II Simpósio de Cirurgia Micrográfica da SBD termina com saldo de alta qualidade e grande interação




24 de junho de 2021 0

Aulas com alta qualidade técnica e abordagens que dificilmente são verificadas em outros eventos do País, além de ambiente propício para debates e imersão dos participantes. Essas foram as principais características do II Simpósio de Cirurgia Micrográfica, realizado em formato online, no último sábado (19).

O quarto evento científico promovido este ano pela Gestão 2021-2022 da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) teve saldo positivo. Os coordenadores Mariana Meireles (SP), Leonardo Mello (ES) e Roberto Tarlé (PR) destacaram o sucesso da edição, sobretudo a temática diversificada e a interação do público com os diversos palestrantes, nos intervalos destinados exclusivamente para a apresentação de perguntas e respostas.

Palestrantes – Além da atuação de 40 especialistas brasileiros, o Simpósio contou com a presença de oito reconhecidos especialistas internacionais que trouxeram informações atualizadas sobre a técnica da cirurgia micrográfica. “Esperamos que os experts saiam daqui ainda melhores em suas práticas e que os interessados em conhecer mais sobre a técnica tenham se beneficiado do conhecimento e busquem os serviços formadores credenciados pela SBD para se especializarem na cirurgia micrográfica”, afirma Mariana Meireles.

O presidente da SBD, Mauro Enokihara, frisou que o envolvimento dos especialistas nos temas abordados resultou no êxito deste segundo Simpósio. “Após o resultado positivo, a sensação é de dever cumprido. Esperamos que possamos realizar outras vezes este evento, que sempre traz muito conhecimento sobre a cirurgia micrográfica para nossos especialistas, sejam eles experts ou iniciantes na técnica”, disse.

O conteúdo gerado pelo II Simpósio de Cirurgia Micrográfica ficará disponível para acesso aos inscritos por até 30 dias após a sua realização. Com isso, abre-se mais uma chance de ver ou rever as aulas que mais se adequam às necessidades dos especialistas. Para outras informações, acesse a página oficial do evento.

 

 


24 de junho de 2021 0

Dúvidas sobre como encaminhar pacientes com psoríase são comuns. Por isso, o SBDcast realiza mais uma edição sobre esse tema. Dessa vez, Ricardo Romiti, coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), foi o escalado para trazer informação atualizada para o associado da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

OUÇA AQUI O SBDCAST COMPLETO

No programa já disponível, ele aborda questões como a indicação de tratamentos para as manifestações da psoríase nas regiões palmoplantar, genital, ungueal e do couro cabeludo. Em sua participação, ele fornece valiosas dicas para diferenciar o problema de outras doenças com sinais e sintomas semelhantes, como a dermatite seborreica e a onicomicose. O episódio contou com a moderação do vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves.

O SBDcast é uma iniciativa da Gestão 2021-2022 lançada no início do ano no intuito de fornecer exposições de expert sobre assuntos de amplo interesse dos dermatologistas. Toda quarta-feira, um novo episódio é disponibilizado de forma exclusiva para os associados. Para conferir o programa desta semana e edições anteriores, basta acessar o aplicativo da SBD ou a área restrita no portal.

 


23 de junho de 2021 0

A associação entre covid-19 e manifestações de pele, tema que vem ganhando cada vez mais relevância na investigação clínica dos pacientes acometidos pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), é o principal destaque da nova edição do Jornal da Sociedade Brasileira de Dermatologia (JSBD). A publicação online já está disponível para acesso exclusivo dos associados.

Clique aqui para conferir o Jornal da SBD

A SBD divulgou, recentemente, documento científico com ampla revisão de estudos nacionais e internacionais relacionados ao tema. O texto foi disponibilizado para ajudar na atualização dos médicos dermatologistas implicados no tratamento de pacientes com covid-19 ou em fase de recuperação da doença. Nesta edição do JSBD, é apresentado aos leitores um resumo desse documento.

Entrevista – Além disso, na coluna “Entrevista”, a dermatologista Lília Guadanhim discorre sobre a suplementação oral de colágeno, demanda crescente nos consultórios de todo o Brasil. A edição do JSBD aborda ainda outros assuntos de relevância para os associados. Dentre eles, estão: a disponibilização da EBSCO como plataforma exclusiva de atualização do associado; a relação entre os psicofármacos e a dermatologia; e a realização do curso de capacitação para prevenção, diagnóstico e tratamento da hanseníase, como resultado de parceria com o Ministério da Saúde (MS), a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) e a DAHW Brasil (ONG alemã).

