Fórum Saúde da Pele é destaque da edição de setembro/outubro do JSBD




23 de novembro de 2017 0

A nova edição do JSBD (set/out) já está disponível para acesso on-line. O destaque da publicação é o Fórum Saúde da Pele, realizado pela SBD e Folha de S. Paulo, em outubro, na capital paulista. Novos tratamentos na área com a disponibilização dos imunológicos para a psoríase e o preconceito enfrentado por pacientes com doenças dermatológicas estigmatizantes foram alguns temas debatidos pelos dermatologistas participantes. 

A edição apresenta ainda a sessão solene em comemoração ao Dia do Médico (18/10), ocorrida na Câmara dos Deputados, com a participação da SBD e principais entidades médicas do país, como a AMB, Fenam e CFM. No mesmo mês, os dirigentes da SBD se encontraram com a secretária-executiva da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), Rosana Leite de Melo; o ministro da Educação, Mendonça Filho; e o secretário nacional da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Paulo Monteiro Barone; para o debate de temas de interesse da dermatologia, como o ensino e cursos de pós-graduação em dermatologia e os sistemas de avaliação dos estudantes.

Também foi tema de pauta as novas regras de funcionamento para consultórios médicos privados, ambulatórios e hospitais no país. Aprovada pelo plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) e publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia 18 de setembro de 2017, a Resolução 2.153/2013 traz também algumas mudanças no conteúdo do Manual de Vistoria e Fiscalização da Medicina no Brasil, com o objetivo de contribuir com o aperfeiçoamento do dispositivo fiscalizatório.

Os leitores poderão conferir os destaques e novidades apresentadas no 72º Congresso Brasileiro de Dermatologia (Dermato Bahia) e 10º Simpósio Nacional de Cosmiatria e Laser & 22ª Radesp (Campos do Jordão-SP).

Dezembro Laranja – Não poderíamos deixar de abordar as ações da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, entre elas, o Dezembro Laranja, com a promoção de uma série de iniciativas de educação em saúde e combate à doença, levando informação, diagnóstico e tratamento de qualidade gratuitamente à população brasileira. Com a mensagem “Se exponha mas não se queime”, a campanha pretende conscientizar e educar as pessoas sobre os riscos do câncer da pele decorrentes da exposição excessiva ao sol sem proteção, lembrando que filtro solar não é o único cuidado contra a radiação ultravioleta. Conheça a campanha deste ano e participe você também dessa importante ação da SBD. 

Clique na imagem da capa para leitura da edição.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


22 de novembro de 2017 0

Após dois anos, o povoado do Recanto das Araras, localizado a cerca de 200 quilômetros de Goiânia, voltou a receber médicos dermatologistas para ação de atendimento aos portadores de xeroderma pigmentoso (XP) – o vilarejo tem a maior incidência da doença já registrada em todo o mundo. Realizado no dia 18 de novembro pela SBD Nacional e SBD-GO com o apoio do laboratório La Roche Posay, o mutirão precedeu as ações do Dezembro Laranja, e também teve caráter educacional, pois foi uma oportunidade para essa comunidade tão isolada ter a saúde da pele avaliada quanto à prevenção e complicações do XP. As pessoas com xeroderma, doença rara de origem genética e causada por mutações provocadas pela radiação solar, apresentam risco mil vezes maior de terem câncer da pele, além de lesões oculares e problemas neurológicos.

Na abertura dos trabalhos, o secretário-geral da SBD, Flávio Luz e coordenador da ação, saudou os presentes e reafirmou o compromisso da SBD de trabalhar pela assistência dos pacientes. Entre os dermatologistas participantes estavam o coordenador nacional da Campanha de Câncer da Pele da SBD, Joaquim Mesquita Filho; os coordenadores do Departamento de Cirurgia Micrográfica da SBD, Glaysson Tassara e Luiz Fernando Fleury; o professor assistente de dermatologia da Faculdade de Medicina da Fundação ABC, Francisco Macedo Paschoal; o presidente da SBD-GO, Adriano Loyola; a coordenadora do Grape SBD Xeroderma Pigmentoso-GO, Sulamita Costa Wirth Chaibub; Jeane Jeong Hoon Yang; e representantes da Associação Brasileira de Portadores de Xeroderma Pigmentoso (AbraXP), presidida por Gleice Machado.

