Comissão de Valorização do Título de Especialista analisa proposta




22 de junho de 2010 0

Na tarde de quinta-feira, 24 de junho, o trabalho desenvolvido pela Comissão de Valorização do Título de Especialista da AMB, coordenada pelo dr. Rogério Toledo Jr, da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), deu mais um passo. Em reunião realizada na sede da AMB, representantes da Editora DOC, voltada para publicações médicas, apresentaram uma proposta de divulgação para que a sociedade brasileira se conscientize da importância de procurar médicos portadores de título de especialista. A comissão analisou o material exposto e fez algumas ponderações a respeito. O principal ponto destacado é que a campanha precisa de fato ressaltar que há diferenças entre o médico que apenas fez residência, considerado especialista, e o médico que, além da residência, se submeteu à avaliação da Sociedade de Especialidade e obteve o título de especialista.


22 de junho de 2010 0

Quando a umidade relativa do ar chega em torno de 30%, coloca a cidade e a pele de muita gente em alerta. Para a saúde em geral a indicação é ingerir muita água e, para a pele, a regra não muda. Mas o líquido em questão é de um tipo ainda mais especial: a água termal.

O ideal é não esperar que o clima fique seco ou muito quente para usufruir dos benefícios da água termal, que é 100% pura e nutritiva. Segundo especialistas, basta algumas borrifadas para hidratar, acalmar e até equilibrar o pH da pele. ‘Por ter propriedades terapêuticas e conter nutrientes e oligoelementos, seu efeito geralmente é imediato, mesmo após um peeling, queimadura ou outra ação irritante’, diz a dermatologista Flávia Addor, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

A dermatologista Carolina Ferolla, especialista em clínica médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica, explica que a água termal é indicada até para as peles mais sensíveis, podendo ser aplicada inclusive nas assaduras de bebês. ‘O produto também é indicado para o ano todo. Além de evitar aquele ressecamento característico do inverno, ameniza os males do verão, como queimaduras de sol, sem contar que as borrifadas em dias de calor refrescam muito’, indica Carolina. A especialista ainda acredita que o maior benefício do produto é o equilíbrio da hidratação da pele. ‘A água termal hidrata as mais ressecadas e diminui a oleosidade das mais oleosas. O produto, inclusive, auxilia no tratamentos médicos desses dois problemas’, esclarece.

A dermatologista Carla Vidal explica que a água termal é um importante coadjuvante em tratamentos estéticos, sobretudo por que, além de suas propriedades calmantes e minerais, não tem efeitos colaterais. ‘Nesses casos, borrife antes de aplicar o cosmético em questão. E, se possível, converse com o médico sobre a melhor forma de uso’, sugere.

A água termal, além de ser encontrada em spray, também pode estar nas composições de alguns cremes hidratantes faciais e corporais. ‘Neste caso, vai estar descrito no rótulo. As empresas têm apostado muito neste componente. A água termal ainda pode reforçar o efeito dos ativos presentes nos cosméticos’, avalia Carla.

DICAS DE USO

A água termal pode ser usada a qualquer hora do dia e em qualquer lugar. Ela pode, inclusive, ser levada na bolsa. ‘Apesar de não ter nenhum cuidado específico em relação ao seu armazenamento, deve ser abrigada do calor e da pressão, por estar contida em lata’, alerta Flávia Addor, da SBD.

– Borrife pela manhã, ao acordar. Pode ser antes da maquiagem e de outros cosméticos.

– À noite, borrife novamente, após limpar a pele e antes de aplicar outro hidratante.


22 de junho de 2010 0

Temor de manchas e rugas faz com que jovens antecipem o início de tratamentos estéticos

Envelhecer deixou de ser uma tendência natural da vida. Cada vez mais pessoas temem que as marcas do tempo sejam expostas em seu principal cartão de visitas: o rosto. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia no Rio Grande do Sul, Gustavo Pinto Corrêa, pacientes procurando informações sobre como prevenir o envelhecimento e ter uma aparência melhor representam hoje cerca de 70% das consultas.

Preocupações como essa fizeram a modelo fotográfico e estudante de Direito Tainá Moreira Vidal, 26 anos, de Porto Alegre, começar a cuidar da pele aos 15 anos. Agora, ela se cerca de todos os artifícios para se manter linda e jovem e não dorme sem passar um creme antissinais de idade. Tainá não é exceção.

