Saiba mais sobre linfomas da pele




20 de outubro de 2017 0

O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e professor titular da Faculdade de Medicina da USP, José Antonio Sanches, fala sobre linfomas da pele, em vídeo publicado no site da Gen Medicina, ressaltando a necessidade do diagnóstico precoce e os tratamentos disponíveis, entre eles, os modificadores de resposta biológica.

Clique na imagem abaixo para assistir:

Saiba mais sobre linfoma cutâneo.


19 de outubro de 2017 0

O dermatologista Paulo Oldani, a presidente da Psoríase Brasil, Gládis Lima, os deputados Jorge Silva, Silval Malheiros, Carmen Zanotto, o dermatologista Caio de Castro e o vice-presidente da Psoríase Brasil, José Célio Peixoto

A Frente Parlamentar Mista pela Causa da Psoríase e Artrite Psoriásica foi instalada nesta quarta-feira, 19 de outubro, no Congresso Nacional, pela União das Associações de Portadores de Psoríase do Brasil (Psoríase Brasil), com o apoio da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que esteve representada pelo coordenador de Ações de Psoríase, Caio César Silva de Castro, e o dermatologista Paulo Oldani. Essa é uma das ações realizadas pelo Dia Mundial de Psoríase, celebrado mundialmente no dia 29 de outubro.

Em suas apresentações, os dermatologistas ressaltaram a necessidade do aumento da rede de fototerapia do SUS; a inclusão de medicamentos imunobiológicos para a psoríase moderada e grave; e do trabalho contínuo realizado desde 2008 pela SBD junto ao Ministério da Saúde para o fortalecimento das ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com psoríase e a execução de políticas públicas voltadas à doença.

Com representatividade em todo o território nacional, a Frente Parlamentar vai atuar pelo aperfeiçoamento da legislação existente de ações que visem a melhoria e o acesso adequado ao diagnóstico e ao tratamento a pacientes com psoríase e artrite psoriásica no Sistema Único de Saúde (SUS) e em convênios particulares.

A cerimônia contou com a presença da presidente da Psoríase Brasil, a dermatologista Gládis Lima; o paciente de psoríase e vice-presidente da Psoríase Brasil, José Célio Silveira Peixoto; o deputado e presidente da Frente Parlamentar, Sinval Malheiros; a deputada e vice-presidente da Frente Parlamentar, Carmen Zanotto; o senador e também vice-presidente, Álvaro Dias; o deputado e secretário-geral, Jorge Silva; além das dermatologistas Claudia Maia e Sineida Berbert.

Acesse o site da SBD e obtenha informações e orientações gerais sobre a Campanha Nacional de Psoríase.

Os dermatologistas Paulo Oldani, Sineida Berbert, Claudia Maia e Caio de Castro

SBD e Psoríase Brasil juntas nas ações de conscientização da doença e na inclusão de melhores condições de tratamento na agenda pública de saúde


18 de outubro de 2017 0

Na manhã desta quarta-feira (18/10), o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sérgio Palma, representou a entidade em sessão solene em comemoração ao Dia do Médico, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Na ocasião, foi lançada a Frente Parlamentar da Medicina (FPMed), que reúne mais de 200 deputados e senadores na defesa dos interesses médicos, visando a melhoria da qualidade da saúde pública. Estiveram presentes médicos, associações, sociedades de especialidades e principais entidades médicas brasileiras, como a Associação Médica Brasileira (AMB), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), este representado pelo vice-presidente, Mauro Ribeiro.

Em sua fala inicial, Mauro destacou sua preocupação com o futuro da formação do médico no Brasil, com a abertura indiscriminada de escolas médicas, corpo docente deficitário, falta de vagas de residência médica, além da inexistência do Plano de Carreira de Estado para médicos, o que dificulta a presença dos profissionais em municípios distantes.

