O Palácio Felipe Camarão recebeu iluminação no tom roxo em alusão à Campanha promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia sobre prevenção e tratamento da hanseníase.
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O Palácio Felipe Camarão recebeu iluminação no tom roxo em alusão à Campanha promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia sobre prevenção e tratamento da hanseníase.
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A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) está completando 110 anos de história em 2022. São 11 décadas de trabalho em defesa da especialidade e da qualidade do atendimento em saúde no País. Por se tratar de uma data tão importante, a Gestão 2021-2022 planejou uma série de ações para ressaltar ainda mais o papel e o valor da dermatologia para o Brasil.
Os associados, que constroem junto à SBD a história da dermatologia brasileira, receberão um presente especial para marcar esses 110 anos da entidade. Afinal, a SBD enxerga com gratidão a atuação do dermatologista e reconhece a diferença que faz na promoção da autoestima, na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças que afetam pele, cabelos e unhas.
Os associados receberão em casa, pelos correios, um Monocard. A ferramenta facilitará a vida do dermatologista, trazendo mais sustentabilidade na sua relação com os clientes e sócios. Isso acontece porque o objeto pode substituir cartões de visita, gerando economia com custos de papelaria e impressão, bem como permitindo a cada um contribuir com a proteção ao meio ambiente. Depois de preencher o Monocard, o associado poderá usá-lo para compartilhar em frações de segundos suas informações com amigos, pacientes e contatos profissionais.
A tecnologia permite o envio dos dados, por exemplo, por aproximação (através da tecnologia NFC) ou pela leitura do QR Code, inclusive sem necessidade de conexão de internet. Para aproveitar a novidade, os especialistas deverão acessar o site sbd.monocard.com.br, onde, em poucos minutos, aprenderão como personalizar o presente da SBD. Tudo sem complicações, de forma simples e rápida.
Acesse aqui no site da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, para ler mais sobre a ação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em parceria com a Prefeitura do Rio sobre prevenção e tratamento da hanseníase.
Leia mais aqui sobre a abertura da campanha Janeiro Roxo promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia sobre prevenção e conscientização sobre a hanseníase realizada nesta terça (25/1) no Monumento Estácio de Sá (Rio de Janeiro).
A cúpula e o anexo I do Senado Federal serão iluminados de roxo, de terça-feira (25) até a próxima segunda-feira (31), em alusão à campanha nacional Todos Contra a Hanseníase. A solicitação de iluminação especial partiu do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), responsável pela campanha, que visa a alertar a população sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoces, informar sobre as opções terapêuticas disponíveis na rede pública e combater o preconceito em relação aos portadores desta doença.
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Fonte: Agência Senado
Globo (RJ) destaca iluminação em pontos turísticos sobre a campanha Janeiro Roxo, realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) que enfatiza o tratamento e diagnóstico da hanseníase.
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A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) comunica o falecimento do médico dermatologista Paulo Cézar Borges, aos 85 anos de idade, ocorrido na última quarta-feira (19). A cerimônia de cremação aconteceu na quinta-feira (20).
Considerado referência para os dermatologistas goianos, o especialista presidiu a Regional da SBD em Goiás em duas ocasiões, nas gestões 1977-1978 e 1985-1986.
Com sua atuação, ele contribuiu enormemente para o ensino e o aperfeiçoamento da assistência dermatológica no estado. Em nome dos mais de 10 mil dermatologistas de todo o País, a diretoria manifesta suas condolências aos familiares e amigos de Paulo Cézar Borges.
As atrizes Tatiana Tiburcio e Claudia Mauro, Julia Gama (Miss Brasil 2020) e o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) declararam apoio à Campanha Nacional de Prevenção à Hanseníase – Janeiro Roxo, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Em vídeos especialmente gravados para a iniciativa, eles emprestam sua imagem e voz para sensibilizar a população, os profissionais da saúde e os governantes para o desafio de enfrentar essa doença que ainda registra 30 mil novos casos por ano no Brasil.