 


21 de junho de 2021 0

A defesa da segurança do paciente uniu esforços de três das maiores sociedades médicas do Brasil. Com o objetivo de barrar práticas que têm causados danos à saúde e à autoestima de milhares de pessoas, essas instituições que congregam cerca de 25 mil especialistas passarão a agir, sistematicamente, contra abusos e irregularidades praticados. O foco é o combate à atuação de não médicos, sobretudo nos campos da estética e da cosmiatria.

Por meio de manifesto público, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) anunciaram a união inédita das entidades para agir contra situações que têm causado grande prejuízo, com inúmeros relatos de intercorrências graves, mutilações e sequelas em diferentes cantos do país.

“A imprensa tem divulgado reiteradamente casos que mostram os quão deletérios são os efeitos da ação de não médicos que se apresentam para a população como detentores de conhecimento e preparo que não possuem. Entendemos ser necessário alertar sobre esses riscos e impedir a atuação dessas pessoas”, disse o presidente da ABORL-CCF, Eduardo Baptistella.

Ato médico – As entidades argumentam que a Lei do Ato Médico (nº 12.842/2013) precisa ser respeitada, pois estabelece claramente os campos de atuação que são exclusivos dos profissionais da medicina. Em seu artigo 4º, o texto cita expressamente que apenas os médicos podem fazer a “indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias”.

Para o presidente da SBD, Mauro Enokihara, ao aprovar essa lei o Congresso Nacional criou mecanismos importantes para a proteção dos brasileiros que devem ser preservados.  “Inúmeras audiências públicas antecederam a elaboração desse texto. Em todas, ficou provado que esses procedimentos exigem um profissional com habilidade, capacitação e atitudes específicas. É o médico que preenche esse perfil, pois com seus atos consegue oferecer maior segurança e eficácia em benefício do paciente”.

Diante desse cenário e com a união de esforços definida, a ABORL-CCF, a SBD e a SBCP devem buscar sensibilização dos brasileiros, dos membros do Poder Judiciário e dos tomadores de decisão com respeito ao tema. A intenção é conscientizar a todos sobre os riscos à vida e à saúde que têm sido causados pelas práticas de não médicos ao realizarem procedimentos estéticos invasivos e coibir essas práticas.  

“O médico especialista é o profissional que detém a indivisível autorização e competência para exercer procedimentos médicos. Ao unirmos esforços, nossas entidades firmam um pacto pela defesa do ato médico, das boas práticas da medicina e da valorização do título de especialistas. Irmanadas, nossas três sociedades médicas manifestarão uma resposta firme contra os excessos”, concluiu Dênis Calazans Loma, presidente da SBCP.

 


16 de junho de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) convida os médicos dermatologistas a participarem da Consulta Pública nº52/2021 da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). O tema em análise é a definição de “critérios de diagnóstico, métodos de avaliação da gravidade e extensão das lesões, bem como condutas terapêuticas da psoríase”. As contribuições podem ser feitas até o dia 5 de julho.

CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DA CONSULTA

Antes do envio dos comentários, a SBD sugere aos médicos dermatologistas que façam a leitura atenta do relatório cujas informações embasaram a recomendação preliminar da Conitec para a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Psoríase.

A proposta é uma demanda proveniente da Portaria SCTIE/MS nº 40, de 18 de setembro de 2020, que incorporou o risanquizumabe para tratamento, no âmbito do SUS, de pacientes adultos com psoríase em placas moderada a grave.

CONFIRA AQUI A PROPOSTA DE PCDT

Após o fim do período da Consulta Pública, a Secretaria-Executiva da Conitec avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria. Os envios serão sistematizados e servirão de insumo para a recomendação final de atualização da assistência. 
 


16 de junho de 2021 0

Muitos dermatologistas têm dúvidas sobre como escolher o fio e a agulha de sutura ideais para um procedimento. A resposta está em um episódio do SBDcast feito sob medida sobre este assunto. Na conversa com Luís Henrique Barbizan de Moura, especialista em Cirurgia Dermatológica e em Cirurgia Micrográfica de Mohs, pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ficam claros os critérios que devem ser observados.

