Parceira do Bem Estar Global, SBD participa de ação sobre saúde dos cabelos, em Goiânia




3 de junho de 2016 0

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A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) com o apoio da Regional Goiás e dos Serviços Credenciados Hospital das Clínicas de Goiás (HC/UFG) e Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT) participou de mais uma edição do Bem Estar Global, dessa vez em Goiânia, nesta sexta-feira (3/6), no Parque Mutirama. De 8h às 17h, na Tenda da SBD, médicos dermatologistas prestaram orientações sobre saúde dos cabelos e profissionais de salões parceiros da campanha #fortalizese, idealizada SBD, Exímia e Fundação Laço Rosa, incentivaram o corte gratuito e a doação de cabelos para a ação.

Na parte da manhã, mais de 20 pessoas, incluindo crianças, fizeram suas doações para a campanha. As mechas arrecadadas – todas com no mínimo 20 cm – serão transformadas em perucas e destinadas a mulheres que estão passando por tratamento contra os mais variados tipos de câncer inscritas no Banco de Perucas da Fundação Laço Rosa, pioneira nesse tipo de iniciativa solidária. Em três anos de existência, a Laço Rosa já arrecadou 2.500 doações de cabelo, transformando a vida de inúmeras pessoas. E em um mês e meio de campanha, a #fortalizese soma 1.340 doações. Da esquerda para a direita: R2 Juliana (HDT); as R2 Carolina, Taiane e Isadora (HC/UFG); ao fundo Dr. Leandro Ourives e Dr. Samir Pereira (preceptores da Residência Médica do HC/UFG), Dra. Camilla Borges (chefe do Serviço do HC/UFG e preceptora da residência médica do HDT); R2 Amanda (HC) e Dra. Sulamita Costa (HGG). Sob a coordenação do presidente da Regional Goiás, Adriano Jaime Loyola, os médicos da SBD-GO e residentes dos Serviços Credenciados da SBD orientaram e tiraram dúvidas de mais de 540 pacientes sobre as doenças de cabelo (como calvície, queda de cabelo, seborreia, caspa etc) e prevenção de doenças dermatológicas. 

Foram distribuídos ainda materiais da campanha #fortalizese e folhetos que ensinam a tratar a queda de cabelo. img-20160603-wa0006  


30 de maio de 2016 0

O Conselho Federal de Medicina (CFM) fez algumas modificações na resolução 2056/13 que rege os parâmetros de funcionamento de consultórios. As modificações deverão ser publicadas no Diário Oficial da União na primeira semana de junho e poderão ser acessadas no site do CFM. Alguns procedimentos antes no Consultório do Grupo 3 foram para o Grupo 2, eliminando a exigência anterior de equipamentos de socorro à vida (acesso venoso, medicamentos de emergência, desfibrilador, laringoscópio, ambú, oxigênio etc). Veja como ficou a nova resolução sobre consultórios:

Consultórios do Grupo 1

Consulta: exigência apenas de equipamentos básicos

Consultórios do Grupo 2

Procedimento sem anestesia local e sem sedação: exigência de equipamentos básicos e os necessários à realização do procedimento. Não é necessário nem equipamentos nem medicamentos mínimos para atendimento de intercorrências. Neste grupo, estão temos como exemplo a aplicação de toxina botulínica, preenchimentos, criocirurgia (ou crioterapia), peelings, cauterização química, laser, luz intensa pulsada, radiofrequência, ultrassom terapêutico, tratamento das deformidades ungueais (onicocriptose) sem necessidade de anestesia local, tratamento das sequelas da acne vulgar e rosácea (cicatrizes e rinofima), também sem necessidade de anestesia local.

Consultórios do Grupo 3

Procedimentos invasivos ou com anestesia local ou sedação leve a moderada que exponham os pacientes a risco de vida: exigência de equipamentos de socorro à vida (acesso venoso, medicamentos de emergência, cardioversor, laringoscópio, ambú, oxigênio etc). O Grupo 3 foi subdividido em dois tipos: a) consultórios que realizam procedimentos com anestesia local sem sedação, com menor exigência na lista dos medicamentos; b) consultórios que realizam procedimentos com sedação leve ou moderada, com maior exigência na lista dos medicamentos

Consultórios do Grupo 4

Procedimentos que necessitam sedação e observação dos pacientes tais como endoscopia, colonoscopia): mesmas exigências do Grupo 3 e médicos de plantão nos ambientes de observação.