Dermatologistas afirmam que a busca por se manter jovem tem começado aos 20 anos. Rugas, manchas e pés de galinha são as preocupações da maioria. No caso de Tainá, a vaidade se confunde com a exigência da profissão. Aos 23 anos, fez a primeira aplicação de laser para retirar manchas provocadas pelo sol.

– Quero me manter jovem e bonita. Não me importaria de aplicar toxina botulínica, mas ainda acho que não é a hora – declara a modelo, referindo-se ao método que ameniza rugas.

De acordo com Corrêa, a grande oferta de produtos gera ansiedade:

– Cada vez mais pessoas jovens procuram o consultório em busca de um creme milagroso que afaste rugas e retire imperfeições. É importante que haja um estudo sério de cada caso, com profissionais que tenham formação adequada. Médico e paciente têm de saber aonde querem chegar e até onde podem ir para atingir esse objetivo.

O médico explica que as pessoas têm vivido mais e querem uma melhor qualidade de vida, e essa preocupação vem começando cada vez mais cedo. No Rio Grande do Sul, a expectativa de vida é de 72 anos para os homens e de 79 anos para as mulheres, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a pesquisas feitas em 2008.

Se houve um tempo em que a valorização da aparência era vista como futilidade, agora é tida como uma necessidade pela sociedade, destaca a dermatologista Doris Hexsel:

– Estudos mostram que pessoas mais bonitas têm salários mais altos. O cuidado com a aparência é importante também no contexto profissional.


22 de maio de 2010 0

As estatísticas da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, organizada há 11 anos pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), revelam que o brasileiro não se protege adequadamente do sol: 70% dos entrevistados afirmaram não usar nenhum tipo de proteção solar nem mesmo quando vão à praia. Os dados são alarmantes, uma vez que o Brasil é um país tropical com grande incidência de raios solares durante o ano inteiro.

“O uso do filtro solar é uma questão de saúde pública. Todo brasileiro deve se conscientizar que o filtro não é um tratamento estético ou mais uma ferramenta no combate ao envelhecimento. É, sim, uma arma poderosa contra o câncer da pele, que faz milhares de vítimas no país a cada ano”, afirma Omar Lupi, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. No total, 34.435 pessoas foram atendidas, marca que faz da campanha brasileira a maior do mundo e forte candidata a entrar no Guiness Book.

As mulheres são mais cuidadosas do que os homens: cerca de 36,6% utilizam o filtro, contra apenas 20% dos homens, que só usam por influência direta de uma mulher, principalmente das esposas. Por isso, não é de se espantar o fato de que o câncer da pele atinja mais os homens (13,99%) do que as mulheres (8,99%).

Estes números fazem da doença o tipo de câncer mais comum no Brasil, com incidência de 10,8%, conforme mostraram os resultados das últimas campanhas realizadas pela SBD. “São números bem significativos e só reforçam a necessidade de darmos ainda mais atenção à prevenção”, destaca a coordenadora da campanha, Dra. Selma Cernea. Os atendimentos realizados na última edição da campanha revelaram, também, que 85% dos entrevistados apresentaram algum tipo de doença de pele.

Outro dado preocupante diz respeito às pessoas de pele negra. Apenas 16,12% afirmam usar o produto. O descaso é ligado ao fato de muitos acreditarem ser imunes a este tipo de câncer, teoria derrubada há muito tempo. Os brancos são os que mais se protegem (34,81%), seguidos dos amarelos (28,53%) e pardos (24,02%). Os únicos que regrediram na estatística foram os amarelos, diminuindo em 1,5% a marca de 2008.

Dentre as capitais, a cidade melhor colocada no quesito proteção solar foi Florianópolis, onde 50,63% dos entrevistados afirmaram utilizar filtro solar regularmente. No outro extremo da lista está Belém, com apenas 19,84%. Mas quem deve ligar o sinal de alerta é a população de João Pessoa. A capital da Paraíba foi campeã em números de casos da doença, diagnosticada em 20,06% dos pacientes. A cidade que apresentou menos casos foi São Luis (5,26%), no Maranhão.

Muitas cidades não-litorâneas apresentam índices de cuidados com a proteção solar maiores do que os de cidades praianas – onde, na teoria, a população seria mais cuidadosa. Brasília (33,52%), por exemplo, está na frente do Rio de Janeiro (30,6%) e de Recife (27,15%). São Paulo (28,9%) supera Salvador (24,19%) e Vitória (28,03%).

