As alergias alimentares e a dermatologia




31 de março de 2021 0

Atualização científica

Nos últimos anos, ter uma dieta baseada em alimentos sem lactose, glúten e açúcar se tornou algo bastante comum entre as pessoas. Considerados vilões por muitos que se apresentam como ‘gurus’ de emagrecimento, esses alimentos, quando nas doses corretas, são de grande importância dentro de uma alimentação equilibrada. Mas enquanto alguns os retiram de suas rotinas de forma equivocada, há pessoas que realmente precisam ficar longe dos alimentos desses grupos por apresentarem intolerância ou alergia.

“Muitos alimentos podem causar esse tipo de reação, entre eles: amendoim, castanhas, nozes, soja, frutos do mar, pimenta, leite de vaca e ovos. Há, ainda, os corantes e aditivos alimentares, que muitas vezes não aparecem como componentes principais de alguns produtos, especialmente os industrializados”, salienta Renan Bonamigo, que coordena o Departamento de Alergia Dermatológica e Dermatoses Ocupacionais conjunto com as dermatologistas Rosana Lazzarini e Vanessa Barreto Rocha.
 
Embora cada vez mais pacientes procurem dermatologistas para ajudar em quadros de alergia alimentar, não existem números oficiais no Brasil sobre essa doença e o quanto ela atinge a população do País – pelo menos não até 2019, quando aconteceu a Semana Mundial de Alergia, iniciativa da World AllergyOrganization (WAO) e que no Brasil foi organizada pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), cujo tema central foi “Alergia Alimentar: Um Problema Global”. Entretanto, estima-se que a condição atinja por volta de 5% da população adulta e 8% das crianças.

Controle além da dermatologia
    
Embora naturalmente os pacientes associem manifestações alérgicas apenas aos cuidados de dermatologistas, o controle de alergias alimentares, muitas vezes, passa por outras especialidades. “Este é um assunto complexo, o qual pode exigir uma interface dos dermatologistas com imunologistas, gastroenterologistas e nutricionistas, muitas vezes”, explica Renan Bonamigo. Ou seja, uma vez descoberta a alergia, é preciso que as especialidades se reúnam para traçar tratamentos e mudanças na rotina alimentar.

As alergias alimentares podem estar relacionadas em dois grandes contextos clínico-dermatológicos: na urticária, que pode ser desencadeada por diversos fatores, incluindo alimentos e, por vezes, podem acontecer reações graves; e na exacerbação da dermatite atópica, quando os antígenos alimentares não são considerados fundamenatais para desenvolvimento desta doença, mas raramente estão relacionados à exacerbação. “Em ambas as situações – urticária e dermatite atópica – se houver forte suspeição clínica de etiologia ou desencadeamento de pioras, são necessários uma anamnese e exame físico cuidadosamente detalhados e uma correta avaliação laboratorial para a confirmação de que um determinado alérgeno possa ser, realmente, um provocador das dermatoses e dos sintomas associados”, avalia Bonamigo. O médico afirma que os principais testes são os de provocação e eliminação, os testes epicutâneos e os exames sanguíneos que avaliam a imunoglubulina E. “Uma vez reconhecida a alergia alimentar como causa de urticária ou exacerbadora de dermatite atópica, torna-se importante a não exposição aos alérgenos”, completa.

Bonamigo ressalta, ainda, que muitas vezes há uma confusão de conceitos e a alergia alimentar é erroneamente diagnosticada em quadros de indisposições alimentares transitórias, intolerâncias alimentares (à lactose, por exemplo), algumas doenças antígenos-específicas (aos derivados do glúten, por exemplo) ou de crises por degranuladores de mediadores (mastocitose, por exemplo).

“Popularmente, também é frequente que outras dermatoses, possuidoras de causas diversas, sejam erroneamente implicadas com a ingesta de alimentos e alergias a eles. A falsa ideia de alergia alimentar pode ocasionar uma restrição alimentar indevida e levar o paciente a deficiências nutricionais (comum em crianças que são privadas de leite ou ovos, por exemplo)”, observa.

