Código de Ética fixa limites para a publicidade médica




22 de julho de 2010 0

Qual a postura do médico ante a possibilidade de divulgação de suas atividades? O que é permitido e sob quais condições? Essas questões têm chamado a atenção dos profissionais da Medicina desde a entrada em vigor do novo Código de Ética Médica, em 13 de abril. O documento dedica um de seus capítulos à publicidade de assuntos médicos, com orientações visando a evitar deslizes que possam comprometer a seriedade do trabalho realizado.

“O Código estabelece que a publicidade médica deve ser socialmente responsável, discreta, verdadeira e reverente à intimidade e à privacidade dos indivíduos. A sociedade espera do médico uma comunicação que não esteja dirigida à conquista de mercado”, sintetiza Carlos Vital, 1º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) e membro da Comissão Nacional responsável pela revisão do Código.

Em seus princípios fundamentais o novo arcabouço ético também prevê que a medicina não pode, “em nenhuma circunstância ou forma”, ser exercida como comércio. Os anúncios médicos, portanto, devem apenas tornar públicos os serviços prestados por profissional ou empresa – práticas agressivas de propaganda, comuns no comércio de bens e na prestação de determinados serviços, são incompatíveis com a ética da profissão.

De acordo com José Fernando Maia Vinagre, corregedor do CFM e membro da comissão revisora, a medicina é e deve ser vista como atividade meio, não como atividade fim. “O médico utiliza técnicas para tratar o paciente. Por meio delas busca promover o bem-estar físico e mental. Precisamos oferecer os melhores métodos e recursos, mas não é correto que um profissional prometa resultados. As promessas podem não se realizar e, assim, o paciente terá sido enganado”, alerta.

As peças publicitárias de serviços médicos devem ser elaboradas com o devido respeito ao direito do paciente de consentir submeter-se a um tratamento de modo livre e esclarecido. Para Vital, ao prometer resultados ou dar às informações um revestimento sensacionalista, o médico não possibilita o esclarecimento do indivíduo e interfere no seu direito de autodeterminação para escolher o que lhe pareça mais conveniente.

Pelo Código, ao médico é vedado tratar informações sobre tema médico de modo sensacionalista, divulgar tratamento que não tenha sido cientificamente reconhecido, realizar consulta por meio de veículo de co…


22 de julho de 2010 0

Imagine acordar, abrir a prateleira e, no lugar de milhares de cremes encontrar pílulas com ativos que prometem amenizar rugas, dar um sumiço na celulite e preparar a pele para um superbronzeado.

Tamanha praticidade somada ao conceito de que a beleza vem de dentro para fora são os principais atrativos dos nutricosméticos, como são conhecidos os suplementos orais que têm feito a cabeça (e a pele, o cabelo, as unhas…) da mulherada.

AFINAL, O QUE SÃO?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não reconhece o termo nutricosmético e, por outro lado, só denomina de cosmético o produto cujo o uso é tópico. Sendo assim, as cápsulas e sprays da beleza são classificados pela agência como alimentos funcionais ou suplementos alimentares. A definição é compreensível, já que ingredientes como vitaminas, sais minerais e aminoácidos estão presentes nas fórmulas destes modernos promotores da boa aparência – que apostam no papel da alimentação como fonte de beleza.

Apesar de contarem com essa bagagem natureba e serem vendidos sem prescrição médica, a dermatologista Fabiana Salazar Posso, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – regional São Paulo (SBD-SP), ressalta que esses produtos devem ser utilizados com a orientação de um especialista.

“Alguns nutricosméticos têm derivados de peixes e frutos do mar, que podem causar alergia em pessoas predispostas. Vale lembrar também que muitos deles são compostos por vitaminas e, por isso, precisam ser administrados com prescrição e acompanhamento médico”, exemplifica.

REFORÇO PARA O TRATAMENTO

Segundo Fabiana, os princípios ativos importantes estão presentes em concentrações adequadas tanto nos dermocosméticos quanto nos nutricosméticos.

“Mas algumas substâncias não são bem absorvidas quando o uso é tópico. Nesses casos, a utilização de um cosmético oral é indicada”, observa. Mas a história não para por aí: a especialista alerta que o produto sempre deve ser associado a outros tratamentos.

Para o dermatologista e presidente da SBD, Omar Lupi, é assim mesmo que os nutracêuticos devem ser encarados: como um importante reforço, e não como única forma de intervenção.

“Para agirem com eficácia, é preciso combiná-los com uma série de ações. Sozinhos esses produtos não fazem milagres”, afirma.

