Novo aplicativo da SBD oferece tecnologia de ponta na interação com o associado




11 de novembro de 2020 0

Uma nova atualização no aplicativo da SBD tornou a ferramenta mais interativa entre os usuários. Assim como acontece nas redes sociais, os participantes agora podem curtir e comentar os posts publicados ao vivo durante os eventos realizados pela SBD. Cada evento possui sua timeline específica e área para interação voltada para os médicos associados.

“Ao lançar o novo aplicativo, pensamos em criar um ambiente convidativo, seguro e ágil para a troca de informações e que também pudesse estreitar a comunicação com o associado”, disse o presidente da SBD, Sérgio Palma.

Além de interagir com os conteúdos no momento das apresentações dos especialistas, o congressista tem acesso à programação detalhada dos eventos, palestrantes convidados e outros detalhes importantes, como espaços para programar agenda, fazer denúncias, e ainda entrar em contato com a SBD, entre outras facilidades.

Para acessar os posts, basta clicar no evento de sua preferência e depois na barra de menu na parte superior da tela e a seguir em timeline. Na área, estão todos os posts divulgados e um espaço para que você interaja conosco.

Para baixar o app da SBD no seu celular, basta ir à loja da Play Store (Android) ou da Apple Store (iPhone). O download é gratuito.


5 de novembro de 2020 0

Assuntos institucionais

Desde abril, a SBD tem promovido uma série de encontros online, o SBD Live. A atividade contempla em uma plataforma digital exclusiva diversos assuntos da dermatologia, com a participação de renomados especialistas para debater sobre os avanços e as atualizações na área.

“A missão do projeto SBD Live é disseminar conhecimento e contribuir para o aprimoramento dos dermatologistas brasileiros, especialmente nesse período de crise. Essa é mais uma iniciativa da diretoria e dos Departamentos Científicos pela valorização dos associados. De forma geral, temos registrado audiência e repercussões bastante positivas. Por isso, convidamos todos os especialistas a continuar prestigiando as lives semanais da SBD”, afirma o presidente da SBD, Sérgio Palma, que atuou como moderador na maioria dos encontros.

Até então foram realizados 22 webinares − na última edição do JSBD mostramos o resumo dos onze primeiros. Neste número, você saberá um pouco mais sobre o que aconteceu nas lives realizadas de agosto a novembro. Quem perdeu ou deseja rever os debates basta acessar a plataforma de webinares da SBD.


#SBD Live 12 No início de agosto, a SBD promoveu o debate sobre as tecnologias fracionadas. O ponto central do encontro, em parceria com a Lummex Medical Devices, comparou o uso de tecnologias fracionadas no tratamento de estrias, cicatrizes, envelhecimento e outros problemas da pele. Participaram a coordenadora do Departamento de Lasers e Tecnologias da SBD, Taciana Dal’Forno Dini; a chefe do Ambulatório de Lasers do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), Juliana Jordão; e a coordenadora do Ambulatório de Cosmiatria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luiza Pitassi. Após as apresentações, os especialistas esclareceram as diferentes dúvidas encaminhadas pelos espectadores da live. Dentre as questões respondidas destacaram-se a diferença entre os resultados da luz intensa pulsada e do laser fracionado ablativo no tratamento de estrias; uso do laser para rejuvenescimento facial em pacientes com melasma e a utilização da radiofrequência cirúrgica.
Saiba mais em: http://www.sbd.org.br/noticias/tecnologias-fracionadas-sao-comparadas-na-12-edicao-do-sbd-live/.

#SBD Live 13 A live do dia 11 de agosto orientou dermatologistas na retomada dos atendimentos em consultório, com ênfase na realização de procedimentos estéticos. A atividade contou com o patrocínio da Allergan Aesthetics. No encontro, a professora adjunta de dermatologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Daniela Antelo reforçou a necessidade de estabelecer protocolos de pré-atendimento, no intuito de fornecer, por meio das tecnologias digitais de comunicação, indicações úteis aos pacientes, como a obrigatoriedade do uso de máscaras. Já o assessor do Departamento de Lasers e Tecnologias da SBD Geraldo Magalhães Magela comentou aspectos de biossegurança para o médico e demais colaboradores, abordando o uso e manuseio de EPIs em procedimentos cosmiátricos com injetáveis, lasers e demais tecnologias. A live também teve a participação do presidente da SBD, Sérgio Palma, que fez a abertura do encontro. No final das apresentações, os especialistas responderam às questões encaminhadas pelos espectadores da live, entre elas: o que fazer quando o paciente chega ao consultório com febre; durabilidade das máscaras N95; e realização de procedimentos com tecnologias ablativas. Saiba mais em: http://www.sbd.org.br/noticias/covid-19-seguranca-na-retomada-dos-atendimentos-dermatologicos-e-discutida-em-nova-edicao-do-sbd-live/.

