165 mil casos de câncer da pele devem ser registrados em dois anos




10 de janeiro de 2019 0

No Brasil, a hanseníase ainda é uma enfermidade comum. Em termos mundiais, o país é o segundo em casos da doença, com cerca de 30 mil novas vítimas a cada ano. Esse número pode ser ainda maior, já que a hanseníase muitas vezes é detectada tardiamente e pode deixar sequelas incapacitantes.

Para aumentar a visibilidade do tema e estimular o diagnóstico precoce, janeiro foi eleito como o mês de conscientização sobre a hanseníase. Conhecido como Janeiro Roxo, a campanha é apoiada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por intermédio do Departamento de Hanseníase.

O objetivo é contribuir para o controle da doença com a divulgação e orientação dos médicos junto aos pacientes, convocando a população para participar das ações e explicando a importância do tratamento na fase inicial da doença.

Um vídeo com paciente adequadamente tratado e curado faz parte da campanha promovida pela SBD. No filme, veiculado pelo Espaço Itaú de Cinemas durante todo o mês de janeiro, Nilson dos Anjos (Canário), de 60 anos, conta que teve hanseníase, e após seguir o tratamento recomendado, hoje tem uma vida saudável. O tratamento da hanseníase – que tem cura – é feito com medicamentos disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A campanha da SBD também será divulgada em diferentes rádios do país, com destaque para os estados mais acometidos pela doença, além das redes sociais, jornal institucional, boletim e site, para esclarecer a população sobre como se transmite, como identificar os sintomas e como realizar o tratamento adequado. Conheça as peças divulgadas no Facebook Oficial da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

 O que é?
A hanseníase é transmitida por um bacilo por meio do contato próximo e prolongado entre as pessoas. Por atacar os nervos, o paciente pode ter diminuição da sensibilidade à dor, ao calor, ao frio e ao toque, além de apresentar manchas esbranquiçadas ou avermelhadas em qualquer parte do corpo.

A entidade mantém uma página com informações sobre a doença: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/hanseniase/9/.

Ao suspeitar dos sintomas, procure uma unidade de saúde da família mais próxima ou um dermatologista nas unidades de saúde do SUS e, também, aqui no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


10 de janeiro de 2019 0

O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia gestão 2019/2020, Sérgio Palma, concedeu entrevista sobre comunicação digital e saúde na edição de janeiro da Revista DOC. Participaram da matéria diretores das principais entidades médicas do país.

O presidente comenta que atualmente a SBD fornece conteúdos relevantes para a classe médica e público leigo por meio do Facebook, Instagram, YouTube, além do site oficial da Sociedade, bem como por boletim eletrônico e jornal institucional. Clique na imagem para ler a íntegra da entrevista.


10 de janeiro de 2019 0

Campanha Nacional de Combate e Prevenção para o tratamento precoce e enfrentamento da hanseníase

Considerada a enfermidade mais antiga da humanidade, a hanseníase tem cura, mas ainda hoje representa um problema de saúde pública no Brasil. Doença tropical negligenciada, infectocontagiosa de evolução crônica, se manifesta principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés. É transmitida por um bacilo por meio do contato próximo e prolongado entre as pessoas. Seu diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos minuciosos e, principalmente, da capacitação do médico. No entanto, fica o alerta: quando descoberta e tratada tardiamente, a hanseníase pode trazer deformidades e incapacidades físicas. No Brasil, o tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem se tratar em casa, com supervisão periódica nas unidades básicas de saúde.

Anualmente, em janeiro, são promovidas ações de conscientização sobre a hanseníase para marcar o Dia Nacional de Combate e Prevenção, lembrado no último domingo do mês. Conhecido como Janeiro Roxo, a iniciativa é apoiada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por intermédio do Departamento de Hanseníase. A iniciativa busca melhorar o controle da doença por meio da disseminação de informações especializadas e conscientização da população sobre sua gravidade, bem como a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces, contribuindo para a redução do preconceito acerca da doença.

