Biomédicos estão novamente impedidos de atuar como se médicos fossem




13 de dezembro de 2016 0

A pedido da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em conjunto com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Associação Médica Brasileira (AMB), o Poder Judiciário acaba de conceder outra liminar suspendendo as Resoluções do Conselho Federal de Biomedicina. O Poder Judiciário considerou que o Conselho Federal de Biomedicina ultrapassou os limites das atribuições e competências que lhe são impostas por lei. As normas do Conselho Federal de Biomedicina, à míngua de autorização legal, amparavam a atuação dos biomédicos muito além dos limites definidos por lei, extrapolando a capacidade técnica desses profissionais, gerando insegurança e riscos à saúde da população. A decisão da Justiça proferida pela juíza federal Gisele Maria da Silva Araújo tem efeito nacional e abrange as Resoluções 197 (21/02/2011), 214 (10/04/2012) e 241 (29/05/2014), além das normativas 03/2015, 04/2015 e 05/2015. Sendo assim, ficam suspensas todas as atribuições estéticas e prescrições dos biomédicos. Os resultados recentes em defesa do Ato Médico e da saúde de nossa população que incluem essa liminar e outras decisões anteriores decorrem do trabalho conjunto da AMB, do CFM, CRMs e das Sociedades de Especialidades. Mesmo cabendo recursos a essa nova liminar, a SBD e a SBCP continuarão agindo de forma conjunta, contribuindo com farto material nas ações judiciais relativas à Defesa Profissional e estarão incansavelmente presentes e atuantes de forma implacável na defesa da saúde da população. Mais uma conquista da Sociedade Brasileira de Dermatologia em defesa do Ato Médico!


13 de dezembro de 2016 0

O presidente da SBD, Gabriel Gontijo, se reunirá na próxima quarta-feira (14/12), com representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Federal de Odontologia (CFO), em Brasília. Entre os temas em pauta, estão a questão da utilização da toxina botulínica por dentistas para tratamentos dermatológicos. O encontro ocorrerá às 14h, na sede do CFM.


13 de dezembro de 2016 0

O Dezembro Laranja deste ano reforça a necessidade diária de fotoproteção da população, principalmente para a prevenção do câncer da pele em crianças e adolescentes. Para alertar a criançada, no próximo fim de semana serão realizadas ações lúdicas com a presença do Super Protetor, mascote da campanha da SBD, que visa orientar e disseminar a cultura de prevenção. O personagem tem como armas de proteção capa, óculos escuros, protetor solar, além de relógio, para avisar qual o melhor horário para tomar banho de sol.

No sábado (10/12), de 10h às 12h, o Super Protetor estará ao lado do Papai Noel Laranja, distribuindo balões, desenhos para colorir e folhetos educativos, no Parque da Jaqueira, Recife (PE).

“Para essa ação, teremos um grupo de contadores de histórias que vão levar diversão e conhecimento para a garotada”, adianta o coordenador nacional do Dezembro Laranja, Emerson Lima.

Os patrocinadores oficiais do #DezembroLaranja são as marcas Episol, Sunmax, La Roche Posay, Vichy, Nivea Sun, Adcos e Sundown. 


13 de dezembro de 2016 0

 A psoríase é uma doença inflamatória, crônica, que acomete igualmente homens e mulheres. Estima-se que de 1 a 3% da população mundial apresente a doença, ou seja, mais de 125 milhões de pessoas no mundo e  mais de 5 milhões apenas no Brasil. A psoríase manifesta-se principalmente por lesões cutâneas, geralmente como placas avermelhadas, espessas, bem delimitadas, com descamação, que podem surgir em qualquer local do corpo. Existem várias formas da doença, sendo a mais frequente a psoríase em placa, que ocorre em 80% a 90% dos pacientes, com as lesões podendo surgir em qualquer parte da pele, sendo mais frequentes no couro cabeludo, cotovelos e joelhos.