A viagem de Goiás até o vilarejo, que foi feita de carro e depois de caminhonete, não intimidou. Muito pelo contrário. O mutirão fez parte do esforço de uma equipe formada por cerca uma dezena de profissionais para minimizar o sofrimento de pacientes dessa doença rara, complexa, incurável e que traz graves consequências, como o câncer da pele.

“A SBD tem muita satisfação de participar dessa ação numa comunidade única que tem incidência totalmente inesperada de uma doença raríssima; e nós temos grande interesse em ajudar esses pacientes, a comunidade, bem como fomentar o longo caminho a ser trilhado para a cura da doença”, comentou o coordenador da ação, Flávio Luz. Cerca de 100 pessoas foram assistidas na ação que durou um dia inteiro.

Para o presidente da SBD-GO, Adriano Loyola, ver as pessoas aliviadas de seus males foi ter a certeza de que todos estavam fazendo a sua parte. “É uma satisfação voltar a Araras e ver que muitos dos pacientes atendidos na última expedição estão evoluindo bem. Procuramos reforçar a importância da fotoproteção, salientando que evitem ao máximo a exposição solar. Estamos começando a colher frutos de todo o trabalho de conscientização realizado há algum tempo”, comentou.

Aconselhamento genético

Proveniente de mutação genética, o xeroderma pigmentoso se manifesta de forma mais agressiva quando há casamentos entre parentes. É o que acontece com os moradores da região. Muitos casais são formados por primos de primeiro grau, o que aumenta a possibilidade de a doença aparecer nos filhos. 

“Há décadas essa comunidade apresentava casos do XP associado à hanseníase, e isso produziu um isolamento social muito grande, terminando em casamentos consanguíneos e no aparecimento em elevada proporção do gene homozigoto do XP. Nessa ação, realizada pela segunda vez com a parceria de diferentes entidades goianas e nacionais, Secretaria de Saúde de Faina e do estado, Ministério da Saúde por meio da Divisão de Doenças Genéticas Raras, foi feita dermatoscopia digital de alto nível com o auxílio do Fotofinder (equipamento de alta tecnologia que facilita o diagnóstico do melanoma) e a microscopia confocal, além de cirurgias para a retirada de tumores iniciais e de aconselhamento genético”, declarou a coordenadora do Grape SBD Xeroderma Pigmentoso-GO, Sulamita Costa Wirth Chaibub. 

A médica explicou que estudos genéticos determinaram a existência de cerca de 70 pessoas portadoras do gene do XP na comunidade. É um número extremamente alto, já que não existem outros casos catalogados no país. “Felizmente novos tratamentos estão despontando no horizonte científico, como a terapia imunobiológica, já realizada em pacientes com melanoma metastático”.

O lavrador Deíde Freire de Andrade, que teve próteses implantadas na face em outubro de 2015, passou por novas cirurgias se recupera bem. Todos os atendimentos ocorreram no caminhão itinerante do Tour de Combate ao Câncer da Pele equipado com três consultórios. Para os dermatologistas voluntários, atender a população de Araras é sempre uma oportunidade de lembrar que podemos fazer um pouco mais.

"É uma satisfação poder contribuir para a melhoria da saúde dessa população rural do interior do Brasil, que é carente de atendimento e de procedimentos cirúrgicos", disse o coordenador nacional da Campanha de Câncer da Pele da SBD, Joaquim Mesquita Filho. 