A seguir, a  SBD responde algumas das principais dúvidas:

De que adiantam os equipamentos se o médico não sabe como utilizá-los? Isso não é argumento para desobediência as exigências. O médico deverá se capacitar a prestar o socorro. A SBD irá promover cursos em convênios com instituições credenciadas.

Do ponto de vista judicial, quais seriam as implicações da Resolução? As medidas dessa Resolução visam não apenas a segurança do paciente mas também a proteção do médico. Cumprindo todas as regras o médico estará mais “amparado” judicialmente se porventura houver alguma ação judicial decorrente da negligência no atendimento de uma emergência.

E os outros Conselhos Federais da área da saúde (odontologia, farmácia, fisioterapia, biomedicina, enfermagem)? Terão o mesmo rigor e a mesma fiscalização? O CFM cuida das resoluções apenas de médicos e, com a Resolução 2056/13, espera estar muito mais fundamentado, com argumentos irrefutáveis nas ações judiciais já em andamento contra outros Conselhos.  

A Resolução do CFM é lei? Não é lei, é uma norma do CFM e deve ser cumprida.

Como será a fiscalização? Meu consultório poderá ser interditado amanhã? Por enquanto, não. Teremos tempo para nos adequar. No site do CFM, haverá um formulário que todo médico deverá preencher, com os dados de seu consultório, incluindo o endereço, os procedimentos realizados e os equipamentos existentes. De acordo com esse formulário, preenchido pelo médico, os consultórios serão classificados nos Grupos 1, 2, 3 (a ou b) ou 4. Os CRMs de todos os estados serão os responsáveis pela fiscalização que será aleatória e realizada apenas por médicos credenciados. A fiscalização levará em conta o formulário e a classificação dos consultórios feita no site. Caso o médico não esteja adequado às exigências, haverá um tempo hábil para se adaptar. Diante de nova visita, caso o médico não cumpra as exigências, o consultório poderá ser interditado. Caso o médico cumpra as exigências, o CRM emitirá um certificado com a classificação do seu consultório, permitindo seu funcionamento.

A fiscalização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) continua? Sim. A proposta é que a Anvisa continue fiscalizando as normas sanitárias físicas. Segue abaixo lista detalhada dos equipamentos e medicamentos necessários a cada grupo.

Grupo 3

A Equipamentos e medicamentos mínimos para o atendimento de intercorrências. Obrigatórios para todos os consultórios ou serviços do grupo 3 que realizam anestesia local sem sedação:

Cânulas orofaríngeas (Guedel) (essencial) . Desfribilador Externo Automático (DEA) (essencial) . Fonte (fixa ou cilindro) de oxigênio com máscara aplicadora e umidificador (essencial) . Oxímetro de pulso (essencial) . Ventilador manual do tipo balão autoinflável com reservatório e máscara (essencial) . Seringas, agulhas e equipo para aplicação endovenosa (essencial) . Escalpe, butterfly e intracatch (com todo o material para introdução) . EPI para atendimento das intercorrências (luvas, máscaras e óculos) (essencial) . Medicamentos para atendimento de parada cardiorrespiratória e anafilaxia (essencial): adrenalina, água destilada, dexametasona, diazepam, dipirona, glicose, hidrocortisona, prometazina, soro fisiológico).

Grupo 3 B Equipamentos e medicamentos mínimos para o atendimento de intercorrências. Obrigatórios para todos os consultórios ou serviços do grupo 3 que realizam procedimentos com sedação leve ou moderada:

Um aspirador de secreções (essencial) . Desfibrilador Automático Externo (DEA) (essencial) . Máscara laríngea (essencial) . Fonte (fixa ou cilindro) de oxigênio com máscara aplicadora e umidificador (essencial) . Oxímetro de pulso (essencial) . Ventilador manual do tipo balão autoinflável com reservatório e máscara (essencial) . Cânulas / tubos endotraqueais (essencial) . Cânulas naso ou orofaríngeas (essencial) . Seringas, agulhas e equipo para aplicação endovenosa (essencial) . Sondas para aspiração (essencial) . EPI para atendimento das intercorrências (luvas, máscaras e óculos) (essencial) . Medicamentos para atendimento de parada cardiorrespiratória e anafilaxia (essencial): adrenalina, água destilada, amiodarona, atropina, brometo de ipratrópio, cloreto de potássio, dexametasona, diazepam, dipirona, dobutamina, dopamina, escopolamina, fenitoína, fenobarbital, furosemida, glicose, haloperidol, hidantoína, hidrocortisona, insulina, isossorbida, lidocaina, midazolam, ringer lactato, soro glico-fisiológico e soro glicosado.


