SBD planeja capacitar médicos da rede pública para o diagnóstico precoce de casos de hidradenite supurativa




15 de junho de 2021 0

A implementação de um programa de capacitação de médicos da Atenção Primária, que atuam na Estratégia da Saúde Família (ESF), para identificarem casos de hidradenite supurativa (HS) de forma precoce é um dos projetos que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) pretende desenvolver até o fim de 2022. Além disso, a SBD pretende estimular os serviços de programas de residências credenciados à entidade a abrirem suas agendas para o atendimento dos pacientes com suspeita desse diagnóstico. Com essas medidas, anunciadas no mês de conscientização contra esse problema, espera-se qualificar a assistência e oferecer melhores condições de tratamento para a população.

Estimativas apontam que cerca de 2 milhões de brasileiros (em torno de 1% da população) convivem com a hidradenite supurativa, também conhecida como espinha invertida. Por conta de dificuldades de acesso da população à assistência capacitada para identificação dos casos, os pacientes com esse transtorno demoram, em média, 12 anos para saberem exatamente o que os acomete. Com isso, é retardado o início do tratamento e o controle efetivos da HS.  

Sensibilização – Em junho, a SBD está veiculando uma campanha de sensibilização sobre o tema nas redes sociais, o que tem chamado a atenção da população. Com o uso de vídeos e peças, se busca orientar homens e mulheres sobre as formas de manifestação, prevenção e tratamento da doença. Neste sentido, o vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves, alerta: o diagnóstico precoce da hidradenite supurativa é essencial para a melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Por isso, além do treinamento dos profissionais, a Sociedade avalia ainda outras estratégias, como o uso sistemático da telemedicina para orientar os médicos da rede pública, que não são dermatologistas, no encaminhamento de casos suspeitos. “Precisamos orientar nossos profissionais sobre os aspectos que devem ser observados no exame clínico dos pacientes, o que na maioria das vezes é suficiente. É pouco frequente a necessidade de biópsias”, afirma Sá Gonçalves.

Remédios – Com tratamento reconhecido e abordagens terapêuticas com resultados concretos, os pacientes precisam do diagnóstico definitivo para usarem a medicação adequada para cada caso. Segundo o vice-presidente da SBD, “apesar de constarem do rol de serviços da rede pública, as pessoas ainda têm levado tempo para recebem os remédios que precisam. No Sistema Único de Saúde (SUS), os antibióticos e tratamentos tópicos são de difícil obtenção. Na rede pública, e também nos planos de saúde, os pacientes têm direito aos medicamentos imunobiológicos, indicados para aqueles que apresentaram falência terapêutica com o uso de medicação tradicional”.

A hidradenite supurativa é uma doença de pele crônica inflamatória, mais frequente em mulheres, após a puberdade. Ela se manifesta, preferencialmente, em áreas, como axilas, virilha, região genital, mamas e glúteos. Nestas partes do corpo, a pele tem uma maior concentração de uma glândula chamada sudorípara apócrina. Antes, acreditava-se que a hidradenite supurativa decorria da inflamação ou infecção destas estruturas. Na atualidade, estima-se que resulte da inflamação dos folículos pilosos.

Prevenção – As causas da hidradenite supurativa ainda não estão estabelecidas, mas ela é classificada como uma doença autoinflamatória (quando ocorre uma resposta inflamatória exagerada, que agride e danifica a pele e as estruturas associadas). Os especialistas acusam que histórico familiar, associação com outras alterações de saúde e alguns hábitos (tabagismo, obesidade e alimentação rica em carboidratos, açúcares e gordura animal, entre outros) influenciam no seu surgimento.

Desta forma, manter o peso adequado e não fumar são formas importantes de prevenção à doença. Além disto, as pessoas devem evitar o uso de roupas apertadas e o suor excessivo nestas áreas.  No dia a dia, os médicos e pacientes com queixas de problemas de pele devem estar atentos a formas de manifestação da hidradenite supurativa.

Dentre elas, estão o surgimento de lesões inflamadas e dolorosas, como nódulos ou caroços, que podem exigir abertura e drenagem de pus. Estas manifestações tendem a persistir e recidivar, de modo que uma mesma lesão pode inflamar e desinflamar várias vezes no mesmo local. Com o tempo, vão surgindo novas lesões, ao lado das antigas e, sobre estas (mais velhas), cicatrizes.