Segundo Barbizan, o perfil do paciente, o tipo de ferida operatória e de tecido a ser suturado, assim como a localização do corte, estão entre os aspectos que precisam ser levados em conta. Completam o check-list:  o custo e a disponibilidade do material, e as preferências do cirurgião dermatológico.

Profundidade – Mas essa foi apenas uma amostra do que foi discutido no SBDcast dedicado ao tema “Fios e agulhas de sutura na cirurgia dermatológica”. Durante a conversa, conduzida por Mauro Enokihara, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), várias outras questões foram tratadas com leveza e dinamismo, sempre com foco na prática clínica.

O SBDcast é um serviço de educação continuada, criado pela Gestão 2021-2022, exclusivo para associados. Semanalmente, é exibido um episódio inédito sobre tema de interesse para a rotina do dermatologista. Para conferir este programa sobre fios e agulhas e as edições anteriores, basta acessar o aplicativo ou a área do associado no portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

 


15 de junho de 2021 0

A implementação de um programa de capacitação de médicos da Atenção Primária, que atuam na Estratégia da Saúde Família (ESF), para identificarem casos de hidradenite supurativa (HS) de forma precoce é um dos projetos que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) pretende desenvolver até o fim de 2022. Além disso, a SBD pretende estimular os serviços de programas de residências credenciados à entidade a abrirem suas agendas para o atendimento dos pacientes com suspeita desse diagnóstico. Com essas medidas, anunciadas no mês de conscientização contra esse problema, espera-se qualificar a assistência e oferecer melhores condições de tratamento para a população.

Estimativas apontam que cerca de 2 milhões de brasileiros (em torno de 1% da população) convivem com a hidradenite supurativa, também conhecida como espinha invertida. Por conta de dificuldades de acesso da população à assistência capacitada para identificação dos casos, os pacientes com esse transtorno demoram, em média, 12 anos para saberem exatamente o que os acomete. Com isso, é retardado o início do tratamento e o controle efetivos da HS.  

Sensibilização – Em junho, a SBD está veiculando uma campanha de sensibilização sobre o tema nas redes sociais, o que tem chamado a atenção da população. Com o uso de vídeos e peças, se busca orientar homens e mulheres sobre as formas de manifestação, prevenção e tratamento da doença. Neste sentido, o vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves, alerta: o diagnóstico precoce da hidradenite supurativa é essencial para a melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Por isso, além do treinamento dos profissionais, a Sociedade avalia ainda outras estratégias, como o uso sistemático da telemedicina para orientar os médicos da rede pública, que não são dermatologistas, no encaminhamento de casos suspeitos. “Precisamos orientar nossos profissionais sobre os aspectos que devem ser observados no exame clínico dos pacientes, o que na maioria das vezes é suficiente. É pouco frequente a necessidade de biópsias”, afirma Sá Gonçalves.

Remédios – Com tratamento reconhecido e abordagens terapêuticas com resultados concretos, os pacientes precisam do diagnóstico definitivo para usarem a medicação adequada para cada caso. Segundo o vice-presidente da SBD, “apesar de constarem do rol de serviços da rede pública, as pessoas ainda têm levado tempo para recebem os remédios que precisam. No Sistema Único de Saúde (SUS), os antibióticos e tratamentos tópicos são de difícil obtenção. Na rede pública, e também nos planos de saúde, os pacientes têm direito aos medicamentos imunobiológicos, indicados para aqueles que apresentaram falência terapêutica com o uso de medicação tradicional”.

A hidradenite supurativa é uma doença de pele crônica inflamatória, mais frequente em mulheres, após a puberdade. Ela se manifesta, preferencialmente, em áreas, como axilas, virilha, região genital, mamas e glúteos. Nestas partes do corpo, a pele tem uma maior concentração de uma glândula chamada sudorípara apócrina. Antes, acreditava-se que a hidradenite supurativa decorria da inflamação ou infecção destas estruturas. Na atualidade, estima-se que resulte da inflamação dos folículos pilosos.

Prevenção – As causas da hidradenite supurativa ainda não estão estabelecidas, mas ela é classificada como uma doença autoinflamatória (quando ocorre uma resposta inflamatória exagerada, que agride e danifica a pele e as estruturas associadas). Os especialistas acusam que histórico familiar, associação com outras alterações de saúde e alguns hábitos (tabagismo, obesidade e alimentação rica em carboidratos, açúcares e gordura animal, entre outros) influenciam no seu surgimento.

