Dermatologistas desvendam segredos sobre a queda de cabelo



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22 de julho de 2022 0

Quem nunca testemunhou uma queixa de queda de cabelo? Esse tipo de situação é frequente nas rodas de amigos e nos consultórios de dermatologia. Apesar de comum, as dúvidas persistem, sobretudo, quando o volume de fios que fica no ralo aumenta. Ajudar a população a entender o que está acontecendo é a missão do mais novo episódio do podcast Palavra de Dermato, que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lança nesta sexta-feira (22).

Especialistas em cabelos foram convidados a abordar esse tema na edição que é moderada pelo dermatologista Beni Grinblat, 2º secretário da SBD. Ele acompanha o debate que teve a participação das professoras Fabiane Brenner, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Alessandra Anzai, do Hospital das Clínicas de São Paulo (SP). Ambas são membros do Departamento de Cabelos da SBD.

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Causa – Num bate-papo informal e acessível a todos os públicos, esse time de especialistas trata de questões como as causas da queda dos fios e formas de tratamento possíveis para esse fenômeno, que pode ser sintoma até de outras doenças, entre outras questões. Além disso, as convidadas trazem curiosidades sobre o tema, como o detalhamento do ciclo dos fios e as fases dos cabelos.

Conforme elas explicam, há um ciclo e um padrão de normalidade para cada paciente no que se refere à queda de cabelo. Cada fio de cabelo cresce no couro cabeludo, por mais ou menos seis anos, e, ao parar de crescer, ele entra em fase de repouso, o que dura algumas semanas. Após, o fio deve cair do couro cabeludo em três meses e, nesse momento, um novo fio deve substituí-lo.

Sintoma – Dessa forma, se a queda ultrapassar esse padrão, o paciente deve buscar um dermatologista para descobrir o que pode estar ocorrendo, até porque a perda de cabelo pode ser sintoma de outros problemas de saúde. Segundo os especialistas, é necessário investigar se há uma doença do couro cabeludo, uma doença do cabelo ou se é algo da saúde que está refletindo no cabelo.

No Palavra de Dermato, os convidados falam ainda sobre calvície, que também pode acometer as mulheres; alopecia areata (doença autoimune, inflamatória e que foi amplamente discutida em 2022 em virtude do episódio no Oscar envolvendo o ator Will Smith e sua esposa, Jada, que tem esse problema); alopecia frontal fibrosante, tipo ainda raro, mas cuja frequência de casos tem aumentado; e eflúvio telógeno, que é a queda repentina de uma grande quantidade de cabelo.

Além disso, os convidados também discutiram questões relacionadas à queda de cabelo em decorrência da covid-19 e a perda significativa de fios em crianças, cujo surgimento pode estar associado a quadros genéticos ou inflamatórios, como uma micose do couro cabeludo.

Fontes confiáveis – O Palavra de Dermato é o podcast da SBD voltado à população. O objetivo é fornecer informações de fontes confiáveis, sem fake news, promessas de cura e tratamento sem base cientifica. Um episódio novo é lançado toda sexta nas principais plataformas de streaming.

Até o momento, já foram apresentados os seguintes episódios: “O que o dermatologista pode fazer por você”; “Skincare: dicas de cuidado com sua pele; e “Micoses”. Para acessar todos os episódios, de forma gratuita, basta procurar “Palavra de Dermato” na plataforma de streaming de sua preferência. O projeto conta com o apoio institucional da Vichy, Skinceuticals, La Roche Posay e Cerave.

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15 de julho de 2022 0

Você quer saber mais sobre como prevenir micoses? Quer entender o motivo de se recomendar o uso de chinelos em vestiários? Sabe porque o médico é tão importante para diagnosticar e tratar essa doença? Então, não perca o episódio dessa semana do podcast Palavra de Dermato, produzido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Durante o programa, especialistas credenciados pela entidade trazem esclarecimentos com base científica para a população, numa linguagem amigável.