#SBD Live 14 O uso de injetáveis foi o tema da live realizada no dia 26 de agosto. Na moderação do encontro, o presidente Sérgio Palma ressaltou a importância da boa relação entre médico e paciente antes de realizar qualquer procedimento estético. Os associados puderam se aprofundar no assunto e tirar dúvidas com a coordenadora e duas assessoras do Departamento de Cosmiatria da SBD, Alessandra Romiti, Sylvia Ypiranga e Patricia Ormiga, respectivamente. Ao final das apresentações, os especialistas responderam ainda às perguntas dos espectadores sobre escolha de ácido hialurônico; utilização de cânula de preenchimento; uso da toxina botulínica no contorno facial; entre outros temas. Saiba mais em: http://www.sbd.org.br/noticias/no-14-sbd-live-dermatologistas-discutem-o-uso-de-injetaveis-e-a-importancia-da-relacao-medico-paciente/.

#SBD Live 15 O encontro ocorrido no dia 1º de setembro, reuniu a dermatologista Débora Ormond, membro da Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBD e da Câmara Técnica de Dermatologia do CFM; a advogada Mariely Ferreira Macedo, coordenadora do Departamento Jurídico do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT); o 3º vice-presidente do CFM e coordenador do processo de revisão do Manual de Publicidade Médica da Codame, Emmanuel Fortes; o consultor jurídico da SBD, Alejandro Bullon; além do presidente da SBD, Sérgio Palma, para a discussão sobre defesa profissional e marketing médico. A edição ofereceu atualização de conhecimento aos associados durante a vigência das medidas de distanciamento social, impostas pela pandemia de Covid-19 e estimulou o debate em torno de questões relacionadas às regras de publicidade e propaganda médicas. A promoção de produtos cosméticos dentro das clínicas; uso de redes sociais no marketing médico; divulgação de resultados sensacionalistas; exposição de dados de pacientes na internet foram alguns temas em pauta. Saiba mais em: http://www.sbd.org.br/noticias/em-live-a-sbd-recolhe-subsidios-para-levar-propostas-para-revisao-de-regras-de-publicidade-medica/.

#SBD Live 16 Com o tema “Nutroterapia do envelhecimento cutâneo”, a edição realizada no dia 8 de setembro contou com palestras da assessora do Departamento de Cabelos e Unhas Tatiana Gabbi; e da assessora do Departamento de Dermatologia Geriátrica Marcelle Nogueira. A moderação foi feita pelo presidente da entidade, Sérgio Palma. No início de sua apresentação Tatiana Gabbi falou sobre o expossoma. Segundo a especialista, desde o nascimento até a morte somos expostos a diversos fatores internos e externos que influenciam as funções biológicas e mecânicas de todos os nossos órgãos. Na sequência, Marcelle Nogueira falou sobre a importância de buscar a segurança para o paciente em relação ao tratamento de antienvelhecimento. A oxidação, ela explicou, serve para uma série de sinalizações intracelulares importantes para processos vitais. O encontro contou com o patrocínio da Nestlé Healthy Science. Saiba mais em: http://www.sbd.org.br/noticias/na-16-edicao-do-sbd-live-participantes-discutiram-a-influencia-da-nutroterapia-no-envelhecimento-cutaneo/.
 
#SBD Live 17 A décima sétima edição do SBD Live, realizada em 15 de setembro, debateu os conceitos gerais, a barreira cutânea e o microbioma na dermatite atópica. No mês de setembro, cabe lembrar, a SBD realizou uma série de ações relativas à dermatite atópica, cujo dia mundial, 14 de setembro, foi comemorado. Participou dessa live a assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD Clarissa Prati. Após as exposições da convidada, o diretor financeiro da SBD, Egon Daxbacher, juntamente com o presidente da entidade, Sérgio Palma, mediou as questões enviadas pelos espectadores. Entre os tópicos abordados com a especialista, estão questões como, orientações sobre o banho; uso de hipoclorito de sódio; qual sabonete syndet é mais adequado para qual momento; o uso de probióticos; a alergia alimentar e a DA; e quais óleos usar pré e pós-banho. Saiba mais em: http://www.sbd.org.br/noticias/17-edicao-do-sbd-live-aborda-os-conceitos-gerais-a-barreira-cutanea-e-o-microbioma-na-dermatite-atopica/.
 
#SBD Live 18 Aspectos da imunologia da dermatite atópica (DA) foram debatidos na 18ª edição do SBD Live, ocorrida no dia 22 de setembro. Caracterizada por lesões e erupções na pele a doença afeta a qualidade de vida do paciente e pode estimular problemas como insônia, ansiedade e depressão. A iniciativa recebeu o apoio da AbbVie. A aula expositiva foi conduzida pela dermatologista Ana Paula Galli Sanchez, e a mediação pelo professor adjunto de dermatologia da Santa Casa de Curitiba e coordenador do JSBD, Caio de Castro, e pelo presidente da SBD, Sérgio Palma. De acordo com Ana Paula, a DA está geralmente associada a níveis elevados de IgE no sangue e pode ocorrer simultaneamente com outras doenças inflamatórias do tipo 2, tais como a asma e a rinite alérgica. A especialista citou estudos que destacam outros subtipos de LT (além dos LTh2) responsáveis pela manutenção do processo inflamatório, como os LTh22. Além disso destacou que na dependência da idade, da fase do processo inflamatório e da etnia do paciente, os LTh17 e os LTh1 podem participar da resposta imunológica. Saiba mais em: http://www.sbd.org.br/noticias/aspectos-da-imunologia-da-dermatite-atopica-foram-debatidos-na-18-edicao-do-sbd-live/.