Durante a evolução, essas lesões podem mudar de tamanho, forma e localização e, em casos excepcionais, acometer toda a pele (psoríase eritrodérmica). Ela também pode manifestar-se em áreas de dobras (psoríase invertida), nas palmas das mãos e plantas dos pés (psoríase palmoplantar), ou apresentar bolhas com pus (psoríase pustulosa). Também é comum o acometimento das unhas, podendo levar ao descolamento, surgimento de manchas e outras deformidades. Pode surgir em qualquer fase da vida, sendo mais frequente o seu aparecimento antes dos 30 anos ou após os 50 anos.

A forma que surge mais precocemente apresenta um componente genético mais marcado, sendo mais frequente em familiares de pacientes com psoríase. A causa da psoríase é desconhecida: ela é multifatorial, ou seja, são necessários vários fatores atuando em conjunto para o seu surgimento. Sabe-se que a hereditariedade tem um papel fundamental. Aproximadamente, um terço dos pacientes apresentam parentes com psoríase, e filhos de pais com psoríase possuem maior chance de desenvolver a doença. Logo, existe uma predisposição genética para o seu desenvolvimento. Nas pessoas geneticamente predispostas, vários fatores desencadeadores ou agravantes são necessários para o desenvolvimento da doença.

O estresse emocional é um fator desencadeante bastante conhecido e, por esse motivo, muitas vezes a psoríase é  considerada uma doença puramente de fundo emocional, o que não é verdade, sendo o estresse apenas um dos fatores desencadeantes. Sabe-se que a redução da ansiedade é importante no controle da doença. Também o seu conhecimento, a troca de experiências com outros pacientes e a superação de preconceitos são atitudes que ajudam o melhor convívio com a doença, reduzindo assim o estresse por ela provocado.

O trauma físico também é um fator importante. É comum o surgimento de lesões de psoríase em áreas submetidas a trauma, como tatuagens e queimaduras. É sabido há muito tempo que a exposição solar moderada melhora muito as lesões, porém, a exposição exagerada pode piorá-las. Pacientes que consomem álcool ou que fumam têm maior predisposição ao desenvolvimento da doença, sendo que a suspensão desses hábitos melhora muito o seu controle. Além desses fatores, infecções – em especial as de garganta – e alguns medicamentos, climas secos e frios e o ressecamento da pele também têm um papel importante. A psoríase não é uma doença contagiosa, logo, ninguém transmite ou adquire psoríase. Isso é importante, porque muitas vezes vemos pacientes se isolarem, deixando que a doença interfira negativamente em sua vida profissional, social, familiar e afetiva.

O paciente de psoríase pode e deve conviver normalmente com outras pessoas. Até o momento, não existe uma cura para a psoríase. Porém, com os tratamentos disponíveis é possível controlar os sintomas, melhorando muito a qualidade de vida dos pacientes. Os tratamentos disponíveis atualmente variam de medicações tópicas (cremes e pomadas) e fototerapia (banhos de luz) a medicações orais e injetáveis.

A escolha do tratamento depende de vários fatores, como gravidade da doença, idade e sexo do paciente, localização das lesões, entre outros, sendo necessário a análise de cada caso para essa decisão.

Atualmente, sabe-se que a psoríase não acomete apenas a pele. Em torno de 30% dos pacientes podem apresentar acometimento articular, sendo fundamental o reconhecimento precoce dessa manifestação para o início do tratamento adequado.

Além disso, os portadores de psoríase têm maior chance de apresentar outras doenças, como hipertensão arterial, diabetes e obesidade. A presença dessas doenças impacta diretamente a escolha do tratamento, que deve incluir o controle das mesmas.

Logo, é importante que os pacientes sejam tratados precocemente, evitando assim o agravamento do quadro e melhorando sua qualidade de vida. Com os tratamentos disponíveis atualmente, é possível ter boa qualidade de vida e prevenir possíveis complicações.


12 de dezembro de 2016 0

Em momentos de crise mais severa em pacientes com psoríase, o médico pode recomendar o uso de anti-inflamatórios e corticóides, que atuam para diminuir a inflamação, e, por consequência, os sintomas mais agudos, como a coceira e a descamação, que podem se tornar insuportáveis. Mas cada caso deve ser avaliado individualmente pelo dermatologista, sem jamais recorrer à automedicação.