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Micoses são infecções provocadas por fungos e podem ser profundas ou superficiais, que são as mais comuns e podem ser de diferentes tipos. As mais conhecidas são a ptiríase versicolor, popularmente conhecida como pano branco, as micoses de unhas e as micoses nas virilhas e nos pés, que são as famosas “frieiras”, também chamadas de “pé de atleta”.

O bate-papo sobre o tema envolveu os dermatologistas Geraldo Magela Magalhães (1º secretário da SBD) e John Veasey (assessor do Departamento de Micologia da SBD), com a moderação de Beni Grinblat (2º secretário da SBD). Conforme explicam, o crescimento dos fungos acontece, primordialmente, em locais úmidos. Por isso, uma das principais formas de transmissão é o compartilhamento de objetos, como toalhas, e a falta de higienização adequada.

Além disso, trazem informações sobre tratamentos e como é possível evitar micoses, mesmo num País tão quente e úmido como o Brasil. Os dermatologistas lembram ainda que para se atingir o melhor resultado é primordial ter um diagnóstico correto. Explicam também que nem toda alteração na unha é micose e nem toda descamação nos pés é micose.

No episódio, os especialistas reforçam também a necessidade de um dermatologista no atendimento dos pacientes. O médico é fundamental no diagnóstico e tratamento das micoses porque cada caso deve ser analisado de forma individual. Por isso, é importante que o paciente, ao verificar algum sinal ou sintoma da doença, busque um dermatologista.

O Palavra de Dermato é o podcast da SBD elaborado para orientar a população em geral, evitando os riscos de fontes não confiáveis, fake News e promessas de cura e tratamento sem base cientifica. A cada programa, sempre às sextas-feiras, um tema de interesse público será trazido por dermatologistas da SBD. O projeto conta com o apoio institucional da Vichy, Skinceuticals, La Roche Posay e Cerave.

Na estreia, foram lançados dois episódios especiais. O primeiro falava sobre o papel do dermatologista na sociedade, os tipos de ajuda que eles podem oferecer e a importância de contar com eles nas etapas de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, bem como durante os cuidados cosmiátricos. Já o segundo programa abordou a rotina de skincare, as necessidades de cada tipo de pele; a idade recomendada para começar a ter essa rotina; e as indicações para homens e crianças.

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8 de julho de 2022 0

O que é skincare e por que incorporar esses cuidados à rotina? Quais são os produtos corretos para cada pele? Como prevenir doenças e tratar problemas, como dermatite, psoríase e alopecia? Essas são algumas das perguntas que, com certeza, todo mundo já fez para algum amigo ou parente. Às vezes, o tema até motivou uma busca na internet. Porém, essa curiosidade pode ter esbarrado em obstáculos importantes: fontes não confiáveis, fake news, promessas de cura e tratamento sem base cientifica. Para proteger a população desses riscos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lança nesta sexta-feira (8) um projeto desenhado para quem busca e precisa de cuidados e orientações.

A resposta da SBD às dúvidas dos brasileiros vem na forma de um canal de podcasts: o Palavra de Dermato. O projeto trará semanalmente conteúdo produzido por dermatologistas associados à entidade, que estão entre os maiores especialistas do País e do mundo em assuntos relacionados à pele, cabelos e unhas. São profissionais que falam com propriedade e base cientifica sobre prevenção de doenças, cuidados cosmiátricos, novos procedimentos, entre outros.

Episódios – O “Palavra de Dermato” pode ser acessado pelo Spotify e contará com um episódio novo a cada sexta-feira. O projeto conta com o apoio institucional da Vichy, Skinceuticals, La Roche Posay e Cerave. Os episódios sempre serão anunciados pelo site da SBD, bem como pelos seus perfis de redes sociais, sendo que a população tem acesso gratuito ao conteúdo aos episódios.