#SBD Live 19 Em live aberta ao público, especialistas da SBD elucidaram mitos e verdades sobre a dermatite atópica no encontro promovido em 23 de setembro, Dia de Conscientização sobre a doença. A iniciativa contou com o apoio da AbbVie e teve transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da SBD. Milhares de pessoas assistiram à apresentação com a participação da assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD Clarissa Prati, do dermatologista Guilherme Muzi e do presidente da SBD, Sérgio Palma, que atuou como moderador da conversa. O presidente abriu o debate salientando que ao longo daquele mês a SBD promoveu ampla campanha sobre a doença em todos os seus canais de comunicação “a fim de sensibilizar os brasileiros para esse problema. A dermatite atópica pode atrapalhar muito a qualidade de vida dos pacientes quando não é adequadamente acompanhada”, observou. Durante o bate-papo, foram abordados diversos mitos e verdades, e durante as apresentações discutidas questões como a relação entre o estresse e a DA; se só crianças apresentam a doença; as manifestações da doença de acordo com a faixa etária; o elo entre DA e infecções de vias aéreas superiores; a necessidade de dietas restritivas. Também se falou sobre a relação entre o clima e a DA; a confusão entre dermatite e eczemas; manifestações no couro cabeludo; e o tratamento da doença em peles negras, entre outros assuntos. Saiba mais em: http://www.sbd.org.br/noticias/em-live-aberta-ao-publico-especialistas-da-sbd-elucidam-mitos-e-verdades-sobre-a-dermatite-atopica/.

#SBD Live 20 Especialistas debateram proteção solar e antioleosidade na 20a edição do SBD Live, em 29 de setembro. Em formato de simpósio patrocinado, a atividade reuniu Marco da Rocha, preceptor do Ambulatório de Cosmiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Sérgio Schalka, diretor clínico do Medcin − Instituto da Pele; e Cristina Vendruscolo, gerente científica da Nivea Brasil.
 
#SBD Live 21 Casos desafiadores de melanoma ganharam destaque na live do dia 13 de outubro. A atividade levou aos espectadores atualização científica com base na exposição de casos clínicos reais, de difícil resolução, verificados no dia a dia do consultório de especialistas com ampla experiência no diagnóstico precoce do câncer da pele. A mediação das explanações técnicas ficou sob responsabilidade do vice-presidente da SBD e presidente da próxima gestão da entidade, Mauro Enokihara. Também participaram do evento compondo a mesa de debate: Flávia Bittencourt, 1ª secretária da SBD e chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG); Mariana Dias Batista, membro do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês e da Beneficência Portuguesa de São Paulo; e Tatiana Cristina Blumetti, médica assistente do Núcleo do Câncer de Pele do Hospital AC Camargo Cancer Center.

#SBD Live 22 A vigésima segunda edição do projeto SBD Live destacou o rejuvenescimento da região periorbitária com laser e tecnologias. A moderação esteve a cargo do presidente da SBD, Sérgio Palma, e da coordenadora do Departamento de Lasers e Tecnologias da entidade, Taciana Dal’Forno Dini. Na condução das explanações científicas, participaram Rachel Garcia (RS) e Shirlei Borelli (SP), médicas que possuem grande expertise no manejo de tecnologias em tratamentos faciais.

#SBD Live 23 Um novo debate científico sobre o melanoma marcou a primeira semana de novembro do SBD Live. Conduziram as explanações técnicas o professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Carlos Barcaui; a dermatologista do A. C. Camargo Cancer Center, Adriana Mendes; e o cirurgião oncológico e o oncologista clínico do Hospital Sírio Libanês, respectivamente Francisco Belfort e Rodrigo Munhoz. A coordenação do encontro ficou sob a responsabilidade do vice-presidente da SBD, Mauro Enokihara.

 

 


3 de novembro de 2020 0

Nesta terça-feira (3/9), a partir das 19h, o projeto SBD Live apresenta aos dermatologistas brasileiros um novo debate científico a respeito do tema “Tratamento do melanoma”. O encontro virtual, transmitido por meio de plataforma exclusiva para associados, tem o intuito de atualizar os especialistas na condução desta doença, caracterizada como o tipo mais agressivo de câncer da pele.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A PLATAFORMA

“Embora seja o menos frequente dentre todos os cânceres de pele, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Entretanto, quando há detecção precoce da doença vale ressaltar que as chances de cura são de mais de 90%”, esclarece a 1ª secretária da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e coordenadora da ação, Flávia Vasques Bittencourt.

