Cresce no país a oferta da chamada enfermagem dermatológica




22 de agosto de 2010 0

A técnica é focada na prevenção e no combate às feridas de difícil cicatrização, que obrigam as pessoas a ficar de cama por muito tempo. Tratamento direcionado ajuda a apressar a cura

Há quatro anos, Marino Gonche, 77 anos, sofre com feridas nos pés que não cicatrizam. As úlceras, provocadas pelo diabetes tipo 2, acometeram os dois pés. Foi preciso uma cirurgia, na qual foram retiradas as solas dos membros. A partir daí, a vida do aposentado mudou severamente. De um homem ativo e independente, Marino se tornou um paciente que vive em cima de uma cama, completamente dependente. Porém, há um ano, o aposentado é assistido por uma enfermeira dermatológica, o que lhe fez ter esperanças de que logo poderá voltar a andar e sair da cama. “Depois que comecei a ser atendido pela enfermeira, meus pés melhoraram. O esquerdo está com a ferida cicatrizada, mas o direito ainda não”, relata Marino. “Tenho fé em Deus que essa moça vai me curar”, espera.

A esperança do aposentado se iguala à de inúmeras pessoas que convivem com úlceras provocadas por doenças, como o diabetes, acidentes, queimaduras e etc. Graças à enfermagem dermatológica(1), elas têm uma expectativa maior de retornar às suas vidas normais. No dia a dia dos hospitais e dos leitos residenciais, é essa especialidade da enfermagem que ajuda a trazer de volta a qualidade de vida para pacientes que, como Marino, sofrem com feridas de difícil cicatrização. “Pessoas que são tratadas pela enfermagem dermatológica têm um processo mais rápido de cura”, afirma Francisco Le Voci, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e dermatologista do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Esses profissionais se especializam na área e adquirem conhecimentos de materiais usados no tratamento dermatológico. São capazes de avaliar a ferida e prescrever os produtos que melhor podem auxiliar na cicatrização e recuperação da pele. “Os registros feitos pela enfermagem dermatológica são de importância fundamental para os médicos, pelas informações que representam. Incluem a avaliação do estado clínico do doente, o conhecimento da progressão da doença, as decisões tomadas e os procedimentos adotados”, pontua Le Voci.

A enfermeira Paula Herrman, que cuida de Marino, afirma que, com tratamento assistido, o paciente melhora mais rápido, pois há uma observação cuidadosa da evolução do problema com os produtos utilizados. “Na maioria das vezes, são pacientes acamados, que não podem ir ao consultório para o médico avaliar a ferida. Nós vamos à casa dele, avaliamos o problema, anotamos a evolução do tratamento e orientamos o cuidador como devem ser as trocas dos curativos e quais os materiais para aquela situação.” É isso que Paula faz pelo menos uma vez por semana com Marino. “Há um ano, ele não colocava os pés no chão por conta das feridas, que chegavam ao osso. Hoje, ele fica de pé, com a ajuda de uma órtese, e ensaia algun…


22 de agosto de 2010 0

Essa moléstia, que é TRATADA COM MEDICAMENTOS E TEM CURA, é causada por uma micobactéria. Compromete de início os nervos periféricos e, na pele, se caracteriza pelo surgimento de manchas esbranquiçadas ou avermelhadas. É transmitida pelo doente do grupo contagiante que não se trata ao tossir ou espirrar. Para a OMS, atinge 4,6 em cada grupo de 10.000 brasileiros. Quando não é descoberta e tratada logo, pode causar mutilações.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia promoveu em São Paulo, recentemente, uma campanha para o diagnóstico e o tratamento da hanseníase. Segundo o Ministério da Saúde, o país registrou 38.000 novos casos da doença em 2009, o que representa redução de 30% em cinco anos. Isso equivale a 4,6 doentes para cada grupo de 10.000 habitantes. Apesar disso, o número ainda é alto, pois a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a meta de 1 doente para cada grupo de 10.000 habitantes.