“Os governantes devem fazer sua parte, oferecendo apoio ao treinamento para médicos e equipes de saúde que atuam no acolhimento dos pacientes. Além disso, deve garantir consultas, exames e remédios necessários ao tratamento. Por sua vez, a população pode ajudar muito, disseminando informações sobre essa doença e buscando ajuda médica em caso de sinais e sintomas”, alertou a atriz Tatiana Tiburcio. Em sua participação, ela chamou a atenção para a importância do diagnóstico e do tratamento precoces.
Preconceito – O combate ao estigma e ao preconceito relacionados à hanseníase também foram abordados pela campanha. “Isso é por conta da falta de informação. Em pleno século 21 ainda tem gente que trata a pessoa com hanseníase de forma estigmatizada. Possivelmente, quem age assim não sabe que o paciente com hanseníase em tratamento, que toma sua medicação, não transmite a doença. A hanseníase tem cura e pode nem deixar sequelas, se for diagnosticada e tratada precocemente “, enfatizou a atriz Claudia Mauro.
Por sua vez, o tenente Pedro Aihara ressaltou que pequenos cuidados fazem a diferença. “Saiba como prevenir doenças, como a hanseníase. No caso dela, o melhor a fazer é estar atento aos sinais e sintomas. Informe-se sobre eles no site da SBD. Em caso de suspeita, procure imediatamente ajuda médica”, explicou. Sua participação dialoga com o tema da campanha neste ano: “Precisamos falar sobre a hanseníase”.
Nervos – A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Ela afeta primariamente a pele e os nervos periféricos. A transmissão acontece pelo ar. Entre os sinais e sintomas da doença estão: manchas esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas, com perda ou diminuição da sensibilidade à temperatura, à dor ou ao toque. Também podem surgir caroços e infiltrações (áreas vermelhas elevadas).
O corpo também pode apresentar outras manifestações: sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento nos membros. Os pacientes podem apresentar queda dos pelos, sensação de nariz entupido e diminuição da sensibilidade e/ou perda da força muscular dos pés e mãos, justamente pelo acometimento dos nervos periféricos.
O diagnóstico da hanseníase é essencialmente clínico, ou seja, o médico capacitado consegue diagnosticar a doença apenas pelo exame físico dermato-neurológico do paciente. O tratamento da hanseníase é feito com antibióticos, o que torna o paciente incapaz de transmitir a doença. Os medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Neste mês, prédios, monumentos e pontos turísticos em diferentes pontos do Brasil ganharam iluminação na cor roxa, simbolizando o engajamento na luta contra a hanseníase. Esta faz parte da Campanha Nacional de Prevenção à Hanseníase – Janeiro Roxo, organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com o objetivo de conscientizar a população sobre essa doença.
“Precisamos falar sobre a hanseníase”: essa é a mensagem central da campanha que, com o apoio de profissionais, pacientes e de instituições públicas e privadas, pretende conscientizar os brasileiros sobre esse problema de saúde pública. Para tanto, a ação distribui conteúdo feito para ressaltar a importância do diagnóstico e do tratamento precoces, combater o preconceito contra as pessoas acometidas pela doença e ajuda na identificação de sinais e sintomas.
O material será divulgado pela SBD em suas redes sociais. Além de peças gráficas, também foram preparados vídeos e podcasts sobre o assunto. A campanha dos dermatologistas prevê ainda a realização de lives voltadas para a população em geral e para os médicos e outros profissionais de saúde, assim como a distribuição de orientações técnicas específicas para as equipes que atuam na prevenção.
Até o momento, órgãos públicos e privados de 16 estados anunciaram apoio ao Janeiro Roxo. Para a coordenação da campanha, esse envolvimento demonstra o potencial da ação que luta contra um problema que ainda gera o registro de 30 mil novos casos por ano no País. Confira abaixo alguns dos prédios, monumentos e pontos turísticos que aderiram à iniciativa.
Acre (AC): A Prefeitura de Rio Branco aderiu à campanha através da divulgação do material.
Amazonas (AM): Principal símbolo cultural e arquitetônico do Estado e tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, o Teatro Amazonas será iluminado na cor roxa no dia 24 de janeiro, em alusão à importância da conscientização sobre a hanseníase.