Além de se submeter a outros procedimentos – uso de cremes e técnicas como laser,…


22 de julho de 2010 0

Está certa de que quer fazer uma tatuagem? Pense bem, pois os derma­tologistas alertam: o dese­jo de realizar uma obra de arte única ou de expressar uma filosofia de vida na própria pele pode terminar mal se houver arrependi­mento. Tudo porque a di­ficuldade em remover as imagens tatuadas pode re­sultar em cicatrizes.

“Toda tatuagem pode ser removida, mas os pigmen­tos claros são mais difíceis, o que pode levar à cicatriz ou ainda à permanência de pigmento”, diz o Dr. Luiz Henrique Paschoal, médico dermatologista. Ele explica que a tatuagem é feita com a aplicação de pigmentos que atingem a derme ca­mada mais profunda da pele e daí as complica­ções no momento de reti­rá-la, pois as intervenções possíveis podem afetar os tecidos vizinhos, originan­do os problemas que dei­xam as marcas após a reti­rada.

Diante do risco, porém, evitar uma cicatriz futura também depende de certos cuidados. “Manter o local da tatuagem sempre limpo para se evitar infecções de pele e lesões de acne; ob­servar as condições de hi­giene no local onde se pre­tende fazer a tatuagem; exigir o uso de materiais descartáveis e que não são reutilizados, além da higie­ne do próprio profissional”, diz o médico. Existem al­gumas técnicas para a re­moção de tatuagens. To­das devem ser conduzidas por dermatologistas. O Dr. Beni Moreinas Grinblat, membro da Sociedade Bra­sileira de Dermatologia, explica quais são elas.

– Lixamento: trata-se de um lixamento da pele que visa à remoção da tatuagem. Toda a região onde foi feito o desenho é tratada, mas há riscos de manchas e cicatri­zes e por isso esse método é pouco utilizado.

– Retirada cirúrgica da ta­tuagem: como qualquer cirurgia, deixará uma ci­catriz no local.

– Laser q-switched de ruby e/ou de Nd-Yag: ‘o raio la­ser é uma luz que age espe­cificamente na tinta da ta­tuagem, poupando o tecido a seu redor; consequente­mente, com o tratamento a laser há menor risco de ci­catrizes. Os pigmentos es­curos (azul e preto) são os mais fáceis de ser removi­dos; já o amarelo dificil­mente será atingido’. Se­gundo o dermatologista, durante o tratamento com laser, o uso de protetores solares é indispensável.


22 de julho de 2010 0

A EXPOSIÇÃO AO SOL E AO CALOR NOS GRANDES CENTROS FAZ CRESCER O NÚMERO DE CASOS DE INSOLAÇÃO URBANA

A insolação urbana é o termo utilizado pelos médicos para descrever um quadro cada vez mais comum nos grandes centros. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), do Distrito Federal, Gilvan Alves, o excesso de exposição aos raios solares, progressivamente mais danosos à saúde, tem difundido para todas as épocas do ano uma situação que ocorria tipicamente no verão.

— Os principais sintomas da insolação urbana são: muita sede, suor excessivo, aumento da temperatura, dor de cabeça e, nos casos mais avançados, dificuldade para respirar, tontura e vômito — descreve.

Consequência das sucessivas horas de exposição ao sol de verão nas praias e clubes, a insolação cresce nas cidades também por conta da desatenção da maior parte das pessoas. Pesquisa realizada pela SBD aponta que 70% da população não toma cuidados básicos para se proteger contra o sol.

— Estamos continuamente submetidos à irradiação solar, até mesmo nos dias nublados — esclarece Alves, lembrando que estamos suscetíveis aos danos na pele mesmo quando o dia não está ensolarado.

Segundo o especialista, mal-estar, envelhecimento precoce e câncer de pele estão entre as conseqüências da insolação urbana. A boa notícia é que ela pode ser prevenida.

— A informação é a principal arma que temos contra esses problemas. A adoção de hábitos simples pode fazer uma grande diferença. O primeiro deles é evitar a exposição direta ao sol entre as 10h e as 16h. Outras atitudes importantes são: hidratar-se adequadamente – ingerindo de dois a três litros de água por dia, usar filtro solar sempre – com fator mínimo de proteção 15, usar roupas leves em dias quentes e evitar permanecer em locais pouco arejados — orienta o dermatologista.


22 de julho de 2010 0

Nova substância produzida por um cogumelo japonês ajuda a clarear a região das olheiras

As mulheres são avessas a qualquer tipo de marca indesejada, principalmente na face. Manchas arroxeadas e acastanhadas ao redor dos olhos, as olheiras, quebram a estética do rosto e denunciam uma noite mal dormida, porém nem sempre sua origem tem a ver com o sono.

