Tipo de tuberculose sem cura causa pânico em países europeus




28 de setembro de 2011 0

Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, o problema é alarmante e um plano está sendo elaborado para conter casos deste tipo de tuberculose que é resistente a remédios e tratamento. Há mais casos da doença no leste europeu e há cerca de 80 mil casos desta tuberculose por ano. O plano deve aumentar os diagnósticos e acessos a tratamentos, economizando 120 mil vidas até 2015.

Os países com mais casos da doença são o Azerbaijão, a Rússia e a Ucrância, já na Grã-Bretanha a maioria dos casos ocorrem nas grandes cidades. Em Londres há 3.500 casos por ano. Na Inglaterra, teve 58 casos da tuberculose resistente em 2009. E apesar dos números baixos, a tendência dos números é somente aumentar, explica o especialista em tuberculose da Agência de Proteção à Saúde britânica, Ibrahim Abubakar.

‘Enquanto uma pessoa está infectada, outras podem pegar a tuberculose. Os grandes números no leste europeu representam uma falha na tomada de ação’, alega Ibrahim, que pede aos médicos e centros de atendimento para que estejam observem e detectem possíveis casos. ‘Não podemos ser complacentes. O custo de administrar cada caso pode ser aumentado para várias centenas de milhares de libras’, finaliza o especialista.

A tuberculose é uma infecção contraída pelo ar e é fatal em 7% dos casos, apesar de haver tratamento. Os pacientes que contraem o tipo raro de tuberculose, resistente a tratamentos, morrem na metade dos casos. No Brasil não há registros da tuberculose resistente, mas a tuberculose comum já é a terceira causa de morte por doenças infecciosas e a primeira em portadores do vírus HIV.

Um caso de paciente com tuberculose resistente que sobreviveu é Anna Watterson, uma advogada inglesa que contraiu a doença quando morava no noroeste de Londres. Ela afirma que passou quatro meses no hospital tomando um coquetel de remédios, mas agora, está totalmente recuperada. ‘Comecei com o tratamento básico com três medicamentos. Mas seis semanas depois, veio a notícia deprimente de que nenhum deles havia funcionado. Com o novo coquetel de remédios, fiquei me sentindo mal. Eu tive hematomas por injetá-los, e um dos efeitos colaterais era sensibilidade com o Sol’, contou a britânica que hoje está saudável e sem sequelas.


28 de setembro de 2011 0

Os estimulantes do tipo anfetamínicos, como o ecstasy e a metanfetamina, droga estimulante do sistema nervoso central, são o segundo tipo mais consumido no mundo, atrás apenas da maconha.

O dado está no Relatório Global de Estimulante do Tipo Anfetamínico, divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

O texto aponta que, enquanto as apreensões de maconha, heroína e cocaína permaneceram praticamente estáveis em todo o mundo entre 2005 e 2009, nesse período houve claro aumento das apreensões de anfetaminas, com exceção do ecstasy, que se manteve constante.

De acordo com o relatório, o mercado de produção de anfetaminas evoluiu de uma indústria caseira, com produção em pequena escala, para um mercado com maior integração e grupos de crime organizado envolvidos ao longo da cadeia de produção e abastecimento.

‘Acessíveis e fáceis de fabricar, são drogas de escolha atraente para usuários em todas as regiões do mundo e oferecem aos criminosos uma entrada a mercados ainda não explorados. Ao contrário das drogas à base de plantas, as sintéticas podem ser fabricadas em qualquer lugar, com baixo investimento inicial por parte dos criminosos’, explica o texto.

O relatório mostra que a fabricação das metanfetaminas está sendo cada vez mais relatada na América Central e do Sul, com laboratórios sendo desmantelados no Brasil, na Guatemala e Nicarágua.

As autoridades brasileiras encontraram laboratórios de ecstasy em 2008 e 2009 e um laboratório de metanfetamina em 2009.

Em 2010, o Brasil apreendeu 2.740 comprimidos de ecstasy e 5.910 unidades de metanfetamina.

O Brasil, ao lado da Venezuela e da Argentina, são os países com as maiores taxas de consumo de anfetaminas na América do Sul.

O uso das anfetaminas por meio injetável é apontado pela instituição como uma preocupação emergente devido à ligação desse tipo de uso com a propagação do vírus HIV.