Bahia (BA): O prédio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur) recebeu iluminação especial em apoio à campanha sobre a hanseníase. Além da iluminação, a Sedur também irá divulgar os materiais da ação para a população.
Distrito Federal (DF): Em Brasília, vários ministérios foram iluminados na cor roxa, como os da Saúde, Economia e Infraestrutura. As unidades administrativas do Banco de Brasília S.A (BRB) também recebem durante todo o mês de janeiro iluminação especial. A cúpula e o anexo I do Senado Federal serão iluminados entre 25 e 31 de janeiro, em alusão à Campanha Janeiro Roxo da SBD. O Senado Federal também ofereceu apoio na divulgação de material alusivo. O Congresso Nacional, o Teatro Nacional Claudio Santoro, o Palácio do Planalto e o Museu Nacional da República também aderiram à campanha e foram iluminados na cor roxa. A sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu iluminação na cor roxa entre 3 e 31 de janeiro, em adesão à campanha, assim como divulgou em suas redes sociais o material alusivo ao tema. O Conselho Federal de Medicina (CFM) manifestou seu apoio através da divulgação do material da campanha.
Espírito Santo (ES): Em Vitória, a prefeitura e a secretaria de Saúde irão divulgar o material da campanha para alertar os capixabas sobre a hanseníase.
Goiás (GO): A Controladoria Geral do Município (CGM), em Goiânia, como forma de demonstrar apoio à campanha, irá divulgar o material para a população.
Mato Grosso do Sul (MS): A sede do governo do Estado e a Secretaria de Saúde do Estado serão iluminadas na cor roxa entre 17 e 31 de janeiro, para apoiar a campanha promovida pela SBD, assim como vão ajudar com a divulgação de material alusivo.
Minas Gerais (MG): Em Belo Horizonte, entre os espaços culturais com iluminação especial estão: Espaço do Conhecimento UFMG, Memorial Minas Gerais Vale, Museu das Minas e do Metal – MM Gerdau, Complexo Itamar Franco, CCBB e Cine Theatro Brasil Vallourec. Todos eles fazem parte do Circuito Liberdade. Os espaços culturais que aderiram à campanha ficarão iluminados até o dia 31 de janeiro. As secretarias de Estado de Cultura e Turismo e de Saúde e as Prefeituras de Belo Horizonte e Itabira também aderiram à campanha através da divulgação das ações realizadas neste mês.
Paraná (PR): Em apoio ao Janeiro Roxo, a Assembleia Legislativa do Paraná e a Prefeitura de Curitiba irão divulgar os materiais da campanha para conscientizar a população sobre os riscos da doença.
Pernambuco (PE): O material da campanha será divulgado pela Prefeitura de Recife, como forma de adesão ao Janeiro Roxo.
Rio de Janeiro (RJ): A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a mais destacada instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina, terá o Castelo Mourisco iluminado na cor roxa entre 25 e 27 de janeiro. Além do apoio por meio da iluminação, a Fiocruz também irá divulgar o material da campanha. Os Arcos da Lapa, o Monumento Estácio de Sá, a Passarela da Rocinha e a Estação Cesarão (BRT) serão iluminados a partir das 18 horas do dia 25 de janeiro até o dia 1º de fevereiro. A sede da Câmara Municipal do Rio – o Palácio Pedro Ernesto -, também foi iluminado na cor roxa em alusão à Campanha Janeiro Roxo. A Prefeitura do Rio e o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através das suas secretarias de Saúde, assumiram o compromisso de divulgar o material da campanha. Em hospitais e unidades de saúde da rede pública, foram fixados cartazes.
Rio Grande do Norte (RN): A Prefeitura de Natal, através da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), iluminou o Palácio Felipe Camarão, em adesão à campanha sobre hanseníase promovida pela SBD. A sede da prefeitura ficará iluminada entre 19 e 31 de janeiro. A prefeitura também irá divulgar o material da campanha.
Rio Grande do Sul (RS): O Palácio Piratini, sede do governo do Estado, ganha iluminação na cor roxa em apoio à campanha entre 20 e 31 de janeiro. A Prefeitura de Porto Alegre irá divulgar o material da campanha em suas redes sociais e canais de comunicação digitais.
