2º Simpósio de Envelhecimento e 12º Simpósio de Cosmiatria e Laser da SBD




3 de janeiro de 2019 0

Um dos primeiros eventos oficiais do ano, o 2º Simpósio de Envelhecimento e 12º Simpósio de Cosmiatria e Laser da SBD estão com as programações completas disponíveis para consulta na área de eventos do site. Os encontros científicos ocorrerão de 28 a 30 de março, no Rio de Janeiro. O início das inscrições começam nesta segunda-feira (7/1). Mas é importante ficar atento: a primeira data de inscrições com valores diferenciados se encerra em 25 de fevereiro.

Entre os principais assuntos abordados na segunda edição do Simpósio de Envelhecimento estão as alterações cutâneas que acometem os pacientes na faixa etária geriátrica como a xerose (ressecamento da pele), tumores (benignos, pré-malignos e malignos), infecções e úlceras.

“O primeiro Simpósio sobre Envelhecimento da SBD, realizado em Florianópolis, no ano passado, gerou feedbacks bastante positivos por parte dos participantes. É sabido que a prevalência das dermatoses aumenta com a idade e o envelhecimento é um fenômeno mundial. Dessa forma, há um interesse crescente na prevenção e tratamento das doenças cutâneas da pessoa idosa. Essa demanda vem da população, do governo e dos próprios dermatologistas”, considera Luiz Gameiro, do Departamento de Dermatologia Geriátrica da SBD.

Como exemplos do engajamento da entidade no tema, o médico dermatologista cita a participação da SBD no Simpósio “Envelhecimento Além das Rugas”, promovido em parceria com O Globo, e a elaboração de cartilha sobre os cuidados da pele da pessoa idosa, atendendo a demanda da Secretaria da Pessoa Idosa, órgão vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos.

A Comissão Organizadora está trabalhando da melhor maneira possível para fazer deste um importante evento da SBD, assim como o tradicional Cosmiatria e Laser. Para isso, conta com a presença e envolvimento do associado. Levando-se em conta que as projeções apontam para o fato de que em 2025 o Brasil será a sexta população idosa no mundo, é necessário uma capacitação adequada para dar conta desta mudança iminente.

“A participação do associado nesse evento de educação médica continuada é fundamental. Além da participação de palestras, poderá trocar experiências em debates e incrementar seu networking. Desafio constante para todos os profissionais da saúde é manter-se atualizado e atender melhor a demanda crescente de pessoas com mais de 60 anos, que hoje já representa mais de 30 milhões de brasileiros”, destaca Gameiro.

 


2 de janeiro de 2019 0

A SBD lamenta o falecimento nesta segunda-feira (31/12) do associado Prof. Antônio Pedro Gaspar, um dos fundadores da Regional Fluminense, da qual foi presidente em 1974. O dermatologista foi o primeiro aluno da residência médica em dermatologia do Hospital Universitário Antônio Pedro, de Niterói, da Universidade Federal Fluminense – UFF (1967), tendo sido contratado no ano seguinte como mestre dessa disciplina.

Partiu do Serviço de Dermatologia do Hospital Antônio Pedro a iniciativa da unificação da nomenclatura dermatológica, tomando por base o trabalho do ex-presidente da SBD, Prof. Francisco Eduardo Rabello (1950). Coube ao Prof. Antônio Pedro de Andrade Gaspar, em colaboração com sua esposa Prof. Neide Kalil Gaspar, reunir e identificar, de acordo com o significado cada termo, os diferentes e numerosos sinônimos que dificultavam o entendimento da dermatologia.

Os médicos agruparam 7 mil termos na "Nômina Dermatológica", livro que utilizado em diferentes universidades e Serviços do país. Os Profs. Antônio Pedro e Neide ofereceram ainda à especialidade mais cinco livros de atualização terapêutica e a reunião dos termos codificados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no CID da Dermatologia, para facilitação de seu uso.

A SBD envia suas condolências para familiares, amigos e colegas do médico, que será lembrado por todos por sua dedicação à dermatologia brasileira e fluminense.


27 de dezembro de 2018 0

A médica dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) Sylvia Ypiranga responde às principais dúvidas do público sobre micoses de unha e de pele. Várias dúvidas foram sobre o chamado “pano branco".

A entrevista foi concedida para o portal do Dr. Drauzio Varella.

Clique na imagem para assistir a íntegra.


27 de dezembro de 2018 0

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) abre processo seletivo para contratação de docente em dermatologia por prazo determinado, com base no programa das disciplinas MSP2141 – Sistema Tegumentar (Pele e Anexos) e MSP5202 – Estágio Integrado em Especialidades.