O manejo da hidradenite supurativa varia de acordo com sua gravidade. Antibióticos em cremes, ou mesmo via oral, são utilizados no tratamento, assim como o uso de imunobiológicos. Em algumas mulheres, o uso de anticoncepcionais hormonais pode ajudar. Há lesões crônicas, associadas ou não a cicatrizes, para as quais se indica o tratamento cirúrgico, de forma prioritária.

 

 


14 de junho de 2021 0

Uma publicação repleta de indicações práticas para auxiliar os dermatologistas brasileiros a realizarem assistência médica responsável, eficiente e humanizada, por meio de tecnologias digitais. Esse é o intuito do “Manual de Teledermatologia”, que será divulgado em breve pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O documento, com cerca de 80 páginas, traz orientações acerca das características inerentes ao atendimento à distância, quando realizado em sua forma síncrona ou assíncrona. Todo conteúdo tem como bases principais a legislação atualmente vigente no Brasil sobre o tema, assim como “a preocupação ética em fornecer as melhores práticas em saúde ao paciente”, frisa o coordenador do Departamento de Teledermatologia da SBD, Daniel Holthausen Nunes.

Capítulos – Entre os tópicos abordados no Manual, há esclarecimentos sobre os tipos de teledermatologia existentes, com detalhes sobre as vantagens e limitações de cada método. Além disso, a publicação apresenta um breve relato histórico e uma série de apontamentos para a operacionalização eficiente e segura dessa metodologia:

•    Mídia training para teleatendimento;
•    Guia técnico;
•    Privacidade em ambiente virtual;
•    Plataformas seguras;
•    Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE);
•    Procedimento pós-consulta;
•    E muito mais.

A publicação traz ainda ilustrações, fotografias e quadros esquemáticos que visam facilitar o entendimento do leitor, detalhando temas como: criptografia de dados; cuidados com a captação da imagem; estruturação de laudo; e outros.

Conforme salienta o presidente da SBD, Mauro Enokihara, em função da pandemia de covid-19, a telemedicina de modo geral se impôs como uma nova realidade, que vem exigindo rápida adaptação dos dermatologistas.

“O intuito da SBD, por meio desse Manual, é elucidar ponto a ponto da teledermatologia, com proposições objetivas e práticas voltadas aos cuidados da pele, cabelos e unhas. É um compilado com as informações necessárias para realizar atendimento eficiente e seguro, com um olhar especial direcionado ao paciente”, sintetiza.

O documento está sendo elaborado em parceria pelos dermatologistas: Daniel Holthausen Nunes, coordenador do Departamento de Teledermatologia da SBD; Fabiane Noronha Bergonse, mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Marcelo Caldeira Guimarães Wieser, ex-presidente da SBD-Resp; e Omar Lupi, ex-presidente da SBD. A revisão ficou a cargo do chefe da disciplina de Telemedicina do Departamento de Patologia da FMUSP, Chao Lung Wen.


14 de junho de 2021 0

Cerca de 1 mil médicos e profissionais da Atenção Primária de sete estados brasileiros, além de dermatologistas de todo o País, serão beneficiados por um programa de capacitação em hanseníase promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com o Ministério da Saúde, a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e a DAHW Brasil, uma organização não-governamental de origem alemã. O projeto é totalmente online, devido às limitações impostas pela pandemia de covid-19.
Os módulos preparados por médicos dermatologistas da SBD estão sendo exibidos à distância, em atividades mediadas por outros especialistas convidados. Nas dinâmicas, além da apresentação das aulas pré-gravadas, há interação com os participantes nos estados, que têm suas dúvidas respondidas em tempo real. Nesta fase, o público é composto por médicos, enfermeiros e agentes da Estratégia de Saúde da Família (ESF).

Julho – Os encontros com os profissionais da Atenção Primária da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Pernambuco e Tocantins devem se suceder até a primeira quinzena de julho. Em cada oportunidade, são apresentadas seis aulas, que abordam diferentes tópicos sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de casos de hanseníase. Até o momento, já foram realizadas cinco transmissões dessa série. Nesta semana, acontecerão outras seis.