A psoríase é uma doença crônica que não tem cura conhecida. A doença funciona em ciclos. As crises podem piorar e melhorar, dependendo de um conjunto de fatores que envolvem desde a imunidade do paciente até o nível de estresse a que está submetido. Quando as crises surgem, a Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda algumas ações para mitigar seus efeitos:

 

Hidratação constante

Quem tem psoríase deve ter cuidado redobrado com a hidratação. É preciso aplicar hidratantes corporais uma ou duas vezes ao dia. Os mais indicados são os sem perfume, pois diminuem os riscos de alergias.

 

Exposição ao sol

O sol ajuda a combater as inflamações e, por isso, é benéfico aos portadores de psoríase. Bastam dez minutos ao  dia, nos horários apropriados, ou seja, quando os raios ultravioleta estão mais fracos, antes das 10h ou depois das 16h. Neste caso, deixe para passar protetor depois do banho de sol para obter melhor resultado. Mas não se esqueça dele no restante do dia.

 

Banhos

Eles devem ser rápidos e com água morna. Não use buchas nem esfoliantes, pois podem ferir a pele que já está sensível. Dê preferência a sabonetes neutros, sem muito perfume e colorante. Use toalhas macias para secar as áreas afetadas, para não ferir a pele.

 

Depilação

As mulheres devem tomar cuidado com a depilação. Devem optar por métodos que não agridam a pele, especialmente durante os períodos de crise, em que a pele está descamada e muito sensível.

 

Cosméticos

Pedem cuidados extras entre as mulheres que desenvolvem a doença. O melhor é evitá-los completamente quando as crises se instalam e usar com moderação fora delas. Evite usar produtos que agridam a pele nas áreas afetadas.

 

Com que roupa?

Ao escolher roupas, o algodão é a melhor opção por ser um tecido feito com fibras naturais. Evite materiais que impedem a transpiração, como a lycra e o poliéster, por exemplo. Eles favorecem a proliferação de fungos. Roupas justas também se mostram desconfortáveis para os pacientes, porque atritam mais facilmente com a pele, podendo desencadear mais descamações e crises de coceira. No inverno, lembre-se de colocar uma peça de algodão sob os casacos de couro e de lã para evitar o contato direto da pele com materiais que podem ser alergênicos.

 

Nunca é demais repetir que: a psoríase não é contagiosa.


11 de dezembro de 2016 0

1. A psoríase é contagiosa?

Não  

2. Existe cura para psoríase?

Pode-se controlar a doença, mas não existe cura. Sempre haverá chance de a doença voltar, devido à diversidade de fatores que podem desencadear as crises.

3. Preciso ir ao médico quando os sintomas se reduzem ou desaparecem?

Sem dúvida. A psoríase é uma doença crônica e mesmo os pacientes que estão momentaneamente sem lesões continuam sendo portadores. O tratamento da psoríase, na maioria das vezes, se divide em dois momentos: supressão das lesões e manutenção da pele sem lesões. Para isto, é necessário o acompanhamento constante do dermatologista.

4. A psoríase pode ser transmitida de pai para filho?

Sim. A psoríase é uma doença determinada pela genética e, desta forma, pode ser transmitida entre os familiares. Entretanto, não é tão fácil determinar a probabilidade da transmissão familiar da doença. Assim, não se pode ter certeza de que pais portadores de psoríase terão filhos propensos a desenvolver a doença.

5. Que fatores melhoram a psoríase?

Os raios ultravioleta, o clima tropical e atividades que reduzem o estresse, como relaxamento, psicoterapia e  meditação, podem amenizar os sintomas da doença.

6. Que fatores agravam as crises?

Consumo de bebidas alcoólicas; estresse físico ou psicológico; alterações do humor, provocadas por ansiedade ou depressão; fumar, especialmente para mulheres; certas medicações como corticosteróides por via oral ou injatáveis e anti-inflamatórios, entre outros; trauma direto sobre a pele e climas frios onde há menos radiação ultravioleta, podem piorar o quadro de psoríase.