Uma inovação neste projeto é incorporar as dúvidas e comentários que forem encaminhados pelos ouvintes como fontes para alimentar pautas e debates. “Há inúmeros sites e blogs que falam sobre cosméticos e procedimentos dermatológicos. No entanto, há muitas fake news espalhadas pelas redes sociais. Com o Palavra de Dermato, a SBD quer divulgar informação séria, de qualidade, mas numa linguagem acessível e amigável a todos os públicos. Por isso, estaremos atentos às contribuições que chegarem”, enfatiza o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

Com esse projeto, a Sociedade Brasileira de Dermatologia pretende, além de orientar a população, reforçar a importância dos médicos especialistas nos cuidados com a saúde de cabelos, unhas e pele. Segundo Beni Grinblat, 2º secretário e diretor de Comunicação da SBD, a proposta “inaugura um novo canal de diálogo com a comunidade, ampliando o espaço de SBD como referência no que se refere à saúde e dando à população subsídios para evitar conteúdo inadequado, sem embasamento científico e com risco de causar danos”.

Papel do dermatologista – Na sexta-feira da estreia, o Palavra de Dermato vai colocar dois podcasts no ar. No episódio 1, o ouvinte saberá “O que o dermatologista pode fazer por você”. Numa rodada, que contou com a participação de Mauro Enokihara, Beni Grinblat e de Heitor de Sá Gonçalves, vice-presidente da SBD, são abordadas questões como a formação desses especialistas, os tipos de ajuda que eles podem oferecer e a importância de contar com eles nas etapas de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, bem como durante os cuidados cosmiátricos.

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“A dermatologia é um campo extremamente rico e diverso. Por isso, é importante que a população entenda como um especialista é capaz de ajudar de forma ampla. No mesmo dia, podemos ajudar pacientes com queixas mais simples e outros que estão numa luta mais intensa como alguma doença de pele, que sabemos que mexe diretamente com a autoestima. É uma formação linda e que pode ajudar na melhora da vida de uma pessoa”, declara Heitor Gonçalves.

Cuidados com a pele – No episódio 2, o ouvinte do Palavra de Dermato terá acesso a orientações sobre o chamado skincare, a rotina de cuidados com a pele recomendada pelos especialistas. O tema foi abordado durante um bate-papo descontraído com a participação de Cláudia Alcântara, secretária geral da SBD; Alessandra Romiti, assessora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da SBD; e Beni Grinblat.

OUÇA AQUI O EPISÓDIO 2 SOBRE SKINCARE COMPLETO

Na conversa, os especialistas falaram sobre a ordem de uso dos diversos produtos; as diferenças entre fazer skincare de manhã e à noite; os riscos de dormir sem tirar a maquiagem; as características de cada abordagem; as necessidades dos vários tipos de pele; a idade recomendada para começar a ter essa rotina; e as indicações para homens crianças.

Na oportunidade, Cláudia lembra ainda da importância do dermatologista e como ele pode auxiliar o paciente em diversas queixas. “Nós, dermatologistas, cuidamos não só da pele como também de cabelos e unhas. E os cuidados com os cabelos e unhas também são questões frequentes nos nossos consultórios e a gente não pode esquecer de cuidar deles também”, conclui a secretária geral da SBD.

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28 de junho de 2022 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou, na última segunda-feira (27), o resultado do exame de Título de Especialista em Dermatologia (TED) de 2022.No total, foram aprovados 464 especialistas.

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Para concorrer à titulação, os candidatos foram submetidos a duas provas: teórica, composta por 80 questões objetivas; e teórico-prática, com 40 questões, que podiam ter quatro alternativas cada e apenas uma opção correta, e/ou ser de respostas diretas, sendo exigido o mínimo de 60% de acertos com correção realizada eletronicamente. Os exames foram aplicadas de forma on-line nos dias 10 de abril e 12 de junho, respectivamente.

O exame é realizado pela SBD em convênio com a Associação Médica Brasileira (AMB) e coordenado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep).

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17 de junho de 2022 0

No dia 4 de julho (segunda-feira) ocorrerá de forma virtual mais uma Assembleia Geral Extraordinária da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A atividade será pela plataforma zoom e terá início às 19h15 em primeira convocação; com a presença da maioria absoluta dos associados; e, às 19h30min em segunda convocação, com qualquer número de presentes.

