SBD repassa a Serviços Credenciados informações sobre novas resoluções do MEC




1 de julho de 2019 0

Os chefes de Serviços Credenciados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) participaram de reunião na sexta-feira (28/6), em São Paulo (SP), com a Diretoria-Executiva da entidade. Na oportunidade, foram discutidos aspectos relacionados à nova matriz de competência da especialidade, recentemente publicada pelo Ministério da Educação. O encontro aconteceu um dia antes da reunião do Conselho Deliberativo. 

Outro tema abordado no encontro foi o estabelecimento de acordo de cooperação entre a Sociedade e o MEC para fiscalização dos programas de residência na especialidade. Os participantes compartilharam suas percepções sobre as medidas e avaliaram os avanços possíveis. “Ao tomarmos a iniciativa de que colocar ambos os assuntos em debate, procuramos valorizar a participação do grupo no fortalecimento da formação na especialidade”, ressaltou o presidente da SBD, Sergio Palma, que coordenou os trabalhos.

Matriz – Os termos da nova matriz de competência dos programas de residência em dermatologia estão previstos na Resolução n. 8/2019, da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SES/MEC). O texto publicado no Diário Oficial da União de 11 de abril estabelece que a partir de 1º de março de 2020 os critérios previstos deverem ser obrigatoriamente implementados pelos Serviços Credenciados.

A norma fixa ainda a jornada semanal dos Programas de Residência Médica, incluídas as atividades de plantão e teórico-práticas, e define que a formação em dermatologia deverá possuir a duração de três anos, com acesso direto, respeitando-se a carga horária semanal conforme legislação vigente. 

Para conhecer a íntegra da Resolução n. 8/2019, acesse aqui.

Fiscalização – Com relação ao acordo de cooperação, as bases estão elencadas na Resolução n. 25/2019, também da SES/MEC, que saiu na edição do Diário Oficial da União de 18 de abril. A regra estabelece que, conforme decidido pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), as sociedades de especialidade, como a SBD, interessadas farão parte de um fluxo de visitas aos programas de Residência Médica com finalidades de regulação, supervisão e avaliação.

Pelo acordado, dentre outros pontos, o calendário de visitas será estabelecido pela CNRM e a CEREM (instância auxiliar). A coordenação da visita será a cargo da CEREM, a qual será a responsável pelo cumprimento dos prazos de visita. De cada missão, farão parte, no mínimo, dois avaliadores por PRM: um designado pela CNRM ou CEREM e outro pela Sociedade de Especialidade Cooperada.

Para conhecer a íntegra da Resolução n.25/2019, acesse aqui

Durante o debate com os chefes de Serviços Credenciados, o ex-presidente da entidade José Antônio Sanches (foto acima) ressaltou que os textos foram elaborados a partir das contribuições das entidades médicas ao longo dos anos. Por sua vez, o atual presidente Sergio Palma reiterou o significado normativo de ambas as Resoluções que, em sua avaliação, poderão implicar em importantes aperfeiçoamentos do processo de formação de especialistas. 


1 de julho de 2019 0

A avaliação positiva de atividades conduzidas pela atual gestão da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) foi a marca do encontro do seu Conselho Deliberativo, que aconteceu no sábado (29/6), em São Paulo (SP). Com a participação de cerca de 110 delegados, representando a entidade nacional e suas filiadas estaduais, houve um debate amplo e participativo em torno de questões importantes para o grupo, em diferentes áreas, como fluxos administrativos, defesa profissional, ensino médico e formação de especialistas. 

“Assistimos a um processo democrático e de crescimento individual e coletivo. A SBD avança em cada reunião de seu Conselho Deliberativo pela possibilidade do debate em torno de temas que são de alta relevância para a nossa especialidade. Temos que agradecer o engajamento de todos os participantes no processo, bem como as contribuições que trouxeram para as discussões”, pontuou o presidente da entidade, Sérgio Palma. 

Durante o encontro, foram analisados relatórios de comitês temáticos e do Conselho Fiscal da SBD. Também foram exibidas sínteses com as principais ações realizadas pela atual gestão desde que tomou posse, em janeiro desse ano. Destaques foram feitos ao esforço para o aperfeiçoamento administrativo, com a modernização de processos e economia em despesas, e ao empenho em se fortalecer a atuação da entidade no campo da defesa profissional, junto ao Poder Judiciário e ao Congresso Nacional. 

Além disso, os participantes se debruçaram sobre os preparativos para os próximos Congressos Brasileiros de Dermatologia e encaminhamentos relacionados às suas publicações – Anais Brasileiros de Dermatologia e a revista Surgical & Cosmetic Dermatology. Ainda houve a eleição para escolha dos novos componentes dos comitês técnicos da Sociedade. A seguir, alguns dos principais resultados apresentados durante a reunião do Conselho Deliberativo da SBD, sendo que outras reportagens detalharão outras decisões: 

Formação – Em seu relatório, a Comissão de Ensino Médico listou a realização de 24 visitas a serviços credenciados à SBD. Desse total, 23 se relacionavam a situações de recredenciamento, incluindo-se um de aumento de vagas. A solicitação restante se referia a um novo credenciamento. Finalmente, foi comunicado o reconhecimento do empenho da SBD para a Aprovação da Matriz de Competências da Dermatologia junto à CNRM/MEC. Contudo, a Comissão destacou que conta com um aprimoramento progressivo no processo, a partir de um esforço coletivo que contemple a integração do treinamento em algumas áreas clínicas gerais imprescindíveis aos cuidados de pacientes em unidades ambulatoriais e de internação em vários dos nossos serviços credenciados que oferecem assistência de maior complexidade no sistema de saúde.

