Aplicativo pretende mapear casos assintomáticos de sete doenças transmissíveis




31 de agosto de 2017 0

 

 

A partir de dados GPS de telefones celulares, a nova ferramenta promete identificar locais com pacientes sem sintomas para barrar transmissão de doenças (imagem: Culex/Wikimedia Commons)O pesquisador do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade de São Paulo (USP) Helder Nakaya criou um aplicativo para mapear focos, também chamados de hotspots, da dengue, malária, Zika, entre outras. O objetivo é localizar os casos sintomáticos, auxiliar agentes de saúde e ajudar a diminuir a incidência e a transmissão dessas doenças.

O aplicativo funcionará da seguinte maneira: pacientes sintomáticos, diagnosticados em hospitais de referência com Zika, dengue, tuberculose, leishmaniose, chikungunya, parvovírus e malária, vão disponibilizar voluntariamente o histórico de localização de seus smartphones. Com isso, será possível rastrear onde eles estiveram nos últimos 15 dias. E, a partir desses dados, o pesquisador vai listar e correlacionar os pontos em comum visitados por esses pacientes para identificar os hotspots ou focos.

A ideia é que, com base nessas informações, o pesquisador desenvolva um aplicativo que mostre os focos espalhados pelas cidades que participarão do projeto-piloto. Agentes públicos de saúde irão até esses locais para coletar amostras de sangue e identificar os casos assintomáticos. Isso ajudará a estabelecer medidas para conter a transmissão mais rapidamente.

Segundo Nakaya, que é um dos pesquisadores principais do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da FAPESP, o GPS dos celulares tem um nível de precisão bem alto, próximo do raio de um metro, que garante a qualidade do projeto. “O diferencial desse trabalho para os aplicativos que já existem, no qual a população manda fotos e registra os locais dos criadouros de mosquito, é a exatidão dos dados. Estamos fazendo muitos testes para que as informações sejam as mais precisas possíveis.”

Ele garante não haver riscos quanto à privacidade: o arquivo que coleta o histórico de localização guarda apenas as coordenadas e não recolhe outros dados como contatos e fotos. “Esse é um dos desafios do nosso projeto. As pessoas ficam desconfiadas quando pedimos o histórico no GPS. Estamos tendo todo o cuidado para não termos acesso a e-mail, foto e nome da pessoa.”

Os municípios contemplados para receber o mapeamento inicial de focos e testar o aplicativo são: São Paulo, Recife, Manaus, Goiânia, João Pessoa, Belém, Campinas, Salvador, Aracaju, São João Del Rey, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, São José do Rio Preto e Porto Velho.

A iniciativa voltada para mapear hotspots de transmissão de malária em Manaus, especificamente, foi financiada pela Fundação Bill & Melinda Gates. Nakaya foi selecionado pelo programa internacional Grand Challenges Explorations (GCE), que oferece US$ 100 mil para apoiar ideias inovadoras na área de saúde e desenvolvimento. Se o projeto for bem-sucedido, o pesquisador pode pleitear mais R$ 1 milhão para avançar e expandir ainda mais o alcance do aplicativo.

No momento, o projeto está na fase de testes. Através do site Sipos, o pesquisador paulista criou um plano-piloto para testar o uso das informações do GPS. Ele está recrutando, pela plataforma, pessoas da área de pesquisa em saúde, além de alunos e enfermeiros. O principal propósito é já entrar em contato com os pacientes para explicar as próximas etapas e reforçar o sigilo dos dados.

Fonte: Agência FAPESP


31 de agosto de 2017 0

 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lamenta informar o falecimento da dermatologista Christiane Salgado Sette, ocorrido na noite de ontem, 30 de agosto, na rodovia de Catanduva (SP). Natural de Belo Horizonte, concluiu a residência (R4) no Serviço de Dermatologia da Famerp e Hospital da Base, com atuação na área capilar. Como conferencista, ofereceu importantes contribuições nos vários Congressos Brasileiros e eventos no exterior que participou ao longo dos seus 31 anos de idade. A notícia do falecimento comoveu os dermatologistas da entidade, que expressaram seu pesar e solidariedade nas redes sociais.