Na Assembleia, haverá a palavra do presidente, Mauro Enokihara, e, logo em seguida, as questões relacionadas à alteração do Estatuto Social da Sociedade Brasileira de Dermatologia, nos moldes dos arts. 72 a 74 do Estatuto vigente.

A Proposta de alteração do Estatuto encontra-se disponível na íntegra, para o conhecimento e leitura de todos os associados, no site da SBD (CLIQUE AQUI), em respeito ao art. 73, II, do Estatuto vigente.

O associado com direito a voto, em pleno gozo de suas prerrogativas e quites com as suas obrigações associativas da SBD deverá se inscrever para a Assembleia Geral CLICANDO AQUI.

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9 de junho de 2022 0

Vitória da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) na defesa do ato médico. A pedido da SBD, a Justiça Federal reiterou nesta semana a suspensão da Resolução nº 669/2018, do Conselho Federal de Farmácia (CFF), que autorizava aos profissionais dessa área a realizarem procedimentos estéticos. “Trata-se de importante conquista não apenas para os dermatologistas, mas para toda classe médica e pacientes. Estamos trabalhando diligentemente em todos os foros possíveis para que o espaço de nossa atuação não seja invadido e, principalmente, para garantir a segurança das pessoas nessa área tão sensível”, ressaltou Mauro Enokihara, presidente da SBD.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA DECISÃO

Ao tomar conhecimento da sentença, o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran da Silva Gallo, também comemorou a vitória jurídica alcançada pela SBD contra a tentativa de invasão de competências promovida por outra categoria. “O CFM está comprometido com a preservação das prerrogativas da medicina e apoia as iniciativas promovidas por todas as sociedades de especialidade. A SBD está de parabéns pelo resultado”, ressaltou José Hiran Gallo.

Suspensão – Essa sentença atendeu a pedido da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e reforçou o entendimento anterior da Justiça Federal, em Brasília (DF), que em 2019 já havia determinado a suspensão da norma liminarmente. Agora, caberá ao CFF dar ampla divulgação dessa suspensão no Diário Oficial, em seu site e demais meios de comunicação e através de correspondência eletrônica enviada a todos os seus filiados.

Segundo a liminar, renovada pela sentença em grau de recurso, o ato autorizado pela resolução do CFF “não é meio idôneo para ampliar as atribuições do farmacêutico para além dos limites legais, sobretudo porque normatiza competência já atribuída aos médicos”.

Marllon Sousa, magistrado que fez nova avaliação do caso, considera que “documentos colacionados aos autos, os procedimentos estéticos, tais como o botox, peelings, preenchimentos, laserterapia, bichectomias e outros, rompem as barreiras naturais do corpo, no caso, a pele, com o uso de instrumentos cirúrgicos e aplicação de anestésicos, obviamente, não podem ser considerados ‘não invasivos’”. Além disso, acrescentou que tais procedimentos podem resultar em lesões de difícil reparação, deformidades e óbitos.

Estratégia – Diante desse resultado, o presidente do CFM manifestou sua intenção de retomar as atividades de um grupo de trabalho permanente para discutir estratégias de enfrentamento às agressões ao ato médico. Esse trabalho foi interrompido durante a pandemia de covid-19. A ideia é juntar representantes dos setores jurídicos de todas as entidades que estão envolvidas com o tema.

Da Comissão Jurídica de Defesa ao Ato Médico devem participar advogados e representantes de Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), sindicatos, academias e sociedades de especialidades médicas. De forma conjunta, o grupo poderia definir ações em diferentes âmbitos em defesa dos interesses dos médicos, da medicina e da população.

Com isso, seria possível contrapor atos administrativos ilegais praticados por setores da gestão ou de outras categorias profissionais. Nesse sentido, poderiam ser adotadas medidas judiciais e extrajudiciais para suspender e anular judicialmente normativos, requerer a apuração da responsabilidade de gestores que os editaram e denunciar casos concretos de exercício ilegal da medicina, com apuração da responsabilidade civil e criminal dos envolvidos nos inúmeros casos de prejuízo a pacientes.