Para conduzir as explanações técnicas, o evento online desta semana traz como convidados: o professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Carlos Barcaui; a dermatologista  do A. C. Camargo Cancer Center, Adriana Mendes; e o cirurgião oncológico e o oncologista clínico do Hospital Sírio Libanês, respectivamente Francisco Belfort e Rodrigo Munhoz.

Na ocasião, segundo adianta Mauro Enokihara, vice-presidente da SBD e também coordenador do encontro, haverá ainda um espaço especialmente destinado para responder às dúvidas dos espectadores. “Será uma excelente oportunidade de esclarecer questões complexas com experts no assunto”, frisa.

Elaborado para estimular a atualização e o diálogo entre os especialistas, durante o período de pandemia em que vigoram as recomendações de distanciamento social, o SBD Live é mais uma iniciativa da atual diretoria da SBD em prol da educação continuada dos associados. Até o momento, já foram realizadas mais de 20 edições do projeto.

Com periodicidade semanal, a ação virtual já promoveu inúmeras discussões sobre diferentes temas de interesse dos dermatologistas. Para acompanhar as lives e não perder nenhum conteúdo, fique atento à programação divulgada nos canais oficiais da SBD: Facebook e Instagram.  

 

 

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3 de novembro de 2020 0

Nesta terça-feira (3/9), a partir das 19h, o projeto SBD Live apresenta aos dermatologistas brasileiros um novo debate científico a respeito do tema “Tratamento do melanoma”. O encontro virtual, transmitido por meio de plataforma exclusiva para associados, tem o intuito de atualizar os especialistas na condução desta doença, caracterizada como o tipo mais agressivo de câncer da pele.

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“Embora seja o menos frequente dentre todos os cânceres de pele, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Entretanto, quando há detecção precoce da doença vale ressaltar que as chances de cura são de mais de 90%”, esclarece a 1ª secretária da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e coordenadora da ação, Flávia Vasques Bittencourt.

Para conduzir as explanações técnicas, o evento online desta semana traz como convidados: o professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Carlos Barcaui; a dermatologista  do A. C. Camargo Cancer Center, Adriana Mendes; e o cirurgião oncológico e o oncologista clínico do Hospital Sírio Libanês, respectivamente Francisco Belfort e Rodrigo Munhoz.

Na ocasião, segundo adianta Mauro Enokihara, vice-presidente da SBD e também coordenador do encontro, haverá ainda um espaço especialmente destinado para responder às dúvidas dos espectadores. “Será uma excelente oportunidade de esclarecer questões complexas com experts no assunto”, frisa.

Elaborado para estimular a atualização e o diálogo entre os especialistas, durante o período de pandemia em que vigoram as recomendações de distanciamento social, o SBD Live é mais uma iniciativa da atual diretoria da SBD em prol da educação continuada dos associados. Até o momento, já foram realizadas mais de 20 edições do projeto.

Com periodicidade semanal, a ação virtual já promoveu inúmeras discussões sobre diferentes temas de interesse dos dermatologistas. Para acompanhar as lives e não perder nenhum conteúdo, fique atento à programação divulgada nos canais oficiais da SBD: Facebook e Instagram.


30 de outubro de 2020 0

Milhões de brasileiros que vivem com psoríase estão atentos a uma consulta pública em andamento na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), cujo desfecho pode ser a senha para sua maior qualidade de vida. Até 21 de novembro, está aberto o processo que receberá sugestões para atualização do rol de procedimentos da ANS, que entra em vigência em 2021. Dentre os itens em análise, está a oferta pelos planos de saúde dos chamados medicamentos imunobiológicos.

O novo texto definirá procedimentos, exames e tratamentos que são de cobertura mínima obrigatória pelas operadoras de planos de saúde. “É uma oportunidade para profissionais de saúde, pacientes, gestores e cuidadores opinarem sobre a inclusão, exclusão e alteração de tecnologias no novo rol. No caso de quem vive com a psoríase ou trata pacientes com essa doença, participar desse processo é um dever”, ressalta o presidente da SBD, Sérgio Palma.

Imunobiológicos – No Brasil, mais de 5 milhões de pessoas que vivem com a psoríase dependem da melhora da assistência farmacêutica. Segundo Palma, um dos autores do novo Consenso Brasileiro de Psoríase 2020 e Algoritmo de Tratamento da SBD, o documento – lançado em 29 de outubro – estabelece um novo padrão para atendimento de pacientes com essa doença. Dentre as mudanças, traz vários avanços com relação a sua versão anterior, divulgada em 2012. Destacam-se a definição de novos desfechos, de metas de tratamento e de critérios de gravidade, bem como o uso de medicamentos imunobiológicos, o que está sendo tema da consulta pública da ANS.

Essas substâncias terapêuticas consideradas de última geração têm grande eficiência no tratamento de doenças autoimunes, como é o caso da psoríase, afirmam os especialistas. Produzidos por sistemas biológicos vivos, com estrutura molecular complexa, de alto peso molecular e homóloga às proteínas humanas, esses medicamentos são capazes de atuar em locais específicos das vias imunológicas e inflamatórias.