A SBD se solidariza com a família e amigos neste momento de dor.


30 de agosto de 2017 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Cielo, empresa líder no setor de meios de pagamento eletrônicos no Brasil, firmaram parceria que garante aos dermatologistas associados condições e tarifas especiais para os pagamentos em débito e crédito parcelado. Em breve, a Cielo disponibilizará todas as informações necessárias para a adesão dos interessados.

Conheça as taxas:

 

 

Diretoria da SBD
Gestão 2017/2018


29 de agosto de 2017 0

Com os trabalhos “Clinical study of American tegumentary leishmaniasis affecting children at a terciary center in the Mid-Western Brazil from 2001 to 2014” e “Cutaneous presentation of Chagas disease reactivation in two hearttransplant patients”, as dermatologistas Natália Souza Medeiros, do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário de Brasília, e Laila Adrieli Vieira, do Serviço de Dermatologia da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), respectivamente, foram selecionadas pela Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para concorrer à bolsa Strauss & Katz World Congress Fund Scholarship, que garante a participação no Meeting da American Academy of Dermatology (AAD) em 2018.

A escolha final dos contemplados será feita pelo Comitê Avaliador da AAD.

Informações adicionais sobre a bolsa podem ser encontradas na página da AAD.


26 de agosto de 2017 0

Trata-se de dúvida quanto a participação de médicos em programas de ensino para outros profissionais da área da saúde, envolvendo atos privativos da medicina.

A questão do ensino médico, especificamente quanto a tal atividade de docência voltada a profissionais da área da saúde, não ligados à medicina, encontra restrição por intermédio da Resolução do Conselho Federal de Medicina n. 1718/04 que, já em sua Ementa, é bastante elucidativa ao dispor que:

“É vedado o ensino de atos médicos privativos, sob qualquer forma   de transmissão de conhecimentos, a profissionais não-médicos, inclusive àqueles pertinentes ao suporte avançado de vida, exceto o atendimento de emergência a distância, até que sejam alcançados os recursos ideais”

Significa, portanto, que o médico não está autorizado, sob o ponto de vista ético-profissional, a se vincular a cursos que tenham por objetivo transmitir o ensinamento de seu conhecimento profissional a outros, ainda que da área da saúde.

A única exceção, evidentemente, reside no atendimento de emergência à distância, na tentativa de estabilizar um paciente em situação de risco de morte, até a chegada do devido suporte, ou do próprio profissional que fez a orientação.

Nesta senda, o artigo 1o. da mencionada Resolução é suficientemente claro quando veda, expressamente, “ao médico, sob qualquer forma  de  transmissão  de  conhecimento,  ensinar  procedimentos  privativos  de médico a profissionais não-médicos”, sob pena, evidentemente, de instauração  de processo ético-profissional, nos termos da Lei Federal n. 3268/57. E mais, a Resolução ainda avança ao, em seu artigo 4a., atribuir responsabilidade expressa aos diretores técnicos das instituições de saúde que, por ventura, permitam o ensino de atos privativos médicos a profissionais não- médicos, no âmbito de sua direção.

Noutra via, cursos ministrados por não-médicos a outros profissionais de saúde, são considerados “livres” pelo Ministério da Educação, não sendo possível qualquer forma de responsabilização direta de tais partícipes apenas pela transmissão do conhecimento; entretanto, esta forma de ensino não concede autorização para que profissionais não médicos pratiquem atos privativos da medicina, sob pena de caracterização do crime previsto no artigo 282 do Código Penal, caracterizado por “exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização ou excedendo-lhe os limites.”

Diante do exposto e, s.m.j., podemos concluir que caracteriza infração ética, passível de punição no âmbito dos Conselhos Regionais de Medicina, a participação de médicos no ensino de atos médicos privativos a profissionais de outras áreas, ainda que da saúde, exceto em situações de atendimento emergencial à distância.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia, através de seu Departamento Jurídico, já está realizando um trabalho efetivo para coibir toda forma de atuação irregular, em todo o território nacional, sendo fundamental a participação dos médicos dermatologistas.