Em julho, serão realizados três grandes encontros para os dermatologistas e residentes dos Serviços credenciados da SBD. As inscrições para essa atividade, que será gratuita, serão abertas nas próximas semanas. No grupo de professores envolvidos com este projeto de capacitação em hanseníase, estão Egon Daxbacher (RJ), Lúcia Martins Diniz (ES), Maria Araci Pontes (CE), Maria Eugenia Noviski Gallo (RJ), Maria Katia Gomes (RJ), Maria Leide Wand Del Rey de Oliveira (RJ), Maurício Nobre (RN) e Sérgio Palma (PE). Além deles, há ainda Heitor de Sá Gonçalves (CE) e Sandra Durães (RJ), responsáveis pela coordenação geral.

Indicadores – Dados epidemiológicos revelam a pertinência da iniciativa da Gestão 2021-2022 da SBD. No Brasil, foram diagnosticados 312 mil novos casos de hanseníase, entre 2010 e 2019. Os números do Ministério da Saúde indicam uma média de 30 mil registros por ano, um número que vem mantendo discreta queda, mas não ainda significativa para sugerir o controle ou declínio da doença no País. Independentemente disso, o Brasil continua na segunda posição no ranking mundial da hanseníase, atrás apenas da Índia.

Do total dos 312 mil novos registros, no período analisado, 30% foram diagnosticados já com algum grau de incapacidade física, ou seja, apresentavam perda de força ou da sensibilidade em mãos, pés ou olhos, e 10% já manifestavam deformidades visíveis, com impacto na vida dos pacientes em situações de trabalho e na realização de atividades do dia a dia.

A maior incidência da hanseníase no Brasil está nas áreas com menor índice de desenvolvimento humano (IDH). O Nordeste é a região que mais identificou casos novos, entre 2010 e 2019 (43% do total, o equivalente a 132,7 mil). Em seguida, vêm o Centro-Oeste, com 20% dos casos; o Norte (19%); e o Sudeste (15%). Apenas 4% dos novos pacientes registrados são do Sul do País.

Precoce – “Um dos principais problemas relacionados à assistência aos pacientes com a hanseníase é a dificuldade de se obter o diagnóstico e o tratamento precoces para a doença. Apesar de ser possível alcançar a cura e minimizar sequelas, nem todos os serviços da rede pública, em especial os da Atenção Primária, contam com médicos, enfermeiros e agentes capacitados para atuar na detecção e encaminhamento dos pacientes”, explica Heitor de Sá Gonçalves, que também é vice-presidente da SBD.
Com o objetivo de suprir essa demanda a SBD idealizou este projeto, conta Sandra Durães, que ocupa a Coordenação do Departamento de Hanseníase da entidade. Com a mudança da abordagem da capacitação de presencial para online, ela afirma que a iniciativa ganhou folego e amplitude. O número de estados beneficiados dobrou e, com isso, mais profissionais receberão as orientações sobre o tema.

“A queda nos indicadores de hanseníase no Brasil conta com a participação efetiva dos dermatologistas, que colaboraram com a estratégia de descentralização da assistência e têm capacitado profissionais da Atenção Primária nos últimos anos. Com o apoio da atual gestão da SBD, nossos especialistas poderão amplificar esta contribuição para reduzir o surgimento de novos casos. Assim, com a qualificação das equipes e a realização de campanhas de conscientização, como a do Janeiro Roxo, nossa meta ficará mais próxima”, ressalta Sandra Durães.


14 de junho de 2021 0

Cerca de 1 mil médicos e profissionais da Atenção Primária de sete estados brasileiros, além de dermatologistas de todo o País, serão beneficiados por um programa de capacitação em hanseníase promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com o Ministério da Saúde, a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e a DAHW Brasil, uma organização não-governamental de origem alemã. O projeto é totalmente online, devido às limitações impostas pela pandemia de covid-19.
Os módulos preparados por médicos dermatologistas da SBD estão sendo exibidos à distância, em atividades mediadas por outros especialistas convidados. Nas dinâmicas, além da apresentação das aulas pré-gravadas, há interação com os participantes nos estados, que têm suas dúvidas respondidas em tempo real. Nesta fase, o público é composto por médicos, enfermeiros e agentes da Estratégia de Saúde da Família (ESF).

Julho – Os encontros com os profissionais da Atenção Primária da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Pernambuco e Tocantins devem se suceder até a primeira quinzena de julho. Em cada oportunidade, são apresentadas seis aulas, que abordam diferentes tópicos sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de casos de hanseníase. Até o momento, já foram realizadas cinco transmissões dessa série. Nesta semana, acontecerão outras seis.