Desta forma, manter o peso adequado e não fumar são formas importantes de prevenção à doença. Além disto, as pessoas devem evitar o uso de roupas apertadas e o suor excessivo nestas áreas.  No dia a dia, os médicos e pacientes com queixas de problemas de pele devem estar atentos a formas de manifestação da hidradenite supurativa.

Dentre elas, estão o surgimento de lesões inflamadas e dolorosas, como nódulos ou caroços, que podem exigir abertura e drenagem de pus. Estas manifestações tendem a persistir e recidivar, de modo que uma mesma lesão pode inflamar e desinflamar várias vezes no mesmo local. Com o tempo, vão surgindo novas lesões, ao lado das antigas e, sobre estas (mais velhas), cicatrizes.

O manejo da hidradenite supurativa varia de acordo com sua gravidade. Antibióticos em cremes, ou mesmo via oral, são utilizados no tratamento, assim como o uso de imunobiológicos. Em algumas mulheres, o uso de anticoncepcionais hormonais pode ajudar. Há lesões crônicas, associadas ou não a cicatrizes, para as quais se indica o tratamento cirúrgico, de forma prioritária.

 

 


14 de junho de 2021 0

Uma publicação repleta de indicações práticas para auxiliar os dermatologistas brasileiros a realizarem assistência médica responsável, eficiente e humanizada, por meio de tecnologias digitais. Esse é o intuito do “Manual de Teledermatologia”, que será divulgado em breve pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O documento, com cerca de 80 páginas, traz orientações acerca das características inerentes ao atendimento à distância, quando realizado em sua forma síncrona ou assíncrona. Todo conteúdo tem como bases principais a legislação atualmente vigente no Brasil sobre o tema, assim como “a preocupação ética em fornecer as melhores práticas em saúde ao paciente”, frisa o coordenador do Departamento de Teledermatologia da SBD, Daniel Holthausen Nunes.

Capítulos – Entre os tópicos abordados no Manual, há esclarecimentos sobre os tipos de teledermatologia existentes, com detalhes sobre as vantagens e limitações de cada método. Além disso, a publicação apresenta um breve relato histórico e uma série de apontamentos para a operacionalização eficiente e segura dessa metodologia:

•    Mídia training para teleatendimento;
•    Guia técnico;
•    Privacidade em ambiente virtual;
•    Plataformas seguras;
•    Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE);
•    Procedimento pós-consulta;
•    E muito mais.

A publicação traz ainda ilustrações, fotografias e quadros esquemáticos que visam facilitar o entendimento do leitor, detalhando temas como: criptografia de dados; cuidados com a captação da imagem; estruturação de laudo; e outros.

Conforme salienta o presidente da SBD, Mauro Enokihara, em função da pandemia de covid-19, a telemedicina de modo geral se impôs como uma nova realidade, que vem exigindo rápida adaptação dos dermatologistas.

“O intuito da SBD, por meio desse Manual, é elucidar ponto a ponto da teledermatologia, com proposições objetivas e práticas voltadas aos cuidados da pele, cabelos e unhas. É um compilado com as informações necessárias para realizar atendimento eficiente e seguro, com um olhar especial direcionado ao paciente”, sintetiza.

O documento está sendo elaborado em parceria pelos dermatologistas: Daniel Holthausen Nunes, coordenador do Departamento de Teledermatologia da SBD; Fabiane Noronha Bergonse, mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Marcelo Caldeira Guimarães Wieser, ex-presidente da SBD-Resp; e Omar Lupi, ex-presidente da SBD. A revisão ficou a cargo do chefe da disciplina de Telemedicina do Departamento de Patologia da FMUSP, Chao Lung Wen.


14 de junho de 2021 0

Cerca de 1 mil médicos e profissionais da Atenção Primária de sete estados brasileiros, além de dermatologistas de todo o País, serão beneficiados por um programa de capacitação em hanseníase promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com o Ministério da Saúde, a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e a DAHW Brasil, uma organização não-governamental de origem alemã. O projeto é totalmente online, devido às limitações impostas pela pandemia de covid-19.
Os módulos preparados por médicos dermatologistas da SBD estão sendo exibidos à distância, em atividades mediadas por outros especialistas convidados. Nas dinâmicas, além da apresentação das aulas pré-gravadas, há interação com os participantes nos estados, que têm suas dúvidas respondidas em tempo real. Nesta fase, o público é composto por médicos, enfermeiros e agentes da Estratégia de Saúde da Família (ESF).

