1º Fórum Nacional de Ensino avalia a formação do dermatologista brasileiro




19 de março de 2018 0


Diretoria da SBD: Silvia Schmidt (2ª secretária); Flávio Luz (secretário-geral); Sérgio Palma (vice-presidente); José Antonio Sanches (presidente); Maria Auxiliadora
Jeunon (tesoureira); Hélio Miot (1º secretário)

É necessário que haja uma mudança na formação e na avaliação do futuro dermatologista brasileiro. Essa foi a principal mensagem do 1º Fórum Nacional de Ensino em Dermatologia da SBD, ocorrido no dia 17 de março, em São Paulo. Com base nessa discussão, quatro mesas abordaram temas como "Matriz de Competências", "Pré-requisito e duração da formação na residência/especialização em dermatologia", "Dimensionamento das vagas de residência e possibilidades de interiorização nos serviços brasileiros" e "Avaliação durante o processo de formação e título de especialista". O evento reuniu os membros da Diretoria Executiva da SBD Nacional, especialistas em ensino médico, chefes dos 85 Serviços Credenciados da SBD, membros das Comissões de Título de Especialista e de Ensino, além de Rosana Leite de Melo, secretária Executiva da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

“Há anos que a SBD percebe essa necessidade. Em 2009, a entidade deu os primeiros passos nesse sentido na gestão da presidente Bogdana Victoria Kadunc. Na época, foi pleiteada a inclusão da cirurgia dermatológica desde R1 e a cosmiátrica em R3, com o objetivo de uniformizar o programa de residência médica de todos os Serviços e permitir o reconhecimento da dermatologia como especialidade clínico-cirúrgica. Hoje voltamos ao debate para assegurar sobretudo a qualidade na formação médica ”, disse o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma.

Por sua vez, o presidente da SBD, José Antonio Sanches, aproveitou para chamar a atenção para o momento enfrentado pela dermatologia. Segundo ele, uma matriz de competências ampla, com cargas horárias em diferentes áreas da dermatologia, incluindo cirurgia e cosmiatria, é importante para garantir um padrão de formação uniforme para os futuros médicos.

No encerramento das atividades o presidente elogiou a qualidade das apresentações e debates. Participaram do encontro cerca de 100 dermatologistas. “Conseguimos cumprir nosso objetivo nos debates, que contaram com bom nível de participação, e vamos trabalhar para apresentar um relatório final com propostas para o aperfeiçoamento da nossa especialidade”, comenta.

Entre os pontos recomendados pelos grupos estão:

  1. Estágios realizados sem bolsa por Serviços Credenciados devem oferecer o mesmo programa mínimo que as residências para poderem habilitar ao TED;
  2. Definição de uma matriz de competências ampla com cargas horárias em diferentes áreas da dermatologia, incluindo cirurgia (até retalhos e enxertos) e cosmiatria;
  3. Avaliação teórica e de habilidades durante os anos de formação nos moldes do TED;
  4. A formação em dermatologia de três anos na especialidade, precedido pela formação em clínica médica;
  5. Necessidade de programas de incentivo ao desenvolvimento de Serviços em regiões desassistidas pela SBD;
  6. Não haverá contingenciamento nas vagas de residência/especialização, desde que credenciados pela SBD.
  7. Todos os tópicos serão minuciosamente desenvolvidos pelas Comissões e apresentados à CNRM para compor a lei de especialidades médicas.
     

Veja a programação completa


19 de março de 2018 0

Neste mês de março, a SBD realiza a Campanha de Esclarecimento sobre a Esporotricose, com o objetivo de orientar e esclarecer a sociedade sobre essa doença de pele que tem aumentado consideravelmente no país, e se tornou endêmica na região metropolitana do Rio de Janeiro. A ação é organizada por meio do Departamento de Micologia da SBD, sob a coordenação de Regina Schechtman.

As peças, que serão divulgadas nas mídias digitais (Facebook e Instagram) da SBD entre 19 e 29 de março, destacam o que é a esporotricose, sintomas, tratamento e prevenção. Nelas, a população também é lembrada da importância de procurar o médico dermatologista, profissional qualificado e capacitado para realizar o diagnóstico e o tratamento da doença.

Fique atento à campanha e compartilhe essas informações usando a hashtag #esporotricosetemcura, para que mais pessoas saibam que a esporotricose tem tratamento e pode ser curada. A melhor forma de evitar as doenças que afetam a pele é a informação. O trabalho de cada médico dermatologista é essencial para promover esse conhecimento.

