Médica filiada à Sociedade Brasileira de Dermatologia, recebe reconhecimento internacional



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14 de agosto de 2023 0

Visando reconhecer os dermatologistas que contribuíram de modo importante para pacientes dermatológicos, a Liga forma um Comitê de Prêmios e avalia indicações de nomes para receber as premiações, enviados pelas Sociedades Dermatológicas Liga Internacional de Sociedades Dermatológicas (ILDS) forma todo ano um Comitê de Prêmios e avalia indicações de nomes para receber as premiações, enviados pelas Sociedades Dermatológicas.

Em 2023, a Dra. Luna Azulay foi premiada na categoria Liderança Internacional, homenageando dermatologistas que fizeram contribuições significativas para promover a dermatologia em âmbito internacional, impactando nas políticas e práticas globais de saúde, promovendo pesquisas, educação e capacitação de outros dermatologistas, suas sociedades e o público.

“Me senti premiada quando fui indicada pela SBD para concorrer ao prêmio. Eu mesma me surpreendi com tudo o que já fiz. A escolha do meu nome foi por unanimidade”, declarou a Dra. Luna Azulay, médica dermatologista especialista SBD e professora associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). “No Instituto Prof. Azulay participo na formação de estrangeiros desde 1994. Participei de mais de 40 campanhas da SBD nos últimos anos, além de fazer parte da diretoria de Sociedades Internacionais (ISD, RADLA, CILAD)”, explica.

O Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay, fundado por seu pai, o Dr Rubem David Azulay, chefe honorário do Instituto de Dermatologia da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, desenvolve atividades nas áreas de assistência, ensino e pesquisa, com cursos de graduação e pós-graduação em universidades renomadas.

A SBD parabeniza a Dra Luna Azulay por este reconhecimento!

Sobre a médica:

Dra. Luna têm graduação em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1979), Mestrado em Medicina (Dermatologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e Doutorado em Medicina (Dermatologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005). Atualmente é Professora Titular da Disciplina de Dermatologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Responsável pelo Setor de Fototerapia do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Professora no Curso de Dermatologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Professora no Curso de Pediatria da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Membro da Câmara Técnica de Dermatologia do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, Professora do Curso de pós-graduação em Dermatologia do Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay.

Foto 1: Dra Luna-Lattes

Foto 2: freepik.studio4rt

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10 de agosto de 2023 0

Presidente da República sancionou lei que autoriza o tratamento de ozonioterapia: Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) não recomenda para uso dermatológico

No dia sete agosto o presidente da república sancionou a lei que permite a ozonioterapia feita como tratamento complementar para doenças. Entretanto não existem estudos robustos com dados seguros para implementar esta prática em doenças de pele.

A técnica promete melhorar oxigenação dos tecidos e gerar o fortalecimento do sistema imunológico, porém, sem comprovação. Em poucos países ela é liberada e em outros proibida, a exemplo dos Estados Unidos. Há uma carência de evidências científicas a respeito do que a ozonioterapia diz promover no corpo humano.

A lei autoriza a ozonioterapia como tratamento complementar, realizada por profissional de saúde, com nível superior, inscrito em seu conselho de fiscalização profissional, em equipamento regularizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Entretanto, não há hoje no Brasil nenhum equipamento registrado na Anvisa para este fim.

De acordo com a resolução do Conselho Federal de Medicina, CFM número 2181/2018 trata-se de procedimento de caráter experimental devendo apenas ocorrer em ambiente de estudos científicos conforme critérios definidos pelo Sistema CEP/CONEP.

O uso no corpo via sonda, seringa, ou   ozonização da água ou óleo para aplicar na pele, não se mostrou eficaz. Não há estudos que apresentem evidências concretas de benefícios da técnica.

Desta forma, por não apresentarem evidência de resultado ou pesquisa promissora não são indicadas pela SBD. Antes de serem usadas em seres humanos com pesquisas e publicações científicas, qualquer método novo precisa de demonstração de seus benefícios. Esses estudos são demorados e necessitam da aprovação ética para experimentação.