O uso intravenoso dessas drogas vem ocorrendo notavelmente no Leste e Sudeste Asiático e em partes da Europa Oriental e Ocidental.


28 de setembro de 2011 0

Até a semana passada, a SBD possuía apenas um perfil na maior rede social do mundo, o Facebook. A página, que ainda está no ar, tem adicionados todos os públicos com quem a instituição mantém relacionamento, ou seja, associados, sociedade, médicos não associados e empresas. Contudo, a necessidade de um canal privativo de comunicação associados-SBD e associados-associados fez com que fosse criado um novo perfil da SBD no Facebook, o perfil médico, no qual apenas os associados são aceitos como amigos.

“A página vai facilitar a interação entre os associados e agilizar a divulgação de temas de nosso interesse”, afirma Aldo Toschi, coordenador de Mídia Eletrônica da SBD.

Em paralelo, a sociedade inaugurou uma Fan Page, página que só pode ser criada por empresas e organizações em geral. O objetivo é utilizar a Fan Page como o único canal de comunicação com o público leigo na rede social, como já faz a maioria das empresas, substituindo o perfil hoje utilizado. A diferença  maior é que, na Fan Page, as pessoas “curtem” a SBD, e não adicionam como “amigo”.

Dessa forma, recebem todas as mensagens geradas pela instituição em sua página.

Além disso, por ter sido desenvolvida para este fim, a instituição tem acesso a uma série de dados e ferramentas não disponíveis aos perfis pessoais. Quando a SBD entrou para a rede social ainda não existiam as fan pages.

Se você é associado da SBD, adicione o perfil médico da SBD.

Curta a Fan Page da SBD no Facebook!


20 de setembro de 2011 0

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda enfrenta divergências internas sobre a proibição da comercialização de emagrecedores. Durante uma reunião fechada, os diretores da agência não conseguiram chegar a um acordo sobre o banimento da sibutramina.

Já é praticamente certa a retirada do mercado dos emagrecedores à base de anfetaminas. Segundo o órgão, neste caso, os riscos superam os benefícios.

Quanto à sibutramina, os técnicos da Anvisa recomendam o uso do medicamento com restrições – o medicamento seria recomendado apenas para pacientes sem doenças cardiovasculares e para o tratamento de obesidade naqueles com Índice de Massa Corporal acima de 30%.

A proposta dos técnicos é que haja um acompanhamento dos pacientes durante um período de 12 meses. Caso sejam observados problemas, a sibutramina também seria retirada do mercado depois desse período.

Mas a câmara técnica que assessora a Anvisa tem uma ideia diferente: sua proposta é simplesmente banir a sibutramina do mercado, a exemplo dos emagrecedores à base de anfetaminas.

A sibutramina é o emagrecedor mais usado no Brasil. Mas os médicos afirmam que o medicamento apresenta riscos à saúde superiores aos benefícios que ele oferece, incluindo problemas cardíacos e alterações no sistema nervoso central. O medicamento já foi banido nos Estados Unidos e em vários países da Europa.

No Brasil, a própria Anvisa emitiu recentemente um alerta sobre os efeitos colaterais desse emagrecedor. Com a falta de consenso na reunião, uma decisão definitiva só deverá sair no final de Setembro.


20 de setembro de 2011 0

No afã de eliminar bactérias perigosas, é possível que estejamos também eliminando as bactérias benéficas. Este é o alerta do Dr. Martin Blaser, da Universidade de Nova Iorque (EUA), em um artigo publicado na última edição da revista Nature.

O Dr. Blaser quer disparar o alarme para a comunidade médica e para o público em geral sobre o uso indiscriminado de antibióticos.
Segundo ele, o exagero pode ter consequências inesperadas, causando mudanças permanentes proteção na flora protetora do corpo e danos ao sistema natural de defesa do organismo.

A descoberta e o uso de antibióticos tem ajudado a aumentar a expectativa de vida no mundo todo. No entanto, esses medicamentos não são discriminatórios e destroem também as bactérias amigáveis.

Isso pode ser ainda mais perigoso para a saúde, segundo ele, do que a criação das ‘superbactérias’ resistentes, que têm recebido muita atenção ao longo dos últimos anos.

Ao chegar aos 18 anos, uma criança terá tomado entre 10 e 20 doses de antibióticos. Isso sem contar os antibióticos que podem ter sido dados às mães durante a gravidez, e que podem afetar as bactérias normais e benéficas que as mães transmitem aos seus filhos.