Em tempo, vale lembrar que, embora o tratamento muitas vezes precise de intervenção multidisciplinar, o médico dermatologista possui um papel importante no esclarecimento das situações. “Tanto para ajudar a confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento, como para desmistificar relações entre alimentos e erupções cutâneas”, completa o coordenador do Departamento.

 

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31 de março de 2021 0

Manchas avermelhadas, arroxeadas, urticárias e outras manifestações de pele são sintomas dermatológicos verificados em pacientes acometidos pela covid-19. Conforme alerta a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), apesar de menos comuns que os sinais clássicos (febre, tosse seca, falta de ar e cansaço), alguns desses sinais que acometem a pele podem demorar um longo período para desaparecer, persistindo mesmo após o término da infecção pelo coronavírus.

Segundo esclarece a assessora do Departamento de Dermatologia e Medicina Interna da SBD, Camila Arai Seque, diferentes pesquisas estão sendo desenvolvidas ao redor do mundo para oferecer respostas sólidas às muitas dúvidas que ainda permeiam a associação entre covid-19 e repercussões dermatológicas.

Um dos pontos que suscita dúvidas é com relação à frequência dessas manifestações dermatológicas. De acordo com a especialista, ainda não há um consenso se os quadros são recorrentes ou raros, o que pode ser percebido em diferentes trabalhos publicados. Na tentativa de esclarecer dúvidas, a SBD, por meio de seu Departamento Científico, prepara documento para os associados com uma atualização sobre tema.

Pesquisa – Desde maio de 2020, a própria especialista da SBD coordena um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), realizado em quatro hospitais com ampla amostragem de pacientes, em busca de evidências científicas para a questão.

“Já sabemos que existem alguns sintomas dermatológicos relacionados à covid-19. Os mais prevalentes são erupção maculopapular, urticária, erupção vesicular e alterações vasculares. Atualmente, o objetivo dos pesquisadores é elucidar se essas manifestações estão diretamente relacionadas à atuação do vírus na pele ou se elas são apenas um reflexo de repercussões sistêmicas”, afirma.

Em outras doenças virais, como dengue, zika e chikungunya, as manifestações são justamente de caráter secundário, ou seja, derivadas de respostas exacerbadas do sistema imune (reações inflamatórias, vasculares, de coagulação, entre outras).

Persistente – De modo amplo, a gravidade das repercussões cutâneas é proporcional ao quadro geral do paciente. Segundo aponta Camila Arai Seque, casos leves ou assintomáticos costumam gerar sintomas brandos na pele, já os episódios de infecção grave – como aqueles que requerem internação em UTI – apresentam os sinais mais preocupantes.

Na maioria das vezes, os sintomas tendem a desaparecer com a melhora do paciente. No entanto, há relatos – menos comuns – de manifestações que perduram por longo período, como o pseudo eritema pérnio, também conhecido como dedos de covid.

“Nesses casos surgem manchas arroxeadas nas extremidades das mãos e pés. Ainda não há respostas definitivas sobre o porquê dessas lesões perdurarem. As hipóteses atuais indicam justamente para uma reação imunológica ao vírus, mas ainda há dúvidas e os debates estão sendo travados no campo científico. De toda forma, se compararmos com os relatos da Europa, no Brasil foram descritos poucos casos desse tipo”, disse a assessora.

Na avaliação da especialista, é fundamental esclarecer que as manifestações dermatológicas parecem ser raras em comparação a outros sintomas da covid-19. Na literatura médica, a frequência é discutível, com variações que vão de 45% a 0,2%. Além disso, quando verificadas, elas são inespecíficas em sua apresentação. Dessa maneira, sem a avaliação por um especialista, é complicado para a população reconhecer e utilizar esses sinais da pele como marcador de suspeita para covid-19.