30 de maio de 2016 0

 A campanha #fortalizese, idealizada nacionalmente pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD Nacional e Regional Goiás), Exímia (unidade de negócios da FQM Farmoquímica) e Fundação Laço Rosa, chega ao Bem Estar Global, que ocorre no dia 3 de junho, no Parque Mutirama, em Goiânia. Das 8h às 14h, o público que visitar a tenda da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), poderá receber orientações de dermatologistas sobre a saúde dos cabelos e ter acesso a profissionais de salões parceiros que irão promover, gratuitamente, uma ação para incentivar o corte e a doação de cabelos. A estimativa é que cerca de 15 mil pessoas passem pelo evento. Qualquer um poderá participar da ação, basta ter 20 cm de cabelo para cortar e vontade de doá-lo. As mechas arrecadadas serão transformadas em perucas e destinadas para mulheres em tratamento de câncer inscritas no Banco de Perucas da Fundação Laço Rosa, pioneira neste tipo de iniciativa solidária.

A campanha #fortalizese (www.fortalizese.com.br), que tem como embaixadora a atriz Alexandra Richter, surgiu com o objetivo de fortalecer a autoestima de pacientes com câncer e, ainda, conscientizar toda a sociedade sobre a importância da doação, que é feita a partir de uma plataforma online que gera um código capaz de rastrear as madeixas até que elas cheguem à Fundação. Para Gabriel Gontijo, presidente da SBD, a instituição cumpre suas finalidades com mais um projeto social que procura melhorar a autoestima de pacientes em tratamento de câncer e finaliza fazendo um convite aos goianos: “Venha ao Bem Estar Global e abrace esta causa doando seus cabelos e sentindo-se mais bonita por dentro. Compartilhe a causa #fortalizese em sua cidade e ajude a disseminar essa campanha em todo o país”, convida Gontijo, explicando que, reunidos em um mesmo espaço, os médicos da SBD — que são os profissionais mais habilitados para levar informação qualificada, diagnosticar e tratar doenças dos cabelos — também estarão lá para orientar, informar e tirar dúvidas do público sobre temas como calvície, queda de cabelo, seborreia, caspa, alisamentos, progressivas e outros temas.

“Alinhada com os princípios sociais da companhia, a campanha #fortalizese visa beneficiar pacientes em tratamento do câncer e reforçar o compromisso da empresa com a consciência pela vida”, destaca Fernando Itzaina, presidente do Laboratório FQM Farmoquímica. A escassez de profissionais capacitados para a confecção das perucas fez com que a campanha #fortalizese apoiasse o projeto Força na Peruca, liderado pela Fundação Laço Rosa.

O projeto visa formar novos profissionais, de comunidades carentes, para a confecção de perucas. “Esse é um programa nacional inédito, que envolverá todas as pontas — paciente, doador, sociedade civil e privada”, comemora a presidente voluntária da Laço Rosa, Marcelle Medeiros, anunciando que a primeira turma em formação será apresentada em evento inaugural no próximo dia 1º de junho, no Rio de Janeiro.  

 


30 de maio de 2016 0

Projeto promove apoio e educação em saúde para portadores de doenças de pele estigmatizantes

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e o laboratório La Roche-Posay retomam o Circuito Grape-SBD 2016, projeto que promove apoio e orientação aos portadores de doenças de pele estigmatizantes ou que comprometam a qualidade de vida do paciente e seu convívio no âmbito social. Este ano, um caminhão-auditório percorrerá três cidades brasileiras, iniciando por Vitória (ES), nos dias 3 e 4 de junho, de 8h às 15h, na Avenida Cezar Hilal, n.222, Bento Ferreira, e Avenida Dante Micheline, praia de Camburi, respectivamente. Nas datas, equipes voluntárias de dermatologistas da SBD vão ministrar palestras gratuitas sobre câncer da pele e psoríase sob a coordenação da dermatologista Dra. Elisabeth Barboza e estimularão a troca de experiências entre os pacientes.

