Participe da pesquisa sobre testes de contato do Departamento de Alergia da SBD




2 de outubro de 2018 0

A psoríase é uma doença relativamente comum no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (2015/2016), a prevalência no Brasil varia entre 1,10 e 1,50%, com grande variabilidade entre as regiões: 0,92% (Norte) e 1,88% (Sudeste). Além disso, é uma doença inflamatória crônica, imunomediada e não contagiosa, que pode afetar o corpo todo, principalmente os joelhos, cotovelos, mãos, pés e o couro cabeludo. Atenta a essa realidade, com a pergunta “Vamos falar de psoríase?”, a SBD promove uma campanha de divulgação sobre a doença e a evolução das terapias.

A mensagem principal é ressaltar, que apesar da psoríase ainda não ter cura, tem controle e tratamento para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. O protocolo clínico da doença evoluiu muito nos últimos anos e vai além dos medicamentos tópicos, como cremes, loções e shampoos. Dependendo do grau, que pode ser leve, moderada ou grave, existem outras formas de cuidar do paciente. A fototerapia, os medicamentos sistêmicos tradicionais e os injetáveis (biológicos) são indicados nos tipos de psoríase moderada a grave.

Para realizar o diagnóstico e a escolha do tratamento adequado para cada caso é necessário procurar um médico dermatologista da SBD nas unidades de saúde do SUS ou no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia (http://www.sbd.org.br/associados/). “Ao agendar uma consulta pela primeira vez, pergunte se a clínica ou consultório possuem médicos especialistas com foco em tratamentos de doenças crônicas, como a psoríase. A dermatologia é uma especialidade abrangente e o profissional pode se especializar ou se dedicar a diversas áreas da profissão”, pondera Caio Castro, coordenador nacional da Campanha de Psoríase da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Em geral, a psoríase causa lesões arredondadas, vermelhas e descamativas, que muitas vezes geram preconceito e diminuem a qualidade de vida dos pacientes acometidos. No entanto, a SBD informa que a psoríase tem controle e não deve ser motivo de preconceito nem impedimento de praticar atividades e vivenciar as situações do dia a dia. “O esclarecimento das dúvidas da população é uma forma de minimizar o preconceito e de valorizar a autoestima dos pacientes”, salienta Claudia Maia, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A causa da doença ainda é desconhecida, entretanto existem gatilhos que fazem a psoríase entrar em atividade, como estresse, traumas físicos, fumo, infecções e uso de algumas medicações.

A Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase da SBD tem apoio dos laboratórios farmacêuticos Abbvie, Lilly e Novartis.
 

 


2 de outubro de 2018 0

Em tempos de Dr. Bumbum e outros casos em que a busca por cuidados estéticos acaba em tragédia ou numa delegacia, é preciso redobrar os cuidados na hora de realizar um procedimento estético. Muito além do preço cobrado ou da popularidade em redes sociais, é preciso verificar se o profissional que está oferecendo o atendimento é realmente capacitado para fazê-lo. Felizmente, dizem especialistas, os passos para garantir esse mínimo de segurança são simples. O dermatologista Joaquirn Mesquita Filho, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, diz que o passo inicial é buscar a validação das especializações do profissional na Associação Médica Brasileira e no Conselho Regional de Medicina.

– Basta entrar no site do Conselho Regional de Medicina e procurar pelo norne do médico. Na ficha dele no site, tem que constar o chamado RQE, que é o Registro de Qualificação em Especialidade – explica. O dermatologista ressalta que uma pós-graduação em uma especialidade médica não necessariamente credencia o médico a atender.

– É raro que uma pós-graduação seja reconhecida por alguma sociedade médica, porque elas normalmente têm uma carga horária de estudos e atividades muito abaixo do mínimo exigido. Não é toda pós-graduação em uma especialidade que garante que aquele médico seja um especialista – frisa.

Outro caminho possivel é procurar o profissional através das sociedades de medicina reconhecidas. Bruno Herkenhoff, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que as especializações chanceladas pelas sociedades têm uma carga horária maior de residência médica: – Na cirurgia plástica, por exemplo, o médico precisa fazer dois anos de residéncia em cirurgia geral, e depois fazer mais três anos de residência em cirurgia plástica. E os cursos precisam ser reconhecidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Segundo o cirurgião, os cursos reconhecidos pelas entidades cumprem alguns requisitos básicos, como horas mínimas de residéncia e de aulas teóricas, boa infraestrutura de atendimento ambulatorial e uma equipe de profissionais monitorando as atividades dos residentes.

