Inscrições on-line para a 25ª Jornada Pernambucana




28 de novembro de 2016 0

A Jornada Pernambucana de Dermatologia que este ano chega a 25ª edição, ocorre de 2 a 4 de dezembro, em Porto de Galinhas, no litoral do estado da pernambuco. Presidida pela dermatologista Mariana Modesto Lima, o encontro tem uma programação abrangente e contará com a presença de expoentes da especialidade no Norte e no Sudeste do país. Com enfoque nos novos conceitos e revisão de temas importantes, os palestrantes vão realizar explanações em três etapas: “Master em Fotoproteção”, “Teraderm Pernambuco” e “PPV”.

Na primeira, serão abordados temas como o aspecto oral do segmento, as exigências regulatórias no mundo e a discussão sobre o fotoprotetor e a vitamina D.

A segunda etapa terá ações sobre psoríase, câncer, psicodermatoses, novas indicações para drogas antigas, e outras.

O último dia será destinado a exibições de vídeos com procedimentos práticos. As inscrições on-line podem ser feitas até esta segunda, dia 28 de novembro pelo site www.pernambucana2016.com.br.


28 de novembro de 2016 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), única instituição reconhecida pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Conselho Federal de Medicina (CFM) como representante dos dermatologistas no Brasil, recebeu uma publicação da Associação PROTESTE com resultados relativos aos testes realizados com protetores solares no Brasil e esclarece:

1. Os resultados mostrados pela PROTESTE devem ser analisados com muita cautela.

2. A metodologia utilizada para realização de testes com protetores solares deve ter rigorosa comprovação científica. Variações de métodos podem produzir resultados díspares, levando a conclusões equivocadas.

3. Os testes que medem a proteção à radiação UVB chamado FPS, e os testes que medem a proteção à radiação UVA, são complexos, com pormenores e detalhes técnicos que podem interferir significativamente no resultado final.

4. A Sociedade Brasileira de Dermatologia desconhece os métodos utilizados pela PROTESTE para realizar os testes com filtros solares e desconhece também o laboratório que os realizou. Da mesma forma, esta Sociedade não acusa o recebimento das análises técnicas efetuadas, que serviram como base para os resultados que porventura possam ser publicados.

5. A Sociedade Brasileira de Dermatologia entende que, sem a análise detalhada dos dados completos relativos ao estudo publicado pela PROTESTE, NÃO pode reconhecer os resultados apresentados.

6. Do ponto de vista de saúde pública, o mais importante é que o usuário de protetores solares faça uso continuado e em quantidade adequada desses produtos, cujo objetivo principal é a prevenção do câncer da pele, que é o tipo de câncer mais comum na população brasileira. Diante desses esclarecimentos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia, única representante de mais de 8.100 dermatologistas no Brasil, repudia qualquer divulgação precipitada, equivocada e alarmista que comprometa suas orientações de proteção solar, e reforça que o uso do filtro solar continua sendo uma das mais importantes formas de prevenção do câncer da pele.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia estimula o uso continuado dos fotoprotetores e reforça sua credibilidade nos filtros solares brasileiros que são regulados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e sendo considerados, inclusive, como referência mundial na tecnologia utilizada na sua fabricação. Concluindo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia vê com muita preocupação a divulgação de testes que, sem as devidas comprovações científicas/dermatológicas, podem desestimular o uso do protetor solar, o que seria um comportamento extremamente perigoso, especialmente no Brasil, onde a incidência do câncer da pele é alarmante.

DIRETORIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA 2015/2016 


22 de novembro de 2016 0

img_2536_ A cidade de Montes Claros (MG) recebeu no último fim de semana (19 e 20/11) o Tour de Combate ao Câncer da Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Essa foi a primeira vez que o caminhão visitou o Norte de Minas para a conscientização e prevenção do câncer da pele. Além de consultas preventivas, os pacientes receberam amostras de protetor solar e folders educativos. O encontro ocorreu na Praça da Matriz de 8h às 15h e atraiu um número expressivo de pessoas em busca de orientações sobre a doença. img_2303_ Uma equipe de 13 dermatologistas associados e 38 residentes da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Faculdades Integradas Pitágoras e Faculdades Unidas do Norte de Minas (Funorte) atendeu 730 pacientes e diagnosticou 47 casos de câncer da pele, sendo a maioria carcinoma basocelular e um caso de melanoma.