“Nós temos uma bomba armada de mal atendimento da população brasileira nas próximas décadas. Temos uma política implantada há mais de 20 anos no Brasil de abertura de escolas médicas de forma desordenada em lugares onde não há condições de processo de ensino e aprendizado. Locais sem escolas, mestres ou doutores; sem laboratórios e hospitais para formar esses brasileiros. O que vamos ter nos próximos 30 anos é um contingente absurdo de profissionais, com cerca de 1,5 milhão de médicos, e o número de residência médica não vai ser suficiente nem para 30% dessa população de médicos. O ideal é que todo médico, ao terminar seu curso de medicina, faça a residência médica para atender bem a população”, salienta. O Brasil é o país com o maior número de escolas médicas no mundo, o que torna deficitária a qualidade de formação dos profissionais.

O articulador e presidente da Frente, o deputado federal e ortopedista Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), comentou sobre os entraves políticos enfrentados pela medicina nos últimos anos e frisou que a criação da carreira federal do médico e o planejamento estratégico da participação do médico nas políticas públicas de saúde serão temas tratados de forma apropriada com o lançamento da FPMed.

“Não dá para fazer saúde apenas com os médicos. Mas é impossível fazer saúde sem os médicos e em confronto com os médicos. Todos os governos buscam se eximir de sua responsabilidade jogando a culpa no médico. É muito comum, principalmente nos municípios, os prefeitos mal avaliados na saúde jogarem a população contra os médicos. É comum vermos declarações de secretários estaduais dizendo que o problema é a falta de médicos. Essa é uma profissão que precisa ser melhor tratada pelos governos e precisamos de organização para não sermos atacados desse jeito", disse.

A crise ética e econômica no país afetando o acesso da população aos serviços públicos de saúde; a importância da mobilização dos médicos por meio das entidades médicas; a valorização e consciência dos médicos brasileiros; e a necessidade de profissionais que respondam às demandas da população são algumas propostas da FPMed que foram colocadas em discussão.

O vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, reforçou a importância de todos participarem mais da vida política desse país. “É hora de usar a força do coletivo na gestão da saúde brasileira. Acredito que o encontro ganhou um peso importante por contar com a participação de muitos dirigentes engajados em se organizar de forma consistente para o avanço de propostas para a categoria médica e o sistema de saúde”, considera.

União de esforços em defesa da medicina: Deputado Mandetta; o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma; e o vice-presidente do CFM, Mauro Ribeiro


18 de outubro de 2017 0

Dia 29 de outubro, é o Dia Mundial da Psoríase. Para conscientizar sobre a doença, que ainda é carregada de preconceito, os canais digitais do Dr. Drauzio Varela, numa parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, publicaram o vídeo do quadro "Em X Perguntas".

No vídeo, o dermatologista Ricardo Romiti, professor do Departamento de Dermatologia da USP e atuante na área de psoríase, responde a sete questões importantes, enfatizando que o fator genético é um dos fatores predisponentes da psoríase, e as medicações, como antidepressivos e as medicações anti-inflamatórias, podem levar a piora do quadro.

Acesse.

 

 

 

 


18 de outubro de 2017 0

Em vídeo, a dermatologista Claudia Maia fala sobre a psoríase em crianças e apresenta sua opinião sobre as opções terapêuticas para o tratamento da doença, que atinge cerca de 5 milhões de brasileiros. 

A iniciativa chama a atenção para a Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que ocorre durante todo o mês de outubro. A SBD e suas Regionais preparam diversas ações em alusão ao dia 29, Dia Mundial da Psoríase.

Confira o vídeo.

Informações completas sobre a psoríase podem ser obtidas aqui no site da SBD.

 


14 de outubro de 2017 0

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nesta quarta-feira (11/10) Nota de Esclarecimento à Sociedade sobre a decisão liminar da Justiça Federal que trata sobre a atuação de enfermeiros no Sistema Único de Saúde (SUS). A sentença, divulgada em 27 de setembro, proíbe enfermeiros de unidades públicas de saúde de fazer diagnósticos e solicitar exames. A manifestação da autarquia aponta que a sentença não prejudica a assistência oferecida pelos programas, já que não proíbe os profissionais de saúde de repetirem tratamentos e análises laboratoriais previamente solicitadas por médicos.