Entre as medidas que ajudaram a conter o avanço da doença está a melhoria no atendimento. Entre 2007 e 2009, o número de serviços de atendimento aos doentes aumentou 21%, com 1.645 novas unidades em todo o Brasil. Mesmo assim, o país é o primeiro em número de doentes com hanseníase. As explicações são: falta de diagnóstico precoce pelos médicos e desinformação da população sobre essa moléstia, conhecida desde a Antiguidade.

A hanseníase é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Pode acometer qualquer camada social, mas é mais comum na população de baixa renda. Felizmente, mais de 90% das pessoas têm defesa genética contra o bacilo e não desenvolvem a moléstia.

Os sintomas geralmente são negligenciados pelos doentes, pois as lesões não levam a coceira, ardor nem dor. Muitos médicos, de outro lado, não a diagnosticam precocemente porque os sintomas são comuns a outras doenças. O primeiro sintoma é formigamento ou dormência, causado pela inflamação dos nervos periféricos. Pode haver também diminuição da sudorese sobretudo nas mãos e nos pés. Em um segundo momento, o bacilo invade o sistema linfático e o vascular, produzindo manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. Com a evolução da moléstia, o doente perde os cílios e as sombrancelhas e pode ter vermelhidão nos olhos, congestão e sangramento nasal e diminuição da sensibilidade térmica na região da pele atingida. Pode apresentar ainda feridas nos pés e nos dedos das mãos, além de inchaço nas pequenas e médias articulações. A hanseníase não é fatal, mas, se não for tratada, em 20 anos pode deformar mãos e pés, que adquirem a forma de garra.

O ideal é evitar contrair a bactéria. Pode-se fazer isso com cuidados de higiene habituais, como lavar frequentemente as mãos com água e sabão. É fundamental também que o doente cubra a boca e o nariz com lenço ao tossir e/ou espirrar p…


22 de agosto de 2010 0

Especialistas recomendam a procura por uma orientação profissional

Comum principalmente entre as mulheres, a celulite movimenta um grande comércio de produtos e serviços que nem sempre são aprovados pelas autoridades ou médicos. Por isso, o tema tem recebido atenção especial de diversos especialistas, que recomendam a procura por uma orientação profissional e alimentação balanceada.

Muitas vezes o tratamento da celulite é complicado. A origem do problema pode estar, entre outras coisas, ligada a fatores genéticos e comportamentais.

A dermatologia oferece tratamentos que utilizam a associação de diversas tecnologias como laser, radiofrequência, raios infravermelhos, ultrassom e massagens.

Segundo Aldo Toschi, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, esses tratamentos atuam de diferentes formas, em prol da restauração da pele comprometida.

— A massagem dérmica ou drenagem linfática reduz o inchaço, melhorando a elasticidade e a tonificação cutânea; o uso de laser de diodo e dos raios infravermelhos reduz o tecido gorduroso; a aplicação de ultrassom favorece a quebra de moléculas de gordura e potencializa sua eliminação pelo suor e pela urina.

Além desses, ele aponta as emissões de ondas de radiofrequência que aquecem e remodelam as fibras de colágeno reduzindo a flacidez, a estimulação elétrica que fortalece o tônus muscular, os procedimentos de subcisão (um tipo de cirurgia dermatológica) e o uso de preenchedores (como o ácido hialurônico) que diminuem as depressões cutâneas geradas pela celulite.

Mas, Toschi observa que ‘é preciso, que o paciente consulte um profissional para ter a indicação mais adequada de cada técnica, com base em exames gerais e hormonais, que poderá orientar, quando for o caso, uma consulta com médicos de outras especialidades como endocrinologistas ou cirurgiões vasculares’.

Não menos importante estão os cuidados com a alimentação, peso corporal e o índice de massa corporal (IMC). Há relação direta entre a obesidade, celulite e equilíbrio hormonal.