Na prática, com a possível mudança, os pacientes portadores de psoríase, com planos de saúde, que não apresentem resposta ou tenham contraindicação às terapias tradicionais, terão acesso a esses medicamentos junto às operadoras, como já ocorre com algumas substâncias no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). “Dar ao portador da psoríase o tratamento adequado e combater o preconceito em torno da doença são prioridades da SBD, bandeiras que levantamos há mais de 10 anos”, afirma o presidente da entidade.
 
Medicamentos – A SBD tem atuado para estimular a aprovação de todos os medicamentos disponíveis para o tratamento da psoríase, nos setores público e privado. A única condição é que o dermatologista possa indicar a melhor opção para cada paciente, considerando seu quadro geral. “Essas medicações são muito eficazes, pois levam ao desaparecimento de lesões cutâneas. A meta atual do tratamento da psoríase, segundo os guias internacionais, é manter o paciente com poucas ou livre de lesões”, justifica Paulo Oldani, que representa a Sociedade nas reuniões no Ministério da Saúde para discutir o tema.

No âmbito do SUS, a inclusão de novos fármacos depende de análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao Sistema Único de Saúde (Conitec), vinculada ao Ministério. Em 2019, após gestões da SBD, esse grupo aprovou para tratamento da psoríase a oferta pela rede pública de medicamentos biológicos: na primeira linha, adalimumabe; na segunda linha, ustequinumabe e secuquinumabe; e, para crianças, etanercepte.

Recentemente, o risanquizumabe também foi incorporado ao rol de medicações disponíveis no SUS, conforme aponta o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica (PCDT) para a psoríase, já aprovado pela Conitec. A inclusão também se deveu ao trabalho de convencimento feito pela SBD. “São medicações que apresentam alta eficácia e excelente perfil de segurança”, afirma Oldani.

O PCDT estabelece critérios de diagnóstico e indica possibilidades de tratamento com medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; assim como posologias recomendadas, mecanismos de controle clínico e formas de verificação de resultados terapêuticos a serem seguidos pelos gestores do SUS.  No momento, esse documento, com foco na psoríase, se encontra em fase de revisão, com envolvimento direto da SBD por meio de seus representantes. O lançamento do Consenso de Psoríase pela entidade deve influenciar os debates.

Custos – Porém, eventuais avanços na ampliação da oferta de medicamentos para psoríase no SUS esbarram em um obstáculo: a exigência de mais recursos para incorporar novas drogas. Isso porque as novas medicações em exame são do grupo dos chamados imunobiológicos, que possuem produção e estrutura molecular complexas. Essas características os diferenciam dos medicamentos sintéticos e implicam em custos elevados.

A solução encontrada pelo Ministério da Saúde, até o momento, tem gerado insegurança entre os dermatologistas. Como houve quebra de patente de alguns destes imunobiológicos, laboratórios começaram a produzir biossimilares para reduzir despesas. Contudo, segundo os técnicos da SBD, diferentemente dos genéricos, em teoria, é impossível se produzir uma cópia fiel dos imunobiológicos por conta de sua complexidade molecular e de produção.

“Por isso, a substituição indiscriminada dos produtos de referência pelos biossimilares gera discussão em torno de potenciais efeitos colaterais e dificuldade de sua rastreabilidade”, salientou Sérgio Palma. Ele ressaltou, inclusive, que, recentemente, o Ministério da Saúde publicou nota técnica na qual informa que o biossimilar do adalimumabe será disponibilizado no SUS ainda em 2020.

Porém a SBD, faz uma crítica: a norma prevê a troca automática do imunobiológico sem o consentimento do médico prescritor e do paciente, o que vai contra nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que orienta que essa decisão deve envolver ambos.

“Deve-se evitar a troca em pacientes em uso do produto de referência pelo biossimilar. Caso isso aconteça, deve ser uma única vez. No entanto, médico e paciente precisam estar cientes e concordar com a mudança. Outro cuidado importante é fortalecer a farmacovigilância para rastrear possíveis efeitos adversos”, destacou Palma.

Desconhecida – A psoríase é uma doença inflamatória, crônica, imunomediada, sistêmica e não contagiosa, que acomete principalmente pele e articulações. Ela afeta mais frequentemente joelhos, cotovelos e couro cabeludo com lesões arredondadas, vermelhas e descamativas, gerando coceira e desconforto, dentre outros sintomas. É um transtorno de saúde que muitas vezes gera preconceito e diminui a qualidade de vida dos pacientes.  

A SBD estima que, no Brasil, 1,31% da população tenha psoríase, doença cuja causa ainda é desconhecida, mas que pode ser desencadeada em decorrência de traumas físicos, fumo, infecções, estresse emocional, e uso de determinadas medicações. “O tratamento da doença evoluiu bastante nos últimos anos com surgimento de medicações de alta eficácia e bom perfil de segurança”, comenta Paulo Oldani. Segundo ele, o atendimento dos casos de ser individualizado.

Para Sergio Palma, a psoríase é uma doença desvalorizada. “Ainda tem muita gente que pensa que é uma doença psicológica e o paciente demora a conseguir tratamento adequado”, comenta. “Uma pele sem lesão faria diferença em todos os aspectos da vida do paciente. Nossa luta é para dar qualidade de vida para o paciente”.