“A adesão das pessoas ao Tour foi impressionante, bem como toda estrutura montada. Considero a realização desse projeto na nossa cidade uma grande conquista para conscientizar e diagnosticar precocemente o câncer da pele e iniciar imediatamente o seu tratamento”, disse a dermatologista e coordenadora local Andréa Laughton. A próxima parada do Tour será nos dias 26 e 27 de novembro, em Campo Grande. Veja a relação das cidades do Tour 2016. img_2437_


18 de novembro de 2016 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) frisa reiteradamente que o médico dermatologista é o único profissional autorizado legalmente para realizar o diagnóstico de doenças de pele, cabelos e unhas, bem como a prescrição de tratamentos. A defesa profissional do Ato Médico, garantido pela Lei 12.842/13, e repercussões na Justiça brasileira em decorrência das ilegalidades cometidas pelo Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) e Conselho Federal de Farmácia (CFF), estão detalhadas na matéria de capa da edição setembro/outubro do Jornal da SBD, já disponível para leitura online. A reportagem também cita a aprovação pelo Congresso Nacional da Frente Parlamentar da Medicina (FPMed), que visa fortalecer a articulação de apoio a projetos de interesse da medicina em tramitação.

A edição detalha ainda a realização do 71o Congresso de Dermatologia da SBD, que reuniu mais de 3 mil participantes em Porto Alegre e do 9o Simpósio de Cosmiatria e Laser da SBD e 3o TeraRio da SBD-RJ, promovidos em outubro, no Rio de Janeiro.

Na coluna Responsabilidade Médica, o advogado e colaborador do JSBD e Pedro Fonseca, aborda um tema relevante para os médicos: o consentimento livre e seu aspecto ético.

Confira também os preparativos para a Campanha #Dezembro Laranja da SBD, que este ano tem como embaixador o jornalista Ricardo Boechat.

Para ler essas e outras matérias na íntegra, acesse: http://www.sbd.org.br/publicacao/n%cb%9a-5-julho-agosto-2016


18 de novembro de 2016 0

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No dia 26 de novembro, de 9h às 15h, 129 postos de saúde de 25 estados brasileiros terão o foco no atendimento, diagnóstico e tratamento do câncer da pele. O Dia C vai mobilizar cerca de 3 mil dermatologistas, que irão realizar, gratuitamente, exames preventivos e encaminhar as pessoas com lesões suspeitas para tratamento. A previsão é que mais de 30 mil pessoas sejam assistidas durante a mobilização.

A ação antecipa o #DezembroLaranja, mês de combate ao câncer da pele, e visa disseminar o maior volume possível de informações sobre acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo para a redução dos casos da doença.

“O Dia C é um dia de voluntariado no qual queremos mostrar que a identificação precoce do câncer na pele evita danos ou mutilações mais profundas. É importante, também, reforçar a importância de usar o protetor solar durante todos os dias do ano, independentemente da estação. A atitude preventiva ao câncer da pele deve ser diária, uma atitude de responsabilidade”, afirma o dermatologista Emerson Lima, coordenador da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Para saber os locais de atendimento, basta acessar www.controleosol.com.br.

O Dia C é patrocinado pelas marcas Episol, Sunmax, La Roche Posay, Vichy, Nivea Sun, Adcos e Sundown.

Histórico

A edição de 2015 registrou a presença de mais de 3 mil dermatologistas voluntários de 23 estados e de uma procura significativa da população. Cerca de 24 mil pessoas tiveram atendimento gratuito, e 13,28% (2.651) delas apresentaram lesões de câncer na pele, sendo encaminhadas para tratamento.

Desde a sua implementação, em 1999, a campanha da SBD já atingiu 538.687 pessoas. No dia 5 de dezembro de 2009, a SBD recebeu a certificação do Guinness World of Records por ter promovido a maior campanha médica do mundo realizada em um único dia, e a maior campanha mundial de prevenção ao câncer da pele, com mais de 34 mil atendimentos em diferentes regiões do Brasil.