Santa Catarina (SC): A população de Florianópolis poderá assistir à iluminação da Praça XV e do bolsão da Beira-Mar até 31 de janeiro. A Prefeitura também irá divulgar o material da campanha através dos relógios digitais espalhados pela cidade e em seus canais de comunicação. Outro local que ganhou a cor que simboliza a luta contra a hanseníase janeiro foi a sede da Justiça Federal de Santa Catarina (JFSC), que também divulgará o material da campanha.
São Paulo (SP): O Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, receberá iluminação na cor roxa entre 26 a 31 de janeiro, em sinal de adesão à campanha. Ainda em São Paulo, a sede da Associação Médica Brasileira (AMB) ganhou tons de roxo e assim permanecerá durante todo mês de janeiro. A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) confirmou a iluminação da sua sede entre 24 e 28 de janeiro. A sede da Prefeitura de São Paulo (Edifício Matarazzo), o Viaduto do Chá, a Biblioteca Mário de Andrade, a Ponte Estaiada (Ponte Octávio Frias de Oliveira), o Monumento às Bandeiras (Ibirapuera) e uma série de hospitais públicos (Servidor Municipal, Alípio Correa Netto, Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, Dr. Carmino Caricchio, Dr. Arthur Ribeiro de Saboya, Menino Jesus e Carmem Prudente) serão iluminados na cor roxa no dia 31 de janeiro. O Governo do Estado, AMB, Arsesp e Prefeitura de São Paulo também demonstraram apoio na divulgação de materiais alusivos ao tema.
Sergipe (SE): O governo do Estado de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Saúde, demonstrou seu apoio à Campanha Janeiro Roxo da SBD com uma série de ações realizadas no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU/UFS) e na divulgação de material alusivo a hanseníase.
Pessoas que apresentam vitiligo não possuem limitações físicas ou cognitivas, não transmitem sua condição pelo contato social e estão aptas ao trabalho e ao desenvolvimento de relação afetivas e humanas em qualquer contexto. Essa é a avaliação de médicos que integram a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Por meio deles, a entidade reitera essa percepção no momento em que uma das participantes do Big Brother Brasil (BBB) tem essa condição exposta em nível nacional.
“A forma como a candidata Natália Deodato se relaciona com o vitiligo é um exemplo de como pessoas com esta condição devem preservar sua autoestima em alta e buscarem ocupar espaços no convívio social. Um portador de vitiligo não deve ser excluído ou alvo de estigmas. Ele merece respeito, como qualquer outro individuo, e estímulos para desenvolver seu potencial”, ressalta o presidente da SBD, Mauro Enokihara.
O vitiligo tem como principal característica manchas que se espalham pela pele em decorrência de despigmentação provocada pela falta ou diminuição da melanina. No entanto, as marcas da doença não se limitam ao corpo. O estigma e o preconceito têm feito com que pessoas nessa condição fiquem vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos psicológicos e busquem o isolamento.
Apesar de alterações na aparência, geralmente, o vitiligo não traz comprometimentos graves à saúde de quem o desenvolve. Por isso, falar dessa condição requer um empenho especialmente dedicado ao combate do preconceito e à discriminação contra essas pessoas. “Estamos diante de uma oportunidade. Nos últimos dias, a busca pelo termo ‘vitiligo’ na internet foi impulsionada em decorrência da confirmação de uma das candidatas ao prêmio do BBB com essa característica. É um espaço privilegiado para reforçar a luta em defesa de pessoas que, como ela, devem ser respeitadas em sua diversidade”, afirma Beni Grinblat, 2º secretário da SBD.
Manchas – O vitiligo é uma manifestação não contagiosa, autoimune e multifatorial. Seu surgimento pode estar relacionado à predisposição genética. Fatores externos podem contribuir para o aparecimento ou agravamento das manchas que decorrem da perda gradativa da pigmentação devido à formação de linfócitos T que destroem os melanócitos, responsáveis pela produção de melanina.