7. O estresse causa psoríase?

O estresse não é a causa da psoríase. Mas naqueles pacientes suscetíveis pode desencadear ou agravar o quadro.

8. A mulher que tem psoríase pode engravidar?

Sim.

9. Pode-se prevenir a psoríase?

Não, porque as causas da doença ainda não estão totalmente esclarecidas e, na maioria dos casos, a pessoa já nasce com uma programação genética para ter ou não ter psoríase.

10. A psoríase pode vir a se tornar um câncer?

Não.

11. Existem medicamentos que desencadeiam a psoríase?

Sim. Alguns anti-hipertensivos, como os beta-bloqueadores, e anti-inflamatórios não-hormonais podem desencadear crises. Os corticóides sistêmicos, via oral ou intramuscular, podem desencadear rebotes e causar o agravamento da doença.

12. O sol é benéfico para todos os tipos de psoríase?

Não. A psoríase pustulosa e formas muitos inflamatórias  podem até mesmo piorar com a fototerapia. Nesses casos, antes de tomar sol, é preciso diminuir a inflamação e o as feridas com pus. O dermatologista é quem deve orientar cada paciente sobre a terapia.

13. As lesões da psoríase provocam dor?

Não é regra, mas, pode haver dor nas lesões, principalmente nos pacientes  com fissuras  (rachaduras) na palma das mãos e na planta dos pés.

14. A psoríase provoca coceira?

Pode causar, mas não é regra para todos os pacientes.

15. Por que é importante combater as infecções?

Porque as infecções podem desencadear ou piorar as lesões, principalmente nos casos de psoríase gutata.

16. Medicações psiquiátricas podem agravar a psoríase?

Sim, em especial o lítio.

17. Como é o tratamento de crianças?

Praticamente todos os tratamentos podem ser administrados às crianças, desde que bem analisados os riscos e benefícios das medicações. Em princípio, após os 12 anos, trata-se o indivíduo como adulto.

18. Psoríase pode acometer os órgãos genitais?

Sim, e é bastante comum que isto aconteça.

19. Alguém pode ter artrite psoriásica, sem ter psoríase na pele?

Sim, isto é possível e pode, inclusive, ser de difícil diagnóstico. Mas o mais comum é que a doença comece pela pele e somente após vários anos comprometa as articulações.

20. É preciso fazer algum tipo de dieta?

Não. Até o momento, não existe nenhuma comprovação científica de que o curso da psoríase seja modificado por qualquer alimento. É importante, no entanto, evitar bebidas alcoólicas, que tanto podem agravar as lesões, quanto podem interagir com as medicações utilizadas, aumentando a chance de o paciente apresentar efeitos colaterais, como a toxicidade ao fígado.

21. De que forma as pessoas com psoríase podem obter melhor qualidade de vida?

Elas podem fazer parte de grupos de apoio a fim de receber esclarecimentos sobre a doença. Além disso, manter-se no trabalho é fundamental para preservar a autoestima, o que também influi no tratamento. O portador deve procurar apoio e incentivo para não abandonar suas atividades sociais e de trabalho. Quem controla a psoríase melhora sua qualidade de vida, portanto, é necessário procurar a terapia mais apropriada e seguir as orientações médicas com afinco.

22. A psoríase é uma doença psicossomática? Sim, pois uma doença psicossomática é aquela em que os aspectos psicológicos podem estar envolvidos tanto no surgimento como no agravamento da mesma. Por psicossomática entende-se uma constante inter-relação entre mente e corpo, entendendo o indivíduo como um ser inteiro, no qual o que se passa na mente repercute no corpo, e da mesma forma acontece o contrário; por aspectos psicológicos, podemos referir o estresse, as perdas, as dificuldades nas relações sociais, dentre outros. Sabe-se que situações difíceis de administrar podem acarretar sentimentos de ansiedade, nervosismo e tristeza. Férias, perda de emprego, separação, mudança, entre outras situações de vida podem ser encaradas de forma positiva por algumas pessoas e de forma negativa por outras. As repercussões físicas de situações como estas vão depender da forma como o indivíduo as enfrentar.