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2 de junho de 2022 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com auxílio de seu Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias, divulgou, nesta quinta-feira (2), uma nota de esclarecimento para a população sobre a varíola de macaco. Até o momento não foram notificados casos no Brasil, no entanto, para a entidade, é importante reforçar junto às pessoas a necessidade de cuidados e de respeito às medidas de vigilância sanitária.

LEIA A ÍNTEGRA DO ESCLARECIMENTO À POPULAÇÃO

No documento, a SBD oferece aos leitores informações sobre a varíola do macaco, que se trata de uma infecção viral considerada zoonose, pois é transmitida, em geral, por contato com animais provenientes de florestas africanas, tais como roedores e macacos.

Os especialistas ressaltam que essa doença tem semelhança no quadro clínico com a varíola humana, erradicada por volta dos anos 1980. No entanto, recentemente, tem sido relatado um número aumentado de casos fora do continente africano, ao mesmo tempo e em diversos países, fugindo do contexto registrado no passado. Os últimos dados apontam a existência de mais de 130 casos em 19 países fora do continente africano, com 100 pessoas estão em investigação.

Transmissão – Sobre as formas de contaminação, a SBD esclarece que as vias principais são as mordidas de animal ou a manipulação de espécimes já infectados. Há relatos de surtos com transmissão entre humanos, o que, segundo a Sociedade, envolve a necessidade de contato próximo, em geral, de formas direta (com fluidos corporais) ou indireta (com pertences de doente). No entanto, ambos de baixa infectividade.

A SBD chama a atenção para alguns fatos que estão sendo investigados. O primeiro deles é de que, em alguns países, os pacientes não tinham estado no continente africano e negavam contato com animais doentes, mas, haviam tido passagem por áreas com aglomeração ou favoráveis ao contato direto de pessoas. Também foi registrado predomínio de casos envolvendo homens que fazem sexo com homens. Isto levantou dúvida sobre a possibilidade de contágio ter ocorrido por via sexual.

Conforme esclarece o documento da SBD, a manifestação clínica dessa doença ocorre através de lesões de pele. Inicialmente, surgem pequenas bolinhas que rapidamente se transformam em bolhas com pus. Ao romperem, elas formam crostas que caem permanecendo como pequenas feridas. Há registros de outros sinais, como febre, mal-estar, ínguas (gânglios aumentados), dor de cabeça e dor no corpo.

Infecções – Após o contato, a nota esclarece que os sintomas podem surgir entre seis a 14 dias, podendo levar até 21 dias. Raramente, complicações ocorrem, mas, infecções bacterianas secundárias e o acometimento cerebral (encefalite) devem ser observadas. Com relação ao diagnóstico, o documento da SBD explica que ele pode ser feito ser suspeitado a partir de histórico de viagem para locais onde a doença tem maior ocorrência ou por contato com animais e pessoas doentes de forma semelhante.

Finalmente, o documento produzido pela SBD propõe algumas medidas de prevenção. Entre eles a veiculação de alertas sonoros nos aeroportos para que os viajantes sejam conscientizados sobre a doença. Além disso, foi também recomendado às autoridades sanitárias brasileiras uma ação contínua para controle de eventuais casos suspeitos para que haja investigação e vigilância epidemiológica dos contatos e afastamento das pessoas até a recuperação (em geral até 3 semanas).

“Por se tratar de doença com manifestação cutânea, a SBD, por meio de seu Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias, está atenta à evolução desse problema de saúde pública com objetivo de manter profissionais da saúde e população adequadamente orientados e evitar situações de pânico”, declarou o coordenador do Departamento, Egon Daxbacher.

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1 de junho de 2022 0

Com profundo pesar, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa o falecimento do dermatologista Bernardo Gontijo, ocorrido nesta quarta-feira (1). Reconhecido por seu profissionalismo e grande dedicação à especialidade, ele era docente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e foi responsável pela formação de gerações de dermatologistas. O seu velório está marcado para acontecer hoje (1), no período da tarde (de 14h20 às 16h20), no cemitério Parque da Colina (em Belo Horizonte, MG), seguido de cremação.