As inscrições ocorrerão de 7 a 21 de janeiro por meio do Sistema de Admissão Docente da USP no seguinte endereço eletrônico: https://uspdigital.usp.br/gr


22 de dezembro de 2018 0

Ações foram realizadas na sexta-feira (21/12)

Nesta sexta (21/12), o #DezembroLaranja embarcou no BRT e na Rodoviária do Rio. Nas ações houve distribuição de kits da campanha pelo Papai Noel Laranja.

No BRT (Terminal Alvorada), passageiros participaram de minipalestras sobre prevenção ao câncer da pele e diagnóstico precoce, ministradas pelo dermatologista Curt Treu.

Também houve distribuição de material informativo, laços e fitas, oficina de turbantes e roda de samba.

 


21 de dezembro de 2018 0

Diante de liminares e sentenças relacionadas a resoluções de conselhos de fiscalização profissional que invadem as prerrogativas privativas dos médicos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apresenta alguns esclarecimentos sobre o tema, os quais são úteis aos médicos e à população em geral:

1)    No Brasil, o exercício de qualquer atividade profissional, inclusive a medicina, só pode ser realizado segundo competências e atos expressamente previstos em lei. É o que determina a Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XIII.

2)    Com base nessa premissa, o médico é o único profissional com autorização legal expressa para realizar diagnóstico nosológico (de doenças), prognóstico e procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos. Tais prerrogativas constam da Lei nº 12.842/2013 (Lei do Ato Médico).

3)    Nenhuma outra categoria profissional da área da saúde possui em suas normas legais, aprovadas pelo Congresso Nacional, autorização para realizar essas ações.

4)    Resoluções de conselhos de classe, editadas com a intenção de ampliar escopos de atuação dessas categorias, desrespeitam a legislação vigente e devem ser questionadas no Judiciário, que tem, reiteradamente, sustado o efeito dessas medidas.

5)    Recentemente, o Ministério Público, ciente dos riscos implicados na invasão de competências, também vem acionando judicialmente centros estéticos não médicos que executam atos exclusivos da medicina para apuração de responsabilidades, conforme já foi amplamente divulgado. Essa atuação tem ocorrido independentemente da validade judicial de resoluções de conselhos de fiscalização profissional.

Em síntese, a SBD reitera junto aos seus associados que continuará a denunciar nas esferas competentes as resoluções de conselhos de outras categorias e atos isolados que configurem invasão das prerrogativas médicas, os quais configuram situações de exercício ilegal da medicina.

Todo o empenho será promovido para preservar o amplo respeito à atividade médica, em especial na assistência dermatológica, e ao bem-estar, à saúde e à vida dos brasileiros.

Diretoria da SBD
Gestão 2017/2018
Departamento Jurídico


20 de dezembro de 2018 0

O presidente da gestão 2019/2020 da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sergio Palma, representou a entidade em reunião com o deputado federal Luiz Henrique Mandetta, indicado para ocupar o cargo de ministro da Saúde, a partir de janeiro do ano que vem. No encontro, realizado na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), na quarta-feira (19), o futuro gestor apresentou algumas de suas propostas e acolheu manifestações de mais de 80 lideranças de entidades médicas nacionais.

Foram mais de três horas de debates. Na oportunidade, Sérgio Palma, em nome dos mais de 9.500 dermatologistas, manifestou a confiança de êxito no trabalho que será realizado e já formalizou pedido de audiência, no gabinete ministerial, para detalhar as preocupações e as propostas da SBD para a área da saúde. Segundo ele, há pontos importantes a serem analisados, como a atualização de listas de procedimentos na Tabela SUS, a realização de campanhas de prevenção de doenças, a incorporação de novas tecnologias da rede pública e o maior controle em programas de pós-graduação.

Diálogo – Diante do auditório lotado, o 1º vice-presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, afirmou que esse foi “o primeiro de vários outros encontros durante os quais poderemos discutir o funcionamento da saúde no País”. Na sequência, Luiz Henrique Mandetta confirmou que o Ministério da Saúde quer retomar o diálogo com as entidades médicas e contar com seu apoio para enfrentar problemas como o baixo financiamento da saúde, a fixação de médicos em áreas de difícil provimento, a abertura desenfreada de escolas médicas e as falhas em processos administrativos.

“O desafio da Saúde brasileira é enorme. Não se faz saúde só com médicos, mas não se pode ter um Ministério da Saúde sem a presença maciça destes profissionais. Simbolizo, aqui, o fim dessa ruptura política”, disse Mandetta. No entanto, de acordo com ele, “é fundamental que as entidades estejam preparadas para não serem apenas homologadoras, mas protagonistas de decisões”.

