Procedimentos invasivos devem podem ser feitos por médicos




17 de julho de 2018 0

Um belo dia, fazendo aquela inspeção detalhada em frente ao espelho (quem nunca?), você descobre uma mancha na pele. O que você faz, então? Consulta o dr. Google, corre na farmácia e faz uma "consulta" com o balconista antes de comprar uma pomadinha, testa a receita ensinada por um amigo ou corre para a primeira clínica estética que tem notícia para iniciar um procedimento que irá fazer sumir a mancha.

O que talvez você não saiba é que uma simples mancha tem a possibilidade de ser o início de alguma doença e o procedimento errado pode, não apenas mascarar o problema, mas piorar o quadro.

Especialistas afirmam ser comum as pessoas não darem muita importância às lesões de pele por não estarem informadas sobre o assunto. Por exemplo, quem se preocupa em procurar um dermatologista depois de uma queimadura ou para tratar um quadro de acne? É importante que as pessoas saibam que bactérias, vírus, vermes e fungos aproveitam o tecido exposto por uma queimadura, por exemplo, para entrar no corpo, o que pode comprometer seriamente a saúde do paciente. Nos casos mais graves, podem evoluir para problemas pulmonares, cardiológicos, meningite, encefalite e até levar a óbito.

Um médico, por favor

A procura por tratamento estético sem uma avalição médica tem sido um grande problema no país, e não é incomum pacientes procurarem o consultório do dermatologista para solucionar os erros e problemas  causados por procedimentos indevidos.

A professora de educação física Walmira Benício escapou por pouco de cometer um erro desses. A grande exposição ao sol sem protetor solar ao longo dos anos de aulas ao ar livre provocou várias manchas no rosto, colo e mãos. Ao procurar uma clínica estética, a indicação foi de fazer um peeling. Receosa, foi então que Benício resolveu consultar o dermatologista. O diagnóstico? Adivinhem. Melanoma, o câncer de pele do tipo mais grave.

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sérgio Palma, salienta que os procedimentos invasivos só devem ser indicados e executados por médicos. "Recebemos com frequência pacientes que sofreram queimaduras em procedimentos feitos com laser. É preciso ter muito critério. Por exemplo, um preenchedor de rugas, que atinge camadas profundas da pele, pode provocar graves problemas, até necrose em alguns casos". Palma explica, ainda, que os procedimentos invasivos das áreas dermatológica/cosmiátrica só devem ter sua indicação e execução feita por médicos, de acordo com a Lei 12842/2013. É o que esclarece também o parecer número 35/2016, publicado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

A receita para quem quer manter a pele saudável, eliminar manchas e rugas de expressão, ainda é muito simples. Faça uso diário do protetor solar e antes de recorrer a qualquer procedimento estético, procure um dermatologista. Só ele poderá fazer um diagnóstico e indicar tratamento.

Que médico é esse?
Especialidade da Medicina que cuida do tratamento e prevenção das doenças do maior órgão do corpo humano, a pele, incluindo boca, cabelos, pelos, unhas e genitais. Depois de se formar em Medicina, o médico precisa estudar, no mínimo, mais três anos para se formar na especialidade "dermatologia".

Além do CRM…
Você sabia que, além do CRM (registro no Conselho Regional de Medicina), seu médico dermatologista deve ter o RQE (Registro de Qualificação de Especialista)?

Melanoma
É um tipo de câncer que se desenvolve nas células responsáveis pela pigmentação da pele. É potencialmente grave.

Furos, agulhas, injeções…
Tratamentos invasivos só podem ser executados por médicos. Por isso, certifique-se antes de iniciar qualquer procedimento com agulhas, por exemplo.
 

Fonte: Destak

Saiba mais sobre o assunto:

Mulher morre após plástica em apartamento no Rio de Janeiro

Morte depois de procedimento estético: médico que fez cirurgia em mulher está foragido


17 de julho de 2018 0

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibiliza em seu portal os documentos relativos à Consulta Pública nº 69, que trata do processo de atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. O objetivo é reunir sugestões e contribuições da sociedade para a elaboração de uma Resolução Normativa que irá regulamentar o processo administrativo de atualização da lista mínima de cobertura obrigatória dos planos de saúde.

O Rol é a lista mínima de procedimentos que os planos de saúde são obrigados a cobrir para assegurar a prevenção, diagnóstico, tratamento, recuperação e reabilitação de todas as enfermidades que compõem a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A consulta pública ficará aberta de 19 de julho a 17 de agosto. Para participar, acesse os formulários online disponibilizados na página:

http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/consultas-e-participacoes-publicas/consulta-publica-69


16 de julho de 2018 0

A Diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) agradece a participação do associado no preenchimento do Censo Dermatoscópico e comunica que o sistema ficará aberto até as 23h59 do dia 18 de junho.