Segundo Camila Arai Seque, no contexto atual, em que a pandemia está em franca expansão, o surgimento de manchas ou outras mudanças na pele deve ser valorizado especialmente quando houver contato próximo com algum infectado ou se for uma manifestação exuberante e atípica. Sobre as alterações da pele como único sintoma da covid-19, ainda é cedo para afirmar sua real frequência, qual tipo de lesão geram e se devemos ou não testar esses pacientes. “Somente no futuro, conforme avançarem as pesquisas, é que esses sinais poderão auxiliar os médicos, como critérios diagnósticos para a covid-19”.

Tratamento – O tratamento para aqueles que apresentam sintomas de pele associados à covid-19 está sempre condicionado ao grau e tipo de repercussão observada, informa a assessora da SBD. Para obter uma indicação terapêutica adequada, ao perceber alguma alteração mais significativa, a recomendação é procurar um dermatologista.

“As pesquisas ainda estão em andamento e, no momento, há poucas certezas. O conselho para os pacientes é sempre procurar um especialista para cuidar dos problemas na pele, já para os médicos a recomendação é buscar atualização e valorizar com atenção esses achados, em função nosso contexto pandêmico”, finaliza a médica.


31 de março de 2021 0

Manchas avermelhadas, arroxeadas, urticárias e outras manifestações de pele são sintomas dermatológicos verificados em pacientes acometidos pela covid-19. Conforme alerta a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), apesar de menos comuns que os sinais clássicos (febre, tosse seca, falta de ar e cansaço), alguns desses sinais que acometem a pele podem demorar um longo período para desaparecer, persistindo mesmo após o término da infecção pelo coronavírus.

Segundo esclarece a assessora do Departamento de Dermatologia e Medicina Interna da SBD, Camila Arai Seque, diferentes pesquisas estão sendo desenvolvidas ao redor do mundo para oferecer respostas sólidas às muitas dúvidas que ainda permeiam a associação entre covid-19 e repercussões dermatológicas.

Um dos pontos que suscita dúvidas é com relação à frequência dessas manifestações dermatológicas. De acordo com a especialista, ainda não há um consenso se os quadros são recorrentes ou raros, o que pode ser percebido em diferentes trabalhos publicados. Na tentativa de esclarecer dúvidas, a SBD, por meio de seu Departamento Científico, prepara documento para os associados com uma atualização sobre tema.

Pesquisa – Desde maio de 2020, a própria especialista da SBD coordena um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), realizado em quatro hospitais com ampla amostragem de pacientes, em busca de evidências científicas para a questão.

“Já sabemos que existem alguns sintomas dermatológicos relacionados à covid-19. Os mais prevalentes são erupção maculopapular, urticária, erupção vesicular e alterações vasculares. Atualmente, o objetivo dos pesquisadores é elucidar se essas manifestações estão diretamente relacionadas à atuação do vírus na pele ou se elas são apenas um reflexo de repercussões sistêmicas”, afirma.

Em outras doenças virais, como dengue, zika e chikungunya, as manifestações são justamente de caráter secundário, ou seja, derivadas de respostas exacerbadas do sistema imune (reações inflamatórias, vasculares, de coagulação, entre outras).  

Persistente – De modo amplo, a gravidade das repercussões cutâneas é proporcional ao quadro geral do paciente. Segundo aponta Camila Arai Seque, casos leves ou assintomáticos costumam gerar sintomas brandos na pele, já os episódios de infecção grave – como aqueles que requerem internação em UTI – apresentam os sinais mais preocupantes.

Na maioria das vezes, os sintomas tendem a desaparecer com a melhora do paciente. No entanto, há relatos – menos comuns – de manifestações que perduram por longo período, como o pseudo eritema pérnio, também conhecido como dedos de covid.