“Bernardo contribuiu imensamente para a dermatologia brasileira, sobretudo para o ensino e pesquisa na área clínica da dermatologia pediátrica. Certamente, deixará saudades em todos nós, tanto como colega de trabalho quanto como grande amigo”, afirma o vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves.

Trajetória –  Graduado em Medicina pela UFMG, em 1975, Gontijo concluiu sua residência em Dermatologia pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), em 1978. Na UFMG, ele também cursou doutorado em Infectologia e Medicina Tropical.

Com mais de 40 anos dedicados à dermatologia, Bernardo Gontijo ocupou inúmeros cargos. Dentre eles, destacam-se os de presidente da SBD (Gestão 2001), de presidente da SBD-MG e presidente do Congresso Brasileiro de Dermatologia (1999). 

Também foi chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da UFMG, editor dos Anais Brasileiros de Dermatologia e membro das Comissões de Ensino e de Título de Especialista em Dermatologia (TED) da SBD. Atualmente, ele era membro do Editorial Board do Journal of the American Academy of Dermatology (2018-2023).

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31 de maio de 2022 0

Além de prejuízos para o pulmão, o hábito de fumar pode causar manifestações na pele, unhas e couro cabeludo, alertam os dermatologistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), neste 31 de maio (Dia Mundial sem Tabaco). Essa posição ressalta a preocupação com os efeitos causados por uma prática que tem sido cada vez mais entendida como maléfica para a saúde.

O tabagismo pode contribuir para o desenvolvimento de cânceres como: câncer de bexiga; câncer de pâncreas; câncer de fígado; câncer do colo do útero; câncer de esôfago; câncer de rim e ureter; câncer de laringe (cordas vocais); câncer na cavidade oral (boca); câncer de faringe (pescoço); câncer de estômago; câncer de cólon e reto; câncer de traqueia, brônquios e pulmão. Além disso, contribui para acidentes cerebrovasculares, ataques cardíacos mortais; e para o desenvolvimento de outras enfermidades, como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a partir de pesquisa conduzida em 27 capitais brasileira, o percentual de adultos fumantes chega a 9,1%, sendo maior no sexo masculino (11,8%) do que no feminino (6,7%). No total da população maior de 18 anos, essa frequência tende a ser menor entre os adultos jovens (antes dos 34 anos de idade) e aqueles com 65 anos e mais. Para alguns, esse índice é baixo, mas as estatísticas indicam que o tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo. Até 2030, pode ser a causa de 10% do total de óbitos globais.

Efeitos – O tabagismo é uma fonte de diversas e complexas toxinas, como a nicotina. Essas substâncias produzem diversos efeitos na pele, nos cabelos e nas unhas, muitos deles relacionados à presença de grande quantidade de radicais livres – moléculas instáveis que alteram o funcionamento das células do corpo humano – e decorrente da vasoconstrição – diminuição do aporte sanguíneo aos tecidos.

“O final desse processo será uma produção de colágeno deficitária, uma alteração na hidratação da pele, uma duração do colágeno reduzido e uma perda de elasticidade. Alguns trabalhos recentes também têm associado a presença da nicotina à piora da acne e da oleosidade pela constatação de receptores para a nicotina na unidade produtora do sebo (a glândula sebácea)”, explica Marco Dias da Rocha, professor da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Além de questões relacionadas ao colágeno, o hábito de fumar também provoca uma mudança da cor em diversas partes do corpo: as extremidades dos dedos; lábios, por conta da impregnação de determinadas toxinas, o que deixa também um quadro de palidez e escurecimento; e mudança da tonalidade dos dentes.

O especialista também chama a atenção para os riscos do cigarro eletrônico, que tem se tornado muito popular. “Ele também pode ter a molécula nicotina dentro dos diversos sabores que os usuários compram nas lojas, estando envolvida nos danos à pele, cabelos e unhas. Eles também podem levar a queimadura ao redor da boca, além de gerar alterações dentárias, gengivais e nos dedos”, diz Dias Rocha.