Existem cinco formas de manifestação do vitiligo: focal (manchas pequenas em uma área específica do corpo); mucosal (manchas somente nas mucosas, como lábios e região genital); segmentar (manchas distribuídas unilateralmente, apenas em uma parte do corpo); acrofacial (manchas nos dedos e em volta da boca, dos olhos, do ânus e genitais); comum (manchas no tórax, abdome, pernas, nádegas, braços, pescoço, axilas e demais áreas acrofaciais); e universal (manchas espalhadas por quase todas as regiões do corpo).
Para esclarecer dúvidas sobre o assunto e ajudar no combate ao preconceito causado pela desinformação, Caio Castro, dermatologista especialista da SBD, apresenta, a seguir, respostas a dúvidas relacionadas a essa condição. Confira e compartilhe.
O que causa o vitiligo?
Vitiligo é uma doença autoimune de origem genética em que os melanócitos são alvos dos linfócitos T que estão em situação desregulada. Eles acham que os melanócitos são substâncias estranhas e os atacam. Provavelmente, esses melanócitos apresentam alguma substância que o linfócito T reconhece como corpo estranho, destruindo a fonte de produção da melanina, que é o que dá cor à pele.
Quais as limitações de alguém que vive nessa condição?
Não limitações que os impeçam de trabalhar, casar, ter amigos e conviver em grupos sociais. No entanto, alguns cuidados físicos devem ser tomados, sobretudo com a exposição solar.
É um problema contagioso?
Por ser autoimune, não há nenhum risco de transmissão ou contágio por vitiligo. Contudo, o principal problema para as pessoas que vivem com vitiligo é o impacto causado na aparência, que por fugir aos padrões pré-estabelecidos, leva à baixa na autoestima. Isso resulta em isolamento e traumas emocionais.
A doença pode acometer outros órgãos do corpo?
Aproximadamente 15% dos pacientes com vitiligo têm alguma doença relacionada à tireoide. Porém, esses problemas são causados pelos mesmos fatores que provocaram o vitiligo. Não há uma relação de dependência entre as duas condições autoimunes. Por ser uma doença sistêmica, os pacientes com vitiligo podem desenvolver uveíte (inflamação nos olhos) e aproximadamente 10% dos afetados desenvolvem déficit auditivo.
Existe algum grupo (raça, sexo, idade) mais propenso ao desenvolvimento do vitiligo?
O vitiligo afeta ambos os sexos e pessoas de qualquer etnia. Os sinais costumam aparecer, em média, aos 24 anos. Contudo, existem alguns dados de prevalência diferentes. Por exemplo, nos países anglo-saxões, em média, 1% desenvolve a doença; no Brasil, 0,5% da população manifesta essa condição; na China esse percentual chega a 0,1% e na Índia a 5%.
O vitiligo é hereditário?
Como se trata de uma condição com origem genética, as chances de aparecer em pessoas da mesma família são muito grandes, sobretudo quando se tem mãe ou irmãos com essa condição.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico clínico é feito, a princípio, a olho nu, apenas com o auxílio de uma lâmpada especial. Quando há dúvidas é realizada biópsia das lesões, já que as manchas do vitiligo podem se confundir com as de outras doenças de pele, como a micose fungoide hipocromiante ou lúpus discoide.
O vitiligo tem cura?
O vitiligo ainda não tem cura, mas tem controle. Com a ajuda médica, fazendo uso de medicamento e terapias reconhecidos cientificamente, alguns pacientes podem repigmentar a áreas afetadas ou mesmo despigmentar o corpo por inteiro.
As primeiras manchas surgem em alguma área específica do corpo?
Cada indivíduo pode apresentar os sinais do vitiligo de forma diferente. Porém, geralmente, as primeiras manchas aparecem no rosto, mãos e região genital.
As pessoas com vitiligo estão vulneráveis ao desenvolvimento de outros problemas na pele?
Os pacientes dessa condição têm uma maior tendência de envelhecimento na pele, em especial nas áreas despigmentadas; além de maior propensão a sentir os efeitos de “queimaduras” no local por conta de exposição excessiva ao sol.
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