Julho – Os encontros com os profissionais da Atenção Primária da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Pernambuco e Tocantins devem se suceder até a primeira quinzena de julho. Em cada oportunidade, são apresentadas seis aulas, que abordam diferentes tópicos sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de casos de hanseníase. Até o momento, já foram realizadas cinco transmissões dessa série. Nesta semana, acontecerão outras seis.

Em julho, serão realizados três grandes encontros para os dermatologistas e residentes dos Serviços credenciados da SBD. As inscrições para essa atividade, que será gratuita, serão abertas nas próximas semanas. No grupo de professores envolvidos com este projeto de capacitação em hanseníase, estão Egon Daxbacher (RJ), Lúcia Martins Diniz (ES), Maria Araci Pontes (CE), Maria Eugenia Noviski Gallo (RJ), Maria Katia Gomes (RJ), Maria Leide Wand Del Rey de Oliveira (RJ), Maurício Nobre (RN) e Sérgio Palma (PE). Além deles, há ainda Heitor de Sá Gonçalves (CE) e Sandra Durães (RJ), responsáveis pela coordenação geral.

Indicadores – Dados epidemiológicos revelam a pertinência da iniciativa da Gestão 2021-2022 da SBD. No Brasil, foram diagnosticados 312 mil novos casos de hanseníase, entre 2010 e 2019. Os números do Ministério da Saúde indicam uma média de 30 mil registros por ano, um número que vem mantendo discreta queda, mas não ainda significativa para sugerir o controle ou declínio da doença no País. Independentemente disso, o Brasil continua na segunda posição no ranking mundial da hanseníase, atrás apenas da Índia.

Do total dos 312 mil novos registros, no período analisado, 30% foram diagnosticados já com algum grau de incapacidade física, ou seja, apresentavam perda de força ou da sensibilidade em mãos, pés ou olhos, e 10% já manifestavam deformidades visíveis, com impacto na vida dos pacientes em situações de trabalho e na realização de atividades do dia a dia.

A maior incidência da hanseníase no Brasil está nas áreas com menor índice de desenvolvimento humano (IDH). O Nordeste é a região que mais identificou casos novos, entre 2010 e 2019 (43% do total, o equivalente a 132,7 mil). Em seguida, vêm o Centro-Oeste, com 20% dos casos; o Norte (19%); e o Sudeste (15%). Apenas 4% dos novos pacientes registrados são do Sul do País.

Precoce – “Um dos principais problemas relacionados à assistência aos pacientes com a hanseníase é a dificuldade de se obter o diagnóstico e o tratamento precoces para a doença. Apesar de ser possível alcançar a cura e minimizar sequelas, nem todos os serviços da rede pública, em especial os da Atenção Primária, contam com médicos, enfermeiros e agentes capacitados para atuar na detecção e encaminhamento dos pacientes”, explica Heitor de Sá Gonçalves, que também é vice-presidente da SBD.
Com o objetivo de suprir essa demanda a SBD idealizou este projeto, conta Sandra Durães, que ocupa a Coordenação do Departamento de Hanseníase da entidade. Com a mudança da abordagem da capacitação de presencial para online, ela afirma que a iniciativa ganhou folego e amplitude. O número de estados beneficiados dobrou e, com isso, mais profissionais receberão as orientações sobre o tema.

“A queda nos indicadores de hanseníase no Brasil conta com a participação efetiva dos dermatologistas, que colaboraram com a estratégia de descentralização da assistência e têm capacitado profissionais da Atenção Primária nos últimos anos. Com o apoio da atual gestão da SBD, nossos especialistas poderão amplificar esta contribuição para reduzir o surgimento de novos casos. Assim, com a qualificação das equipes e a realização de campanhas de conscientização, como a do Janeiro Roxo, nossa meta ficará mais próxima”, ressalta Sandra Durães.