 


30 de outubro de 2020 0

Apenas no estado de São Paulo, mais de 11,5 milhões de procedimentos para atendimento de pacientes com psoríase foram realizados por serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos 10 anos. Desse total, 97,9% se referem à entrega de medicamentos. O restante se divide em exames de diagnóstico, cuidados clínicos e cirúrgicos e ações complementares de atenção, promoção e prevenção em saúde. Os dados, obtidos pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por meio do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA – SUS), se referem ao período entre janeiro de 2010 e agosto de 2020.

A população com idades entre 50 e 59 anos é a que mais tem utilizado esse serviço disponível na rede pública. Os pacientes nessa faixa representam em torno de 25% do total de ações realizadas no período analisado. Na sequência, aparecem os seguimentos de 60 a 69 anos, com 20%; de 40 a 49 anos, com 18%; e de 30 a 39 anos (12%). Os mais jovens, com até 19 anos, representam apenas 4% do volume total.

Dez mais – Os três municípios com retiradas mais expressivas foram: São Paulo, que somou 33% dos procedimentos; Campinas, com 10,3%; e Santo André, com 7,2%. Na sequência, completando a lista dos dez mais, aparecem Sorocaba, Osasco, Botucatu, Santos, Mogi das Cruzes e Piracicaba.

Ao longo do período analisado, de 2010 a agosto de 2020, o volume de recursos do SUS dispensado para o custeio das ações relacionadas aos pacientes com psoríase, incluindo entrega de medicamentos, somou R$ 30.284.250,92. Para o presidente da SBD, Sérgio Palma, os números confirmam a importância do fortalecimento da política de assistência farmacêutica da psoríase. “As estatísticas apontam o peso que o acesso aos medicamentos, muitas vezes inacessíveis para a população de baixa renda, tem para o controle e monitoramento dessa doença”.

Suporte – Na sua avaliação, a procura significativa por medicamentos, dentre todos os serviços disponíveis, revela que para o paciente contar com o suporte terapêutico no âmbito do SUS é essencial, sobretudo para os grupos mais vulneráveis economicamente. Apesar de reconhecer o impacto dos gastos com a compra das substâncias no orçamento público, Sérgio Palma entende que o Governo – em níveis federal, estadual e municipal – pode avançar. “O bem-estar e a qualidade de vida oferecida pelo uso dos remédios certos não têm preço. Essa conta vale o investimento”, ressaltou.
Como os números referentes aos procedimentos disponíveis se referem apenas a São Paulo, a SBD informa que solicitará ao Ministério da Saúde acesso às informações de outros estados e municípios para permitir a visualização do quadro nacional. Palma alega que o conhecimento desses números permitirá aos gestores entenderem as demandas existentes para oferecerem soluções que as contemplem.

 


29 de outubro de 2020 0

Os dermatologistas brasileiros têm, agora, um Manual Prático de Fototerapia que lhes oferece parâmetros para o emprego dessa ferramenta terapêutica em distintos cenários. O documento, elaborado a partir de contribuições de 11 especialistas convidados, tem como proposta fazer uma atualização com base técnica e científica sobre o tema. Com textos objetivos e didáticos, tem uso garantido em consultório, clínicas e hospitais que atendem pacientes em busca desse procedimento.

A elaboração desse trabalho foi iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), na Gestão 2019 – 2020, como uma ação voltada ao aperfeiçoamento das práticas profissionais. Na coordenação geral, estão a professora Ivonise Follador, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e o presidente da entidade, Sérgio Palma. Ambos acompanharam os autores dos capítulos – de diferentes gerações de dermatologistas –, os quais tiveram autonomia para desenvolver os temas sob sua responsabilidade, demonstrando conhecimento teórico e técnico, bem como sua vivência na medicina.

Iniciativa pioneira – “Este Manual Prático de Fototerapia é um projeto idealizado há alguns anos que finalmente se concretiza. Sinto-me muito honrada e alegre em poder coordenar este trabalho. Trata-se de uma iniciativa pioneira com o envolvimento de colegas dedicados e integrados na proposta de oferecer, aos associados da SBD e aos membros dos Serviços Credenciados e Especializados de Fototerapia, o acesso a um conhecimento qualificado, que certamente será de grande ajuda, no dia a dia, no exercício da dermatologia”, ressaltou Ivonise Follador.

Na dermatologia, a fototerapia se consolidou como abordagem terapêutica nos anos 1970, com a introdução do psoraleno, antes do procedimento com luz artificial. Atualmente, esse método é adotado na especialidade para cuidados com inúmeras dermatoses, muitas de alta incidência e difícil controle. Como informa o Manual, além dos cuidados nas indicações e protocolos corretos, deve-se assegurar que as revisões médicas periódicas, também fundamentais para o êxito dos tratamentos, transcorram regularmente. É essencial observar questões, como: melhora clínica, necessidade de associação ou mudança de terapêutica associada, coleta de documentação fotográfica, entre outras.