— É preciso observar uma dieta adequada tanto em relação ao que se pode e ao que não se recomenda comer e beber, pois junto com o sedentarismo e a disposição genética, os alimentos inadequados geram celulite — explica Denise Steiner, também da SBD – Regional São Paulo.

PREVENÇÃO NO PRATO

A médica sugere o consumo de alimentos com lecitina (soja), ácidos graxos essenciais (salmão, amêndoas e azeite), aminoácidos (peixe branco, feijão, frango e legumes) e com vitamina C para criação do colágeno saudável (frutas cítricas), como forma de se evitar ou reduzir o problema. E desaconselha alimentos ricos em açúcar, sal, café e bebidas cafeinadas, álcool e alimentos como batatas fritas, pratos prontos e sopas enlatadas, entre outros, pois eles contribuem para o acúmulo de gordura.

— Mas, também as dietas devem ser determinadas por um nutricionista sob a orientação do endocrinologista, para que o tratamento não tenha efeito temporário e o paciente volte a enfrentar a celulite — alerta Denise.

Ela também explica que, no caso das mulheres, o hormônio feminino favorece a retenção hídrica em geral, com agravamento do quadro no período pré-menstrual.

— Por isso dizemos que a alimentação contribui, mas não é a causa principal da formação de celulite, o que reforça a necessidade de acompanhamento médico para o tratamento de cada pessoa — completa a dermatologista.


22 de agosto de 2010 0

Amanhã, médicos da SBD vão estar na Cidade de Deus, no Posto de Saúde Hamilton Land, prestando atendimento gratuito à população. Ontem, eles estiveram em Rio das Pedras, também na cidade do Rio. O horário de atendimento será o mesmo. A ação antecede o 65º Congresso Brasileiro de Dermatologia, que reunirá mais de 6 mil profissionais entre os dias 4 e 7/09, no Rio Centro, zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a coordenadora do projeto, Dra. Flavia Freire, a previsão é de que sejam feitos cerca de 400 atendimentos em cada comunidade. ‘O número pode ser pequeno em termos generalizados, mas significa muito para as pessoas das comunidades que nunca contaram com esse tipo de atendimento’ – afirma.


22 de agosto de 2010 0

Acne e adolescência praticamente andam juntas, mas não pense que esse é um transtorno que acomete apenas os mais jovens. Muitos adultos sofrem com as espinhas e cravos tardios. A doença – considerada assim pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – causa o mesmo incômodo em qualquer fase, entretanto são os adolescentes que mais sofrem psicologicamente com o fato, já que estão no momento da valorização da estética. As causas, assim como os tratamentos variam de pessoa para pessoa, conforme idade, sexo, alimentação e estilo de vida. O importante, para combater a acne, é procurar ajuda profissional o quanto antes para impedir que o problema se torne crônico e para evitar equívocos que possam piorar a situação ou causar cicatrizes permanentes, até mesmo comportamentais.

De acordo com o Censo Dermatológico da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), realizado com mais de 54 mil pacientes do setor público e de clínicas privadas, a acne está na pele de cerca de 80% dos adolescentes em todo o mundo. O problema é que as consequências da acne não se restringem apenas à aparência, interferindo até mesmo nos relacionamentos sociais. Um estudo realizado pela IPSOS, grupo francês de pesquisas, patrocinado pela companhia farmacêutica Galderma, fez um levantamento com 1.200 jovens, entre 12 e 22 anos, para compreender os efeitos emocionais causados pela acne.

Descobriu-se que a doença influencia diretamente a vida social dos pacientes e chega a provocar efeitos negativos na autoestima do jovem, que passa a temer situações constrangedoras entre os colegas. Outro fator observado é que os jovens têm dificuldade de falar sobre o assunto com os pais, o que atrapalha o tratamento inicial, levando a escolha de soluções mágicas apresentadas por colegas e pela internet, desconsiderando o fator individual que deve ser levado em conta na definição dos cuidados.