Os cientistas descobriram que algumas das bactérias benéficas podem nunca se recuperar dos ataques que estão sofrendo, e que essas extinções podem levar a um aumento da susceptibilidade humana a infecções e doenças.

Como resultado, o uso de antibióticos pode estar contribuindo para o aumento da obesidade, alergias e asma, doenças inflamatórias intestinais e diabetes tipo 1, que estão ocorrendo em todo o mundo.
O Dr. Blaser alerta os médicos para que reduzam o uso desses medicamentos imediatamente, e recomenda o uso de drogas mais específicas em cada caso.

Para ser bem-sucedida, esta mudança vai exigir um esforço significativo para desenvolver novos antibacterianos e novos diagnósticos, que permitam o uso de agentes terapêuticos com mira mais precisa.


20 de setembro de 2011 0

Cresceu o número de pessoas vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente vascular encefálico (AVE), atendidas na rede pública.

Um levantamento realizado nos hospitais do estado de São Paulo mostrou um aumento de 36,1 mil internações, em 2009, para 38,9 mil, em 2010.

Dessas, cerca de 5,5 mil (14%) dos pacientes estão na faixa entre 30 e 49 anos.

A maioria dos casos de derrame ainda ocorre entre a população com idade acima de 70 anos, com 15,9 mil internações.

O segundo grupo mais acometido pelo AVC situa-se na faixa entre 50 e 59 anos de idade, com o registro de 7,3 mil atendimentos.

O problema é que ‘os principais fatores de risco, que costumavam aparecer apenas em pessoas acima de 40 anos, estão se manifestando cada vez mais cedo,’ alertou o neurologista Reinaldo Teixeira Ribeiro.

Na avaliação do especialista, isto se deve ao modo de vida urbano, que tem favorecido o aparecimento de pessoas mais estressadas, sedentárias e com uma dieta rica em gorduras.

Esse estilo de vida eleva a incidência de obesidade, diabetes e hipertensão, todos fatores de risco para o AVC.

As principais causas dos derrames são hipertensão arterial (pressão alta), diabetes (níveis altos de açúcar no sangue), dislipidemias (colesterol e triglicerídeos altos), tabagismo, obesidade, sedentarismo e estresse.


20 de setembro de 2011 0

Com dois casos de câncer de pele na família, Hélvia Almeida Coelho, 47 anos, acordou cedo no último sábado, 17, para garantir sua vaga no Tour de Prevenção 2011. O projeto é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que dedicou este final de semana para fazer atendimentos gratuitos no Parque Cesamar, em Palmas.

Hélvia Almeida contou ao Jornal do Tocantins que aguardava um atendimento dermatológico na rede pública há quase cinco meses. “Quando eu vi essa oportunidade aqui eu não perdi e graças a Deus que está tudo bem”, comentou logo depois de sair da consulta, ocasião em que também aproveitou para levar sua filha Hozana Coelho Soares, 13 anos, para consultar. As duas saíram satisfeitas com o atendimento.

Quem também foi beneficiado com o projeto foi o porteiro Pedro de Oliveira Negro Neto, 32 anos. Apesar de ter algumas manchas no corpo, Pedro Neto estava mais tranquilo ao final da consulta, já que o resultado é que não era nada grave. “Agora é só usar protetor e pronto”, comentou.

O presidente da SBD no Tocantins, o dermatologista José Tarciso da Silva, falou que 10 profissionais estão fazendo atendimento a pessoas com suspeita de câncer de pele. Mesmo não tendo uma estatística exata, José Tarciso disse que no dia a dia a quantidade de pessoas com câncer de pele tem aumentado a cada ano. “Por isso a necessidade de uma campanha como essa”, explicou. Conforme o presidente da SBD, a intenção da campanha é orientar as pessoas da necessidade de prevenção, de uso do protetor solar, de roupas que possam proteger mais a pele, do uso de chapéus, bonés, sombrinhas e principalmente orientar para que as pessoas não se exponham de forma inadequada no horário de 10 às 15 horas.

Veja o roteiro do Tour de Prevenção ao Câncer da Pele 2011.