Essa hiperpigmentação que resulta nas olheiras abaixo dos olhos é causada por diversos motivos, entre eles fatores genéticos, étnicos e o avanço da idade, características que contribuem para que a pele fique mais fina nessa região. Esses pontos podem ainda ser agravados com outros fatores, como o tabagismo, o cansaço, o excesso de bebidas alcoólicas e até mesmo o período menstrual.

Para driblar tais inconvenientes surgem os cremes à base de ácido kójico, produtos que proporcionam melhora de 50% das olheiras e ainda possuem um diferencial importante, pois não costumam causar irritação na região que geralmente o tratamento com hidroquinona e a vitamina K causam.

O Ácido Kójico é uma substância produzida por um cogumelo japonês chamado Koji, usado também na fermentação do arroz para produção de saquê. Sua grande vantagem é o fato de não ser fotossensível, ou seja, não produz manchas caso a pele seja eventualmente exposta ao sol, podendo ser usado inclusive durante o dia.

Além do seu efeito despigmentante, o ácido kójico também atua como antisséptico, impedindo a proliferação de fungos e bactérias na pele. Também tem ação antioxidante, ajudando na prevenção do envelhecimento cutâneo e pode ser usado em formulações junto ao ácido glicólico e a vitamina C, entre outros ativos. Já a principal desvantagem é que o ácido Kójico é considerado menos potente do que a hidroquinona como clareador, e por isso os resultados costumam levar mais tempo para aparecer.

Outro forte aliado para a prevenção das olheiras é o uso diário de filtro solar com FPS de fator 15, no mínimo, ao redor dos olhos. “É uma região de fácil pigmentação, por isso a exposição solar agrava o problema”, afirma Andreia Mateus Moreira, dermatologista e coordenadora do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Outra dica é usar o mesmo protetor que se costuma aplicar no rosto, mas desde que ele seja testado oftalmologicamente, para não agredir as pálpebras e os olhos. Algumas versões do produto, em forma de bastão, são específicas para a região.


22 de junho de 2010 0

Durante o verão, os pés costumam receber muitos cuidados. Mas, ao longo dos meses frios, são esquecidos dentro de sapatos fechados. Os resultados do desleixo são variados. A lista conta com calosidades, bromidrose (chulé), unhas deformadas ou encravadas, micose, solado grosso.

Venhamos e convenhamos, os pés merecem atenção. Suportam o peso do corpo, percorrem os caminhos necessários e ainda sofrem com calçados desconfortáveis ou com salto alto. Que tal mantê-los sempre bonitos e saudáveis? Comece com hidratação diária e esfoliação suave semanal ou a cada 15 dias. ‘Se esfoliar com muita intensidade, pode prejudicar, deixando-os grossos’, disse o dermatologista Jorge Mariz, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e responsável pela Personal Clinic, no Rio de Janeiro.

A próxima etapa é se prevenir dos principais problemas que os atingem com medidas simples, listadas por Mariz. Confira:

1) CALOSIDADES
Ao investir em calçados inadequados, o atrito faz com que a pele engrosse e, assim, aparecem os dolorosos calos. Portanto, a forma de evitar o incômodo é usar sapatos confortáveis ou colocar palmilhas por minimizarem os traumas.

O tratamento consiste em aplicar, sob prescrição médica, produtos ceratolíticos (com ácido salicílico ou ureia, por exemplo), que amolecem as calosidades. O processo é longo. Em alguns casos, leva cerca de três meses. Pode-se ainda lixar suavemente o local. ‘Lixar intensamente estimula a pele a ficar mais grossa.’ Mariz lembra que alguns calos surgem devido a alterações ósseas que aumentam o trauma da pele. A solução é o procedimento cirúrgico.

2) BROMIDROSE
As queixas relacionadas à bromidrose, chamada popularmente de chulé, tendem a ser elevadas nas estações frias. O ambiente úmido dos sapatos fechados propicia o crescimento de bactérias, que geram mau cheiro. ‘Algumas pessoas têm tendência à bromidrose porque suam mais e o calçado torna esse efeito ainda maior.’

As recomendações para driblar o transtorno são arejar os pés o máximo possível, secá-los bem após o banho e deixar diariamente botas, tênis, sapatilhas em lugares ventilados ou com sol. Desodorantes e talcos específicos servem como prevenção e tratamento.