Esperamos que as autoridades reconsiderem e indiquem estudos e evidências científicas de qualidade que demonstrem segurança no método da ozonioterapia.

Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Imagem: Freepik

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1 de agosto de 2023 0

 

Entre os dias 7 e 9 de setembro, Florianópolis vai sediar a 76ª edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O evento vai reunir especialistas de diversas áreas e o que há de melhor em novas tecnologias. “Nosso objetivo é que o participante saia do congresso pronto para aplicar no seu dia a dia de trabalho tudo o que aprendeu no maior encontro da dermatologia brasileira”, destaca Silvia Maria Schmidt, Presidente do Congresso.

 

Mais de 1200 trabalhos científicos nacionais serão apresentados, o que é uma amostra da produção científica nacional que tem grande representatividade internacional com publicações nas áreas de cosmiatria, cabelos e unhas e dermatologia clínica e cirúrgica.

 

Entre os temas abordados estão a indicação e combinação de procedimentos estéticos injetáveis e novas tecnologias no gerenciamento e prevenção do envelhecimento, a importância do diagnóstico correto nas diversas formas de queda de cabelo, abordagem atual com novas opções de tratamento para a grande variedade de doenças dermatológicas. Além disso um destaque para a oncodermatologia, lembrando que o câncer de pele é o mais frequente na população em geral e a atuação do dermatologista é fundamental para o tratamento adequado. Teremos ainda uma sala para discussões éticas e os desafios atuais do posicionamento na mídia e redes sociais.

 

Diversos palestrantes internacionais estão convidados. Dr. Seemal R. Desai, dos Estados Unidos, vai trazer atualizações terapêuticas em vitiligo, psoríase e acne em pele negra. Dr. Jerry Shapiro, dos Estados Unidos, especialista em distúrbios do cabelo e do couro cabeludo. Terão participações especiais no evento os Drs Gaston Galimberti, da Argentina, Danielle Marcoux, do Canadá e Pedro Mendes Bastos, de Portugal.

 

Serviço

Data: 7 a 9 de setembro

Local: Centro de Convenções CENTROSUL – Florianópolis – SC

Inscrições: https://icongresso.sbd.itarget.com.br/estacao/index/index/evento/184

Informações: http://eventos.sbd.org.br/76csbd/

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18 de junho de 2023 0

O Albinismo é uma condição que ainda causa muito preconceito, pelo desconhecimento. Trata-se apenas de uma condição genética, onde as pessoas nascem muito brancas e devem proteger pele e olhos e ter acompanhamento constante.

Ao Fantástico. em matéria veiculada neste domingo, 18 de junho de 2023, Dr Carlos Barcauí, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), falou sobre o albinismo.

Assista em:

https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2023/06/18/albinismo-condicao-genetica-presente-em-21-mil-brasileiros-vira-tema-de-novela.ghtml

(Links e todos os diretos reservados à TV Globo)

SBD no Fantástico: Em “Terra e Paixão”, novela das 21h da TV Globo, o personagem Cristian é vítima de preconceito e abre diálogo. Dr Carlos Barcauí esclareceu sobre o tema.

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15 de junho de 2023 0

SBD:NOTA TÉCNICA

FEBRE MACULOSA (FM) OU FEBRE DAS CAPIVARAS

É causada pela bactéria Gram negativa Rickettisia rickettsii e é equivalente à Rocky Mountain Spotted Fever. Acontece em todos os estados brasileiros, mas poupa a região amazônica.

A Febre Maculosa é transmitida por carrapatos (principalmente os do gênero Amblyomma, os carrapatos-estrela). Os carrapatos dos cães não transmitem a doença. A bactéria pode estar presente em artrópodes adultos, ninfas (vermelhinhos) e larvas (micuins). Todos estes estágios necessitam de uma fase hematófaga em um vertebrado, que pode ser um animal selvagem (especialmente capivaras e cervos), um animal de criação ou mesmo o Homem. Na maioria as vezes, haverá uma história de visita a ambientes selvagens/rurais antes do surgimento dos sintomas.