Aproveite para enviar seus dados.

O objetivo da pesquisa é traçar um panorama preciso do uso da técnica e embasar futuras ações do Departamento de Imagem.

Para responder ao Censo Dermatoscópico, clique neste link.


10 de julho de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (Gediib) e a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) realizarão o I Fórum Interdisciplinar de Biossimilares e Novas Tecnologias, nos dias 27 e 28 de julho, no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília. 

O evento irá reunir especialistas nacionais das áreas da saúde, biotecnologia, representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, do Conselho Federal de Medicina (CFM), entre outros, para um amplo debate sobre inovação, sustentabilidade e novas tecnologias aplicadas aos biossimilares (ou seja, medicamentos similares aos originais ou inovadores).

Entre os assuntos abordados, figuram os estudos mais recentes sobre os Biossimilares do Infliximabe, Etanercepte, Adalimumabe e Rituximabe. 

A programação completa do evento, bem como as inscrições, estão disponíveis no site do evento: http://www.eventus.com.br/biossimilares2018/.
 


9 de julho de 2018 0

Prezados associados,

Na Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo, que ocorrerá no dia 5 de setembro de 2018, no Hotel Sheraton, Salas Paraná A, B e C, localizadas na Av. Sete de Setembro, 4211 | Curitiba – PR –  CEP: 80250-210, será escolhida a cidade-sede do Congresso da SBD do ano de 2022.

As cidades candidatas para sediar o Congresso de 2022 são Florianópolis (Regional Santa Catarina), Goiás (Regional Goiás) e São Paulo (Regional São Paulo). 

Os associados que preencherem os requisitos dispostos abaixo poderão inscrever sua candidatura para o cargo de Presidente do Congresso de 2022 na secretaria da Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo, das 08h30min às 11h30min. O endereço da reunião para inscrição da candidatura que deve ser acompanhada de carta assinada pelo próprio candidato consta do primeiro parágrafo desse comunicado. São requisitos para o cargo de presidente do Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia:

– ser associado honorário ou titular com mais de 10 (dez) anos nessa categoria;

– estar quite com suas obrigações sociais;

– ter desempenhado cargos diretivos em Regional ou na SBD;

– ser filiado à Regional sede do Congresso;

– residir no Estado que sediará o Congresso.

Informamos, ainda, que serão concedidos 10 minutos durante a reunião do Conselho para que as cidades candidatas, representadas por suas Regionais, defendam a candidatura. É essencial que nessa apresentação a Regional comprove que a cidade candidata possui condições de infraestrutura para sediar o Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

Após a escolha da cidade-sede, serão concedidos cinco minutos para que cada candidato a presidente do Congresso de 2022 residente no estado da cidade eleita defenda a sua candidatura. Em seguida, na mesma será eleito ao cargo presidente do Congresso de 2022.

Atenciosamente,

Diretoria da SBD
Gestão 2017/2018 

 


6 de julho de 2018 0

Durante o Décimo Teraderm, em julho, no Rio de Janeiro, foi realizada a segunda fase do experimento sobre vitamina D e fotoproteção, promovido pela SBD, e coordenado pelos dermatologistas Flávio Luz (secretário-geral), Hélio Miot (1º secretário), Clivia Oliveira Carneiro e Luiza Alonso, além da patologista clínica Analúcia Xavier, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Na primeira parte do estudo, concluída no ano passado, constatou-se que a exposição solar suberitematosa com fotoprotetor tópico, aplicado de maneira usual, permite a síntese de vitamina D comparável à obtida sem fotoproteção em adultos saudáveis. Na segunda fase do projeto, mediante uma metodologia mais minuciosa e usando a cromatografia líquida, técnica de dosagem padrão-ouro, foram avaliados 56 voluntários divididos em três grupos. Os participantes foram submetidos a pareamento prévio de acordo com sexo, IMC, faixa etária e fototipo, além de seguirem uma dieta controlada com diário alimentar.

A partir desse estudo mais sistemático, fundamentado em uma proposta inovadora e inédita, serão incorporados novos conhecimentos sobre o assunto que é de extremo interesse aos dermatologistas.

Os resultados serão divulgados em breve nos canais de comunicação da SBD.


4 de julho de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vem em nota esclarecer e informar aos associados alguns aspectos legais em relação à informação veiculada na internet sobre “processo judicial julgado favorável à classe de farmacêuticos estetas”, proferida pela Justiça Federal do Estado de Goiás. 
 
O processo foi movido por entidade médica que requereu a suspensão de cursos de estética promovidos naquele estado por biomédicos, farmacêuticos e fisioterapeutas. Contudo, em sentença, o juiz negou os pedidos. Essa decisão influencia apenas as partes constantes do processo, não interferindo na legislação existente, tão menos em relação a outros processos em trâmite. 