Entre os muitos riscos, Herkenhoff alerta que ser atendido por um profissional sem credencial pode resultar em necroses e perfurações de órgáos quando o paciente se submete a procedimentos bastante procurados, como a lipoaspiração.

Na dermatologia, a oferta de procedimentos por médicos sern especializaçáo é ainda mais comum, diz ele: – Um preenchimento de face malfeito pode resultar até em cegueira, e, em qualquer outra parte do corpo, há risco de morte por embolia. Seja qual for o atendimento que o paciente procura, é preciso ter cuidado ao escolher um profissional de saúde.

Fonte: O Globo – RJ – 30/09/2018


28 de setembro de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em conjunto com o Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC), comunicam que nesta sexta-feira, 28 de setembro, foi deferido pedido liminar determinando que os organizadores de um curso de preenchimento e toxina botulínica se abstenham de ministrar o curso inicial e avançado de aplicação de toxina botulínica, bem como retirem o material publicitário exposto nos mesmos meios de comunicação utilizados para a divulgação do curso.

Esse é o quinto curso ministrado por não médicos (nesse caso farmacêutico) suspenso pela SBD apenas no segundo semestre do ano, mostrando a ampliação do campo de atuação da entidade no combate efetivo à invasão do Ato Médico e pela proteção da população.

Em sua decisão, o juiz federal da 2ª Vara Federal Cível e Criminal do Acre, fundamentou que: “Como já relatado, a Resolução CFF n. 573/2013 encontra-se suspensa por força de decisão judicial proferida pelo TRF da 1ª Região, razão pela qual não há normativo vigente regulamentando a aplicação da toxina botulínica por farmacêuticos. Assim, inexistindo amparo legal para que o farmacêutico possa realizar o referido procedimento de aplicação de ‘botox’, mostra-se temerário que esse mesmo profissional ministre cursos avançados ensinando a forma de realizá-lo, o que também implicaria violação ao art. 5º, III, da Lei n. 12.843/2013: "São privativos de médico: (…) III – ensino de disciplinas especificamente médicas."

O descumprimento das medidas pelos réus, para além das penalidades por não colaboração com o juízo e condenação em litigância de má-fé, ensejará multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em desfavor de cada um, além do pagamento do dobro do valor auferido com as inscrições.

Processo n. 1000944-11.2018.4.01.3000

Diretoria da SBD
Gestão 2017/2018
Departamento Jurídico da SBD

Leia mais sobre o assunto: Justiça suspende curso sobre botox ministrado por farmacêuticos para profissionais não médicos

 


27 de setembro de 2018 0

O Grupo de Apoio Permanente (Grape) da SBD, em Maringá, realizou o Primeiro Encontro de Dermatite Atópica, no dia 22 de setembro, na Sociedade Médica de Maringá. Uma equipe multidisciplinar composta de dermatologista, gastroenterologista, imunologista, pediatra e psicóloga ministrou palestras sobre o que e como tratar a doença; as associações da DA com alergia alimentar; asma e rinite alérgica; amamentação; além de dinâmicas sobre a aceitação da dermatite atópica crônica e autoconhecimento. Participaram mais de 180 pessoas, entre pacientes adultos, familiares, profissionais médicos e alunos das faculdades de medicina de Maringá.

“Desde a criação do grupo, no início de 2017, temos realizado reuniões periódicas com até 50 pessoas no Ambulatório do Encontro Fraterno Lins de Vasconcelos. Este ano, porém, optamos por fazer um encontro maior e aberto a toda comunidade. Foi muito bem aceito”, informa a dermatologista Sineida Berbert Ferreira, coordenadora do Grape SBD de Dermatite Atópica de Maringá.

Atividades lúdicas, como exposição de desenhos e frases “Eu e minha dermatite, o impacto da doença na emoção” e workshop de hidratação com a equipe médica, participantes e o mascote Dr. Jacaré fizeram parte da programação.

Na ocasião, também ocorreu o lançamento da lei municipal de apoio sobre a dermatite atópica de Maringá. “A expectativa é que a lei altere no tratamento da doença em Maringá, promovendo acesso facilitado a medicamentos e tratamentos mais efetivos”, ressalta Sineida, agradecendo o engajamento dos dermatologistas membros da SBD e alunos das faculdades de medicina, “que unidos, ajudaram a desmistificar informações equivocadas sobre a dermatite atópica”.