16 de setembro de 2011 0

Em 21 de setembro, os médicos darão cartão vermelho contra os abusos cometidos pelas operadoras, como falta de reajustes de honorários ou a interferência na autonomia dos profissionais. O movimento quer chamar a atenção da sociedade para os excessos praticados pelas empresas que penalizam os profissionais e, sobretudo, os pacientes. A categoria exige das operadoras a revisão dos valores pagos por consultas e outros serviços, tendo como parâmetro e referencia a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Também cobram o fim da interferência antiética das operadoras na autonomia do profissional. No entanto, a reorganização da própria assistência suplementar também está na pauta dos profissionais.


9 de setembro de 2011 0

Os dissabores causados por acidentes por águas-vivas e caravelas são comuns em Santa Catarina. Por uma série de razões, que incluem época de reprodução dos animais, temporadas de veraneio e até a temperatura da água, ocorrem muitos acidentes durante os meses de janeiro e fevereiro, especialmente nas praias do Sul do estado. O perfil destes acidentes já está estabelecido, devido a estudos de um grupo de dermatologistas e biólogos de São Paulo e Santa Catarina, sabendo-se que a medusa “Olindias sambaquiensis” é responsável pela maioria dos acidentes. Estes se manifestam por dor em queimação (é um ENVENENAMENTO, não uma queimadura) e podem ser tratados com medidas de primeiros socorros simples, como aplicação de água do mar gelada e compressas de vinagre.

O 66º Congresso Brasileiro de Dermatologia, realizado no último fim de semana em Florianópolis, patrocinou a confecção de folhetos explicativos sobre o assunto, produzidos pelos doutores Vidal Haddad Junior e André Luiz Rossetto. O material contou com imagens das águas-vivas e tabelas para orientação do tratamento e fez parte de campanhas junto aos salva-vidas e outros segmentos da população numa tentativa de padronizar o tratamento correto e fornecer informações às áreas problemáticas, em todo o estado de Santa Catarina.

A iniciativa é única e foi uma das principais atividades de extensão do Congresso.


9 de setembro de 2011 0

Proibição de selos de garantia assinados pelas das instituições dá fim a negociação que estava em crescimento 

Anunciada recentemente, a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proíbe selos de garantia de sociedades médicas em rótulos de produtos põe fim a um negócio que estava em franca expansão. Várias sociedades emprestavam sua marca a itens alimentícios e de consumo geral e outras estudavam ingressar nesse mercado – que podia se tornar uma boa fonte de recurso para as associações.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Jorge Ilha Guimarães. A entidades recebiam cerca de R$ 600 mil por ano nos contratos. E ressalta que é um dinheiro bom, que vai fazer muita falta se for retirado. Diante da ameaça de perda de recursos, a entidade pediu ao CFM que reconsidere a resolução.

A Associação Médica Brasileira (AMB) também deverá entrar nessa discussão. Na próxima reunião da entidade, agendada para setembro, a diretoria pretende formalizar uma posição sobre o assunto.

Segundo o presidente da AMB, José Luiz Amaral, é plausível de entendimento que os médicos podem apontar o que é bom ou não para a população. Mas é preciso debater como e quando isso pode ser feito. Ele não descarta a possibilidade de a AMB pedir também uma reconsideração do CFM.

Além da SBC, sociedades de pediatria, de dermatologia e de medicina esportiva emprestam seu nome para certificar produtos, que vão de pães a bolachas, passando por hambúrgueres, sapatos, sabonetes e tênis.

Associações de outras especialidades, como geriatria e neurologia, discutiam a possibilidade de partir também para essa atividade. A primeira, para certificar uma fralda geriátrica; a segunda, para capacetes de proteção.

Para Guimarães, isso estava virando moda. Pode, em alguns casos, haver abusos, mas não é motivo para retirar esse instrumento do mercado”, defende Guimarães. A verba obtida pela sociedade que ele preside era usada para financiar atividades sociais, como campanhas para a redução do consumo de sal. Cada evento como esse, de acordo com o presidente, custa em torno de R$ 50 mil.

“As condições para concedermos a certificação sempre foram rígidas. A meu ver, até rígidas demais, o que nos fez perder boas oportunidades de recursos”, conta o presidente da SBC.

Em geral, todo pedido para concessão de selo é analisado por um grupo de especialistas, recrutado pela associação. Após aprovação, um contrato é feito e a sociedade passa a receber do fabricante.





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