Em julho, serão realizados três grandes encontros para os dermatologistas e residentes dos Serviços credenciados da SBD. As inscrições para essa atividade, que será gratuita, serão abertas nas próximas semanas. No grupo de professores envolvidos com este projeto de capacitação em hanseníase, estão Egon Daxbacher (RJ), Lúcia Martins Diniz (ES), Maria Araci Pontes (CE), Maria Eugenia Noviski Gallo (RJ), Maria Katia Gomes (RJ), Maria Leide Wand Del Rey de Oliveira (RJ), Maurício Nobre (RN) e Sérgio Palma (PE). Além deles, há ainda Heitor de Sá Gonçalves (CE) e Sandra Durães (RJ), responsáveis pela coordenação geral.

Indicadores – Dados epidemiológicos revelam a pertinência da iniciativa da Gestão 2021-2022 da SBD. No Brasil, foram diagnosticados 312 mil novos casos de hanseníase, entre 2010 e 2019. Os números do Ministério da Saúde indicam uma média de 30 mil registros por ano, um número que vem mantendo discreta queda, mas não ainda significativa para sugerir o controle ou declínio da doença no País. Independentemente disso, o Brasil continua na segunda posição no ranking mundial da hanseníase, atrás apenas da Índia.

Do total dos 312 mil novos registros, no período analisado, 30% foram diagnosticados já com algum grau de incapacidade física, ou seja, apresentavam perda de força ou da sensibilidade em mãos, pés ou olhos, e 10% já manifestavam deformidades visíveis, com impacto na vida dos pacientes em situações de trabalho e na realização de atividades do dia a dia.

A maior incidência da hanseníase no Brasil está nas áreas com menor índice de desenvolvimento humano (IDH). O Nordeste é a região que mais identificou casos novos, entre 2010 e 2019 (43% do total, o equivalente a 132,7 mil). Em seguida, vêm o Centro-Oeste, com 20% dos casos; o Norte (19%); e o Sudeste (15%). Apenas 4% dos novos pacientes registrados são do Sul do País.

Precoce – “Um dos principais problemas relacionados à assistência aos pacientes com a hanseníase é a dificuldade de se obter o diagnóstico e o tratamento precoces para a doença. Apesar de ser possível alcançar a cura e minimizar sequelas, nem todos os serviços da rede pública, em especial os da Atenção Primária, contam com médicos, enfermeiros e agentes capacitados para atuar na detecção e encaminhamento dos pacientes”, explica Heitor de Sá Gonçalves, que também é vice-presidente da SBD.
Com o objetivo de suprir essa demanda a SBD idealizou este projeto, conta Sandra Durães, que ocupa a Coordenação do Departamento de Hanseníase da entidade. Com a mudança da abordagem da capacitação de presencial para online, ela afirma que a iniciativa ganhou folego e amplitude. O número de estados beneficiados dobrou e, com isso, mais profissionais receberão as orientações sobre o tema.

“A queda nos indicadores de hanseníase no Brasil conta com a participação efetiva dos dermatologistas, que colaboraram com a estratégia de descentralização da assistência e têm capacitado profissionais da Atenção Primária nos últimos anos. Com o apoio da atual gestão da SBD, nossos especialistas poderão amplificar esta contribuição para reduzir o surgimento de novos casos. Assim, com a qualificação das equipes e a realização de campanhas de conscientização, como a do Janeiro Roxo, nossa meta ficará mais próxima”, ressalta Sandra Durães.

 


11 de junho de 2021 0

Uma publicação repleta de indicações práticas para auxiliar os dermatologistas brasileiros a realizarem assistência médica responsável, eficiente e humanizada, por meio de tecnologias digitais. Esse é o intuito do “Manual de Teledermatologia”, que será divulgado em breve pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O documento, com cerca de 80 páginas, traz orientações acerca das características inerentes ao atendimento à distância, quando realizado em sua forma síncrona ou assíncrona. Todo conteúdo tem como bases principais a legislação atualmente vigente no Brasil sobre o tema, assim como “a preocupação ética em fornecer as melhores práticas em saúde ao paciente”, frisa o coordenador do Departamento de Teledermatologia da SBD, Daniel Holthausen Nunes.