#DezembroLaranja explora a linguagem dos corpos

Com o tema “O corpo fala – cuide de sua pele”, a entidade chama a atenção para as causas menos graves de exposição desprotegida aos raios solares, os fotodanos (sardas, rugas, melasmas, queimaduras). Toda a comunicação da campanha é feita por meio de um alfabeto de corpos, formado por modelos contorcionistas. A partir das “letras vivas”, são criadas palavras, que remetem aos possíveis danos causados pelo sol, alertando para a prevenção. A ação faz um alerta ao tipo de câncer mais incidente no Brasil, com 176 mil novos casos ao ano.


14 de novembro de 2016 0

A psoríase não tem cura, mas tem tratamento. Família, amigos e pacientes devem buscar saber mais sobre a doença para ajudar no combate durante as crises. Listamos abaixo dez fatos relevantes que todos devem saber sobre a doença.

1. Psoríase é comum a todos: A psoríase afeta igualmente homens e mulheres, de todas as idades, gêneros e etnias.  

2. Psoríase não é contagiosa: Não se sabe ainda o que provoca a psoríase. As causas estão relacionadas a questões genéticas, imunológicas, ambientais e psicológicas. Mas uma certeza você pode ter: a psoríase não é contagiosa. Ninguém pega psoríase pelo toque, ao compartilhar roupas ou objetos ou dormir na mesma cama. É importante que pacientes, familiares e amigos saibam disso. Ajuda a combater o preconceito.

3. Paciente enfrentam preconceito: Algumas vezes, os portadores de psoríase são vítimas de comentários preconceituosos, e podem ser isolados dos grupos. Disseminar informação sobre a doença é a melhor maneira de combater o preconceito. Combata os mitos e divulgue os fatos.

4. Apoio é fundamental: Portadores da doença precisam de apoio de familiares, amigos e colegas de trabalho para que se sintam bem e mantenham seu convívio social.

5. Sintomas podem persistir: Existem muitos tratamentos para a psoríase, mas, mesmo assim, há pacientes que sofrem com sintomas, como a coceira, por exemplo, que não desaparecem. Isso é comum, não acontece só com você. Neste caso, o melhor é procurar o médico e discutir com ele novas possibilidades. Lembre-se de que a psoríase tem ciclos: piora e melhora com eles.

6. Outras doenças podem surgir: Casos graves de psoríase podem estar associados a outras condições como hipertensão, depressão, síndrome metabólica, para citar algumas. O médico deve ser informado do histórico familiar e de manifestações anteriores de outras doenças.

7. Psoríase não afeta só a pele: Embora grande parte dos tipos de psoríase ataque a pele, a doença pode afetar as articulações.

8. Relaxe! Estresse pode agravar a doença. Crises de psoríase e estresse andam de mãos dadas. Uma das atitudes mais importantes para prevenir novos episódios da doença é criar maneiras de lidar com o estresse. Não há uma receita pronta, cada um encontra seu modo. Exercícios físicos, meditação, momentos dedicados à leitura, um hobby. Tudo pode ser usado como arma para evitar esse mal.

9. Dieta correta ameniza inflamação: Alguns alimentos ajudam a prevenir e aliviar picos inflamatórios. Se você tem psoríase, vale a pena investir neles em sua dieta:

– peixes de água fria, como atum, salmão, sardinha, bacalhau, entre outros, que podem diversificar sua dieta. Eles são ricos em ômega 3;

 – azeite, sementes e nozes também são recomendados por serem ricos nessa substância;

 – frutas de cores diferentes, verduras e legumes. Quanto mais colorido de vegetais o seu prato, melhor. Cenouras, couve, batata doce, abóbora, brócolis, mangas, figos e morango são alguns exemplos. O morango é rico em ácido fólico, outra substância que ajuda a controlar a inflamação.

10. Viva o sol, um grande aliado: É certo que os pacientes de psoríase sentem-se envergonhados de expor as manchas na pele, mas o sol é importante para o tratamento. Dedique algum tempo para ficar ao ar livre. O sol ajuda a manter a pele mais saudável.