As aulas serão abertas para toda população, com limite de 20 vagas, por ordem de chegada.

Veja o roteiro completo da ação deste ano na página Circuito Grape 2016.


30 de maio de 2016 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) soma inúmeras conquistas na luta pelos interesses da saúde da pele, cabelos e unhas do povo brasileiro. Seu importante histórico é voltado continuamente para a adoção de políticas de saúde dignas, competentes e responsáveis que alcancem todas as camadas da sociedade. Veja as ações mais recentes, como a Campanha Direitos da Pele, lançada em maio, reforçando tudo o que o dermatologista pode oferecer para o bem-estar e saúde da população, e o Circuito Grape, que este ano leva educação em saúde a três cidades brasileiras a partir da primeira semana de junho.


27 de maio de 2016 0

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nesta sexta-feira, 27 de maio, nota à sociedade manifestando repúdio e indignação diante da agressão sofrida por uma adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro, submetida a ato de extrema violência. No documento, a autarquia defende que as autoridades devem apurar o ocorrido e garantir que “os responsáveis sejam exemplarmente punidos pelo crime cometido com requintes de frieza e crueldade e pela certeza de da impunidade”.

NOTA À SOCIEDADE

O Conselho Federal de Medicina (CFM) manifesta seu repúdio e sua indignação diante da agressão sofrida por uma adolescente de 16 anos, no Rio de Janeiro, submetida a ato de extrema violência que atinge não apenas uma, mas todas as mulheres. Situações semelhantes materializam a face torpe do abuso e da violência por conta de questões sexuais e de gênero, as quais não podem ser ignoradas ou tratadas com naturalidade. As autoridades devem apurar o ocorrido e garantir que os responsáveis sejam exemplarmente punidos pelo crime cometido com requintes de frieza e crueldade e pela certeza da impunidade.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA


22 de maio de 2016 0

Com a chegada do inverno, é hora de repensar os prejuízos acumulados durante a época mais quente do ano.

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), divulgada nesta semana, fez um raio-X brasileiro sobre o uso da proteção solar em todo País e mostra que a situação é crítica.

O desleixo foi identificado em todo território nacional e nenhuma capital brasileira atingiu a média ideal de uso de filtro, suficiente para evitar doenças graves de pele.

A negligência é uma das principais responsáveis pelos 328 casos de câncer de pele que todos os dias são registrados no País.

Os moradores de cidades litorâneas não deram exemplo e estão entre os que mais ignoram a proteção.

Enquanto em Brasília, por exemplo, 33,52% da população pesquisada afirmou fazer uso dos bloqueadores, em Recife a média caiu para 27,15%. Em Vitória a taxa foi de 28,03% e Salvador 24,19%, as últimas do ranking nacional. Até a São Paulo “cinza” ficou à frente destas praianas, com 28,9% de índice de uso.

Rio de Janeiro e Florianópolis registram vantagem estatística, com média de uso de 30% e 50,06% respectivamente. Ainda assim, os dados encontrados entre os cariocas não são considerados bons. Nem mesmo a liderança estatística de uso de protetor registrado nas praias de Floripa convenceu os especialistas.

A pesquisa feita com 34.435 pessoas de todas as capitais do País e a média nacional de não uso de proteção solar ficou em 70%, um universo amplo de vulnerabilidade ao câncer de pele.

“As pessoas ainda vivem na fase de usar bronzeador e não protetor, isso em todo Brasil. Prevalece a noção de que estar bronzeado é indicador de saúde, status de boa condição sócioeconomica”, afirmou o dermatologista Omar Lupi, presidente da SBD.

DESCONHECIMENTO X RESISTÊNCIA

Para Lupi, o grande responsável pelos baixos índices de uso de protetor solar entre os brasileiros é o desconhecimento. “As pessoas ainda acham que o produto é para uso estético, quando o filtro solar é um remédio contra o câncer de pele”, diz o presidente da SBD.