Capítulos – Entre os tópicos abordados no Manual, há esclarecimentos sobre os tipos de teledermatologia existentes, com detalhes sobre as vantagens e limitações de cada método. Além disso, a publicação apresenta um breve relato histórico e uma série de apontamentos para a operacionalização eficiente e segura dessa metodologia:

•    Mídia training para teleatendimento;
•    Guia técnico;
•    Privacidade em ambiente virtual;
•    Plataformas seguras;
•    Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE);
•    Procedimento pós-consulta;
•    E muito mais.

A publicação traz ainda ilustrações, fotografias e quadros esquemáticos que visam facilitar o entendimento do leitor, detalhando temas como: criptografia de dados; cuidados com a captação da imagem; estruturação de laudo; e outros.

Conforme salienta o presidente da SBD, Mauro Enokihara, em função da pandemia de covid-19, a telemedicina de modo geral se impôs como uma nova realidade, que vem exigindo rápida adaptação dos dermatologistas.

“O intuito da SBD, por meio desse Manual, é elucidar ponto a ponto da teledermatologia, com proposições objetivas e práticas voltadas aos cuidados da pele, cabelos e unhas. É um compilado com as informações necessárias para realizar atendimento eficiente e seguro, com um olhar especial direcionado ao paciente”, sintetiza.

O documento está sendo elaborado em parceria pelos dermatologistas: Daniel Holthausen Nunes, coordenador do Departamento de Teledermatologia da SBD; Fabiane Noronha Bergonse, mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Marcelo Caldeira Guimarães Wieser, ex-presidente da SBD-Resp; e Omar Lupi, ex-presidente da SBD. A revisão ficou a cargo do chefe da disciplina de Telemedicina do Departamento de Patologia da FMUSP, Chao Lung Wen.

 


11 de junho de 2021 0

Os dermatologistas estão em contagem regressiva para o II Simpósio de Cirurgia Micrográfica, que ocorrerá em 19 de junho, com presença de expoentes nesse tema no Brasil e no mundo, além de especialistas de outras áreas da medicina, como oftalmologia, patologia e radiologia. Os participantes terão acesso a uma atualização completa sobre essa técnica a partir de estudos de caso, evidências científicas e discussões aprofundadas.

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Todas as atividades ocorrerão em formato online, com garantia de interatividade por meio de um chat. Oito convidados internacionais são destaque na programação. Entre eles, está Stephen Snow, um dos cirurgiões micrográficos mais conceituados dos Estados Unidos, autor de livros sobre a técnica, que trará recomendações para melhorar a performance no uso da Cirurgia Dermatológica e de Mohs.

Segundo a coordenadora do II Simpósio, Mariana Meireles, o evento terá dois momentos. Na manhã, será abordada a técnica com foco em quem não tem experiência na realização do procedimento e quer aprender seus benefícios. À tarde, serão debatidos assuntos ligados ao aperfeiçoamento dos que já atuam como cirurgião micrográfico.

Temas – Além de temas, como cirurgia micrográfica de Mohs em regiões anatômicas desafiadoras; ultrassom de alta frequência; microscopia confocal; tratamento complementar e reconstrução após cirurgia micrográfica de Mohs, o Simpósio também reserva espaço para assuntos que vêm ganhando força no meio científico, como cirurgia micrográfica em casos de melanoma. Essa aula será ministrada pelo cirurgião Arash Kimyai-Asadi (EUA).

“Os oito blocos foram estruturados em torno de questões atuais e abrangentes, dentro de um formato dinâmico. Destacamos ainda as aulas clínicoanatomopatológicas, em que um cirurgião apresenta o caso e um patologista comenta, e as que abordarão exames de imagem na Cirurgia Micrográfica”, disse Mariana Meireles.

Com programação rica e estruturada em função do que há de mais atual, o II Simpósio de Cirurgia Micrográfica tem ainda na coordenação os médicos dermatologistas Leonardo Mello Ferreira (ES) e Roberto Gomes Tarlé (PR). Eles lembram que o conteúdo gerado pela atividade ficará disponível para o associado inscrito por até 30 dias, após a realização do evento, na plataforma da SBD.

 

 


10 de junho de 2021 0

Apesar de avanços tecnológicos que têm surgido, o papel do médico dermatologista ainda é fundamental para o diagnóstico de doenças que afetam pele, cabelos e unhas. Essa é a avaliação de especialistas no uso da telemedicina ao avaliar anúncio de lançamento de uma ferramenta pelo Google que ajudaria na identificação de lesões. O serviço, que se chama Derm Assist, pode entrar em operação até o fim do ano, nos Estados Unidos, mas ainda aguarda autorização da Food and Drug Administration (FDA), agência federal de saúde dos Estados Unidos. No Brasil, não há previsão de lançamento.