14 de novembro de 2016 0

A informatização trouxe uma série de recursos importantes para medicina. Uma das principais é o prontuário eletrônico do paciente (PEP), um documento completo e integrado, no qual fica registrado o histórico médico do paciente no formato digital, em vez da escrita em papel. No Brasil, a regulamentação do prontuário foi implementada em 2002, quando o Conselho Federal de Medicina (CFM) definiu suas características gerais na Resolução 1.638, como “um documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo”. Em 2007, por meio da Resolução 1.821, o CFM autorizou o uso de sistemas informatizados para o arquivamento e registro desse tipo de informação. Também estabelece a guarda durante 20 anos dos prontuários em papel que não foram arquivados eletronicamente. Leia a seguir algumas perguntas e respostas sobre o assunto e tire suas dúvidas.

1. Sou obrigado a ter prontuário eletrônico do paciente para arquivar os dados da anamnese, exame físico, diagnóstico, solicitação de exames e conduta, no atendimento de meus pacientes?

Não, você poderá continuar com suas fichas em papel, que deverão ser arquivadas por 20 anos.

2. Posso digitalizar (escanear) meus prontuários em papel?

Sim, o prontuário em papel pode e deve ser digitalizado. Mas, evidentemente, isso não é um Prontuário Eletrônico. Trata-se de um prontuário em papel que foi escaneado e armazenado, facilitando seu manuseio, acesso e disponibilidade.

3. Quais as vantagens do prontuário eletrônico do paciente?

Elimina as desvantagens do prontuário em papel que está disponível apenas a um profissional ao mesmo tempo, possui baixa mobilidade e está sujeito a ilegibilidade, ambiguidade, perda frequente da informação, multiplicidade de pastas, dificuldade de pesquisa coletiva, falta de padronização, dificuldade de acesso, fragilidade do papel e a sua guarda requer amplos espaços nos serviços de arquivamento.

4. Todos os prontuários eletrônicos são legalmente aceitos?

Sim, entretanto, os prontuários eletrônicos certificados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) poderão favorecê-lo com relação à segurança e confidencialidade, principalmente diante de uma ação judicial. O CFM fez um convênio com a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) com o intuito de estabelecer as normas, padrões e regulamentos do Prontuário Eletrônico do Paciente e do Registro Eletrônico de Saúde (RES).

5. Por que os prontuários eletrônicos certificados pelo CFM podem favorecê-lo, se comparados àqueles não reconhecidos?

Os sistemas certificados pelo CFM adotam mecanismos de segurança, capazes de garantir autenticidade, confidencialidade e integridade das informações. A Certificação Digital é a tecnologia que melhor provê esses mecanismos. O CFM certifica os prontuários eletrônicos que impedem a modificação dos dados ou informações escritas e salvas após o atendimento do paciente. Informações adicionais poderão ser realizadas, mas não modificadas.

6. Os prontuários eletrônicos podem ser implantados tanto nos consultórios quanto nos serviços públicos de saúde?

Sim, inclusive vários Serviços Credenciados da SBD já possuem prontuários eletrônicos.

7. Como fico sabendo se um sistema de informática que pretendo implementar, com prontuário eletrônico é certificado pelo CFM?

Os sistemas auditados possuem um selo de certificação do CFM e da SBIS. A lista oficial dos sistemas que já foram auditados e, portanto, atendem a todos os requisitos obrigatórios, está disponível no site da SBIS. certificado-sbis

8. Como posso obter mais informações sobre o prontuário eletrônico e Registro Eletrônico de Saúde?

O CFM tem uma cartilha sobre Prontuário Eletrônico. Para conferir basta acessar o www.portal.cfm.org.br.

9. Utilizo um sistema no meu consulto?rio ha? algum tempo e na?o imprimo mais o prontua?rio no papel. Todas as informações dos meus pacientes estão armazenadas lá? Estou aderente à resolução do CFM?

Não, para estar aderente com a Resolução CFM 1821/2007, que define as exigências para utilização de um prontuário eletrônico, você deve utilizar um certificado digital padrão ICP-Brasil para assinar os prontua?rios no seu sistema. Além disso, o seu sistema deve atender a todos os requisitos obrigato?rios da Certificac?a?o de Software SBIS.