Os sinais da hanseníase são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo, geralmente com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio ou ao tato. Também podem ocorrer caroços na pele, dormências, diminuição de força e inchaços nas mãos e nos pés, formigamentos ou sensação de choque nos braços e nas pernas, entupimento nasal e problemas nos olhos. “O atendimento é feito por equipes multiprofissionais e o dermatologista tem um importante papel no diagnóstico e tratamento. É responsável pela avaliação clínica do paciente, com aplicação de testes de sensibilidade, avaliação e monitoramento da função dos nervos periféricos. É um médico que está apto a fazer uma biópsia ou pedir exames laboratoriais, caso evidencie alguma lesão suspeita no paciente”, explica a médica dermatologista Sandra Durães, coordenadora da Campanha Nacional de Hanseníase da SBD.

Alerta – O Brasil vem se mantendo em segundo lugar mundial no número de casos novos de hanseníase diagnosticados anualmente, sendo superado apenas pela Índia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2017, 150 países contabilizaram 210.671 novos casos da doença, o que corresponde a 2,8 casos a cada 100 mil habitantes. No Brasil, no mesmo ano, foram detectados 26.875 casos novos, o que expressa 12,9 casos a cada 100 mil habitantes. Entretanto, há uma heterogeneidade dos números nas regiões do país. Os estados do Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará, e Piauí são os que apresentam os maiores índices de casos da doença.

A transmissão da hanseníase ocorre pela respiração e a partir do contato com pacientes ainda não tratados. Em tese, todas as pessoas estão expostas, no entanto, a maioria delas possui uma resistência natural e não adoece, mesmo quando entram em contato com o bacilo. Os grupos de maior risco são familiares e pessoas próximas de pacientes. Dessa forma, como parte das ações de controle, todos os indivíduos que mantêm contatos próximos com os pacientes devem ser examinados visando ao diagnóstico precoce.

“Apesar de ser uma doença manifestada na pele, a transmissão acontece por pequenas gotas de secreção que saem na respiração, do paciente, sem tratamento. Ao penetrar no organismo, a bactéria inicia uma luta com o sistema de defesa do paciente. O período em que a doença pode ficar escondida no organismo é prolongado, e pode variar de dois a sete anos”, explica o médico dermatologista da Diretoria da SBD, Dr. Egon Daxbacher.

A doença acometeu a humanidade por centenas de anos sem que houvesse tratamento, o que provocou muita discriminação e isolamento dos pacientes. No entanto, atualmente existem antibióticos bastante eficazes contra a hanseníase, que pode ser tratada e curada, sem que o paciente precise se afastar da sua rotina. Quanto mais rápido o paciente iniciar o tratamento adequado, mais rapidamente a doença deixa de ser transmissível e menor as chances de surgirem incapacidades físicas. Por isso, é muito importante a conscientização da população e dos profissionais de saúde visando ao reconhecimento rápido e do maior número de casos precoces da doença. O terapia atual é feita entre seis a doze meses a base de medicamentos.

A SBD tem participado ativamente das atividades promovidas pelo Ministério da Saúde quanto à adoção de um novo esquema terapêutico, reafirmando seu compromisso em auxiliar no controle da hanseníase no Brasil.

“Estamos no caminho certo para transformar essa realidade. Mas sabemos que ainda temos muito trabalho pela frente no enfrentamento dessa doença”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sergio Palma.

Para aumentar a visibilidade nacional da doença e de seus pacientes foi instituído por meio da Lei Federal 12.135 de 2009 o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase.

SBD grava filme com paciente curado para esclarecer sobre a doença

Conhecido como Canário, Nilson dos Anjos (60 anos) teve hanseníase e está curado. Seu depoimento no filme produzido pela SBD mostra que leva uma vida normal. Canário buscou tratamento que, além de ser gratuito, é disponibilizado em todo o território nacional. Diversos autores têm apontado que tanto a hanseníase, principalmente, nas formas avançadas (multibacilares), são mais frequentes nos homens do que nas mulheres. Esse predomínio é explicado geralmente pela maior exposição à bactéria e pelo menor cuidado de indivíduos do sexo masculino com a saúde, o que retarda o diagnóstico e aumenta o risco para o desenvolvimento de incapacidades físicas.