As manifestações da infecção iniciam-se de modo brusco, com um estado gripal que causa febre, cefaleia e mialgias e que se prolonga por duas a três semanas. Por volta do terceiro ou quarto dia, surge uma erupção eritematosa maculopapular, de tonalidade pálida. Esta se inicia na região dos punhos e tornozelos, podendo se disseminar para membros inferiores, superiores e tronco. Por volta do sexto dia, as lesões podem assumir um aspecto purpúrico (por formação de petéquias), o que é um fator indicador de gravidade da doença, pois indica o surgimento de uma vasculite generalizada decorrente da multiplicação do agente nas células endoteliais de pequenos vasos.

A Febre Maculosa pode evoluir sem sintomas ou em sintomas são atenuados, mas alguns casos provocam necroses cutâneas extensas nas áreas onde se instalam sufusões hemorrágicas. Torpor, agitação psicomotora e sinais meníngeos são frequentes. A face torna-se congesta e infiltrada, com edema peripalpebral e injeção conjuntival. É possível observar tosse e hipotensão arterial. A letalidade pode chegar a 60% dos doentes.

A melhor forma e comprovar o diagnóstico é por meio da Reação de imunofluorescência indireta (RIFI). O tratamento ainda nos primeiros cinco dias é fundamental para o prognóstico e a suspeita clínica é suficiente para iniciar o tratamento. A droga prioritária no tratamento é a doxiciclina 100 mg duas vezes ao dia, até 3 dias após o desaparecimento da febre.

Os casos que surgiram recentemente em Campinas estão dentro de um perfil de acidentes que acontece ocasionalmente na região (por ser uma área endêmica), assim como em Piracicaba e outros municípios de São Paulo. O provável local onde as pessoas adquiriram a doença era naquele momento frequentado por mais de 3000 pessoas e alguns carrapatos infetados transmitiram a doença para até agora 6 vítimas. Não há motivo para pânico e sim para atenção dos órgãos e saúde e profissionais para possíveis novos casos, que podem ou não acontecer. 

 

Colaboração: Vidal Haddad, Aline Bressan, Helio Miot e Heitor Gonçalves

 

 

 

 

*Imagem: https://br.freepik.com/

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12 de junho de 2023 0

 

Nota técnica da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Tinturas Capilares sem PPD

 

A parafenilenodiamina (PPD ou PPDA) é o principal componente das tinturas de cabelo, podendo incitar reações graves em pacientes alérgicos. Ela possui grande capacidade de penetração na pele e alto poder alergênico, ou seja, grande capacidade de gerar dermatite.

Diversos sinônimos da PPDA podem ser identificados nos rótulos, como: 1,4-diaminobenzeno, p-aminoanilina, 1,4-benzenodiamina, p-benzenodiamina, 1,4-fenilenodiamina, p-diaminobenzeno, 4-aminoanilina, CI 76060, Ursol D.

Além disso, a PPDA ainda possui reações cruzadas com outras substâncias, dentre elas: aminoazobenzeno, paratoluenodiamina (PTD), 2-nitro-4-fenilenodiamina, 4-aminophenol (p-aminophenol), 3-aminophenol (m-aminophenol), corantes têxteis (Disperse Yellow 3, Disperse Orange 3), sulfoniluréias, PPD-mix, hidroquinona, antraquinona, benzocaína, sulfas, IPPD, fotoprotetores à base de PABA (ácido para aminobenzóico) e o anti-inflamatório celecoxibe.

Muitas das tinturas com a inscrição no rótulo de “sem PPD” contém ao menos uma das substâncias acima, tornando perigoso o seu uso por pacientes alérgicos à PFDA.

Os rótulos com a inscrição “sem PPD” ou “sem PPDA”, ou ainda “tintura hipoalergênica”, NÃO são necessariamente seguros para indivíduos alérgicos a PPDA. Somente a leitura atenta de todos os ingredientes da tintura pode garantir a segurança do uso em pacientes alérgicos.