“Nesses casos surgem manchas arroxeadas nas extremidades das mãos e pés. Ainda não há respostas definitivas sobre o porquê dessas lesões perdurarem. As hipóteses atuais indicam justamente para uma reação imunológica ao vírus, mas ainda há dúvidas e os debates estão sendo travados no campo científico. De toda forma, se compararmos com os relatos da Europa, no Brasil foram descritos poucos casos desse tipo”, disse a assessora.

Na avaliação da especialista, é fundamental esclarecer que as manifestações dermatológicas parecem ser raras em comparação a outros sintomas da covid-19. Na literatura médica, a frequência é discutível, com variações que vão de 45% a 0,2%. Além disso, quando verificadas, elas são inespecíficas em sua apresentação. Dessa maneira, sem a avaliação por um especialista, é complicado para a população reconhecer e utilizar esses sinais da pele como marcador de suspeita para covid-19.

Segundo Camila Arai Seque, no contexto atual, em que a pandemia está em franca expansão, o surgimento de manchas ou outras mudanças na pele deve ser valorizado especialmente quando houver contato próximo com algum infectado ou se for uma manifestação exuberante e atípica. Sobre as alterações da pele como único sintoma da covid-19, ainda é cedo para afirmar sua real frequência, qual tipo de lesão geram e se devemos ou não testar esses pacientes. “Somente no futuro, conforme avançarem as pesquisas, é que esses sinais poderão auxiliar os médicos, como critérios diagnósticos para a covid-19”.

Tratamento – O tratamento para aqueles que apresentam sintomas de pele associados à covid-19 está sempre condicionado ao grau e tipo de repercussão observada, informa a assessora da SBD. Para obter uma indicação terapêutica adequada, ao perceber alguma alteração mais significativa, a recomendação é procurar um dermatologista.

“As pesquisas ainda estão em andamento e, no momento, há poucas certezas. O conselho para os pacientes é sempre procurar um especialista para cuidar dos problemas na pele, já para os médicos a recomendação é buscar atualização e valorizar com atenção esses achados, em função nosso contexto pandêmico”, finaliza a médica.

 

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31 de março de 2021 0

Devido à emergência em saúde pública, a Resolução 355/2020, da Anvisa, alterou os prazos referentes a requerimentos de atos públicos de liberação de responsabilidade da Agência. Em documento preparado pela própria Agência, é possível responder dúvidas sobre etapa da assistência. O texto está dividido em cinco partes: introdução, escopo, perguntas e respostas, normas e histórico de edições.

A RDC 355/2020, entre outras determinações, suspendeu por 120 dias os prazos processuais referentes aos requerimentos de atos públicos de liberação de responsabilidade da Anvisa, os previstos na Lei 6.437/1977 e os definidos na RDC 266/2019 e na RDC 336/2020. O disposto não se aplica aos prazos para cumprimento de exigência relacionados às petições de registros de insumos, medicamentos e produtos biológicos; mudanças pós-registro de medicamentos e produtos biológicos; certificação de centros de bioequivalência; habilitação de centros de equivalência farmacêutica; e anuência e modificação em ensaios clínicos de medicamentos e produtos biológicos.

ACESSE AQUI A ÍNTEGRA DA RDC 355/2020

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31 de março de 2021 0

Em comunicado aos associados, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) repassou orientações gerais sobre como poderá será o atendimento dos especialistas nesse período, durante a epidemia de Covid-19. No texto, a entidade apresenta esclarecimentos sobre o funcionamento de consultórios e atendimentos eletivos em hospitais e ambulatórios.

No documento, a SBD orienta aos dermatologistas que fiquem atentos às orientações oficiais para prevenção e tratamento de casos de COVID-19, as quais são regularmente atualizadas, e que leiam as recomendações de manual, disponibilizado pela entidade, com sugestões de medidas a serem adotadas no ambiente de trabalho.