AJUDA PROFISSIONAL

É comum que os adultos que não tenham enfrentado ou não enfrentem problemas com acne não entendam exatamente o conflito que representa para os jovens e encarem o surgimento de cravos e espinhas apenas como algo natural da idade, pensando que logo possam sumir. Se o problema estiver interferindo no comportamento do jovem por conta de uma baixa autoestima – pois a adolescência é momento de grande preocupação com o visual – o apoio de um psicólogo pode ajudar a superar todo o processo.

Tão importante quanto buscar apoio psicológico é buscar a solução para o problema biológico. O correto é sempre buscar a ajuda de um dermatologista, o profissional especializado. Antes de mais nada, porém, é importante que o paciente entenda que o tratamento de acne – seja na adolescência ou na fase adulta – exige paciência, já que não é de um dia para o outro que a doença desaparece. Tolerar efeitos colaterais dos medicamentos que precisam ser ingeridos é mais uma etapa do tratamento a ser suportada.

Segundo Maria Cecília…


22 de agosto de 2010 0

Que tal encontrar a fonte da beleza dentro de uma cápsula, uma bala ou até mesmo em uma bebida? A onda do momento são os chamados nutricosméticos, produtos feitos para serem ingeridos e não aplicados sobre a pele ou o cabelo.

Fenômeno recente no mercado, eles prometem dar vida longa à juventude, amenizar rugas, combater a flacidez, fortificar o cabelo e as unhas, prolongar o bronzeado e, até mesmo, dar um jeitinho na celulite. São suplementos com a finalidade de nutrir a pele e o cabelo de dentro para fora. Eles contêm princípios ativos, como vitaminas, minerais, ervas e aminoácidos, explica a dermatologista Andréia Mateus, coordenadora do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

SEM EXAGEROS

Apesar dos benefícios prometidos, nada de substituir uma refeição por um nutricosmético ou consumir várias cápsulas para tratamentos diversos. Se você tomar um monte de cáspulas, pode ocorrer um acúmulo de vitaminas, o que acaba sendo prejudicial à saúde. É melhor escolher um tipo só e procurar sempre a orientação de um especialista, explica Michelle Ferreira, nutricionista da Clínica Perfetta, em São Paulo.

Também não espere resultados em um estalar de dedos. Existem benefícios que aparecem em 28 dias, outros em 60 e alguns somente dentro de três meses. O efeito só dura enquanto a pessoa tomar as pílulas. Aliado a isso, é preciso manter uma alimentação saudável, completa Maurício Gaspari Pupo, professor de Cosmetologia e diretor da Consulfarma.

Caroline Ribeiro
Há três meses, consumo uma bala de colágeno que a minha dermatologista indicou. Posso comer até quatro por dia. É ótima para matar aquela vontade de comer doce no meio da tarde. Além disso, consegui perceber uma diferença na pele, que ficou mais firme

Camila Guebur
Tomo uma cápsula de cranberry e de lingonberry. Ricas em polifenóis, elas previnem o envelhecimento. Ingerir as cápsulas é melhor do que passar creme, pois a absorção é completa por todo o organismo”

Guilhermina Guinle
Faz dois anos que uso nutricosméticos. Tomo cápsulas de óleo de peixe, ricas em Ômega 3,6 e 9. Esses ácidos graxos são ótimos antioxidantes. Melhoram o cabelo, o viço e a hidratação da pele”