O coordenador do Departamento de Teledermatologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Daniel Holthausen Nunes, considera que esse tipo de mecanismo pode ser útil, mas não substitui a atuação do médico no fechamento do diagnóstico sobre eventuais problemas. Segundo ele, o objetivo do Derm Assist é útil ao apontar possíveis doenças existentes, ficando a cargo do dermatologista confirmar, ou não, a suspeita.

Software – O Google explica que pelo Derm Assist o usuário poderá encaminhar fotos de sua erupção, lesão ou mancha para análise do software abastecido com imagens de referência de 288 doenças de pele. Após buscar correspondências, a ferramenta indica possíveis transtornos associados ao material enviado, mas não é capaz de fazer o diagnóstico definitivo.  

“Essa tecnologia pode acelerar a ida ao consultório médico, facilitando diagnósticos precoces, especialmente na triagem de lesões graves, como o câncer de pele, que normalmente não causa sintomas evidentes nos primeiros momentos. Não é raro o paciente só buscar por um dermatologista quando a situação já está avançada, com prognóstico negativo”, disse Daniel Holthausen Nunes.

Chao Lung Wen, responsável pela Disciplina de Telemedicina do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), reforça que a novidade não substituirá os dermatologistas. “Esse mecanismo não invadirá a responsabilidade e os cuidados médicos com os pacientes. Somente o médico pode assumir as condutas terapêuticas e o tratamento, traçando um raciocínio investigativo, a partir das informações clínicas de cada paciente, como o biótipo”, alerta.

Democratização – Questões éticas devem ser consideradas quanto ao uso de plataformas desse tipo, ressalta Chao Lung Wen. Na sua avaliação, a SBD pode assumir um papel importante, em nome da segurança da população, analisando – quando possível – a beneficência e a não maleficência desta ferramenta, a partir dos preceitos da bioética.

O especialista acredita que o médico moderno – com capacidade de análise crítica, investigativa e de comunicação –, com o suporte da tecnologia, pode ser capaz de aperfeiçoar sua relação de confiança com os pacientes, oferecendo assistência e contemplando aspectos de segurança, eficiência e empatia. “Assim, será viável promover maior comprometimento da população, por meio dessas condutas, ajudando-a a conhecer melhor sua saúde, as doenças e os autocuidados”, finaliza.

 


10 de junho de 2021 0

As características que diferenciam casos de dermatite em crianças e em adultos, quando fazer a indicação de testes de contato, os cuidados tópicos recomendados, as particularidades da prescrição da fototerapia e os critérios para uso de imunossupressores e imunobiológicos. Todos esses temas, que suscitam dúvidas na prática clínica, além de outros, foram discutidos no SBDcast.

CLIQUE AQUI PARA OUVIR O SBDCAST

O episódio que abordou aspectos relacionados à “Dermatite atópica no adulto” já está disponível para o associado. O esclarecimento das dúvidas sobre este tipo de manifestação ficou sob a responsabilidade da médica dermatologista Tania Cestari, professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), especialista reconhecida na área.

Bate-papo – Conduzido de forma leve e descontraída, esse episódio contou ainda com a participação da coordenadora Científica da SBD, Flávia Vasques Bittencourt, que moderou o bate-papo. Ao final, ficou um saldo positivo de informação atualizada e útil para os especialistas.

O SBDcast é um serviço semanal de educação continuada, criado pela Gestão 2021-2022, exclusivo para associados da entidade. Para conferir este programa e as edições anteriores, basta acessar o aplicativo ou a área do associado no portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


10 de junho de 2021 0

As mais recentes descobertas nas áreas de cosmiatria e tricologia, bem como novas abordagens no tratamento de doenças, serão destaque na programação do 13º Teraderm, organizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O encontro acontece de 2 a 4 de julho, ainda em formato virtual, mas com a proposta de manter o tradicional dinamismo nos debates, mas sem abrir mão da qualidade das abordagens.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA E INSCREVA-SE

Dentre os temas em perspectiva no 13º Teraderm estão:  gestão de consultório na pandemia, uso de minoxidil oral nas alopecias, a relação entre covid-19 e manifestações cutâneas, transtorno dismórfico corporal e transgêneros; e prescrição de imunobiológicos. No total, serão abordados mais 20 temas relacionados à vivência em consultório. Além disso, haverá simpósios satélites diariamente disponíveis aos inscritos.