No final do encontro foram distribuídos hidratantes.

 


24 de setembro de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional Maranhão (SBD-MA) informam que no dia 21 de setembro foi deferido pedido liminar determinando a suspensão de curso de toxina botulínica e outros procedimentos médicos, que seria realizado de 26 a 30 de setembro, em São Luís (Maranhão).

Esse é o quarto curso ministrado por não médicos suspenso pela SBD apenas no segundo semestre do ano, o que mostra que a entidade está ampliando o seu campo de atuação no combate efetivo à invasão do Ato Médico e pela proteção da população.

Em sua decisão, a juíza titular da 1ª Vara Cível de São Luís, determinou a não realização do curso de toxina botulínica, preenchedores faciais, lipo enzimática de papada, preenchedores avançados e fios faciais e módulo bioestimuladores, bem como a imediata suspensão da publicidade enganosa e abusiva em todos os meios de comunicação, incluindo, principalmente, as redes sociais, sob pena de multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), até o limite de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), incidindo, a partir da comunicação e comprovação do descumprimento ao juízo, ônus das requerentes.

A nova vitória é fruto do trabalho conjunto entre a SBD Nacional com as Regionais em defesa do Ato Médico, destacando-se a ímpar atuação coordenada dos departamentos jurídicos dessas entidades.

Processo n. 0848016-66.2018.8.10.0001

Diretoria da SBD
Gestão 2017/2018

Departamento Jurídico da SBD

 


20 de setembro de 2018 0

Faltam poucos dias para o encerramento do prazo das inscrições online para o 11º Simpósio de Cosmiatria e Laser da SBD e 23ª Radesp, evento conjunto da SBD Nacional e SBD Resp.

O Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, foi o local escolhido para sediar este mega encontro dermatológico, que promoverá relevantes atualizações em cosmiatria, laser e clínica, de 11 a 13 de outubro.

Aproveite a oportunidade e garanta o valor mais baixo da sua inscrição até terça-feira (25/9).

O programa completo e o formulário de inscrição estão disponíveis na página do encontro aqui no site da SBD.

Acesse: http://www.sbd.org.br/evento/11-simposio-de-cosmiatria-e-laser-da-sbd-e-23-radesp/


20 de setembro de 2018 0

A dermatite atópica é uma doença da pele comum na população brasileira. Até 25% das crianças podem apresentar episódios da doença e até 7% dos adultos podem ser acometidos. Trata-se de uma doença crônica, hereditária e não contagiosa, que em decorrência das lesões na pele e coceiras, pode afetar a autoestima do paciente e sua interação social. Pensando nisso, o Grupo de Apoio Permanente (Grape) da SBD, em Maringá, realiza gratuitamente o Primeiro Encontro de Dermatite Atópica de Maringá, no dia 22 de setembro, a partir das 8h, na Sociedade Médica de Maringá (inscrições no local).

O evento acontece na véspera do Dia Nacional da Conscientização da Dermatite Atópica, comemorado do dia 23 de setembro, com o objetivo de debater as causas, diagnóstico, fatores desencadeantes e cuidados com a doença. O encontro também alerta sobre a importância de procurar o médico dermatologista, profissional qualificado e capacitado para realizar o tratamento da doença. “É uma ótima data para reunir médicos, pacientes, familiares e profissionais da área de saúde para discutir o tema e estratégias que possam melhorar a qualidade de vida dos pacientes atópicos”, explica a dermatologista Dra. Sineida Berbert Ferreira, coordenadora do Grape SBD de Dermatite Atópica – Maringá. Além disso, “Maringá é a primeira cidade do Brasil a ter aprovada uma lei municipal de apoio e conscientização sobre a dermatite atópica, o que irá favorecer a implantação de projetos que beneficiem os pacientes”, aponta Sineida.

Pacientes com dermatite atópica possuem a função de barreira protetora da pele alterada e convivem com alergia cutânea que pode desencadear pele seca, erupções que coçam e crostas, principalmente nas dobras do corpo, como pescoço, cotovelo e atrás do joelho, áreas mais espessas e secas. Outras características da doença são esfoliações causadas por coceira, alterações na cor, vermelhidão ou inflamação da pele, que também podem surgir após irritações prolongadas, gerando eczema e afetando a autoestima dos pacientes. Portanto, o apoio psicológico também pode ser útil ao paciente e à sua família.