22 de agosto de 2010 0

Todo mundo tá cansado de saber que fumar faz muito mal. O pulmão e o coração sofrem, aumentando as chances de doenças graves como câncer, o cabelo perde brilho e até o paladar é prejudicado. Com relação à pele, o hábito não é menos prejudicial. “Pessoas fumantes possuem marcas acentuadas de envelhecimento na pele. O calor da chama e o contato da fumaça com a pele provocam o envelhecimento e a perda de elasticidade cutânea”, comenta o doutor Aldo Toschi, sócio efetivo e conselheiro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Este envelhecimento precoce se dá porque as substâncias presentes no cigarro entopem a circulação sanguínea, como explica o também dermatologista Abdo Salomão Jr. “A nicotina entope a microcirculação e inibe a formação de colágeno e fibras elásticas pela pele. Além disso, promove as linhas de expressão e uma tonalizada amarelo-acinzentada”. O doutor Toschi completa: “o fumo reduz o fluxo sanguíneo da pele, dificultando a oxigenação dos tecidos. A redução deste fluxo parece contribuir para o envelhecimento precoce da pele e para a formação de rugas”.

Além disso, o hábito de fumar em si também acelera a formação de rugas em volta dos lábios. “O ato de puxar a fumaça exercita a musculatura labial repetidas vezes, o que contribui com o aumento das rugas de expressão ao redor da boca, mais desenvolvidas nos fumantes”, explica Abdo.

Com base nesses dados bastante negativos, a indústria de cosméticos tem apostado em produtos especialmente para fumantes. Mas será que eles funcionam? “Os danos já existentes são dificilmente reparados por cosméticos. Os antioxidantes e retinóides e fotoprotetores podem, se tanto, anular os efeitos nocivos do cigarro. O processo de reparação de colágeno e redução de alterações circulatórias crônicas são de difícil reparo por cremes uma vez que sua penetração é restrita ás camadas mais superficiais da pele”, comenta Toschi.

Opinião semelhante tem o doutor Abdo Salomão. “Estes novos produtos ainda estão em fase de estudo. Seus reais benefícios ainda não estão comprovados. Além do mais, causam uma falsa impressão de que os usando o indivíduo estaria protegido dos malefícios da nicotina”, fala. Ou seja, a única solução é mesmo parar de fumar.

Para quem não consegue vencer o vício de jeito nenhum, os médicos apelam para que essas pessoas ao menos diminuam o consumo. “Reduzir ao máximo o consumo de nicotina e aumentar a ingestão de líquidos e alimentos com antioxidantes, além de usar fotoprotetores podem ajudar a reduzir os danos à pele”, esclarece o doutor Toschi. “De fato o melhor caminho é cessar este hábito, que prejudica todo o organismo e não somente a cútis. Nos casos de impossibilidade de cessar, orienta-se tomar muita água (mais de dois l…


22 de agosto de 2010 0

Após passagem por São Paulo, exposição do renomado fotógrafo alemão Ralf Tooten chegou ao Rio de Janeiro no dia 09 de setembro (quinta-feira).

Conscientizar e compreender a psoríase, mostrando suas causas, seus tratamentos e, sobretudo, o impacto na vida dos portadores dessa doença. Esta é a proposta da exposição ‘Psoríase: A Verdade Nua’, que chegou ao Rio de Janeiro no dia 09 de setembro (quinta-feira). Captados pelas lentes do premiado fotógrafo Ralf Tooten, 10 homens e mulheres, sendo quatro brasileiros, pousaram, na Costa Rica, para mostrar a outras pessoas que, apesar da psoríase ou por causa dela, é possível conviver com a doença. A exibição de fotos, que percorrerá diversos países da América Latina, pode ser visitada no Metrô General Osório, entre 09 e 28 de setembro.

Promovida, no Brasil, pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e com apoio da Pfizer, a exposição ‘Psoríase: A Verdade Nua’ no Rio de Janeiro foi precedida por uma campanha ocorrida em 2009 na Europa, onde foram exibidas fotos de pessoas de 19 países em um evento realizado em Amsterdã. Após o continente europeu, a iniciativa seguiu para Buenos Aires, Argentina, e desembarcou em São Paulo para uma turnê entre 27 de julho e 30 de agosto.