Durante a campanha realizada no final do ano passado, 3.571 dermatologistas voluntários estiveram a serviço da população em 167 postos de atendimento distribuídos por 24 estados e 108 cidades brasileiras. A próxima edição será dia 27 de novembro. “O número impressio…


22 de maio de 2010 0

Fatores como genética, obesidade e excesso de musculação podem favorecer o surgimento das estrias

Engana-se quem pensa que estrias teimam em marcar apenas o corpo feminino. As linhas inicialmente vermelhas e, depois, brancas também incomodam os homens, embora em menor escala. De acordo com o dermatologista Jorge Mariz, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e responsável pela Personal Clinic, no Rio de Janeiro, é cinco vezes mais comum em mulheres.

‘Não existe muita explicação para acometer mais mulheres. Pode-se dizer que 90% dos casos de gravidez evoluem para estria e o homem não fica grávido. Tem também o fator hormonal. Não é comum aparecer estria após os 45 anos, mas tem se observado que, com a reposição hormonal, surge depois dessa idade’, disse o médico.

O aspecto clínico em ambos os sexos é igual e o rompimento das fibras elásticas por conta do estiramento da pele acontece principalmente dos 15 aos 20 anos. É que uma das causas do incômodo estético é justamente o grande crescimento durante a adolescência. Enquanto o homem aumenta muito a altura, a mulher desenvolve as mamas e alarga o quadril. As moças ficam com marcas principalmente nas nádegas, abdômen e mamas; e os rapazes nas costas e parte externa das coxas.

Os outros motivos são predisposição genética, obesidade, musculação excessiva (normalmente em homens) e automedicação tópica (em especial, corticoides fluorados).

PREVENÇÃO

A prevenção consiste em evitar o ganho excessivo de peso – por meio de dieta balanceada e exercícios físicos – e hidratar a pele, para deixá-la mais elástica, com produtos à base de ureia, óleo de macadâmia ou de semente de uva, entre outros. Essas medidas não afastam a possibilidade de surgir estrias, mas conseguem diminuir o problema. ‘Homens não costumam procurar aspectos preventivos, apesar de essa cultura estar mudando um pouco. No entanto, se tiver histórico familiar, seria interessante tentar prevenir.’

TRATAMENTOS

Nenhum tratamento cura totalmente as linhas indesejáveis, apenas as minimiza. Vale lembrar que o resultado dos procedimentos é melhor nas estrias recentes, quando ainda estão vermelhas e elevadas (processo inflamatório).

Basicamente, a aposta é associar luz, laser e radiofreqüência, de acordo com cada caso. De maneira geral, o recomendado é cerca de cinco sessões. O médico pode ainda prescrever o uso de cremes, principalmente com ácido retinoico. Essas opções podem ser utilizadas por adolescentes


22 de maio de 2010 0

Como todos já sabem, o outono e o inverno são estações de baixas temperaturas e reduzida umidade do ar, com reflexos importantes sobre a pele das pessoas. Mais do que gerar incômodos e deixar uma aparência ruim, estas condições favorecem o ressecamento e a sensibilidade, podendo provocar doenças ou agravar situações já existentes. Isso sem contar com a falsa impressão de que o sol “fraco” não exige a mesma proteção contra as radiações ultravioleta quando se está no campo ou na montanha.

Segundo a Dra. Denise Steiner, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – SP é preciso tomar alguns cuidados nestas estações do ano, como, por exemplo, evitar banhos muito quentes e demorados, não esfregar muito o sabonete durante o banho e não usar buchas, que esfoliam demais a pele, retirando a proteção natural. Se possível, as pessoas também devem evitar o contato direto e prolongado da pele com roupas feitas com tecidos sintéticos ou lã – que estimulam a coceira -, além de utilizar produtos hidratantes após o banho e, se necessário, várias vezes ao dia.

“Esses cuidados ajudam não apenas as pessoas com maior sensibilidade a eczemas (irritação da pele com vermelhidão) ou com alguma doença pré-existente. Qualquer outra deve observá-los, pois, além de prevenir algumas doenças, mantém a pele sempre saudável, sem fissuras ou escamações”, explica a Dra. Denise. Outro alerta feito pela dermatologista é para as pessoas que viagem para o campo ou para a montanha, imaginando que neste período do ano não há necessidade de uso do protetor solar. Segundo ela, “em regiões mais altas a radiação ultravioleta é muito forte e a exposição da pele acaba sendo grande, devido à sensação de que o sol não esquenta como no verão”, completa.