Plantio de árvores

Além de atendimento e orientação, o povoado de Araras ganhou 300 mudas para criar mais sombra na localidade e aumentar a proteção contra a radiação ultravioleta. Para isso, foram utilizadas técnicas de recuperação de áreas degradadas, da botânica e da ecologia vegetal para selecionar espécies.

“Esse é um projeto de sombreamento a curto prazo e dentro de três anos já teremos sombra. Utilizamos espécies nativas do cerrado, escolhidas por ser mais rústicas e adaptáveis ao clima da região. Todas possuem a sazonalidade bem marcada e são de crescimento rápido”, salientou o diretor técnico da empresa Semeia Cerrado, responsável pelo plantio das mudas na região, Gustavo Paiva. “Uma característica muito importante do projeto foi o envolvimento de todos. Juntamos forças para fazer um plantio que envolvesse a comunidade que vai usufruir dessa sombra, unindo a biologia, a botânica e o reflorestamento com a parte social”.

Cuidados específicos

Uma das características comuns de quem tem a doença é sensibilidade aumentada ao sol, mesmo com a mínima exposição à radiação. Boa parte dos moradores se dedica à agricultura e lavoura, trabalhando diariamente à luz do dia e em temperaturas de até 35 graus. No caso do paciente de XP, devem ser evitadas atividades externas durante o dia, e ele deve usar barreiras de proteção, como roupas especiais de manga comprida, bloqueador solar, óculos escuros e chapéu. As entidades doaram 700 protetores solares numa parceria com o laboratório La Roche Posay, além de hidratantes, roupas e óculos de proteção UV para os portadores da doença.

 

 


21 de novembro de 2017 0

A Associação Médica Brasileira (AMB) expressa seu total apoio à moratória decretada pelo Ministério da Educação, que proíbe a criação de novas escolas de medicina no país por um prazo de cinco anos. A medida foi um dos pleitos levados pela AMB ao ministério, em reuniões realizadas no mês de outubro. O objetivo é solucionar um problema grave: a má formação de médicos oriundos de escolas de medicina abertas sem condições mínimas necessárias para a formação de profissionais qualificados para atender a população de maneira adequada. 

“Formar médicos custa caro. Formar maus médicos custa muito mais caro. E por um longo período. Médicos mal formados são mais inseguros, solicitam exames desnecessários, não utilizam os tratamentos apropriados, não seguem os protocolos corretos, aumentando o tempo de internação dos pacientes e de intervenção médica sem real necessidade. Sobrecarregam o sistema de saúde, principalmente o público, que carece de mecanismos de gestão, precarizam a prevenção dos agravos e, pior, colocam em risco a vida dos brasileiros”, afirma Lincoln Ferreira, presidente da AMB. “Agora é fundamental que o decreto seja assinado pelo presidente da República, com a agilidade que o tema merece”, alerta Lincoln.A moratória na abertura de novas escolas médicas é um passo importante para a resolução dos problemas de qualidade na formação desta área. Não é uma demanda da classe médica. É uma demanda de todos os que se debruçam sobre o assunto e avaliam os riscos de criar escolas sem a garantia capacitação correta de seus profissionais. 

Outros passos precisam ser dados na sequência, visando garantir a preparação de bons médicos. “Precisamos cancelar os editais lançados durante o governo anterior e que ainda estão em andamento. Eles foram concebidos com os mesmos vícios que causaram os problemas que temos visto em diversas escolas inauguradas recentemente”, avalia o presidente da AMB.

Também é fundamental resolver a situação das faculdades já abertas nos últimos anos e que estão operando sem as condições necessárias para a formação  de profissionais competentes. Estes estabelecimentos precisam ser avaliados constantemente, assim como seus alunos, de forma seriada. Para Lincoln Ferreira, “as escolas que não estão atuando dentro de um determinado padrão de qualidade precisam sofrer sanções e readequações”. E acrescenta: “Não podemos permitir a existência de médicos de primeira e de segunda classe. A população precisa ter certeza de que, se um médico está formado e com um diploma, ele tem totais condições de atendê-la, independentemente de onde tenha estudado”.  Esta fiscalização de controle de qualidade é uma bandeira de longa data da AMB, inclusive para médicos formados antes da abertura indiscriminada de novas escolas. 

