anexos da resolução compõem um manual de uso. A norma valoriza o profissional, defende o decoro e oferece mais segurança para a população”, avalia o conselheiro Emmanuel Fortes, 3º vice-presidente do CFM e relator da nova resolução.

Com a publicação da resolução, que entra em vigor em 180 dias após essa data, fica claro, por exemplo, que as regras de publicidade são extensivas a documentos médicos como atestados, fichas, boletins, termos, receituários e solicitações, emitidos pelos sistemas público e privado de assistência. Entre outras exigências, estes documentos devem conter nome do profissional, especialidade e número de registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) local.

Quando a assistência é oferecida por uma instituição devem ser informados o nome do diretor-técnico-médico e o respectivo número de registro no CRM local. NOVIDADES – Além de detalhamentos, a nova resolução se diferencia da anterior por proibir expressamente ao médico a oferta de consultoria a pacientes e familiares em substituição à consulta médica presencial. Esta proibição se aplica, por exemplo, aos serviços de assessoria médica realizados pela internet ou por telefone. Outro avanço apresentado pela norma é a vedação expressa a que o profissional anuncie possuir títulos de pós-graduação que não guardem relação com sua especialidade.





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