14 de junho de 2021 0

Cerca de 1 mil médicos e profissionais da Atenção Primária de sete estados brasileiros, além de dermatologistas de todo o País, serão beneficiados por um programa de capacitação em hanseníase promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com o Ministério da Saúde, a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e a DAHW Brasil, uma organização não-governamental de origem alemã. O projeto é totalmente online, devido às limitações impostas pela pandemia de covid-19.
Os módulos preparados por médicos dermatologistas da SBD estão sendo exibidos à distância, em atividades mediadas por outros especialistas convidados. Nas dinâmicas, além da apresentação das aulas pré-gravadas, há interação com os participantes nos estados, que têm suas dúvidas respondidas em tempo real. Nesta fase, o público é composto por médicos, enfermeiros e agentes da Estratégia de Saúde da Família (ESF).

Julho – Os encontros com os profissionais da Atenção Primária da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Pernambuco e Tocantins devem se suceder até a primeira quinzena de julho. Em cada oportunidade, são apresentadas seis aulas, que abordam diferentes tópicos sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de casos de hanseníase. Até o momento, já foram realizadas cinco transmissões dessa série. Nesta semana, acontecerão outras seis.

Em julho, serão realizados três grandes encontros para os dermatologistas e residentes dos Serviços credenciados da SBD. As inscrições para essa atividade, que será gratuita, serão abertas nas próximas semanas. No grupo de professores envolvidos com este projeto de capacitação em hanseníase, estão Egon Daxbacher (RJ), Lúcia Martins Diniz (ES), Maria Araci Pontes (CE), Maria Eugenia Noviski Gallo (RJ), Maria Katia Gomes (RJ), Maria Leide Wand Del Rey de Oliveira (RJ), Maurício Nobre (RN) e Sérgio Palma (PE). Além deles, há ainda Heitor de Sá Gonçalves (CE) e Sandra Durães (RJ), responsáveis pela coordenação geral.

Indicadores – Dados epidemiológicos revelam a pertinência da iniciativa da Gestão 2021-2022 da SBD. No Brasil, foram diagnosticados 312 mil novos casos de hanseníase, entre 2010 e 2019. Os números do Ministério da Saúde indicam uma média de 30 mil registros por ano, um número que vem mantendo discreta queda, mas não ainda significativa para sugerir o controle ou declínio da doença no País. Independentemente disso, o Brasil continua na segunda posição no ranking mundial da hanseníase, atrás apenas da Índia.

Do total dos 312 mil novos registros, no período analisado, 30% foram diagnosticados já com algum grau de incapacidade física, ou seja, apresentavam perda de força ou da sensibilidade em mãos, pés ou olhos, e 10% já manifestavam deformidades visíveis, com impacto na vida dos pacientes em situações de trabalho e na realização de atividades do dia a dia.

A maior incidência da hanseníase no Brasil está nas áreas com menor índice de desenvolvimento humano (IDH). O Nordeste é a região que mais identificou casos novos, entre 2010 e 2019 (43% do total, o equivalente a 132,7 mil). Em seguida, vêm o Centro-Oeste, com 20% dos casos; o Norte (19%); e o Sudeste (15%). Apenas 4% dos novos pacientes registrados são do Sul do País.

Precoce – “Um dos principais problemas relacionados à assistência aos pacientes com a hanseníase é a dificuldade de se obter o diagnóstico e o tratamento precoces para a doença. Apesar de ser possível alcançar a cura e minimizar sequelas, nem todos os serviços da rede pública, em especial os da Atenção Primária, contam com médicos, enfermeiros e agentes capacitados para atuar na detecção e encaminhamento dos pacientes”, explica Heitor de Sá Gonçalves, que também é vice-presidente da SBD.
Com o objetivo de suprir essa demanda a SBD idealizou este projeto, conta Sandra Durães, que ocupa a Coordenação do Departamento de Hanseníase da entidade. Com a mudança da abordagem da capacitação de presencial para online, ela afirma que a iniciativa ganhou folego e amplitude. O número de estados beneficiados dobrou e, com isso, mais profissionais receberão as orientações sobre o tema.

“A queda nos indicadores de hanseníase no Brasil conta com a participação efetiva dos dermatologistas, que colaboraram com a estratégia de descentralização da assistência e têm capacitado profissionais da Atenção Primária nos últimos anos. Com o apoio da atual gestão da SBD, nossos especialistas poderão amplificar esta contribuição para reduzir o surgimento de novos casos. Assim, com a qualificação das equipes e a realização de campanhas de conscientização, como a do Janeiro Roxo, nossa meta ficará mais próxima”, ressalta Sandra Durães.

 





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