Em caso de dúvidas entre em contato conosco pelo e-mail defesaprofissional-juridico@sbd.org.br ou pelo Whatsapp através do número (61) 99352-3061.

 

Brasília/DF, 26 de agosto de 2017.

 

Departamento Jurídico da SBD

Diretoria da SBD

Gestão 2017/2018


25 de agosto de 2017 0

O Termo de Consentimento Informado é instrumento que apresenta todos os esclarecimentos que foram prestados ao paciente e/ou seus responsáveis para eliminar eventuais dúvidas sobre o tratamento, seus benefícios e os procedimentos a realizar. Seu uso garante mais confiabilidade à relação médico/paciente, já que esclarece com transparência as possíveis complicações e os riscos da assistência prestada. A Diretoria da SBD, juntamente com o Departamento Jurídico, elaborou um documento que visa auxiliar médicos dermatologistas em sua missão de agir com o máximo de atenção e zelo, em benefício da saúde de seus pacientes, conforme determinam os Princípios Fundamentais do Código de Ética Médica. A entidade frisa que o presente modelo é uma sugestão e não isenta o profissional de sua responsabilidade sobre o Ato Médico.

O vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, salienta ser fundamental que o médico ofereça todas as orientações relativas aos cuidados que prestará bem como aos procedimentos e possibilidade de efeitos colaterais e intercorrências.

“É de vital importância manter a comunicação efetiva com o paciente. Dessa maneira, não se deve apenas pedir que o paciente ou seu responsável assine um papel para cumprimento das exigências, mas sim informá-lo detalhadamente sobre todo o tratamento/procedimento”, avaliou.

Para ser perfeitamente entendido, o documento tem como características a escrita simples, a linguagem acessível e ausência de termos técnicos, além dos dados de identificação do paciente, seu responsável e do médico, informação sobre a proposta terapêutica ou procedimentos a utilizar, bem como sobre riscos pertinentes ao processo e a assinatura dos envolvidos. Também é sugerido deixar um espaço no termo para que o paciente escreva do próprio punho suas observações. O termo deve ser assinado em duas vias e o paciente deve levar uma cópia para casa.

Clique para ver sugestão de modelo do formulário para futuras reproduções.

* Matéria originalmente publicada na edição de julho/agosto de 2017 do JSBD.


25 de agosto de 2017 0

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) inicia a segunda edição da pesquisa sobre contratualização entre operadoras e prestadores de serviços. O objetivo da iniciativa é obter um panorama detalhado sobre a celebração de contratos estabelecida a partir da Lei nº 13.003/2014, para que a Agência possa aprimorar as ações nas relações entre os planos de saúde e seus estabelecimentos ou prestadores conveniados.

As operadoras responderão questões relacionadas às formas de reajuste aplicadas aos hospitais, consultórios e demais profissionais de saúde, aspectos da celebração do contrato, causas de glosas e relação operadora/prestador quanto à negociação do contrato.

Para os prestadores as perguntas serão sobre os pontos de desacordo mais frequentes na celebração dos contratos, formas de reajuste, modalidades de operadoras que prestam serviços, causas e percentuais de guias glosadas, acesso pelo prestador à operadora e relação operadora/prestador quanto à negociação do contrato.

A pesquisa estará disponível até 25 de setembro. A participação é voluntária e não haverá a divulgação de dados individualizados por operadora ou por prestador.