Secretarias – Antecipando algumas das medidas que pretende implementar após sua posse, em janeiro, o futuro ministro revelou que a Secretaria de Assistência em Saúde (SAS) deve ser dividida, no mínimo, em duas estruturas: uma específica para a atenção básica e outra para cuidar da média e alta complexidade. Mandetta ainda avalia a possibilidade de ter uma área terceira, voltada apenas para as urgências e emergências. Também apresentou às lideranças médicas outra meta: a informatização do SUS.

Com respeito ao Mais Médicos, o ministro indicado revelou ter expectativa de que o programa será mantido apenas com a participação de profissionais brasileiros e que serão tomadas medidas para acabar com o que chamou de distorções. “Constatamos que cidades como Ponta Grossa (PR), que tem até faculdade de Medicina, tinha 56 médicos cubanos; Fortaleza (CE) tinha quase 200 cubanos; e Brasília (DF), que tem a maior relação de médicos por habitantes do Brasil, foi a primeira a receber os cubanos. Esse não deve ser o intuito da iniciativa”.

Carreira – No que se refere à valorização dos profissionais, Luiz Mandetta anunciou que trabalhará pela criação de uma Carreira de Estado para os médicos no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele considera que há um terreno favorável à proposta. “Temos um Presidente da República que inseriu o tema em sua plataforma de campanha. Vamos, juntos, trabalhar em uma proposta e levar medicina de qualidade para atender o Brasil profundo”.

Finalmente, o futuro ministro assegurou que a qualificação da graduação e da residência médica serão desafios em sua gestão. “Precisamos repensar sobre o profissional que queremos colocar no mercado. Hoje temos 31 mil egressos por ano. Em pouco mais de uma década chegaremos a um milhão de médicos. Precisamos entender essa expansão abrupta de escolas, fiscalizar melhor e propor uma avaliação dos ciclos básico e profissional”.

Por Paulo Henrique de Souza/CFM

 

 


20 de dezembro de 2018 0

Campanha da Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta os riscos que a exposição solar desprotegida oferece à saúde

 

Rio – Depois do Outubro Rosa e do Novembro Azul, o último mês do ano traz uma campanha para reforçar os cuidados com o excesso de sol, o Dezembro Laranja. A campanha é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), para alertar aos riscos que a exposição solar desprotegida oferece à saúde.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele é o mais comum no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados e, caso seja detectado precocemente, apresenta altos percentuais de cura. Entre os tumores de pele, o tipo não-melanoma é o de maior incidência e mais baixa mortalidade.

O câncer de pele é também mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo relativamente raro em crianças e negros. Pessoas de pele clara, que são mais sensíveis à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias, são as principais vítimas.

Os sintomas apresentados pela doença são feridas que aumentam e não cicatrizam, 'sinais' com irregularidades de simetria, bordas e cores distintas e diâmetro maior que 6mm, mas o principal fator de risco do câncer da pele é a exposição intensa ao sol, sem proteção solar. Existe também o fator genético, principalmente para melanoma.

De acordo com a dermatologista Ana Carolina Sumam, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, o câncer da pele pode ser curado através de cirurgia, com a remoção total do tumor.

“A confirmação da doença acontece, principalmente, por meio de uma biópsia, que pode ser incisional, quando se retira apenas um fragmento do tumor, ou excecional, quando toda a lesão é removida”, explica a médica.

Quando diagnosticado precocemente, o câncer de pele pode ter índice de cura acima de 90%. Porém, nos casos avançados de melanoma, por exemplo, esse índice cai para 20%.

“Com o verão se aproximando, a população precisa se prevenir para evitar o câncer da pele. Alguns cuidados devem ser tomados, como não se expor ao sol entre 10h e 16h; fazer uso de alguma proteção física, como chapéu, roupas que cubram boa parte do corpo ou com alto fator de proteção solar; usar adequadamente o filtro solar, todos os dias, inclusive quando tiver nublado, com fator acima de 30. Já pessoas de pele extremamente clara, com histórico de câncer de pele ou em tratamento estético, devem usar fator de 50 para cima. E ao sinal de qualquer alteração na pele, consultar um dermatologista”, ressalta Ana Carolina.

O Dezembro Laranja acontece desde 2014 e proporciona uma série de iniciativas da SBD para conscientizar a população sobre a importância em prevenir e diagnosticar precocemente o câncer da pele, falando sobre a importância de fazer o autoexame e praticar a fotoproteção em suas diferentes formas, para reduzir os riscos da doença.

Fonte: O Dia

 





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