Cabelo – Já em relação ao couro cabeludo, há um envelhecimento também do cabelo, podendo ocorrer ainda canície precoce, alopecia androgenética ou afinamento progressivo dos fios. Isso acontece, pois, fumar leva à isquemia ou redução da vascularização do folículo piloso. Alguns trabalhos científicos mostram também que as fases do ciclo do fio se tornam mais curtas, fazendo com que o cabelo cresça mais fino e por menos tempo. Assim, o couro cabeludo fica mais rarefeito.

Outra questão é que os pacientes que possuem calvície e fumam têm uma pior resposta ao tratamento em virtude das alterações vasculares no couro cabeludo. A coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD, Fabiane Brenner, explica ainda que o câncer de couro cabeludo é algo que pode ocorrer com mais frequência em pacientes que fumam.

“Trabalhos científicos apontam que existem mais de 4800 químicos no fumar e que isso pode ser tóxico para as células do folículo e podem induzir tumores foliculares com mais frequência. Como os danos ao couro cabeludo não menos visíveis, os pacientes que fumam precisam de um exame cuidadoso”, esclarece.

Cuidados – Mas os problemas não param por aí. Há ainda a questão de cicatrização, que é comprometida em virtude da maior dificuldade de regeneração da pele. Isso acaba prejudicando se o paciente quiser fazer algum procedimento estético invasivo, que tenha grandes cortes na pele. De acordo com a coordenadora do Departamento de Cosmiatria da SBD, Edileia Bagatin, não há, no entanto, nenhuma restrição para fazer procedimentos cosmiátricos não muito agressivos.

“A maior questão é: se o que incomoda o paciente são as rugas ao redor da boca e ele não parar de fumar, não adianta fazer nenhum procedimento, porque elas vão voltar. Assim, o paciente vai ter um insucesso ou pode até melhorar por um tempo, mas depois volta tudo. Se o aspecto da pele incomoda a pessoa, ela quer melhorar, ela pode fazer procedimento, mas ela tem que parar de fumar”, exemplifica a especialista.

Marco Rocha concorda e acrescenta que tratar da pele, hidratá-la, usar antioxidantes, ajuda a combater os sinais do envelhecimento provocado pelo tabagismo, mas o mais importante é orientar o paciente a um programa de cessação de tabagismo.

“O dermatologista também pode ajudar no combate ao tabagismo. Ele pode fornecer as informações adequadas ao paciente sobre a possibilidade de cânceres até a questão do envelhecimento da pele, do desencadeamento da acne, da alteração de coloração dos tecidos. É importante para trazer para a população uma informação de consistência, que seja embasada e que possa ajudá-la a tomar o primeiro passo ou jamais começar o hábito de fumar”, conclui.

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20 de maio de 2022 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) volta a oferecer aos seus associados acesso à Rede Ibero-Americana de Medicina Avançada (RIMA) em sua Biblioteca. A partir desta segunda-feira (23), aqueles que estiverem em dia com a instituição poderão utilizar de forma ilimitada os serviços oferecidos pela RIMA, que passa a substituir a EBSCO (plataforma atualmente em operação). A decisão de troca ocorreu em virtude de pedidos feitos à Gestão 2021-2022 e a melhorias e ampliações realizadas no material oferecido pela RIMA.

Com um catálogo com mais de 2.400 títulos de publicações científicas de todo o mundo, a RIMA possibilita pesquisas por meio de um modelo de arquitetura web intuitivo, dinâmico e responsivo que facilita a experiência dos usuários. O serviço pode ser acessado por computador ou dispositivos móveis.

Acesso – Associados quites que já possuíam cadastro na RIMA não precisarão fazer novo cadastro. Basta acessar o portal do serviço e colocar o seu login e senha. Para aqueles que esqueceram a senha, o caminho é selecionar a opção “esqueci minha senha” na área de login.

Associados em dia que não possuem cadastro prévio na RIMA deverão preencher solicitação de acesso na área restrita no site da SBD clicando em “Biblioteca” e depois em “RIMA”. O associado receberá um e-mail com a sua chave de acesso. Por meio dele, o especialista terá todo o passo a passo para fazer o primeiro acesso.

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