Este tipo de câncer, inclusive, cresce anualmente no País. As projeções do Instituto Nacional do Câncer (Inca…


22 de maio de 2016 0

Glicação e oxidação são os principais fenômenos que agem no envelhecimento da pele. Combinados com fatores externos, como a luz solar em excesso e até mesmo a má alimentação, podem potencializar o aparecimento de rugas e perda de viço e luminosidade. A dermatologista Flávia Addor, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que o envelhecimento da pele é algo natural. Conforme o tempo avança, as atividades das células da derme e da epiderme vão atrofiando, o que leva à flacidez e, por conseqüência, às rugas.

“Há também o que os dermatologistas chamam de envelhecimento extrínseco, ou seja, que decorre de estímulos externos, como a luz do Sol, poluição, tabagismo, etilismo, má alimentação e estresse, tanto físico quanto emocional”, diz.

Mas, afinal, o que são glicação e oxidação? E qual a diferença entre elas? Segundo Addor, o processo de glicação provoca a deterioração da estrutura de suporte da pele ao danificar as fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela sustentação do tecido cutâneo.

“Quanto maior idade, maior é a glicação”, afirma Flávia Addor. Já a oxidação é semelhante à ferrugem que aparece nas partes metálicas de um carro velho.

“Ela altera a função das células, danificando o metabolismo celular da pele. Esta se regenera de maneira mais lenta e de forma menos efetiva”, explica a dermatologista. Apesar de irreversíveis conforme o avanço da idade, existem maneiras de retardar os fenômenos de glicação e oxidação da pele e, dessa forma, minimizar o aparecimento de rugas e manchas. “Além do uso diário de protetor solar e de cremes antienvelhecimento (a partir dos 25 anos), o segredo está no controle dos exageros, isto é, também alimentar-se com moderação e fazer atividades físicas regulares”, pontua Flávia Addor.


17 de maio de 2016 0

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Nos dias 13 e 14 de maio, o tratamento do melanoma – cujas principais causas são a genética e a exposição solar – foi discutido por experts nacionais e internacionais da área de dermatologia, em São Paulo. Idealizado pelo presidente da SBD, Dr. Gabriel Gontijo, o I Melanoma Day da SBD e I Simpósio de Dermatoscopia e Imagem da SBD ofereceu dois dias de programação intensa aos 400 participantes que puderam se atualizar cientificamente sobre o câncer da pele, tendo como principais temas as novas drogas em combinação com os medicamentos biológicos para o aumento na sobrevida em grupos de pacientes com melanoma, novos marcadores genéticos, testes prognósticos, terapias-alvo, tecnologia de ponta em recursos diagnósticos, a dermatoscopia e microscopia confocal na compreensão dos nevos, entre outros assuntos.

De acordo com o membro do Departamento de Oncologia, Luis Fernando Tovo, a SBD preocupou-se na atual gestão em valorizar o ensino da oncologia cutânea por meio de eventos que marcaram a agenda da nossa Sociedade, a começar pelo I Simpósio Internacional de Oncologia Cutânea ocorrido no ano passado, em Inhotim, Belo Horizonte. “O sucesso do evento nos motivou a consolidar esta iniciativa, com mais um importante encontro na agenda do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD: o I Melanoma Day da SBD. O dermatologista é na maioria dos caso o primeiro à fazer o diagnóstico do melanoma – neoplasia que mais cresce estatisticamente no mundo, com comportamento extremamente agressivo e muitas vezes imprevisível, mais letal que qualquer outro tumor maligno sólido –, sendo nossa responsabilidade conduzir e, na maioria das vezes, liderar as equipes multidisciplinares que irão abordar o tratamento dos pacientes portadores dessa malignidade”, explica.

Embora pouco incidente, o melanoma representa cerca de 5% dos tumores cutâneos diagnosticados no Brasil, sendo 75% das mortes por câncer da pele causadas por ele. O evento contou com a presença de experts nacionais e exterior dos Estados Unidos, Europa e Argentina, que compartilharam suas experiências e conhecimentos com colegas do Brasil. “O I Simpósio de Dermatoscopia e Imagem da SBD superou todas as expectativas, tendo sido um evento bastante apropriado para a troca de informações científicas sobre o melanoma. Presenciamos um auditório cheio durante todo o evento, com um público altamente interessado e que pode desfrutar de temas de atualização no campo da dermatoscopia e imagem em dermatologia ministrados por dermatologistas experientes no assunto". 