A doença é controlada com a identificação e controle dos fatores desencadeantes, além de medicação adequada e realização de consultas regulares com um dermatologista.  Alguns dos fatores para o desenvolvimento da doença são: contato com materiais ásperos, poeira, detergentes e produtos de limpeza em geral, roupas de lã e tecido sintético, temperaturas extremas, infecções, alguns alimentos e o estresse emocional.

O tratamento da doença visa melhorar os sintomas que interferem diretamente na qualidade de vida do paciente e no controle da coceira, a redução da inflamação da pele e a prevenção das recorrências. Para combater a pele seca, o tratamento é feito com hidratantes, que devem se reaplicados no mínimo duas vezes por dia, e de preferência após o banho para que o produto segure ao máximo a umidade da pele. O uso de imunomoduladores da calcineurina podem ser indicados.  Cremes e pomadas de corticoide também são eficazes no controle da doença, no entanto, devem ser indicados e usados corretamente para se evitar efeitos colaterais a longo prazo.

A fototerapia é outra opção de tratamento, mas seu uso deve ser bem avaliado pelo dermatologista assistente. Atualmente, para casos mais graves de dermatite atópica, há uma série de novas terapias e agentes, como os biológicos, o que indica um futuro promissor para o tratamento da doença.
 

Sobre o Grape SBD

O Grupo de Apoio Permanente (Grape-SBD) foi lançado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia em 2013. Trata-se de um projeto da Coordenação de Ações Institucionais da Sociedade. Seu propósito é promover o apoio contínuo no âmbito psicoemocional e educativo para portadores de doenças da pele que possam comprometer sua qualidade de vida, ser excludentes ou discriminativas nos âmbitos social, profissional e até familiar. Exemplos: psoríase, vitiligo, alopecia areata, hanseníase, câncer da pele, colagenoses (lúpus), doenças bolhosas (pênfigo, dermatite herpetiforme), atopia e acne, entre outras. Esse apoio complementa a assistência recebida no ambulatório ou no consultório.
 

Programação:

8:00 – Inscrições

8:30 – Abertura

8:40 – Dermatite atópica – mesa redonda com palestrantes: o que é dermatite atópica?

A marcha atópica – dermatite, asma e rinite.

Amamentação e prevenção de dermatite atópica Aspectos neurológicos e psicológicos associados a dermatite atópica – déficit de atenção / hiperatividade / depressão.

Alergia alimentar X dermatite atópica

10:00 – Coffee break

10:40 – tire suas dúvidas com nossos especialistas (dermatologista, imunologista, gastroenterologista, psiquiatra, psicóloga, nutricionista)

11:30 – aprendendo a usar os emolientes no dia a dia – workshop de hidratação Todos os participantes

12:15 – Lançamento do projeto piloto municipal de dermatite atópica

12:30 – Encerramento
 

Serviço:

Primeiro Encontro de Dermatite Atópica de Maringá

Dia: 22/09/2018

Local: Sociedade Médica de Maringá – Rua das Imburanas, 176, Zona 5, Maringá – Paraná (PR)

Horário: das 8h às 12h30

Entrada: gratuita

Público-alvo: médicos, pacientes, familiares e profissionais da área de saúde

Informações: (44) 3225-2162

 


20 de setembro de 2018 0

A SBD anuncia novidades em seu site a partir de setembro. Uma delas é a criação do banco de dados acadêmicos do associado, disponível na área restrita. O objetivo do banco é registrar produção científica, acadêmica e de extensão, o que favorecerá a pesquisa específica por expertises de associados, por exemplo, para consultoria junto às demandas do Ministério da Saúde ou para seleção de palestrantes em eventos.

O formulário está disponível para preenchimento e edição dos dados em "Banco de Dados Acadêmico" (www.sbd.org.br/socios/academico).

Novos filtros de busca

Agora os associados cadastrados podem ser localizados em novos filtros de busca em “Dermatologistas e Profissionais Associados à SBD” (www.sbd.org.br/associados) quanto aos temas: “tese”, “expertises em dermatologia”, “pesquisador do CNPq”, “editor de livros médicos com ISBN”, “realiza orientação de alunos de mestrado e doutorado”, “possui publicações no Index Médicus ou Lilacs / Scielo”, “concorda em coordenar ou ministrar sessões científicas em cursos/congressos científicos”.

Acesse e conheça essas novas ferramentas.

 

 





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