Mercado da educação médica

Há bons cursos de medicina inaugurados nos últimos anos, mas, na maioria dos casos, as novas escolas médicas têm sido criadas por interesses políticos ou econômicos de alguns grupos e sem uma visão estratégica sobre o atendimento à população.

Cidades escolhidas para este fim, às vezes muito distantes de uma capital, onde não existem médicos qualificados e habilitados sequer para atender à população,s quanto mais para exercer a docência e formar outros médicos. Aulas com professores inexperientes e sem a competência necessária obviamente gerarão profissionais despreparados. Há registros, inclusive, de escola de medicina que teve aulas transferidas para o período noturno por não haver professor para dar aula durante o dia. 

A estrutura física também deixa muito a desejar. Em várias dessas escolas não há hospital universitário, sendo aceitos convênios com a rede pública de saúde (hospitais e outras unidades), entidades que não têm a vocação para o ensino, deixando descoberto importante aspecto do ensino médico: a convivência, orientada desde cedo, para casos reais.

Fonte: AMB


13 de novembro de 2017 0

Estão em vigor as novas regras de funcionamento para consultórios médicos privados, ambulatórios e hospitais no país. Aprovada pelo plenário do Conselho Federal de Medicina (CFM) e publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia 18 de setembro de 2017, a Resolução 2.153/2013 traz também algumas mudanças no conteúdo do Manual de Vistoria e Fiscalização da Medicina no Brasil, com o objetivo de contribuir com o aperfeiçoamento do dispositivo fiscalizatório.

Em recente entrevista ao Jornal do CFM, o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, informou que as mudanças no roteiro de fiscalização foram necessárias, pois muitos procedimentos terapêuticos em dermatologia possuem baixo risco e elevada segurança para execução em nível ambulatorial, não justificando, portanto, a obrigatoriedade de ter equipamentos e medicamentos mínimos para o atendimento de intercorrências. “Como exemplo a crioterapia/criocirurgia para o tratamento de lesões pré-cancerosas e muitas lesões causadas pelo HPV, como as verrugas vulgares; e a aplicação da toxina botulínica tipo A, que trata e previne as rugas de expressão e atua no relaxamento temporário da musculatura”.

Com a atualização, o Consultório de Dermatologia também passa a fazer parte do Grupo 2, que são consultórios ou serviços onde se executam procedimentos sem anestesia local e sem sedação (como peelings, toxina botulínica, preenchimento, crioterapia/criocirurgia, cauterização química/quimiocirurgia, tratamentos de cicatrizes de acne e rosácea, lasers, luz intensa pulsada, radiofrequência e ultrassom). Anteriormente, a dermatologia integrava apenas o Grupo 1 (consultas simples, medicina básica sem procedimentos) ou o Grupo 3 (com as exigências de equipamentos e medicamentos para intercorrências).

“Outra mudança ocorrida com a atualização do roteiro foi pequena redução da lista de exigências dos equipamentos e medicamentos mínimos para o atendimento de intercorrências obrigatórios para todos os Consultórios ou serviços do Grupo 3 que realizam anestesia local sem sedação”, informou.

Sérgio Palma ressalta a importância de manter o diálogo com o CFM por meio da Comissão de Fiscalização, para a realização de futuras atualizações e ajustes nos roteiros, visando dar continuidade ao bom exercício da dermatologia no país. Como exemplo, ele cita a realização de biópsias de pele e couro cabeludo sem as exigências. 

Leia a seguir os serviços médicos que devem ser encontrados nos consultórios 2 e 3, de acordo com a complexidade.

  • Consultório de Dermatologia do Grupo 1: medicina básica sem procedimentos.
     