Veja as peças divulgadas:


15 de março de 2018 0

Entre maio e dezembro de 2017, cerca de 370 denúncias de casos concretos contra o exercício irregular da medicina foram encaminhadas pelo Departamento Jurídico da SBD aos órgãos de fiscalização (Ministério Público, Vigilância Sanitária e conselhos de fiscalização profissional) para providências cabíveis (ver gráficos)

O número é resultado das ações permanentes realizadas pela entidade para a valorização dos interesses dos médicos dermatologistas, da dermatologia e da população. 

Para fazer a sua denúncia de profissionais de outras áreas que realizam atos privativos de médicos, escreva para o e-mail defesaprofissional-juridico@sbd.org.br ou envie uma mensagem para o Whatsapp (61) 99352-3061.

Acesse o documento e confira o total das denúncias encaminhadas em 2017, incluindo as representações em cada estado brasileiro.


14 de março de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza no próximo sábado, dia 17 de março, em São Paulo, o 1º Fórum Nacional de Ensino em Dermatologia. O evento reunirá membros da Diretoria Executiva da SBD, especialistas em ensino médico, chefes dos 85 Serviços Credenciados da SBD, Comissões de Título e de Ensino, além de autoridades ligadas à Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) para discutirem, juntos, o modelo atual de residência médica no país. A programação prevê debates sobre o currículo formativo; as competências dos dermatologistas; a duração dos programas de residência e o dimensionamento das vagas de residências nos serviços brasileiros.

O objetivo do evento é que todas essas discussões sejam enriquecidas pelas experiências dos profissionais da área. “É uma oportunidade para discutirmos questões específicas para a elaboração de importantes propostas e tomadas de decisão”, explica o primeiro secretário da SBD, Hélio Miot.

O médico realça que “a residência médica em dermatologia compreende um ano em rodízio na clínica médica e dois anos na especialidade, configurando um cenário ímpar no ensino mundial, com a maioria dos países dedicando três anos consecutivos à especialidade”.

Ao final do Fórum, será apresentado um relatório com as propostas para o aperfeiçoamento do modelo de residência no Brasil.

Distribuição dos profissionais

Pela primeira vez serão debatidas a suficiência e a distribuição dos profissionais no país. A expectativa é que surjam novas propostas que impactem positivamente na atividade médica de todas as regiões do país, especialmente nas cidades do interior.

Matéria originalmente publicada na edição de janeiro-fevereiro do JSBD. 


Programação:

10h: Solenidade de abertura

José Antonio Sanches (presidente da SBD)
Sérgio Palma (vice-presidente da SBD)
Flávio Luz (secretário-geral)
Maria Auxiliadora Jeunon Sousa (tesoureira)
Hélio Miot (1º secretário)
Silvia Schmidt (2ª secretária)

10h às 13h: Temas

10h10: Residência Médica no Brasil: Rosana Leite de Melo (CGRS) 

10h30: Distribuição dos Dermatologistas no Brasil: Helio A. Miot (UNESP) 

10h50: Matriz de competências para a formação do dermatologista: Bogdana Victoria Kadunc (PUCSP) 

11h10: Interiorização do médico residente: Paulo Eduardo N. Ferreira Velho (UNICAMP) 

11h30: Avaliação durante a formação do especialista: Claudia Giuli Santi (HCFMUSP) 

11h50: Título de Especialista em Dermatologia: Flavia Vasques Bittencourt (UFMG) 

12h10 às 13h: Discussão 

13h às 14h: Intervalo para almoço

14h às 16h: Oficinas de Trabalho

Oficina 1: Matriz de Competências 
Coordenadores: Bogdana V. Kadunc (PUCSP) e Tânia F. Cestari (UFRS) 

Oficina 2: Pré-requisito e duração da formação na residência/especialização em dermatologia 
Coordenadores: Silvio A. Marques (UNESP) e Luna Azulay Abulafia (UERJ) 

Oficina 3: Dimensionamento das vagas de residência e possibilidades de interiorização nos serviços brasileiros 
Coordenadores: Paulo Eduardo N. Ferreira Velho (UNICAMP) e Daniel H. Nunes (UFSC) 

Oficina 4: Avaliação durante o processo de formação e título de especialista 
Coordenadores: Claudia Giuli Santi (HCFMUSP) e Geraldo Magela Magalhães (SCBH) 