Além disso, também não autorizou nenhum outro profissional da área da saúde esta ou aquela atribuição, fato que só poderá existir com autorização expressa na lei de regência da respectiva profissão. 
 
Ressaltamos que a SBD segue com seu trabalho em defesa do ato médico, da medicina e da saúde da população brasileira. 
 
 
Departamento Jurídico da SBD
Diretoria da SBD 
Gestão 2017/2018


2 de julho de 2018 0

Em nome dos dermatologistas brasileiros, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) manifesta publicamente sua indignação à matéria “Erro médico”, publicada na edição 391 da revista Superinteressante. O texto reforça “eventos adversos em hospitais”, definidos como “fatores decorrentes de condições adquiridas nos hospitais”, sendo a segunda causa de morte mais comum no país.

A SBD acredita numa relação médico-paciente pautada pela confiança, respeito e ética. Salienta que o termo “erro médico”, mencionado na reportagem, atribui ao médico a responsabilidade por acontecimentos bem mais complexos e induz o leitor a interpretações enganosas, sem mencionar os problemas estruturais da saúde, estes denunciados sistematicamente pelos conselhos de medicina de todo o país. Também lamenta o tom alarmista dado à capa, cuja imagem sugere uma serpente a ameaçar o paciente.  

Assim como o Conselho Federal de Medicina (CFM), a SBD defende que o atendimento em saúde no Brasil se dará com “adequada capacitação das equipes de assistência e a qualificação da rede pública e privada, o aumento de investimentos, a valorização de profissionais, o aperfeiçoamento da gestão e a criação de mecanismos eficazes de avaliação, monitoramento e controle”. 

A luta da entidade é para a redução de problemas que interferem os rumos da medicina, para que os profissionais de saúde tenham condições dignas de trabalho e a população o atendimento que merece. 

Diretoria da SBD
Gestão 2017/2018

 


2 de julho de 2018 0

Fotos: Laura Jeunon

O Teraderm, evento consagrado que aborda avanços terapêuticos e critérios atuais de diagnósticos e consultas, teve sua décima edição realizada pela primeira vez no Rio de Janeiro, em 29 e 30 de junho. A programação foi especialmente pensada para os 1.300 congressistas participantes, com foco em debates rápidos de tratamentos dermatológicos muito frequentes e relevantes no dia a dia do médico. 

“São dez anos ininterruptos de um evento já consolidado e focado em revisões e inovações das práticas terapêuticas dermatológicas, que vejo como uma necessidade e excelente oportunidade de atualização para o dermatologista”, declarou o presidente da SBD, José Antonio Sanches, na abertura do encontro. Um dos coordenadores do Décimo Teraderm, Ricardo Shiratsu, por sua vez agradeceu aos palestrantes o trabalho que fizeram, apresentando o que há de novo, além de reciclagens sobre dermatologia clínica, estética e cirúrgica.
 


O presidente da SBD-Resp e um dos coordenadores do Décimo Teraderm, Ricardo Shiratsu, e o presidente da SBD, José Antonio Sanches

Um dos destaques do primeiro dia foi o bloco “Hidroxiapatita, ácido polilático e fios de sustentação: bons e maus resultados”. Moderado por Mônica Manela Azulay (RJ) trouxe ao conhecimento do público alguns casos e, segundo os experts, as melhores técnicas utilizadas. Participaram do debate os dermatologistas Alexandre Filippo (SP), Bruna Felix Bravo (RJ) e Luciana Conrado (SP). Além dos aspectos científicos, também foi analisada a relação custo/benefício dos procedimentos. 

No segundo dia, um dos painéis de destaque ocorreu pela manhã: “Isotretinoína: do convencional ao off label”. A sessão contou com a participação de André Rosa Souza da Silva (PE), Beatriz de Medeiros Ribeiro (DF) e Luiz Maurício Costa Almeida (MG). A mediação ficou sob a responsabilidade de Ivonise Follador, e a plateia participou ativamente, com perguntas e observações após as apresentações. 

“Há três anos participo do Teraderm, e, na minha opinião, depois do Congresso Brasileiro, este é o melhor encontro em termos de atualização em clínica médica”, considera a dermatologista carioca Talita Medeiros. A dermatologista Sarita Martins, corrobora: “É sempre muito bom participar do Teraderm. Estamos na décima edição e creio que não perdi nenhuma. Considero um evento muito rico de aprendizado, e por isso é sempre um sucesso”. 

O encontro foi coordenado por Clarisse Zaitz (SP), Jayme de Oliveira Filho (SP), John Veasey (SP) e Ricardo Seiji Shiratsu (SP).
 





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