  • Consultório de Dermatologia do Grupo 2: consultórios ou serviços onde se executam procedimentos sem anestesia local e sem sedação.

    Exemplos de Consultórios de Dermatologia do Grupo 2: os que realizam peelings, toxina, preenchimento, crioterapia/criocirurgia, cauterização química/quimiocirurgia, tratamentos de cicatrizes de acne e rosácea, lasers, luz intensa pulsada, radiofrequência e ultrassom. Para esse grupo, não é necessário ter equipamentos e medicamentos mínimos para atendimento de intercorrências.
     

  • Consultório de Dermatologia do Grupo 3: consultórios ou serviços com procedimentos invasivos de riscos de anafilaxias, insuficiência respiratória e cardiovascular, inclusive os com anestesia local sem sedação ou consultórios ou serviços onde se aplicam procedimentos com sedação leve e moderada. Assim, o grupo 3 está dividido em dois tipos:
    a) consultórios que realizam anestesia local sem sedação;
    b) consultórios que realizam procedimentos com sedação leve ou moderada.

    Para os consultórios do grupo 3 é obrigatório ter equipamentos e medicamentos mínimos para o atendimento de intercorrências.

     Lista de equipamentos e medicamentos mínimos para este grupo:

    Equipamentos e medicamentos mínimos para o atendimento de intercorrências obrigatórios para todos os consultórios ou serviços do grupo 3 que realizam anestesia local sem sedação, dessensibilização e provocação com antígenos:

  • – Cânulas orofaríngeas (Guedel) (essencial)
  • – Desfibrilador Externo Automático (DEA) (essencial)
  • – Fonte (fixa ou cilindro) de oxigênio com máscara aplicadora e umidificador (essencial)
  • – Oxímetro de pulso (essencial)
  • – Ventilador manual do tipo balão autoinflável com reservatório e máscara (essencial)
  • – Seringas, agulhas e equipo para aplicação endovenosa (essencial)
  •  Escalpe; butterfly e intracath (com todo o material para a introdução)
  • – EPI para atendimento das intercorrências (luvas, máscaras e óculos) (essencial)
  • – Gaze, algodão, ataduras de crepe
  • – Caixa rígida coletora para material perfurocortante
  • – Medicamentos para atendimento de parada cardiorrespiratória e anafilaxia (essencial): adrenalina (Epinefrina), água destilada, dexametasona, diazepam, dipirona, glicose, hidrocortisona, prometazina, solução fisiológica.

     

No caso dos consultórios que realizam procedimentos com sedação leve ou moderada é obrigatório ter os seguintes equipamentos e medicamentos mínimos para o atendimento de intercorrências:

  • – Um aspirador de secreções (essencial)
  • – Desfibrilador automático externo (DEA) (essencial)
  • – Máscara laríngea (essencial)
  • – Fonte (fixa ou cilindro) de oxigênio com máscara aplicadora e umidificador (essencial)
  • – Oxímetro de pulso (essencial)
  • – Ventilador manual do tipo balão autoinflável com reservatório e máscara (essencial)
  • – Cânulas / tubos endotraqueais (essencial)
  • – Cânulas naso ou orofaríngeas (essencial)
  • – Seringas, agulhas e equipo para aplicação endovenosa (essencial)
  • – Sondas para aspiração (essencial)
  • – EPI para atendimento das intercorrências (luvas, máscaras e óculos) (essencial)
  • -Medicamentos para atendimento de parada cardiorrespiratória e anafilaxia (essencial): adrenalina, água destilada, amiodarona, atropina, brometo de ipratrópio, cloreto de potássio, dexametasona, diazepam, dipirona, dobutamina, dopamina, escopolamina, fenitoína, fenobarbital, furosemida, glicose, haloperidol, hidantoína, hidrocortisona, insulina, isossorbida, lidocaina, midazolam, ringer lactato, soro glico-fisiológico e soro glicosado.