ACESSE AQUI A NOTA COM ORIENTAÇÕES AO TRABALHO DOS DERMATOLOGISTAS

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31 de março de 2021 0

A higiene das mãos (HM) é amplamente reconhecida como uma das principais estratégias para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde. A realização desse procedimento de modo correto nos serviços de saúde tem sido foco de especial atenção para a prevenção da disseminação de microrganismos, especialmente os multirresistentes, muitas vezes veiculados pelas mãos dos profissionais de saúde.

Infelizmente, a adesão à prática de higiene das mãos ainda é considerada baixa em serviços de saúde em todo o mundo. Diante deste cenário e com o propósito de melhorar a segurança do paciente, a Anvisa publicou em 2010, a RDC n° 42/2010, que dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para a higiene das mãos, nos pontos de assistência, em serviços de saúde.

A melhoria sucedida e sustentada da adesão às práticas de higiene das mãos em serviços de saúde pode ser alcançada por meio da implementação da estratégia multimodal da OMS que objetiva a melhoria da HM e engloba cinco componentes que formam a estratégia multimodal ou multifacetada.

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA SOBRE HIGIENE DAS MÃOS

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31 de março de 2021 0

As Secretarias Estaduais de Saúde informaram ao Ministério da Saúde os hospitais de referência para atendimento de eventuais casos graves do novo coronavírus. Esses locais foram escolhidos como medida preventiva pelos gestores locais por terem ampla capacidade de atendimento com profissionais especializados para situações de risco à saúde pública.

Os eventuais pacientes com casos graves do novo coronavírus devem ser encaminhados aos hospitais de referência definidos pelos estados para isolamento e tratamento. Os casos suspeitos leves podem não necessitar de hospitalização e ser acompanhados pela Atenção Primária e instituídas medidas de precaução domiciliar. A seguir, os links de acesso às listas de estabelecimentos (hospitais e postos de saúde) referenciados.

HOSPITAIS
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE


30 de março de 2021 0

Lesões hipo e amelanóticas, lesões melanocíticas no idoso, tumores benignos, inteligência artificial aplicada à dermatoscopia, são alguns assuntos que serão discutidos no Simpósio de Dermatoscopia Online da SBD, que ocorrerá no dia 24 de abril. O primeiro vencimento da tabela com valores diferenciados vai até o dia 5 de abril. No site do evento você encontra a programação, valores e a lista dos palestrantes que irão participar da atividade.

PARA MAIS INFORMAÇÕES ACESSE O SITE DO ENCONTRO

Realizado no formato 100% digital devido à pandemia de Covid-19, o encontro terá a coordenação das chefes de Departamento de Imagem, as Dras. Bianca Costa Soares de Sá e Juliana Casagrande Tavoloni Braga, da coordenadora Científica da SBD – Profa. Flávia Vasques Bittencourt e do diretor Financeiro da SBD, Prof. Carlos Barcaui.

“Buscamos oferecer uma programação completa, abordando temas que tratem principalmente sobre novidades na área e tópicos que colaborem com a prática nos consultórios. Além disso, vamos priorizar a participação do público, porque acreditamos que as discussões vão enriquecer ainda mais o evento”, detalha Bianca Costa Soares de Sá.

Mapeamento corporal total – Um dos debates do Simpósio abordará o laudo do exame de mapeamento corporal total, que consiste nas documentações fotográfica e dermatoscópica de toda superfície do corpo, além dos sinais ou pintas encontradas, o que possibilita o acompanhamento médico em intervalos regulares.

 “O principal objetivo do mapeamento é auxiliar o médico na hora de decidir pela retirada ou acompanhamento de uma lesão suspeita, facilitando o diagnóstico precoce do câncer da pele, principalmente do melanoma”, afirma Barcaui.

Outro assunto em pauta na programação do evento é a inteligência artificial (IA) aplicada à dermatoscopia. Sobre o tema, Barcaui ressalta que atualmente a IA é considerada importante aliada dos dermatologistas no diagnóstico das neoplasias de pele, por possuir alta capacidade para classificar imagens dermatoscópicas de forma precisa.