16h às 16h30: Coffee-Break

16h30 às 17h10: Leitura das atas das oficinas

16h30: Oficina 1 
16h40: Oficina 2 
16h50: Oficina 3 
17h: Oficina 4 

17h10 às 17h30: Encerramento

 


12 de março de 2018 0

A SBD-RS recebeu nesta sexta-feira (9/3), em Porto Alegre, o presidente da SBD Nacional, José Antonio Sanches, e o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, para evento de boas-vindas aos novos residentes da SBD-RS. Atualmente, o Rio Grande do Sul possui seis Serviços Credenciados de Dermatologia que recebem residentes: Hospital de Clínicas, Hospital da PUCRS, Hospital Santa Casa, Universidade Federal de Santa Maria, Ambulatório de Dermatologia Sanitária e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.

Durante o encontro, os diretores fizeram uma apresentação ampla da SBD (direitos, deveres, serviços disponibilizados pela entidade) e sobre a residência em dermatologia, citando o trabalho da entidade com os Serviços Credenciados na manutenção da qualidade do ensino da especialidade no país. Também mencionaram as ações políticas desenvolvidas e salientaram a importância de agregar as perspectivas dos jovens médicos ao diálogo sobre as principais ações da dermatologia.

“Conversamos com o Ministério da Saúde (MS) sobre temas importantes como a hanseníase, e considero importante que os jovens entendam que o dermatologista é o profissional essencial no tratamento dessa doença. Dessa maneira, saudamos que a dermatologia foi novamente inserida nesse debate nacional”, afirmou o presidente da SBD Nacional, José Antonio Sanches.

De acordo com o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, o envolvimento dessa nova geração de médicos com a entidade contribui para o fortalecimento de temas de interesse da dermatologia, dos dermatologistas, de pacientes e da sociedade.

“É muito positiva essa oportunidade de poder falar sobre a SBD para futuros médicos dermatologistas e incentivá-los para que conheçam mais a entidade, suas ações, serviços, e a importância de se tornar um associado aspirante e ter uma maior participação na vida associativa”, realçou.

Participaram dos debates a Diretoria da SBD-RS, presidida por Clarissa Prati, e o presidente da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Flávio Shansis, que falou sobre a necessidade de aproximar gerações e as transformações que as inovações e tecnologias têm proporcionado, não só na medicina, mas no cotidiano das pessoas.

Foto: Marcelo Matusiak


12 de março de 2018 0

A esporotricose é uma doença da pele que atinge indivíduos que residem em países de clima tropical e subtropical, como o Brasil. Desde o final da década de 1990, no Rio de Janeiro, tem sido grande a ocorrência da doença em animais, especialmente em gatos. Em São Paulo, os casos da doença estão aumentando. Preocupada com a proliferação da esporotricose, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) faz campanha para esclarecimento e conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico da doença, que vem se espalhando silenciosamente pelo país.

Conhecida popularmente como “a doença do gato”, a esporotricose é uma micose causada por um fungo que habita a natureza e está presente no solo, palha, vegetais, espinhos e madeira. Além de atingir seres humanos, também acomete várias espécies de animais silvestres e domésticos, principalmente gatos e cachorros.

“Enquanto os cachorros adquirem uma forma de baixa virulência, semelhante à dos humanos, os gatos geralmente adquirem uma forma grave e disseminada da doença”, explica a coordenadora do Departamento de Micologia da SBD, Regina Casz Shechtman.

Sendo assim, a transmissão mais comum da doença é por felinos. Quando o ser humano tem contato com o gato contaminado, por meio de arranhões, trato respiratório ou contato com lesões na pele, esse indivíduo pode adquirir a esporotricose zoonócia.

“Esses animais têm o costume de se esfregar e lamber uns aos outros, e esse comportamento colabora para a disseminação da esporotricose – não só entre eles, mas também entre gatos e humanos”, explica a Dra. Regina. É válido lembrar que o gato não é o vilão. Na verdade, é a maior vítima da doença.

Alguns dos sintomas da doença em humanos são nódulo doloroso, bem similar a uma picada de inseto; lesões com cores vermelha, rosa ou roxa; e o surgimento de nódulos no dedo, na mão ou no braço em que o fungo penetrou. A doença tem cura, mas o tratamento deve começar o mais rápido possível. A esporotricose é mais grave em pessoas com a imunidade baixa, como alcoólatras, portadores de HIV, àquelas submetidas a quimioterapia para tratamento do câncer ou com doenças renais e diabetes.