A nota divulgada pelo Conselho destaca ainda que a decisão respeita a legislação própria da enfermagem e preserva as competências dos médicos, previstas na Lei do Ato Médico.

Confira:

 
NOTA DE ESCLARECIMENTO A SOCIEDADE

Decisão da Justiça Federal sobre a atuação dos enfermeiros no âmbito do SUS
 

Com relação à liminar da Justiça Federal que suspendeu os efeitos da Portaria nº 2488, de 21 de outubro de 2011, editada pelo Ministério da Saúde, os Conselhos Federal e Regionais de Medicina vêm à público esclarecer que:

1) Essa decisão não compromete o funcionamento dos programas de saúde pública, no escopo da Política Nacional de Atenção Básica, pois não impede os enfermeiros de repetirem terapêuticas, bem como procedimentos e exames, que tenham sido solicitados, previamente, por médicos;

2) Para a Justiça, a forma como a Portaria nº 2.488/2011 tratou esse tema, causou uma distorção ao permitir, indevidamente, aos enfermeiros a possibilidade de solicitar exames complementares, prescrever medicações e encaminhar pacientes a outros serviços;

3) Ressalte-se que essa norma do Ministério da Saúde abre espaço para a invasão das atribuições dos profissionais da medicina que, pela Lei nº 12.842/2013 (Lei do Ato Médico), detém a exclusividade dessas ações;

4) Pela lei dos enfermeiros (Lei nº 7.498/1986), os graduados em enfermagem não estão autorizados a executarem os procedimentos previstos na Portaria do Ministério da Saúde, devendo pautar sua conduta pelas orientações recebidas pelo médico assistente;

5) O caso específico representa mais uma tentativa de conselhos de classe e de gestores de alterarem competências de diferentes categorias por meio de resoluções ou portarias. O CFM e os CRMs reiteram seu compromisso com a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e, sobretudo, com a qualidade dos serviços oferecidos à população, os quais devem se pautar por critérios de segurança, eficácia e legalidade.

 
Brasília, 10 de outubro de 2017.
 
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
CONSELHOS REGIONAIS DE MEDICINA

Fonte: CFM.


13 de outubro de 2017 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Folha de S. Paulo promoverão um fórum inédito, no próximo dia 26 de outubro, sobre as “Novas perspectivas terapêuticas que revolucionam a dermatologia”. O debate será realizado a partir das 8h, no Rooftop 5 & Centro de Convenções, (rua Coropé, 88, Pinheiros), em São Paulo, e as inscrições podem ser feitas gratuitamente no site Folha Eventos.

Será dividido em três sessões: o primeira é Novos tratamentos: o que podemos esperar?, em que especialistas, entre eles o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), José Antonio Sanches; o coordenador da Campanha de Psoríase da SBD e professor adjunto de medicina da PUC-PR, Caio César Silva de Castro; e a vice-chefe do Departamento de Dermatologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Adriana Porro, discutem os tratamentos atuais para as principais doenças de pele, as novidades na área e as perspectivas de acesso a esses novos tratamentos.

A segunda mesa vai abordar Olhares e atitudes: o preconceito contra portadores de doenças da pele e enfocará as doenças de pele visíveis e preconceito existente no país, reunindo, entre outros profissionais, o professor do Departamento de Dermatologia da USP e especialista em psoríase, Ricardo Romiti; a dermatologista do Hospial das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP especialista em doenças bolhosas, Claudia Giuli  Santi; e o dermatologista e fundador da Associação de Apoio à Dermatite Atópica (AADA), Roberto Takaoka.