“Doenças como a dermatite atópica, o vitiligo e a psoríase se beneficiam de tratamentos com fototerapia, que melhoram a qualidade de vida dos pacientes, com a redução dos sinais e sintomas causados pelos diferentes transtornos. O método também é indicado para diversas dermatoses com período crônico de evolução, como linfomas cutâneos de células T e eczemas crônicos”, disse Sérgio Palma.

Padronizado – Além disso, ele conta, a fototerapia pode ser utilizada como monoterapia ou associada a algumas drogas, com objetivo de diminuir o tempo de tratamento e as doses de medicações. Por conta dos bons resultados terapêuticos alcançados, “entende-se que essa ferramenta, da qual a dermatologia lança mão regularmente, deve ter seu manejo orientado e padronizado”, acrescentou o presidente da SBD.

Segundo Ivonise Follador, é fundamental, para que um serviço de fototerapia funcione bem, que os técnicos – preferencialmente da área de enfermagem, que fazem diariamente o manejo das máquinas – sejam muito bem treinados. “Devem ser orientados e preparados para atuarem com cuidado e dedicação, adotando, igualmente, postura ética e humanizada na sua relação com pacientes e outros profissionais”, disse.

Os coordenadores do Manual Prático de Fototerapia lembram, ainda, que como esses procedimentos estão vinculados a tratamentos longos, geralmente com idas aos serviços duas a três vezes na semana, durante meses, alguns pontos não podem ser ignorados. Eles destacam a necessidade de preenchimento da ficha clínica e conversas explicativas, com os esclarecimentos aos pacientes, que devem ser frequentes.

“Os dermatologistas e os membros de suas equipes devem participar do processo ativamente, mantendo contato regular com os pacientes nas visitas, para a interação adequada entre eles, favorecendo, assim, excelentes resultados e segurança na prática dessa modalidade terapêutica”, concluiu Palma.

 


29 de outubro de 2020 0

Na semana do Dia Mundial da Psoríase, o BandNews DOCs apresenta edição especial totalmente voltada para o tema. Clique na imagem para assistir ao documentário, que conta com a participação do coordenador da Campanha Nacional de Psoríase da SBD, Ricardo Romiti.


29 de outubro de 2020 0

Além de desencadear problemas emocionais, devido, sobretudo, ao isolamento social, a pandemia do novo coronavírus também tem agravado problemas de pele. O estresse e a falta de sol, causados pelo tempo dentro de casa, são um gatilho para desencadear um aumento e o agravamento de doenças de pele, principalmente a psoríase, doença inflamatória crônica, não contagiosa, que afeta diretamente milhares de pessoas no Brasil e pode atingir todas as idades. A prevalência da psoríase na população brasileira é de aproximadamente 1,3% e na população mundial é de cerca de 2%.

— A tensão emocional e a ansiedade, relacionadas à pandemia do novo coronavírus, tendem a agravar doenças psicodermatológicas, como a psoríase. Medicações como a cloroquina, por exemplo, também podem exacerbar a doença. Além disso, por estarem em casa, muitas pessoas não se expuseram ao sol ou a atividades ao ar livre, mesmo sabendo que a luz UVB é benéfica para controle da doença — apontou a Dra. Renata Magalhães, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

A causa da psoríase ainda não é totalmente conhecida, mas sabe-se que é uma doença imunomediada (quando o sistema de defesa do organismo ataca células saudáveis do próprio corpo) que tem relação com fatores genéticos. Alguns gatilhos podem desencadear ou agravar o quadro, como estresse, tabagismo, infecções e uso de algumas medicações.

Geralmente, a doença é percebida através do aparecimento de lesões avermelhadas e elevadas, com escamas esbranquiçadas na superfície. Coceira e dor associada a rachaduras na pele são outros sintomas. Os locais mais atingidos são o couro cabelo, cotovelos, joelhos e as costas, podendo também aparecer em outras regiões do corpo como nas unhas (ungueal), mãos e pés (palmo-plantar) e articulações (artropática ou artrite psoriásica). Existem também variantes graves com lesões com pus (pustulosa) e aquelas que se espalham por todo corpo (eritrodérmica).

De acordo com a Dra. Renata Magalhães, a melhor forma de prevenir ou melhorar o quadro de psoríase é manter hábitos de vida saudáveis, usar hidratantes, tomar banhos de sol — de forma moderada —, evitar o traumatismo da pele, além de se consultar com um dermatologista periodicamente.

— Um terço dos pacientes com psoríase desenvolve artrite psoriásica. Além disso, obesidade, diabetes, hipertensão, enfermidades coronarianas e doença inflamatória intestinal, como a Doença de Crohn, podem estar associadas à psoríase. Condições psiquiátricas, como ansiedade, depressão e abuso de substâncias, também podem acometer grande parte dos pacientes — declarou a especialista.

A escolha do tratamento é feita pelo dermatologista, tendo em vista a gravidade e o tipo do quadro. Existem tratamentos tópicos com pomadas e cremes para formas leves e localizadas, fototerapia com luz UV controlada, medicamentos orais e medicamentos injetáveis (imunobiológicos).
 