Dúvidas – Para estimular a interação, serão disponibilizados canais para que os participantes enviem perguntas aos palestrantes e coordenadores. “O objetivo é garantir que haja efetivamente a possibilidade de sanar dúvidas, em tempo real”, complementa John Veasey, coordenador do 13º Teraderm.

O presidente da SBD, Mauro Enokihara, ressalta que a organização do encontro sinaliza o compromisso da Gestão 2021-2022 com a qualificação do médico dermatologista. “Apesar da do distanciamento físico, a SBD oferece opções de educação continuada. Neste sentido, o Teraderm é um exemplo de como unir a modernidade das tecnologias de comunicação à melhor tradição do ensino médico”, disse.

A Comissão Organizadora lembra ainda que o conteúdo gravado durante o 13º Teraderm ficará disponível por mais 30 dias aos inscritos, após a realização do evento. Isso permitirá aos interessados rever apresentações preferidas. Além de John Veasey compõem o grupo de coordenadores, os seguintes dermatologistas: Clarisse Zaitz, Jayme de Oliveira Filho e Ricardo Shiratsu. A coordenação científica da SBD está a cargo de Flávia Vasques Bittencourt.

 


10 de junho de 2021 0

Os dermatologistas têm três grandes encontros marcados com o aperfeiçoamento técnico científico nos meses de junho e de julho. O informe foi dado pelo presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Mauro Enokihara, no encerramento do Simpósio de Cabelos e Unhas, realizado entre os dias 27 e 29 de maio, em conjunto pela SBD e SBD Regional São Paulo (SBD-RESP).

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA SBD PARA JUNHO E JULHO

Segundo ele, os associados devem reservar espaço em suas agendas para participarem do Conexão SBD – Edição especial sobre biológicos, em 5 de junho; do II Simpósio de Cirurgia Micrográfica, em 19 de junho; e do 13º Teraderm, de 2 a 4 de julho. “Estas atividades oferecem aos especialistas acesso a conteúdo atualizado e relevante neste momento de pandemia. Independentemente dos problemas em curso, os dermatologistas precisam estar preparados para responder às necessidades dos pacientes”, disse.

O Simpósio de Cabelos e Unhas abordou avanços e atualizações da especialidade sobre estes temas, a partir da análise de pesquisas e novas abordagens terapêuticas. Mais de 80 palestrantes brasileiros e estrangeiros, com experiência em doenças capilares e ungueais, trouxeram nesta nova edição discussões sobre questões relacionadas a essas duas áreas fundamentais à dermatologia.

Cursos de aprofundamento – Biópsia de leito ungueal com punch leito, envelhecimento capilar e doenças inflamatórias foram alguns dos temas abordados. Além disso, seis cursos de aprofundamento também fizeram parte da programação científica, lançando luzes sobre aspectos da alopecia areata, dermatoscopia nas unhas, alopecia frontal fibrosante, alopecia androgenética masculina e feminina e cirurgia de unhas em consultório.

Durante o encontro, também merecem destaque as homenagens feitas a três especialistas que atuam na área de cabelos e que possuem as maiores publicações internacionais: Rodrigo Pirmez, Paulo Muller Ramos e Daniel Fernandes Melo; além do dermatologista Ival Peres Rosa, chefe do Serviço do Hospital do Servidor de São Paulo, pela sua contribuição à dermatologia brasileira. Ao final, a dermatologista Aline Donati recebeu agradecimento especial pelo trabalho desenvolvido na organização do Simpósio. Além dela, participaram desse processo de coordenação do evento: Fabiane Brenner, Alessandra Anzai, Priscila Kakikazi, Nilton Gioia Di Chiacchio e Nilton Di Chiachio.

“Foram três dias de aprendizado contínuo e dinâmico, com espaço para muita troca de experiências e acesso a conteúdo repleto de inovações úteis à prática médica”, sintetizou Fabiane Brenner, que fez um lembrete aos que participaram: o conteúdo gravado ficará disponível aos inscritos por mais 30 dias, após o encerramento do evento.

 





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