Ao suspeitar dos sintomas, procure uma unidade de saúde da família mais próxima ou um dermatologista nas unidades de saúde do SUS e, também, aqui no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Leia mais

 


8 de janeiro de 2019 0

Estão abertas até o dia 11 de fevereiro de 2019 as inscrições para o curso de pós-graduação lato sensu em dermatologia a ser ministrado no Hospital Central Aristarcho Pessoa (HCAP) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: 2262-6523 (Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas – IPGMCG).

 


8 de janeiro de 2019 0

Após a aprovação da Associação Médica Brasileira (AMB), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulga o edital do 53º Exame para Obtenção do Título de Especialista em Dermatologia (TED). As inscrições podem ser feitas a partir das 10h desta quarta-feira (9/1), até as 20h do dia 7 de fevereiro (horário de Brasília/DF), no site da Fundep – Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa.

O  valor  da  taxa de inscrição para todas as categorias de inscritos (associados quites da SBD, associados quites da AMB, não associados da SBD e/ou AMB) é de R$ 1.000,00.

A prova teórica eliminatória será realizada no dia 17 de março e a teórico-prática em 28 de abril, ambas na cidade de São Paulo. A primeira etapa terá duração máxima de quatro horas e abrangerá 80 questões objetivas. Para aprovação para a segunda fase, o candidato deve ter um percentual de acertos de 60% do total da prova. As provas avaliarão conhecimentos em dermatologia clínica, laboratorial, cirúrgica e cosmiátrica.

Para obter informações completas sobre o TED 2019 acesse o edital.

 

 

 

 


7 de janeiro de 2019 0

53º Exame para obtenção do Título de Especialista em Dermatologia

Arquivos úteis:

  Edital

Gabaritos:

Preliminar da prova teórico-prática

  Definitivo da prova teórica

  Preliminar da prova teórica

  Resultado final


7 de janeiro de 2019 0

O rosto cheio de espinhas é quase um símbolo da adolescência, mas nem por isso deve ser deixada de lado a preocupação com a saúde e bem-estar. Além dos aspectos de cuidados com a pele, há uma série de consequências emocionais que podem ser evitadas com acompanhamento médico e tratamento adequados.

A acne vem sendo encarada como uma doença inflamatória crônica e, por isso, precisa de tratamento desde os primórdios da infância e/ou pré-adolescência, até a vida adulta, quando persistente. Esse procedimento é importante para que ela não evolua para manchas e cicatrizes, alterações de manejo mais difícil.

– O ideal é iniciar o tratamento precocemente, em geral com medicamento tópico. A primeira sugestão que se dá é para que não encare a alteração no rosto como algo que é natural da idade e que vai melhorar sozinha com o tempo. Em alguns pacientes, há evolução para uma fase que depois se torna mais difícil de manejar – explica a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS, Clarissa Prati.

Os tratamentos quando introduzidos precisam de períodos de adaptação para um melhor aproveitamento e o dermatologista, médico responsável pelo tratamento da acne, sabera orientar o mais adequado para cada caso.

– É mito imaginar que todos os tratamentos darão alergia ou que prejudicarão o paciente, no caso de tratamentos sistêmicos. Há uma busca mais séria por associações aos antibióticos para tratar a acne. Eles são importantes, mas se recomenda introdução em conjunto com outras medicações a fim de reduzir a possibilidade de resistência antibacteriana – completou.

A terapêutica pode se dar tópicamte (de aplicação direta na pele) ou de forma sistêmica (através da ingestão), além de procedimentos assocados.

O ato de espremer a espinha é altamente combatido pelos médicos, uma vez que aumenta o risco de provocar outras infecções. As bactérias das mãos, podem ser introduzidas nas áreas através do ato de mexer na pele. Além disso, mexer na ferida, acaba provocando manchas e discromias (alterações na coloração da pele) de uma forma geral que depois serão mais difíceis de serem tratadas.

Redação: Marcelo Matusiak (SBD-RS)


7 de janeiro de 2019 0

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