10) Como saber se um sistema atende a Resolução CFM 1821/2007?

Verifique com a sua instituic?a?o (hospital, cli?nica etc.) qual e? o nome do sistema, desenvolvedor ou empresa e nu?mero da versa?o. Com essas informac?o?es, acesse www.sbis.org.br/certificacao-sbis e verifique se esse sistema consta na lista de sistemas auditados pela SBIS; confira ainda o nu?mero da versa?o. Caso na?o esteja nessa lista ou o nu?mero da versa?o na?o coincida, procure a Diretoria Te?cnica da instituic?a?o para questionar se o sistema, apesar de na?o auditado, atende a todos os requisitos da Certificac?a?o de Software.

11) O hospital em que trabalho utiliza um sistema que foi auditado pela SBIS, mas na?o utilizamos certificac?a?o digital padra?o ICP-Brasil. Estou aderente a? Resoluc?a?o CFM 1821/2007 e posso eliminar o papel?

Na?o, para estar aderente com a Resoluc?a?o CFM 1821/2007, voce? tambe?m deve utilizar um certificado digital padra?o ICP-Brasil para assinar os prontua?rios no seu sistema. So? assim e? possi?vel ter um prontua?rio paperless.

12) Ha? alguma punic?a?o ao descumprir a Resoluc?a?o CFM 1821/2007? O Art. 18 do Co?digo de E?tica Me?dica preve? ser vedado ao me?dico desobedecer aos aco?rda?os e a?s Resoluc?o?es dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina ou desrespeita?-los. Em eventual processo na justic?a comum ou nos Conselhos Regionais, as informac?o?es dos prontua?rios na?o sera?o consideradas va?lidas como prova, se essas estiverem armazenadas em sistemas que estejam em desacordo com as exige?ncias da Certificac?a?o.
 

13) Minhas anotações no prontuário eletrônico podem ser modificadas posteriormente? Se o sistema de prontua?rio eletro?nico atende a todos os requisitos do Manual da Certificac?a?o de Software e voce? utiliza um certificado digital para assinar os prontua?rios, as suas informac?o?es na?o sa?o passi?veis de modificac?a?o, estando assim plenamente seguras. Por outro lado, se o sistema na?o atende aos requisitos ou voce? na?o utiliza certificado digital, a informac?a?o registrada e? passi?vel de mudanc?as por quem tiver acesso para tal e, portanto, a seguranc?a na?o esta? garantida.

14) Posso eliminar o prontuário original em papel após digitalizá-lo (escaneado)? Pela lei brasileira atual, pode-se eliminar o original em papel desde que o documento seja microfilmado. Entretanto, na?o ha? uma legislac?a?o aprovada para a simples digitalizac?a?o do original em papel (escaneado). Segundo a Resoluc?a?o CFM 1821/2007, esta? autorizada a eliminac?a?o do prontua?rio em papel desde que o arquivo resultante do processo de digitalizac?a?o seja assinado com um certificado digital padra?o ICP-Brasil, bem como seja armazenado num sistema de gerenciamento eletro?nico de documentos. Por outro lado, como o prontua?rio e? multiprofissional contendo anotac?o?es de outros profissionais de sau?de, e como ainda na?o houve uma regulamentac?a?o efetiva nesse assunto por parte dos demais conselhos de classe, mesmo ao se digitalizar (escanear), os originais em papel devem ser guardados por um peri?odo mi?nimo de 20 anos.

15) Por que utilizar um sistema auditado pela SBIS? É a garantia que o sistema realmente atende a todos os requisitos obrigato?rios da Certificac?a?o SBIS-CFM, o que junto com a certificac?a?o digital, e? pre?-requisito fundamental para um sistema de prontua?rio paperless. Ale?m disso, esses sistemas possuem maior qualidade e uma melhor estrutura de informac?o?es. 16. Um fornecedor de software diz que o sistema dele foi homologado pela SBIS e pelo CFM, mas o nome dele na?o consta na lista oficial de sistemas auditados pela SBIS. Como devo proceder? Envie um e-mail com detalhes do assunto para certificacao@sbis.org.br. Todas as provide?ncias sera?o tomadas pela SBIS para que o referido fornecedor comunique de forma adequada a situac?a?o do sistema dele: na?o aderente, aderente a? norma ou auditado pela SBIS.