23. O tratamento psicológico pode ajudar no tratamento da psoríase?

Sim. O adoecimento da pele é um processo biopsicossocial, que envolve todas as dimensões do ser humano: física, psicológica, social. O atendimento psicológico coopera com a melhora clínica dos pacientes, mas deve estar sempre associado a um tratamento médico com o dermatologista.

24. Quem tem psoríase pode fazer cirurgia plástica?

Não existem contra-indicações para procedimentos cirúrgicos, sejam plásticos ou não, unicamente pela psoríase. O que pode acontecer nestes casos é o aparecimento de novas lesões de psoríase nos locais dos cortes cirúrgicos ou agravamento generalizado da psoríase pelo estresse cirúrgico. O ideal é que o portador de psoríase sempre consulte seu dermatologista antes de realizar uma cirurgia plástica.


10 de dezembro de 2016 0

O Dezembro Laranja este ano tem um foco especial nas crianças e vai realizar ações lúdicas voltadas a este público. A Sociedade Brasileira de Dermatologia lançou o Super Protetor – mascote da campanha que tem como objetivo orientar e disseminar a cultura de prevenção. Ele tem como armas de proteção capa, óculos escuros, protetor solar, além de relógio, para avisá-lo qual o melhor horário para tomar banho de sol.

Para atrair ainda mais as crianças, realizou, no sábado (10/12) uma ação no Parque da Jaqueira, em Recife (PE) com a presença do Super Protetor, do Papai Noel Laranja, contação de histórias e muita diversão e educação para criançada.

Foram cerca de 300 pessoas participantes. Houve ainda distribuição de balões, desenhos para colorir, amostra de protetor solar e folders informativos.

Confira as fotos no Facebook da SBD.


10 de dezembro de 2016 0

Quem tem psoríase corre o risco de ser afetado também por outras enfermidades, como doenças cardiovasculares (hipertensão arterial, infarto cardíaco e derrame cerebral), doença inflamatória intestinal, obesidade, dislipidemia, ansiedade e depressão. Essas doenças não são causadas pela psoríase e podem aparecer em pessoas não portadoras, mas o dermatologista deve ser informado do histórico médico e familiar dos pacientes. Assim, será possível indicar medidas preventivas e mudanças de hábitos que reduzam as chances de contrair outras doenças ou agravar problemas de saúde.

Um estudo realizado pelo laboratório Janssen, em 2013, mostrou que sobrepeso e obesidade são as enfermidades mais comumente relacionadas à psoríase, afetando 75% dos pacientes que desenvolvem doenças associadas.

Outras doenças citadas no resultado do levantamento são hipertensão (32%), colesterol alto (25%) e diabetes (17%). A pesquisa também mostra que portadores de psoríase apresentam um risco maior de desenvolver problemas emocionais, como ansiedade (39%), depressão (26%) e alcoolismo (17%).

O estudo ouviu 877 pacientes atendidos em centros especializados em 10 estados do Brasil.


9 de dezembro de 2016 0

No dia 9 de dezembro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) participou da edição de dezembro do Bem Estar Global na ensolarada João Pessoa, na Paraíba. A partir das 7h30, num talk-show sobre saúde da pele, o dermatologista e coordenador nacional da Campanha Nacional do Câncer da Pele, Emerson de Andrade Lima, respondeu as principais dúvidas do público sobre prevenção ao câncer cutâneo. A programação do evento, que é uma parceria da Globo e Serviço Social da Indústria (Sesi), teve início às 7h e se estendeu até as 14h.

Na tenda da pele, dermatologistas da Regional Paraíba, sob a coordenação da presidente Sandra Lemos, prestaram atendimento, diagnóstico do câncer da pele e orientaram cerca de 500 pessoas sobre a campanha Dezembro Laranja, que foca na prevenção à doença. Também estavam presentes animando a criançada o Super Protetor, mascote da campanha, e o Papai Noel Laranja.