3) UNHAS DEFORMADAS
Calçados apertados podem formar irregularidades nas unhas, mudar sua coloração e fazer com que caiam. Sendo assim, nada melhor que dar adeus aos acessórios incômodos, principalmente os de bico muito fino. Quando a alteração não envolve lesão em sua matriz, a unha volta ao normal naturalmente com a ausência de traumas. Caso tenha afetado a matriz, não há tratamento que a recupere.


22 de junho de 2010 0

O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, afirmou há pouco que há evidências claras entre a utilização das câmaras de bronzeamento artificial e o aumento dos casos de câncer de pele.

Barbano participa de audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família que começou há pouco e discute a proibição pela Anvisa do uso de equipamentos para bronzeamento artificial.

O dirigente citou o Rio Grande do Sul como o estado brasileiro com maior número dessas máquinas e também o que apresenta o maior percentual da doença entre a população. ‘Não dá para dissociar o bronzeamento artificial da incidência de melanomas’, ressaltou.

O presidente acrescentou que desde 2007, a partir de estudos técnicos, a agência já cogitava vetar o uso das câmaras artificiais – a proibição foi confirmada em todo o País no ano passado, por meio da Resolução 56/09 da Anvisa. ‘Não podemos permitir o uso de um equipamento que comprovadamente não traz qualquer benefício à saúde da população’, disse.

Também participam do debate:

– o integrante da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do Conselho Federal de Medicina Ognev Cosac;

– o presidente e o advogado do Sindicato dos Salões de Barbeiro, Cabeleireiro, Institutos de Beleza e Similares do Rio Grande do Sul, respectivamente, Marcelo Francisco Chiodo e Emilio Martin Stade;

– o representante da Associação Brasileira de Bronzeamento Miguel Carlos de Andrade Vietri; e

– a presidente do Sindicato Patronal dos Empregadores e Profissionais Liberais em Estética e Cosmetologia de São Paulo (Sindestética), Daniela Oliveira Lopes.

A audiência ocorre no plenário 7.


22 de junho de 2010 0

Por unanimidade foi aprovado na tarde de ontem na Assembléia Legislativa o projeto de lei 81/2007, de autoria do deputado Heitor Schuch (PSB), que cria o Programa Estadual de Proteção à Saúde do Trabalhador Rural. O PL prevê a distribuição gratuita de protetor solar aos agricultores familiares como forma de inibir a incidência do câncer de pele. A votação em plenário foi acompanhada por dirigentes sindicais ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS). “É uma grande vitória para a categoria”, comemora Schuch.

Conforme o parlamentar, a proposta atende a uma reivindicação dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, que chegaram a fazer um abaixo-assinado com mais de 20 mil assinaturas pedindo a aprovação da matéria. “A incidência do câncer de pele no meio rural é um problema muito sério e atinge um número significativo de agricultores”, destaca.

Schuch está confiante na sanção do projeto por parte da governadora Yeda Crusius, assim como na regulamentação do programa, que irá definir a forma de distribuição do protetor pelo Estado aos agricultores.


22 de junho de 2010 0

A SBD sugere a todos os sócios que desejarem fazer divulgação de sua especialidade em formulários, folders, cartões e outras peças que utilizem a nomenclatura ‘Dermatologia Clínica, Cirúrgica e Cosmiátrica’ ou como melhor lhes aprouver.


22 de junho de 2010 0

O bronzeamento artificial quase duplica o risco do grave câncer de pele melanoma – e quanto mais horas são passadas no bronzeamento, maiores os riscos, de acordo com um novo estudo.

Aqueles que usaram máquinas de bronzeamento tinham 1,74 vezes mais chances de desenvolver melanoma do que os que não usaram.

Usuários frequentes – que tiveram mais de 100 sessões ou 50 horas de bronzeamento artificial durante 10 anos – tinham riscos 2,5 vezes maiores do que os não-usuários, segundo o estudo.

Essa correlação, chamada de reação a dosagem, ‘é muito importante para ajudar na defesa de que esta é uma influência causal’, disse DeAnn Lazovich, um epidemiologista da Universidade de Minnesota que é o principal autor do estudo, publicado online na última quarta-feira em ‘Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention’.

No ano passado, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, parte da Organização Mundial de Saúde, classificou as câmaras de bronzeamento como carcinogênicas a seres humanos, e a agência FDA dos Estados Unidos está considerando rever as exigências para câmaras bronzeadoras e fortalecer os rótulos de advertência a respeito dos riscos.

O novo estudo comparou 1.167 moradores de Minnesota que tiveram um diagnóstico de melanoma invasivo de 2004 a 2007 com 1.101 indivíduos saudáveis.

Sessenta e dois por cento dos pacientes com melanoma haviam utilizado o bronzeamento artificial, contra 51,1% do grupo de comparação.





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