O tratamento pode ser longo, por volta de três a seis meses, podendo chegar a um ano dependendo da gravidade da doença.

A SBD reforça que a melhor forma de evitar as doenças que afetam a pele é a informação. Procure um médico dermatologista, profissional qualificado e capacitado para realizar o diagnóstico e tratamento dessas doenças, e conheça o tipo de tratamento mais indicado para você. Acesse a lista dos dermatologistas associados no nosso site: http://www.sbd.org.br


8 de março de 2018 0

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (7/3) a proposta que regulamenta a profissão de esteticista no Brasil. O texto é um substitutivo, de autoria da senadora Ana Amélia (Progressistas-RS) ao Projeto de Lei 2.332/15, da deputada Soraya Santos (PMDB-RJ). O texto elaborado por Ana Amélia, após audiência pública e de debates e reuniões envolvendo dermatologistas, esteticistas e fisioterapeutas, preservou os conceitos separados de esteticista e cosmetólogo (nível superior) e de técnico em estética (nível médio). A regulamentação não trata das atividades de estética privativas dos médicos, como previsto na Lei do Ato Médico (Lei 12.842/2013).

“O trabalho da SBD junto ao Grupo de Trabalho na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e na audiência pública do Senado foi produtivo e aproveitado no relatório. Trata-se de uma decisão alcançada graças a articulação desses diferentes esforços, incluindo a assessoria do Departamento Jurídico e assessoria parlamentar que, de modo integrado, atuaram ativamente para chegarmos a essa decisão favorável”, disse o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, que participou dos encontros em Brasília. 

A SBD reforça seu compromisso com a qualidade dos serviços médicos oferecidos à população, frisando que devem ser pautados por critérios de segurança e legalidade para a valorização da saúde brasileira.

Formação

Com a regulamentação, esteticistas e cosmetólogos, devem possuir o diploma de graduação em curso de nível superior com concentração em estética e cosmética. O diploma pode ser expedido por instituição brasileira ou estrangeira – nesse último caso, é necessário revalidar por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

Já o técnico em estética, a regulamentação passa a exigir diploma de curso técnico com concentração em estética, expedido por instituição de ensino brasileira ou estrangeira, também com revalidação por instituição reconhecida pelo MEC.

O texto aprovado permite ao técnico em estética continuar exercendo a atividade se já estiver há três anos na profissão, contados da entrada em vigor da futura lei, ou se possuir prévia formação técnica em estética.

Com informações da Agência Câmara Notícias


7 de março de 2018 0

Entre os dias 31 de maio e 2 de junho, a capital federal recebe, pela primeira vez, o III Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas da SBD. Os dermatologistas devem ficar atentos com as datas das inscrições do evento.

O primeiro prazo para realizar as inscrições com desconto termina nesta quinta-feira, 8 de março. 

As inscrições para os cursos pré-simpósio também estão abertas e ainda há vagas para os cursos de Cirurgia da Unha (prático), Cosmiatria e Tricoscopia (teóricos). Essa edição contará com a presença de quatro convidados estrangeiros: Lidia Rudnicka (Polônia), Paradi Mirmirani (EUA), Nat Jellinek (EUA) e Judith Dominguez-Cherit (México).

O encontro ocorre no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, e tem a coordenação das dermatologistas do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD, Bruna Duque Estrada Pinto (coordenadora), Fabiane Andrade Mulinari Brenner, Giselle Martins Pinto e Robertha Nakamura (assessoras).

A programação científica e detalhes sobre os palestrantes estão disponíveis na página do evento.


7 de março de 2018 0

A Cielo informa que em decorrência de uma falha do sistema, as taxas de algumas transações realizadas por clientes que solicitaram principalmente o equipamento móbile foram cobrados indevidamente.

De acordo com a empresa, os valores incorretos praticados serão estornados e o retorno é feito no prazo de 5 dias e o crédito em extrato Cielo em até 3 dias após o retorno. O valor será mencionado no extrato e creditado em conta corrente juntamente com os valores a serem creditados das transações. Todas as solicitações do associado serão respondidas pela Cielo, que busca soluções para agilizar esse atendimento. 

A parceria SBD/Cielo tem validade até setembro de 2019, e dentro deste período, todas as taxas acordadas serão praticadas.

Para dúvidas sobre taxas, o associado deve enviar um e-mail para sbdassociados@cielo.com.br.

Atenciosamente,

Departamento Financeiro da SBD





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