Acesse a pesquisa nos seguintes links:

 

Questionário para prestadores

Questionário para operadoras


21 de agosto de 2017 0

Ficam os senhores associados quites com as suas obrigações associativas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) convocados, na forma do seu Estatuto Social, para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, que será realizada no dia 9 de setembro de 2017, às 10h40min, em primeira convocação; e caso não seja atingindo o quórum necessário, será realizada às 10h55min, em segunda convocação, no Auditório 1 – Arena Sauípe, localizado no Complexo Hoteleiro Costa do Sauípe na Rodovia BA 099 – Km 76 – Linha Verde, Costa do Sauípe, Bahia, CEP: 48280-000, com a seguinte Ordem do Dia:

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA:

1. Palavra do Presidente; 2. Inscrição para Assuntos Gerais; 3. Relatório da Secretaria Geral; 3a. Quadro Social Atualizado; 3b. Atividades da Atual Diretoria até julho de 2017; 3c. Resumo das Deliberações do Conselho Deliberativo; 4. Relatório da Tesouraria; 5. Aprovação de Contas do Exercício de 2016; 6. Assuntos Gerais.

Rio de Janeiro, 21 agosto de 2017.

 

José Antonio Sanches
Presidente
Sociedade Brasileira de Dermatologia


19 de agosto de 2017 0

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A Comissão Social do 72º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia (Dermato Bahia 2017) realizou mais uma atividade educativa e de conscientização. Dessa vez, os beneficiados foram os funcionários do Projeto Tamar, alunos do Projeto Tamarzinho e das Escolas Alaor Coutinho, João Pinheiro, São Francisco e Creche Escola Finn Larsen. Os estudantes participaram de palestras e atividades relacionadas à prevenção do câncer da pele. As ações foram realizadas na manhã da sexta-feira 18/8, na sede do projeto Tamar, na Praia do Forte, e na Escola Alaor Coutinho, na comunidade de Açu da Torre (Salvador).

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Em sua apresentação, a dermatologista Marta Conceição Lima Oliveira, da Comissão Social do Dermato Bahia 2017, destacou a pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) realizada em 2016 em que foram registrados aproximadamente 176 casos mil casos de câncer da pele e três mil de casos novos de melanoma. “Uma projeção aponta que em 2030 o câncer de pele será muito acentuado, praticamente uma a cada duas pessoas será acometida pela doença. Aqui na Bahia, a incidência mais comum é do tipo vasocelular. Outro tipo comum entre pessoas da raça negra é o melanoma da região plantar, que é muito agressivo e mata devido ao atraso no diagnóstico. É comum os negros acharem que estão imunes a esse tipo de câncer”, explicou. Já o responsável pelo museu do Projeto Tamar na Praia do Forte, Gonzalo Rostan, destacou que esse não é o primeiro ano de parceria com o Dermato Bahia. “Para nós é muito gratificante, pois é importante estabelecer parcerias. A gente entende que é uma troca, então a equipe que participa vem disposta a trazer conhecimento e a entender o que o Tamar faz, nosso trabalho. Ano a ano, isso vem se consolidando, e o resultado é nítido com a participação de toda a nossa equipe, nas palestras e no evento.” Os participantes demonstraram bastante interesse acerca do tema. “Aprendi que não devemos ficar expostos ao sol, pois podemos ter câncer da pele. Devemos usar bastante protetor solar. Gostei muito de quando ela falou (Dra. Marta) sobre os tipos de proteção para a nossa pele. Hoje uso protetor, minha mãe passa em todo o meu corpo”, contou Stefany da Silva Santos, 10 anos, que participou da atividade no Tamar. “A aula para mim teve bastante conhecimento. Aprendi mais sobre a pele e sobre a ação do sol na nossa pele”, acrescentou Willian Felix dos Santos, 20 anos, 2º ano do ensino médio, que integrou a ação feita na Escola Alaor Coutinho.

Números – A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, no ano de 2030, existirão 27 milhões de casos novos de câncer, 17 milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer. O maior efeito desse aumento incidirá em países em desenvolvimento. No Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas daquelas relacionadas ao aparelho circulatório.

Segundo o Consenso Brasileiro de Fotoproteção da SBD, em 1987, o Protocolo de Montreal foi instituído a fim de proibir a produção e comercialização dos CFCs e demais gases destruidores do ozônio. A adesão das nações ao Protocolo foi maciça e a eliminação do consumo dos CFCs têm permitido a recuperação dos níveis de ozônio em todo o planeta. Prevê-se que até meados desse século a camada de ozônio esteja completamente restabelecida aos níveis anteriores à produção dos CFCs.