     

 


12 de novembro de 2017 0

Com a intenção de estimular a população na prevenção e no diagnóstico ao câncer da pele, em 2014 a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) deu iniciou ao movimento de combate ao câncer da pele batizado “Dezembro Laranja”. Desde então, sempre no último mês do ano, a entidade realiza ações para lembrar como evitar o câncer mais comum no país e convida a população a compartilhar nas redes sociais uma foto vestindo uma peça de roupa laranja, publicando-a com a hashtag #dezembrolaranja. 

As ações incluem iluminação de monumentos, iniciativas de conscientização em praias e parques com distribuição de filtro solar, entre outras. Todo ano o tema da campanha é renovado para atrair um maior número de pessoas nessa luta de conscientização. O câncer da pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil, com 176 mil novos casos ao ano.

Acesse a nova página do Dezembro Laranja.

Estatísticas 

O câncer da pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas anteriores. Pessoas de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas. Como a pele, maior órgão do corpo humano, é heterogênea, o câncer de pele não melanoma pode apresentar tumores de diferentes linhagens. Os mais frequentes são o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermoide. O carcinoma basocelular, apesar de mais incidente, é também o menos agressivo.

Vale lembrar que a maioria dos casos de câncer da pele pode ser evitada com medidas simples de proteção solar. Confira a seguir as estatísticas da SBD, baseadas nas informações fornecidas pelos pacientes no ato do atendimento.

Estatísticas de incidência de câncer da pele – Campanha SBD – 2009

Estatísticas de incidência de câncer da pele – Campanha SBD – 2010

Estatísticas de incidência de câncer da pele – Campanha SBD – 2011

Estatísticas de incidência de câncer da pele – Campanha SBD – 2012

Estatísticas de incidência de câncer da pele – Campanha SBD – 2013

Estatísticas de incidência de câncer da pele – Campanha SBD – 2014

Estatísticas de incidência de câncer da pele – Campanha SBD – 2015

Estatísticas de incidência de câncer da pele – Campanha SBD – 2016

Estatísticas de incidência de câncer da pele – Campanha SBD – 2017

Índice Ultravioleta

O índice ultravioleta (IUV) mede o nível de radiação solar na superfície da Terra. Quanto mais alto o IUV, maiores os riscos de câncer da pele e outros danos causados pela radiação UV. Confira o índice de IUV diariamente antes de sair ao ar livre e tome as medidas de proteção adequadas. Clique aqui para verificar o IUV em sua cidade.

Guinness World – Livro dos Recordes

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A Sociedade Brasileira de Dermatologia recebeu a certificação do Guinness World Records, maior e mais respeitado órgão do segmento, por ter organizado, no dia 5 de dezembro de 2009, a maior campanha médica do mundo realizada em um único dia e a maior campanha de prevenção ao câncer da pele mundial, com mais de 34 mil atendimentos em todo o Brasil. Com isso, passou a deter o recorde que, até então, pertencia à Academia Americana Dermatologia (AAD). Mais do que isso, recebeu um reconhecimento digno da grandeza da sua maior campanha. Para que isso se tornasse possível, foi necessário atender a diversas exigências e organizar a ação de modo a mantê-la grande e sincronizada em todo o país. Esse momento tornou-se um marco na história da SBD.

A campanha contra o câncer da pele existe desde 1999, e ao longo de suas edições tornou-se cada vez mais organizada, respeitada e reconhecida pela sociedade. Um trabalho árduo que só foi possível graças à doação dos associados pela causa, premiada com a certificação internacional de “a maior do mundo”.


12 de novembro de 2017 0

Anualmente, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) organiza o Dia Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele durante o mês de dezembro. Na data, milhares de médicos dermatologistas e voluntários realizam consultas gratuitas em centenas de postos de atendimento do país. A ação de 2019 resultou em 22.749 mil atendimentos, sendo diagnosticados 4.197 casos de câncer da pele, dentre eles 2.744 casos de carcinoma basocelular (CBC), 835 de carcinoma espinocelular (CEC) e 420 casos de melanoma, além de 198 outros tumores malignos.