 

Diretoria SBD 2015/2016

Gabriel Gontijo

Presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)  


11 de novembro de 2016 0

 

No dia 11 de novembro, das 7h às 14h, dermatologistas da Regional Mato Grosso prestaram atendimento gratuito à população e informações sobre a hanseníase no Parque Tia Nair, em Cuiabá. O estado do Mato Grosso possui a maior taxa de incidência da doença no Brasil. O objetivo foi orientar as pessoas e encaminhar os casos indicados para tratamento nos Serviços Credenciados da SBD.

A jovem Rhanyely Toigo, de 16 anos, estava preocupada com as manchas que surgiram no seu rosto e aproveitou o evento para buscar orientação médica. “A médica me tranquilizou, dizendo que as manchas não são sintomas de hanseníase nem de câncer da pele e indicou uma clínica dermatológica para tratamento. Esse tipo de evento é muito importante. Consegui tirar minhas dúvidas”, disse.

Os especialistas que estiveram na tenda da Dermatologia também deram destaque para a conscientização e esclarecimento sobre o câncer da pele, já que se aproxima o Dia C de Combate ao Câncer da Pele (26 de novembro) e do Dezembro Laranja.

O atendimento ao público foi realizado sob a coordenação da presidente da Regional Mato Grosso, Juliana Mendonça, e contou com o apoio dos membros da sua Diretoria: Renato Eryka de Oliveira (secretária-geral), Rostey (diretor científico) e Debora Ormond (delegada), além dos médicos Flávio Garcia, Igor Botura, Paula Célia Pereira, Lara Neiva, Cíntia Procopio, Noemi Ueno, Kelly Signor, Nathalia Gripp, Elaine Togoe e residentes de dermatologia dos Serviços Credenciados de MT.

“Acredito que é muito importante a SBD estar perto da população. E o Bem Estar Global cabe muito bem nesse projeto de inserção, pois proporciona atendimento de qualidade às pessoas”, destacou a presidente.

Durante todo o encontro, a SBD-MT distribuiu folhetos sobre prevenção, sintomas e tratamento da hanseníase. Foram prestados cerca de 200 atendimentos.

 


11 de novembro de 2016 0

A cidade de Aracaju vai sediar o X Simpósio Nacional de Hanseníase organizado pelo Departamento de Hanseníase da SBD com o apoio da SBD Nacional, SBD Regional Sergipe e Ministério da Saúde (MS), no dia 19 de novembro. Sob a coordenação das dermatologistas Marilda Aparecida Morgado Milanez de Abreu (coordenadora do Departamento de Hanseníase da SBD) e Sonia Maria de Santana (presidente da SBD-SE), a programação do encontro contemplará temas diversos e atuais, como a situação epidemiológica da hanseníase no estado de Sergipe e no Brasil, os critérios diagnósticos para a hanseníase precoce, o manejo de reações hansênicas, novas perspectivas diagnósticas para a doença, entre outros assuntos. Haverá ainda apresentação de casos. As aulas serão ministradas por palestrantes pertencentes ao Departamento de Hanseníase da SBD, dermatologistas de Aracaju, além de um representante do Ministério da Saúde.

As inscrições poderão ser feitas apenas no local do curso (Hotel Celi – Avenida Oceânica, 500 – Orla de Atalaia). O valor da inscrição é de R$30,00 para todas as categorias: associado aspirante; demais categorias de associados; residentes de Serviços Credenciados; além de médicos e profissionais da rede pública; acadêmico; e médico não associado.

“Embora as estratégias para a eliminação da hanseníase no Brasil tenham avançado, a doença ainda ocorre em alta prevalência nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, daí a importância em se escolher essas regiões para a realização de eventos que abordam a hanseníase. Com certeza, o Simpósio será um evento de alta qualidade e a expectativa é muito positiva”, disse Marilda Morgado de Abreu.





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