22 de maio de 2010 0

Professora norte-americana conclui pesquisa que mostra o tamanho do estrago emocional nos jovens atingidos pela acne

Tão desconcertantes quanto as dúvidas e os conflitos naturais da adolescência, as espinhas comprometem não apenas a aparência, mas a autoestima de meninos e meninas que enfrentam a ebulição hormonal própria da transição para a vida adulta. Uma pesquisa norte-americana revela que a maior parte dos jovens que sofrem com a acne tornam-se introvertidos e retraídos, porque sentem dificuldades em interagir — tanto com amigos quanto com desconhecidos. O estudo, resultado de uma parceria entre a Sociedade Americana de Acne e Rosácea e a fabricante de produtos dermatológicos Galderma, evidencia que a doença influencia a percepção e a formação da imagem dos indivíduos. Os pesquisadores ouviram 1,2 mil pessoas de etnias variadas, entre 12 e 22 anos e das classes A a D.

Os participantes foram convidados a revelar suas percepções a respeito de um grupo de adolescentes com base em fotos de rostos com pele saudável ou modificados digitalmente para simular a acne. O resultado indicou que, comparados aos jovens com a pele sem espinhas, aqueles atingidos pela mazela têm maior probabilidade de serem percebidos como tímidos (39% versus 27%), nerds (31% versus 17%) e solitários (23% versus 13%). Quem sofre com a doença tem menos chance de ser visto como líder (29% versus 49%).

Para Eva Ritvo, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Miami, que desenvolveu a pesquisa, a aparência, mais do que nunca, é um fator determinante na sociedade globalizada. “Verificamos que adolescentes com pele saudável arrumam emprego com maior facilidade também. No convívio familiar, os parentes nem sempre entendem os problemas que as espinhas causam na vida dos jovens, que, em sua maioria, preferem ficar reclusos em casa aos fins de semana”, observa.

A médica explica que os adolescentes com acne são mesmo mais tímidos devido ao comprometimento da pele e ao fato de serem julgados desfavoravelmente tanto por adultos quanto por colegas da mesma faixa etária. “Essa é a principal conclusão do estudo. Vivemos em um mundo extremamente competitivo. Para o jovem, a imagem que os outros têm do seu exterior exerce enorme impacto na maneira como ele vê a si próprio. As marcas dos problemas decorrentes da acne ficam não apenas na pele, elas comprometem o lado emocional”, avalia Ritvo.

DESCONFORTO

No Brasil, a história não é diferente. Para o estudante Hudson Felipe dos Santos Soares, 16 anos, as espinhas eram, de certa forma, esperadas. A mãe dele passou pelo mesmo problema na adolescência. “Elas chegaram de mansinho, mas causaram estragos. Quando percebi, já estava com espinhas grandes no rosto. Fiquei apavorado, pois minha pele era lisin…


22 de maio de 2010 0

Os especialistas são unânimes: as cicatrizes devem ser a maior preocupação de quem tem acne. De acordo com o dermatologista Gilvan Alves, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) – Regional DF, a acne é uma alteração fisiológica da adolescência e apenas 10% das pessoas passam ilesas pela doença.

“O maior problema não são os surtos, mas o resultado deles. As marcas causadas pela acne são complicadas de tratar e podem marcar definitivamente a pele da pessoa. O fator genético determina a intensidade dessas cicatrizes”, diz Alves. A boa notícia é que o controle da acne é possível e as cicatrizes, evitáveis. A dermatologista Grace Caldas explica que, quanto antes o tratamento for iniciado, maiores são as possibilidades de a doença ser contornada sem causar danos estéticos e emocionais.

“A acne pode ser agravada devido a uma alimentação pobre em verduras, legumes e frutas e à sensibilidade que alguns pacientes têm a determinados alimentos, como castanhas e açúcar, por exemplo”, ensina. “A questão da higiene também deve ser observada com atenção, porque a grande quantidade da bactéria Propionyobacterium acnes na pele também predispõe a quadros mais graves.”

O equilíbrio é uma dica dos especialistas. A médica observa ainda que é preciso controlar a oleosidade sem descuidar da hidratação. “Onde tem água, não tem óleo e onde tem óleo, não tem água. O estresse e a ansiedade típicos da adolescência também contribuem para agravar a doença, tanto que, em meninas, as espinhas costumam aparecer mais severamente na TPM”, diz.