Desde a sua implementação, em 1999, a mobilização já beneficiou mais de 620 mil pessoas. Para a SBD, a data é mais uma oportunidade para conscientizar a população quanto à importância da identificação precoce do câncer da pele e da implementação diária de medidas fotoprotetoras.

Este ano, em decorrência da pandemia de Covid-19, a iniciativa será feita exclusivamente em formato digital, não havendo atendimento presencial. Na primeira semana de dezembro começam a ser publicados conteúdos e mensagens de alerta nos canais oficiais de comunicação da Sociedade. Todas as redes sociais da SBD divulgarão a iniciativa com o apoio das Regionais e Serviços Credenciados, a fim de que as mesmas informações alcancem toda a população brasileira. Segundo a SBD, a informação e educação em saúde será mais uma vez a chave para a divulgação da campanha de enfrentamento à doença.


9 de novembro de 2017 0

A SBD comunica que abrirá a partir desta sexta-feira (10/11) o período para recadastramento do associado que deseja alterar o status (associado eletrônico ou padrão). O associado eletrônico tem 15% de desconto na anuidade de 2018 da sua categoria e acesso às revistas científicas e ao JSBD apenas nas versões on-line, não recebendo as versão impressas.

Caso você tenha interesse em fazer a alteração do seu status atual, acesse seu cadastro na área restrita do site da SBD e informe sua opção de 10 a 30 de novembro de 2017.

É importante lembrar que o associado que não realizar o recadastramento on-line será mantido no status em que se encontra no ano de 2017.

* Salientamos que não haverá mudança de status para o ano de 2018 após o período mencionado acima. 


8 de novembro de 2017 0

A cada edição da Reunião Anual de Dermatologistas Latino-Americanos (Radla) são oferecidas bolsas de estudo a jovens dermatologistas para a participação no encontro. O objetivo é incentivar a atualização científica e promover a educação médica continuada desses especialistas. Para o XXXVI Radla, a ocorrer de 28 de abril a 1º de maio, em Cancún, no México, haverá o total de 210 bolsas para serem distribuídas aos países Radla, sendo 30 bolsas destinadas ao Brasil. A bolsa contempla inscrição e hospedagem em apartamento duplo, no período da XXXVI Radla (5 diárias), sendo o transporte de responsabilidade do bolsista.

Segundo o regulamento, podem participar os médicos em processo regular de formação na especialidade de dermatologia ou dermatologistas com até 5 anos do término da sua formação. Para concorrer, o candidato deve obrigatoriamente apresentar na XXXVI Radla, um trabalho científico, na condição de autor – apresentação oral ou pôster – em qualquer uma das categorias: investigação científica, mini-caso/comunicação livre ou dermatologista jovem. 

O resumo, em português, deverá ser enviado para o e-mail cientifico@intimeeventos.com.br e conter os seguintes tópicos, na ordem: título do trabalho, autor e co-autores (e-mail e telefone para contato), instituição onde foi realizado, resumo. No resumo de mini-caso e mini-comunicação devem constar: fundamentos, motivo da apresentação, apresentação clínica do caso e discussão. No resumo de investigação devem constar: fundamentos, objetivos, métodos, resultados, discussão e conclusões. 

O texto do resumo deverá ter no máximo 2.500 caracteres incluindo os espaços.

A data-limite para o envio é 5 de dezembro de 2017.

A seleção dos trabalhos será feita pelo Comitê Radla Brasil, levando em consideração o mérito científico. O resultado será divulgado até o dia 11 de dezembro de 2017.

Para obter informações sobre regulamento, benefícios, deveres e outros, consulte o site da Radla. (estatutos-becados).

 

Comitê Radla-Brasil





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