O debate sobre critérios que devem ser usados para definir novos tratamentos obrigatórios para o SUS e planos de saúde será tema da terceira mesa, que contará com a presidente da Psoríase Brasil, organização que criou movimento para inclusão dos medicamentos imunobiológicos no tratamento da psoríase, na revisão do Rol 2018 da Agência Nacional de Saúde (ANS), Gladis Lima; a gerente-geral de Regulação Assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Raquel Medeiros Lisbôa; a dermatologista da Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBD, Claudia Maia; e a responsável pela Coordenação de Hanseníase e Doenças em Eliminação do ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro.

O evento é aberto ao público e voltado para dermatologistas e profissionais da área da saúde. O dermatologista associado poderá assistir o seminário em tempo real no Grupo Dermatologistas, no Facebook. 

Serviço

Data: 26 de outubro.

Horário: de 8h às 13h.

Local: Rooftop 5 & Centro de Convenções (Rua dos Coropés, 88, Pinheiros, em São Paulo).

Inscrições: gratuitas no site Folha Eventos.

 

 


11 de outubro de 2017 0

A psoríase é uma doença inflamatória de pele bastante comum, e em mais de 30% dos casos tem origem genética. Os gatilhos para a doença entrar em atividade são muito diversos, como estresse, traumas físicos, fumo, infecções, banhos longos e quentes e uso de algumas medicações, como o lítio. Quando surgem os sintomas, o paciente começa a sentir coceira, ardência e descamação da pele, além de muito ressecamento.

A psoríase pode aparecer em qualquer época, mas é mais comum entre 30 e 40 anos de idade. Ela é facilmente confundida com outros problemas de pele, como as dermatites, mas existem características que permitem distingui-la das demais. No caso da psoríase, quando o paciente coça a pele começa a descamar – como se fosse caspa – e a região fica bem avermelhada. Os locais mais atingidos são a raiz dos cabelos, cotovelos e joelhos.“Já as dermatites formam lesões mais úmidas na fase inicial e com pequenas bolhas, mas na fase tardia elas ficam mais secas e podem formar placas parecidas com a psoríase”, explica o dr. Caio Castro, Coordenador da Campanha Nacional de Psoríase, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O diagnóstico definitivo, entretanto, deve ser dado pelo médico.

Na psoríase também há uma renovação acelerada das células da pele, devido a uma falha que provoca a hiperatividade do sistema imune do paciente. Em pessoas saudáveis, as células da pele se multiplicam nas camadas mais profundas e levam em média um mês para chegar à superfície. Nas pessoas com psoríase o sistema imune emite “alertas falsos” que fazem com que esse mecanismo ocorra de forma acelerada, e em poucos dias as novas células chegam à camada mais externa da pele. Como o processo ocorre de forma contínua, há formação das placas características da doença, com posterior descamação e os demais sintomas da psoríase.

Apesar de não ter cura, a psoríase tem controle, e o principal: ela não é contagiosa. Como as lesões ficam geralmente em regiões visíveis, é comum pacientes sofrerem com preconceito. “Atualmente, os tratamentos podem fazer com que as lesões desapareceram por longo prazo. O máximo que resta são algumas manchas escuras ou claras que melhoram com o tempo”, comenta Castro.

Os medicamentos utilizados – tanto em períodos de crise como para prevenir a reincidência – podem ser tópicos (para passar sobre a pele) ou sistêmicos (ingeridos ou injetáveis). Casos leves e moderados (que compões cerca de 80% do total) podem ser controlados com o uso de medicação local, muita hidratação da pele com cremes indicados pelo dermatologista e exposição ao sol. Atualmente, pacientes refratários aos tratamentos convencionais estão conseguindo melhoras significativas e até o desparecimento total das lesões, com os medicamentos biológicos, mas esse remédios são caros e de preferência utilizados naqueles pacientes que não melhoram ou que tenham contraindicações aos outros tratamentos sistêmicos.

Conheça mais sobre a doença aqui no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Veja também: Psoríase NÃO é contagiosa e Psoríase e preconceito

 

Fonte: Dr. Drauzio Varella





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