Dia Mundial de Combate à Psoríase

No dia 29 de outubro, é comemorado o Dia Mundial de Combate à Psoríase. Tendo em vista a data, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) começou mais uma campanha de conscientização para a população.

Neste mês de outubro, estão sendo divulgadas informações sobre a psoríase, doença crônica inflamatória, não contagiosa e que tem tratamento, apesar de ser recorrente. Coordenada pelo médico dermatologista Ricardo Romiti, Coordenador da Campanha Nacional de Psoríase da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a iniciativa tem como objetivo orientar e esclarecer as dúvidas da população. Este ano, a campanha foi pensada para dar dicas, as #TopTipsemPsoríase, para pacientes com a doença. A psoríase provoca alterações na pele, nas unhas, no couro cabeludo e até nas articulações (artrite psoriásica).

Mesmo não sendo contagiosa, os pacientes com a doença sofrem muito preconceito por causa das lesões aparentes na pele. O impacto da doença não fica restrito ao corpo e também pode causar depressão, ansiedade e ganho de peso. “Um acompanhamento multidisciplinar é importante para a melhora da qualidade de vida do paciente”, reforça Dr. Ricardo Romiti.

Não deixe de procurar um médico dermatologista para diagnóstico e tratamento no site da SBD (www.sbd.org.br) ou nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Mais informações em www.psoriasetemtratamento.com.br.

Fonte: Observatório da Saúde do RJ


29 de outubro de 2020 0

Para a campanha mundial do ano de 2020 a International Federation of Psoriasis Associations (IFPA), escolheu o tema "Informe-se". Através de informações confiáveis, é possível coletar dados, criar ferramentas e outros recursos para melhorar a qualidade de vida das pessoas com psoríase, promovendo conscientização, empoderamento e ação.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) abre oficialmente em outubro, desde 2016, a Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase. Nesse período, elabora ações anuais de esclarecimento para mostrar que os pacientes podem conviver com a doença, considerada crônica, sistêmica, autoimune e não contagiosa. Afeta a pele de cerca de 3% da população mundial, isto é, 125 milhões de pessoas em todo o mundo.

No Brasil, a prevalência da doença é de 1,3%, variando entre 0,9 a 1,1% nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 1,9% no Sul e Sudeste, o que representa 5 milhoões de pessoas.
A psoríase é uma doença crônica da pele, não contagiosa, caracterizada pela presença de manchas róseas ou avermelhadas, recobertas por escamas esbranquiçadas. Sua causa é ainda desconhecida e embora exista uma predisposição familiar, não é necessariamente transmitida aos descendentes.

Atinge homens e mulheres, em qualquer idade, podendo ocorrer desde formas localizadas e discretas, até formas muito severas acometendo grande área da superfície corporal. A psoríase está sujeita a melhoras dos sintomas e a recaídas, relacionadas a diversos fatores: traumas (físico, químico, queimadura solar), infecções, drogas, estresse emocional, etc.

Os locais mais atingidos são o couro cabeludo, cotovelos, joelhos, palmas das mãos, plantas dos pés, unhas e tronco, com lesões em ambos os lados do corpo.

Tipos e sintomas:

– Psoríase Vulgar: lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos.

– Psoríase Invertida: lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos.

– Psoríase Gutata: pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior freqüência em crianças e adultos jovens.

– Psoríase Eritrodérmica: lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo.

– Psoríase Ungueal: surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas, principalmente nas unhas das mãos.

– Psoríase Artropática: além da inflamação na pele e da descamação, a artrite psoriática, como também é conhecida, causa fortes dores nas articulações. Afeta mais comumente as articulações dos dedos dos pés e mãos, coluna e juntas dos quadris e pode causar rigidez progressiva e até deformidades permanentes. Também pode estar associada a qualquer forma clínica da psoríase.

– Psoríase Pustulosa: aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo.

– Psoríase Palmo-Plantar: as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.

Tratamento:

A psoríase é uma doença de evolução crônica e não há como preveni-la, sendo possível controlar sua reincidência. O tratamento procura principalmente reduzir o número e a gravidade das lesões e vai depender das características do paciente.

Hoje, com as diversas opções terapêuticas disponíveis, é possível viver com uma pele sem ou quase sem lesões, independentemente da gravidade da psoríase.

Cada tipo e gravidade de psoríase podem responder melhor a um tipo diferente de tratamento (ou a uma combinação de terapias). O que funciona bem para uma pessoa não necessariamente funcionará para outra, dessa forma, o tratamento da psoríase é individualizado.

Os medicamentos utilizados podem ser tópicos (para passar no corpo) ou sistêmicos (devem ser ingeridos). Casos leves e moderados (cerca de 80%) podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol.

É importante salientar que qualquer tratamento deve ser feito sob rigorosa orientação médica, de forma persistente, sendo necessário, em alguns casos, suporte psicológico para uma melhor adaptação ao impacto provocado pela doença.

Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde – MS





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