Altitude – Quanto maior é a altitude da localidade, menos espessa é a atmosfera sobre ela e, portanto, maior a quantidade de R-UV que atinge a superfície. Em situações do céu claro e sem nuvens, os fluxos de R-UV podem aumentar entre 5 e 10% a cada 1000m de altitude. No entanto, esse aumento da R-UV com altitude pode variar até valores próximos a 20% por quilômetro, pois depende de uma série de outros fatores, tais como a quantidade de ozônio nas camadas mais baixas da atmosfera, o tipo de superfície que reflete a R-UV, os particulados presentes na atmosfera e até mesmo a posição do sol.

As palestras tiveram patrocínio da L'Oreal (somente no projeto Tamar) e apoio do Projeto Tamar, Studio R e BM Tour.

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18 de agosto de 2017 0

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Nesta sexta-feira (18/8), das 8h às 14h, a Regional Ceará da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) esteve presente no Bem Estar Global, na Arena Marco Zero, em Fortaleza, prestando atendimento clínico e dando informações sobre doenças dermatológicas, como a psoríase, prevalente na região. A capital Fortaleza é a quarta com maior incidência da doença no país, com 4,9% dos casos. Foram realizados 500 atendimentos dermatológicos e os casos indicados foram encaminhados para os serviços de referência Centro de Dermatologia Dona Libânia e Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Medicina do Ceará. Além da psoríase, os especialistas também deram ênfase à hanseníase, doença de importante prevenção na região, além do envelhecimento cutâneo.

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“Essa é uma ação realmente importante para a população que não tem acesso aos atendimentos básicos de saúde. Quanto à psoríase, é importante o diagnóstico clínico do dermatologista para detectar a doença e seguir tratamento especializado”, afirmou o presidente da Regional Ceará e coordenador da Tenda da Pele, Antônio Renê Diógenes.

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A psoríase não tem cura, mas tem controle. Quanto mais cedo for descoberta, mais eficaz o tratamento. “Tenho a doença há pelo menos cinco anos, mas nunca tive a oportunidade de me consultar com o médico dermatologista. Essa foi a chance para o início de um tratamento correto e especializado”, salienta a dona de casa, Carla Ferreira Costa (40), que foi encaminhada para o tratamento da psoríase.

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A equipe de dermatologistas utilizou o dermatoscópio para diagnóstico preciso de manchas e pintas. Diagnosticado com câncer da pele, o aposentado Raimundo Mendes da Silva (73) corre contra o tempo para tratar a doença.

“Sentia muita coceira na pele e jogava álcool no local o aliviar. Melhorava na hora, mas depois começou a piorar. Isso já tem um ano. Aproveitei o atendimento especializado para avaliar e cuidar do meu problema.”

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Quanto antes houver o diagnóstico da hanseníase, mais rápida e fácil pode ser a cura. Uma das doenças mais antigas da história da medicina, a hanseníase tem tratamento, que pode ser feito gratuitamente nos serviços de saúde. A servente Maria Consuelo de Freitas Amaro (65) conta que começou a sentir dores e fisgadas há cerca de seis meses, mas só agora vai começar a cuidar melhor da saúde. “Cheguei a ir no posto de saúde, mas nunca fiz um tratamento adequado. Hoje obtive o diagnóstico correto e vou poder tratar direito”, disse.

Além do presidente da SBD-CE, Renê Diógenes, participaram os dermatologistas da Regional Gabriela Meniccuti, Lara Galiza, Rebeca Soares, Tássia Gabrielle, Carolina Muratori, Ana Cecilia Arcanjo e Sarah Portella.

A SBD distribuiu durante todo o evento, gratuitamente, informes sobre doenças abordadas. De leitura simples, os materiais destacam sintomas da psoríase, hanseníase e envelhecimento da pele, incluindo formas de tratamentos, cuidados e dicas de prevenção.

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