A exposição fotográfica vem acompanhada por um documentário curto que mostra os bastidores da jornada que reuniu Ralf Tooten e os participantes dos quatro países da América Latina (Argentina, Brasil, México e Venezuela). O documentário aprofunda o contexto das fotos e explora ainda mais as histórias dos pacientes participantes. A exposição e o documentário podem ser vistos no site www.psoriaseaverdadenua.com.br.

A psoríase é uma doença crônica da pele, não contagiosa, caracterizada por manchas avermelhadas e descamativas, com períodos de melhora e piora. Frequentemente a doença é confundida com condições infecciosas ou contagiosas, o que gera discriminação e leva os pacientes a cobrirem as zonas afetadas. “É importante entender que a maioria das pessoas com psoríase se sente estigmatizada por causa das lesões na pele e sofrem de isolamento e depressão”, explica Dr. Omar Lupi, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Seu impacto na qualidade de vida dos pacientes, em sua maioria jovens, pode ser comparado, ou inclusive superar, o de outras doenças crônicas como a hipertensão, o câncer e as doenças coronárias.

De acordo com uma pesquisa realizada pela National Psoriais Foundation, dos Estados Unidos, 39% das pessoas que sofrem de psoríase moderada ou grave não recebem nenhum tratamento, enquanto 57% do total de pacientes com psoríase não se trata adequadamente. “Frequentemente, o paciente com psoríase faz uma verdadeira peregrinação por consultórios até encontrar um especialista que indique o tratamento correto, que irá melhorar tanto suas lesões como sua quali…


22 de agosto de 2010 0

O 65º Congresso Brasileiro de Dermatologia promete boas e produtivas discussões. O evento, que vai ocorrer dos dias 4 a 7 de setembro, no Rio de Janeiro, dentre os vários convidados ilustres, brasileiros e estrangeiros, vai receber a dermatologista Zoe Draellos, conhecida como a “dermatologista das ricas e poderosas dos EUA”. Zoe foi considerada a Melhor Médica da América’ entre 2003 e 2005 e promete trazer um debate polêmico sobre envelhecimento ao evento. De acordo com suas pesquisas, o processo não seria de ordem natural, mas uma “doença que precisa ser combatida”. Aqui no Brasil há médicos que seguem essa linha de pensamento, mas as controvérsias sobre o tema são muitas.


22 de julho de 2010 0

O brasileiro ainda não se protege adequadamente do sol. Esta é a triste constatação a que se chega quando observamos os dados da última pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, em dezembro de 2009. De acordo com a SBD, na média nacional, 75% dos homens e 57% das mulheres não se protegem do sol. No Rio de Janeiro, o percentual dos que não tomam os cuidados é de 62%.

Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, feita com maiores de idade em todas as capitais e no Distrito Federal, vem a reafirmar estes dados alarmantes: a média nacional ficou em 53%. No Rio, mais da metade, 55%, ignoram a proteção solar.

Na cidade maravilhosa, onde os índices de raios ultravioleta costumam chegar ao extremo, entre os homens, o resultado é ainda mais preocupante: 66% do público masculino não se protege – o segundo maior percentual do país, perdendo apenas para Belo Horizonte. Entre as mulheres a situação melhora, mas ainda inspira cuidados. A média ficou em 45%.

A cidade mais bem posicionada no ranking das duas pesquisas é Florianópolis, onde mais da metade dos moradores disseram se expor por menos de meia hora ou usando protetor solar ou roupas.

CÂNCER DA PELE

“O uso do filtro solar é uma questão de saúde pública. Todo brasileiro deve se conscientizar que o filtro não é um tratamento estético ou mais uma ferramenta no combate ao envelhecimento. É, sim, uma arma poderosa contra o câncer da pele, que faz milhares de vítimas no país a cada ano”, afirma Omar Lupi, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Há 11 anos, a SBD realiza a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele. Na última edição, 34.435 pessoas foram atendidas, marca que fez da campanha brasileira a maior do mundo com atendimentos simultâneos num mesmo dia, certificada pelo Guiness Book.





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