A dermatologia brasileira, representada por seus palestrantes nacionais, demonstrou encontrar-se no mais alto nível de conhecimento. Destaque também aos convidados internacionais, Daniel Siegel (EUA), Giovanni Pellacani (Itália) e Gabriel Salerni (Argentina), que contribuíram por elevar ainda mais o nível do simpósio, opinião unânime de todos que participaram do evento. Ganharam os participantes e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Parabéns a sua Diretoria, presidida pelo Dr. Gabriel Gontijo, por promover e abrir importante espaço à dermatoscopia e imagens em dermatologia”, relata Francisco Paschoal, também organizador do evento, satisfeito com o interesse demonstrado pelos participantes. O ponto alto do encontro foi a homenagem prestada ao dermatologista Reinaldo Tovo, um dos grandes nomes da dermatologia do país e do mundo, com 93 anos de idade e 66 anos de medicina.

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10 de maio de 2016 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Câmara Técnica de Dermatologia do Conselho Federal de Medicina (CFM) realizaram o I Fórum de Dermatologia do CFM, no dia 10 de maio, em Brasília. Tivemos a participação do próprio CFM, de representantes do Ministério Público, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de advogados com experiência em responsabilidade médica e em Direito Sanitário, de representantes da Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBD, presidentes de Regionais e vários associados envolvidos e preocupados com o exercício ilegal da medicina, invasão da especialidade e riscos da população que se submete à realização de procedimentos feitos por não médicos.

Vejam as principais recomendações surgidas no encontro realizado hoje: – divulgação de uma nota do próprio CFM orientando a população sobre os riscos na realização de procedimentos cosmiátricos e salientando a importância na escolha do profissional que realizará estes procedimentos; – continuar acompanhando as ações judiciais da SBD junto com o CFM, contra os conselhos federais de profissionais não médicos; – continuar acompanhando as ações judiciais da SBD no Ministério Público, que comprovam os riscos e as complicações de procedimentos realizados por não médicos; – continuar estimulando que os associados enviem documentos para a SBD (inclusive documentação fotográfica) comprovando as complicações de procedimentos realizados por não médicos, para serem acrescentadas às ações judiciais em andamento; – estimular que os associados notifiquem casos de complicações com o uso de lasers e outras tecnologias através do NOTAVISA no portal www.anvisa.gov.br; – continuar promovendo Fóruns como esse, com a participação de entidades médicas, Ministério Público, Anvisa e convidando também juízes de direito com experiência nos temas abordados; – continuar cobrando da Anvisa o respeito ao Artigo 6o da Lei 9782 em que esta Agência tem por finalidade promover a saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária; – continuar cobrando da Anvisa que o registro e comercialização de produtos e tecnologias deve levar em consideração a experiência de dermatologistas que poderão fundamentar esta agência quanto aos riscos na utilização destes produtos e tecnologias; – complementar os atuais Dossiês da SBD que foram entregues ao CFM e à Anvisa, incluindo a definição, os riscos e as complicações de procedimentos dermatológicos invasivos; – continuar com campanhas junto à população, ressaltando a importância da escolha de um dermatologista com Título de Especialista e RQE, para cuidar da qualidade e saúde da pele, alertando sobre o risco de escolher profissionais para realizar procedimentos através de publicidade de não médicos nas redes sociais; – ressaltar a importância dos presidentes de Regionais terem assessoria jurídica, comissões de ética e defesa profissional, aproveitando as ações e seguirem as recomendações da SBD Nacional a respeito das denúncias sobre o exercício ilegal da profissão, estando comprometidos com ações judiciais junto aos CRMs e Ministério Público; – solicitar que as assessorias jurídicas das Regionais enviem artigos para serem publicados em revistas de magistrados, revistas da Advocacia Geral da União e Ministério Público; – ressaltar aos associados a importância da ética e o respeito às resoluções do CFM; – solicitar que o CFM divulgue quais são os procedimentos cosmiátricos com evidência científica comprovada e reconhecida pelo CFM; – promover sessões durante o Congresso Brasileiro de Dermatologia, reunindo assessorias jurídicas das Regionais da SBD, no sentido de aproveitar a experiência e aprimorar ainda mais as ações de defesa profissional;

DIRETORIA SBD 2015/2016

CÂMARA TÉCNICA DE DERMATOLOGIA DO CFM

 





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