 

Foto: https://br.freepik.com/

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1 de junho de 2023 0

NOTA PÚBLICA:

Após mais uma notícia de prisão em flagrante por exercício ilegal da Medicina por profissional não médico, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vem a público informar sobre o risco atual em que as pessoas se encontram por receber atendimento por profissionais não médicos.

É fundamental esclarecer que o exercício ilegal da Medicina, crime tipificado no artigo 282 do Código Penal Brasileiro, não é somente quando um profissional não médico utiliza o nome e identificação profissional de médico, mas também quando qualquer outra profissão invade o ato médico e passa a executar procedimentos sem a devida autorização legal , o que só poder ser concedida por meio de Lei Federal e não por ato administrativo (resolução de conselho de classe, por exemplo).

Infelizmente têm se instalado no Brasil a narrativa de que não médicos podem realizar procedimentos que médicos estão legalmente habilitados para realizar, bastando que esses profissionais não médicos realizem certos cursos de curta duração e fiquem aptos a atender a população, bem como divulgar procedimentos na internet sem qualquer regulação, o que leva à população ficar desguarnecida de informação e segurança quanto a saber se quem está realizando o procedimento é o profissional adequado.

Importante ressaltar que o médico é o profissional que além dos seis anos do curso de Medicina, passa por pelo menos mais três a quatro anos de residência médica/especialização (carga horária anual de 3.200 horas, total de 9.600 a 12.800 horas de especialização) na área de interesse, além dos demais cursos específicos. Todo esse aprendizado possibilita ao mesmo não apenas a realização dos procedimentos médicos, bem como saber  o que fazer em caso de complicação, para reverter a situação, principalmente as mais graves.

A situação acima é diversa quando estamos diante de profissionais não médicos que muitas vezes realizam cursos de finais de semana, de poucos meses ou horas (Pós-graduações de 380 horas por exemplo), o que Infelizmente é a realidade em que se encontra a população, sendo atendida profissionais não médicos e não capacitados , que colocam em risco a vida do brasileiro.

A SBD nos últimos anos denunciou 1.200 profissionais não médicos por estarem exercendo ilegalmente a medicina aos órgãos competentes (Ministério Público, Vigilância Sanitária, Polícia Civil e Conselhos de Classe), estando com 215 procedimentos administrativos ativos nos mais diversos órgãos que apuram essas ilegalidades e 39 processos judicias que discutem a invasão do ato médico por esses profissionais.    Continuaremos cumprindo nosso dever de buscar sempre a melhor assistência para a população brasileira.

Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Imagem: Freepik

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26 de maio de 2023 0

Araras: A Expedição da saúde levando assistência para cidade a 280 KM de Goiânia para tratar doença rara

 

Ainda não eram 9h da manhã e as temperaturas chegaram a 36º C, com uma sensação térmica imensurável naquele momento. Umidade do ar 60%. Ao circular pelo povoado de cerca de 800 pessoas era possível ver muitas necessidades. Um staff de 31 pessoas da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da L’Oreal/La Roche Posay, sendo 14 médicos da SBD, se deslocou de diversos estados do país ao interior de Goiás, no município de Faina, distrito de Araras, que fica a 280 KM de Goiânia. Levaram uma carreta que possibilitou  montagem de três consultórios. A missão? Atender pessoas com uma doença chamada xeroderma pigmentoso. Trata-se de uma doença genética, não contagiosa, que afeta homens e mulheres e é caracterizada por uma enorme sensibilidade à radiação ultravioleta (presente nos raios solares), que afeta as áreas do corpo mais expostas ao sol como a pele e os olhos. 

Araras, está a 280 quilômetros de Goiânia, é o lugar do mundo com o maior índice de xeroderma pigmentoso. Segundo a SBD, enquanto no mundo a incidência da doença é de um para um milhão, no povoado é de um em cada 40 habitantes. Ou seja, existe uma enorme necessidade de infraestrutura e apoio aos pacientes que vivem em um povoado com poucos recursos e apenas uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

A equipe se hospedou para dormir e seguir para um novo dia na cidade de Goiás Velho, a da poetisa  Cora Coralina, que em seus poemas falou dos “Becos de Goiás”. Nenhum, porém, foi empecilho para a assistência chegar até Araras e o trabalho foi um sucesso. Goiás Velho fica a aproximadamente 140 km de Goiânia.