 

 

 

 


30 de março de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lançou no início de março mais uma iniciativa exclusiva para os associados. Trata-se do Conexão SBD, uma série de lives sobre temas de interesse da especialidade que serão realizadas sempre na primeira e na terceira terças-feiras de cada mês, às 20h. Até então, foram debatidos os seguintes assuntos: aspectos dermatológicos e especificidades da saúde da população LGBT; o manejo da acne vulgar e na mulher adulta; e fototerapia: principais indicações, mecanismo de ação, manejo e lançamento do manual prático da SBD.

Clique para acessar o Conexão SBD na área restrita do associado

Departamentos – Os programas têm em média cerca de uma hora e meia cada e formato de pequenas exposições, debates e abordagem de casos clínicos. Outra característica do Conexão SBD é que o público é convidado para interagir com os especialistas por meio de um chat.

Segundo coordenadora Científica da SBD, Flavia Vasques Bittencourt, a proposta consiste em envolver os 21 departamentos da SBD na condução da iniciativa, de forma que durante o ano, todos possam estar presentes nas lives, abordando temáticas pertinentes ao enriquecimento científico dos associados. “Pretendemos, assim, transitar pelas grandes áreas da dermatologia: clínica, cirúrgica e cosmiátrica”, ressaltou.

Por meio do Projeto Conexão SBD a entidade consegue “promover a educação médica continuada, fortalecendo cada vez mais o conhecimento científico dos nossos associados e mantendo-os sempre atualizados”, afirmou Flavia Vasques Bittencourt que, em conjunto com a Diretoria Executiva, trabalha na definição dos temas que serão abordados nas próximas edições.

 


30 de março de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) pediu à Prefeitura de Salvador que anule o trecho do Decreto Municipal nº 33.688, publicado na terça-feira (29/3), que determina o fechamento de clínicas e consultórios de dermatologistas por um período de dez dias como uma das medidas de contenção do avanço da covid-19.  A solicitação consta de nota divulgada pela entidade na qual são relacionados aspectos que sustentam a necessidade de mudança urgente dessa medida. .

CONFIRA A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO DA SBD

Em sua argumentação, em apoio à Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Bahia, a entidade nacional lembra às autoridades locais que a atuação desses médicos é necessária para o atendimento de milhares de pacientes que enfrentam doenças de diferentes tipos, como infecciosas (hanseníase, tuberculose cutânea, leishmaniose), autoimunes (lúpus), alérgicas e neoplásicas (câncer de pele), dentre outras.

Também foi alertado aos autores que o Decreto Municipal prejudica o tratamento, inclusive, de pacientes com covid-19 ou se recuperam dessa doença e apresentaram manifestações dermatológicas. “A assistência a esses pacientes, e outros que apresentam diferentes manifestações dermatológicas, exige acompanhamento em consultas, exames e procedimentos realizados em clínicas e consultórios da especialidade”, diz trecho da nota divulgada pela SBD.

Cuidados médicos – Segundo o posicionamento da SBD, ao determinar a suspensão das atividades dos consultórios e clínicas dermatológicas, a Prefeitura interfere nos resultados esperados na assistência aos pacientes e os priva de acesso a cuidados médicos, com impactos em seu bem-estar e qualidade de vida. Além disso, lembram os especialistas da SBD, a suspensão contribui para o congestionamento dos serviços (hospitais, prontos-socorros e UPAs) que deveriam estar com sua atenção voltada aos casos de covid-19, bem como aumenta o fluxo de pessoas nestes locais, indo contra o preconizado distanciamento social.

“Os consultórios e clínicas dermatológicas ao atenderem pacientes com manifestações cutâneas de diferentes tipos ajudam a desafogar os serviços de urgência e emergência das redes pública e privada neste momento de crise epidemiológica”, ressalta o documento da SBD que ressalta, em seu encerramento, ser a revisão da medida adotada pela Prefeitura “importante para milhares de pacientes de Salvador e da Bahia”.

 

 

 

 

 





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