A estudante Adriely Emily Sales de Lima, de 16 anos, passou pelo local e disse que usa filtro apenas quando vai à praia. A jovem sofre com acne e aproveitou a ação para consultar um dermatologista.

“Quero verificar como está a minha pele e o que eu devo fazer para melhorar”, aponta.

Carnerene Figueira da Silva, de 63 anos, sabe que é importante se prevenir e por isso usa protetor todos os dias. Ela aproveitou a ação para fazer um check-up no dermatologista. “

Estou aqui também para avaliar algumas pintas que ardem e receber orientações de um especialista sobre o que devo fazer”.

Para auxiliar na identificação mais precisa das pintas, os especialistas usam o Fotofinder, aparelho de dermatoscopia que amplia e melhora a visualização da lesão. As manchas avermelhadas que descamam, sangram ou apresentam dificuldade de cicatrização são sugestivas da doença. Sinais escuros que não têm uniformidade, vêm mudando de formato ou contorno, coçam ou incomodam, também são lesões suspeitas.

“As pessoas precisam ficar atentas porque os raios solares têm efeito cumulativo. Daí a importância de adoção de medidas fotoprotetoras, como a utilização de filtro solar, bonés ou chapéus de aba larga, o uso de óculos escuros com lentes que oferecem proteção contra os raios solares e evitar se expor ao sol entre 10h e 16h”, realça Emerson Andrade de Lima.

Além do serviço de saúde gratuito, a população recebeu folhetos explicativos sobre o câncer da pele.

“É sempre muito importante a realização desse tipo de evento voltado para o atendimento, principalmente nas regiões que têm mais carência e com grande incidência de raios solares, como a nossa cidade. Considero o evento muito importante tanto para a população que vai receber atendimento e orientações sobre a prevenção ao câncer da pele, como também é muito gratificante para nós prestar essa assistência”, disse a presidente da SBD-PB, Sandra Lemos.

Ao lado de Sandra, participaram da equipe de atendimento residentes e dermatologistas associados, entre eles: Victor Coutinho (vice-presidente SBD-PB), Karla Renata Meira (tesoureira da SBD-PB), Carla Gayoso (delegada da SBD-PB), Esther Bastos Palitot, Kamila Magno, Daniele Mangueira, Renata Rodrigues, Luciana Trindade, Juliana Nunes, Kamila Magno, Priscila Brito e Leila Ribeiro. Os casos de câncer da pele foram encaminhados para tratamento posterior no Hospital Universitário Lauro Wanderley; Hospital Napoleão Laureano e Hospital São Vicente de Paula.

 


8 de dezembro de 2016 0

Na próxima quinta-feira, 15 de dezembro, o #DezembroLaranja será tema do projeto “Mar de Culturas”, promovido pela TV Globo. Trata-se de um projeto gratuito que discute temas de interesse da população do Rio e do Grande Rio. Estarão no quiosque da emissora Carioca, em Copacabana, a Dra Caroline Assed e o Dr. Carlos Bacaui, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que tirarão dúvidas sobre prevenção e tratamento da doença, mostrando à população a importância do uso do protetor solar. O mediador da conversa será o Dr. Fernando Gomes Pinto, neurocirurgião e consultor do Programa “Encontro” da Fátima Bernardes.

Além dos dois profissionais da SBD, o mascote da campanha, Super Protetor, também vai animar o público com dicas importantes de prevenção do câncer de pele.

O evento é gratuito e terá início às 19h. O Quiosque da TV Globo fica na Av. Atlântica, em frente à Rua Miguel Lemos.

Sobre o #DezembroLaranja

Pelo terceiro ano consecutivo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia colore o Brasil de Laranja para conscientizar sobre a prevenção do câncer da pele. Assim como acontece com o Outubro Rosa e o Novembro Azul (respectivamente ligados ao câncer da mama e da próstata), a campanha tem como objetivo alertar para os perigos de se expor ao sol sem controle. Participar da campanha é fácil! Vista-se de laranja, decore seu ambiente de trabalho e compartilhe o conteúdo nas redes sociais com as hashtags #dezembrolaranja e #controleosol.





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