A obra de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Araras está parada, está, de acordo com os moradores, caminhando a passos lentos. Isto quando caminha, há mais de cinco anos. Ao lado, 50 casas sendo feitas e também com obras paradas, segundo eles, pelo mesmo período. Se prontas, seriam muito úteis na promoção da qualidade de vida de 50 famílias que teriam proteção adequada do sol, água encanada e esgoto, e estariam ao lado de uma UBS bem maior que a pequena unidade que hoje atende “na raça” e com empenho tantos problemas locais através de quem leva assistência para Araras.

A estrada para chegar tem pouco asfalto, em um trecho curto e muitos quilômetros de barro, em condições normais, cerca de 1h45 de chão. Isso se considerarmos a ida em pick-ups, como as que levaram o grupo da expedição.

A cargo de quem atende na Unidade Básica de Saúde (UBS) ficam os atendimentos gerais, do dia-a-dia, mas a incansável médica Mirian Lane Castilho, da SBD-GO, se junta às equipes da capital e vai de dois em dois meses fazer uma espécie de checagem geral do estado de saúde das pessoas. “Eles precisam e eu venho. Essa é uma necessidade fundamental. Monitorar, assistir, orientar, pois qualquer exposição pode levar a lesões agressivas”, diz ela. 

A ação foi crucial para a realização de cirurgias de pele para biópsia, retirando sinais provavelmente cancerígenos e uniu-se a outras iniciativas locais promovendo o bem estar da população que sofre do xeroderma pigmentoso e para adiantar tratamento que dependiam de uma ida até Goiânia, por exemplo.  “Vivemos dias intensos de um trabalho duro e gratificante. Esta ação é motivo de muito orgulho para a SBD, que desenvolve o seu papel de levar conhecimento, prevenção e tratamento das doenças dermatológicas para nossa população”, destacou Carlos Barcauí, coordenador da ação e vice-presidente da SBD.

Além do atendimento cirúrgico, funcionaram os ambulatórios para análise do quadro de quem foi até lá e tem a doença, consulta com oftalmologista com fornecimento de óculos, uma carreta do Estado de Goiás proporcionou a retirada de documentos e houve recreação para criança, além de almoço e lanche para os presentes na ação.

Alguns pacientes já fizeram mais de 30 vezes a retirada de sinais em procedimentos cirúrgicos. Todos com lesões removidas tiveram o material encaminhado para biópsia. A ideia é dar continuidade com apoio de Sociedades Médicas como a SBD, proporcionando alívio e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Parte dessa história terminamos de contar com mais palavras de Cora Coralina, já que foi levado também o acolhimento aos pacientes e moradores de Araras “E me fazer pedra de segurança

dos valores que vão desmoronando. Nasci em tempos rudes. Aceitei contradições, lutas e pedras como lições de vida e delas me sirvo. Aprendi a viver”, diz ela. Quem viveu a experiência de Araras não esquecerá, cria-se um laço e como ainda, diria Cora Coralina “E, desde então, caminhamos juntos pela vida…”.

 

 

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19 de maio de 2023 0

Daniel Fernandes, Coordenador do Departamento de Cabelos e Unhas, apresentou brevemente seu estudo-tese de Doutorado. Ele explicou que a pesquisa foi sobre a aplicação de toxina botulínica para recuperação de fios de cabelo/alopecia androgênica, que ocorre quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos. Já existiam alguns estudos, porém com pouca robustez científica. Ele decidiu fazer uma pesquisa mais ampla e direcionada. E esta mostrou que nenhum dos pacientes que tiveram a toxina botulínica aplicada crescimento capilar, teve qualquer resultado para crescimento de fios. Ou seja, a toxina botulínica, neste estudo, não parece eficaz para o crescimento de cabelos.





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