O tratamento varia de acordo com o paciente e o tipo de acne. As formas mais utilizadas são à base de antibióticos orais ou tópicos para os casos mais graves; de medicamentos secativos e peróxido de benzila para os leves e moderados; ou de vitamina A ácida oral para casos gravíssimos. Cicatrizes podem ser amenizadas com técnicas de subcisão e preenchimento, que visam liberar as marcas das fibroses que estão sob a pele. Ácidos, peelings mais profundos, lasers ablativos e uma série de variações de técnicas também são disponibilizadas de acordo com a gravidade de cada caso.


22 de maio de 2010 0

Muito se fala sobre os benefícios da argila para a pele. De fato, conforme afirma a dermatologista Mana de Fátima Melo Borges, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (regional Minas Gerais), as máscaras de argila retiram o óleo em excesso e proporcionam sensação de conforto. ‘O efeito adstringente passa em alguns dias pois a pele volta a produzir oleosidade naturalmente. Mas, em geral, não há problema em repetir a aplicação no máximo duas vezes por semana”, diz. A dermatologista informa que a argila também tem certa abrasividade. “Quando aplicada em movimentos suaves circulares, ela promove uma esfoliação leve.’ Porém, não se deve acreditar em grandes promessas para este composto de alumínio, sílica e água, tais como renovação celular, clareamento e antienvelhecimento. ‘Existem tratamentos mais complexos para isso, como peelings, laser e medicamentos à base de retinoides’, lista.


22 de maio de 2010 0

A barriga desponta que é uma maravilha, o bebê cresce direitinho, mas quando você olha para o seu corpo com um pouco mais de atenção, começa a ficar preocupada com a pele que vai esticando sem parar ou com aquela manchinha no rosto que não existia antes da gestação . E é verdade mesmo, a pele da grávida sofre alterações como manchas, estrias, acne e celulite antes e depois do parto. Muitas vezes, a prevenção é o melhor remédio e, em outros casos, dá até para buscar tratamentos sem prejudicar a sua saúde e a do feto. ‘O aumento dos hormônios femininos, em particular a progesterona, influencia indiretamente os hormônios reguladores da síntese da melanina (pigmentação da pele) e a síntese de colágeno (distensão da pele), predispondo o aparecimento de estrias e manchas’, avalia a dermatologista Flávia Addor, diretora da SBD-São Paulo (Sociedade Brasileira de Dermatologia).

Para tudo isso não virar motivo de noites mal dormidas e nem tão pouco atrapalhar a tranquilidade, que a sua condição exige em primeiro lugar, confira abaixo as soluções para as principais reclamações das mulheres nessa fase quando o assunto é pele. Borracha nas manchas As manchas na pele são motivos de dor de cabeça para as futuras mamães. O tipo mais comum é chamado de melasma, tem coloração acastanhada e aparece, principalmente, na face na região malar (bochechas), no buço e na testa. ‘Elas podem ser isoladas ou surgir simultaneamente em todas as regiões, formando um aspecto de máscara’, explica a dermatologista Thais Pepe, da SBD. O melasma pode ser desencadeado por uma paciente que já tenha a predisposição genética, por alterações hormonais e pela exposição solar sem a proteção adequada. ‘Indico o filtro solar de fator 60 para prevenir e controlar o problema’, acrescenta Thaís. Durante a gravidez, o dermatologista pode prescrever um tratamento com um creme clareador, à base de ácido kójico, arbutin ou ácido azeláico, que não apresentam contra-indicações para o período e atuam na redução e estagnação das marcas. ‘Quanto mais cedo for tratada, maiores são as chances de reduzir o melasma’, diz a especialista. Após a gravidez e o período de amamentação, outras técnicas podem ser aplicadas na pele da mulher. ‘Sessões de peeling, luz pulsada ou laser fracionado atuam na redução do melasma, mas cada mancha vai reagir de um jeito. A eliminação total não é garantida’, explica a dermatologista da SBD. Deu zebra Ah, as estrias. Essas implacáveis marcas na pele são o temor da ala feminina. E elas aparecem por várias razões: alterações hormonais, predisposição genética e, claro, pelo superesticamento da pele e o consequente esgarçamento das fibras elásticas. As regiões mais afetadas são a barriga, seios, região interna das coxas e flancos. Mas tem como prevenir as mal-traçadas linhas ou pelo menos evitar que elas se propaguem tanto durante a gravidez. ‘As principais medidas são a hidratação da pele e evitar o aumento excessivo de peso’, explica Thaís Pepe.





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