Qualificação – A Comissão de Título de Especialista em Dermatologia (TED) destacou, durante sua apresentação ao Conselho Deliberativo, o compromisso com a adoção de critérios técnicos que garantam a lisura do processo de realização desse exame, para tanto tem utilizado como norma em cada questão adotar pelo menos duas referências bibliográficas das referências sugeridas no Edital. Esse cuidado, que revela o rigor adotado nesse trabalho, tem se refletido na seleção dos candidatos. Finalmente, o grupo destacou ainda em seu relato na elaboração das provas teórica e prática, observando os pressupostos da Taxonomia de Bloom, com a oferta de questões consideradas fáceis, de nível médio e difíceis, de modo a avaliar o candidato a partir de seu conhecimento, habilidades e atitudes. 

Pesquisa – Em sua participação, a Comissão Científica da SBD destacou a importância de se estimular a pesquisa na área dermatológica através de diferentes iniciativas. Dentre elas, destacou a oferta de bolsas por meio da Funaderm. Conforme foi relatado, em 2018, foram aprovados sete projetos de um total de 11 submetidos à análise, sendo que a boa parte das desclassificações decorreu de questões formais (orçamento, cronograma, ética). Outras propostas defendidas, foram a criação de um prêmio anual para dermatologistas que se destacaram pela atividade científica; a inclusão, como já ocorreu este ano, de novos dermatologistas como expositores nos próximos congressos e jornadas da SBD; e o estímulo ao cadastramento acadêmico de associados em banco criado para servir de fonte à seleção de palestrantes em eventos científicos. Além disso, defendeu-se uma maior interface entre os trabalhos realizados pelas Comissões Científica, de Ensino Médico e de Título de Especialista em Dermatologia, assim como o credenciamento da entidade junto à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). 

Ética e defesa – O fortalecimento do correto exercício profissional na especialidade foi a preocupação externada pela Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBD em seu relatório apresentado. No encontro, em São Paulo, os membros do grupo relataram formas de aperfeiçoar o seu trabalho, como suporte administrativo e jurídico. Também se falou sobre iniciativas para ampliar a divulgação de normas éticas e profissionais entre os médicos, usando os meios de comunicação da própria Sociedade de Dermatologia. 

Transparência – Na reunião, em São Paulo, o Conselho Fiscal da SBD informou que, após a leitura da ata da reunião anterior, observou-se que as sugestões feitas pelo grupo anteriormente haviam sido acolhidas em sua maioria. Foi ressaltado que, com base em exames efetuados e principalmente no relatório de auditores independentes que emitiram opinião sem ressalvas, o Conselho Fiscal decidiu aprovar as contas apresentadas do exercício de 2018. Na oportunidade, os participantes discutiram também aspectos relativos ao aperfeiçoamento de fluxos internos e à aprovação de cidades sedes de futuros eventos.

 


1 de julho de 2019 0

Nesta sexta-feira (28/6), em São Paulo, a Diretoria Executiva da SBD realizou reuniões com os chefes de Serviço Credenciados e com suas Comissões de Ética e Defesa Profissional, de Título de Especialista, de Ensino, Científica, além dos membros do Conselho Fiscal para o debate de estratégias futuras que visam ao fortalecimento da medicina e dermatologia brasileiras. Saiba como foram os encontros:

Chefes de Serviço
Os chefes de serviços credenciados pela SBD participaram de reunião nesta sexta-feira (28), em São Paulo, com a Diretoria-Executiva da entidade. Na oportunidade, tratou-se da nova matriz de competência da especialidade, recentemente publicada pelo Ministério da Educação. Também se falou sobre o acordo de cooperação firmado entre a Sociedade e o MEC para fiscalização dos programas. Os participantes compartilharam suas percepções sobre as medidas e avaliaram os avanços possíveis. Foi mais uma iniciativa para valorizar a qualidade do ensino em dermatologia tomada pelo atual grupo gestor.

Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBD
O fortalecimento do correto exercício profissional na especialidade foi a preocupação externada pela Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBD em reunião, com a Diretoria-Executiva. No encontro, os membros do grupo relataram situações que acompanham e discutiram formas de aperfeiçoar o seu trabalho, como suporte administrativo e jurídico. Também foram discutidas iniciativas para ampliar a divulgação de normas éticas e profissionais entre os médicos.

Comissão Científica
A Comissão Científica da entidade destacou a importância de se estimular a pesquisa na área dermatológica por meio das seguintes iniciativas: implementação de bolsas para pesquisa disponibilizadas pelo Funaderm; criação de um prêmio anual para dermatologistas que se destacaram pela atividade científica; inclusão, como já ocorreu este ano, de novos dermatologistas como palestrantes nos próximos congressos e jornadas da SBD. As propostas foram recebidas pelo grupo gestor que avaliará a possibilidade de sua implementação.

Título de Especialista
A Comissão responsável pela elaboração da prova de Título de Especialista em Dermatologia apresentou os critérios que tem adotado para garantir a lisura do processo de realização desse exame. O grupo reiterou o rigor adotado nesse trabalho, o que se reflete na seleção dos candidatos, e mostrou seu compromisso com a qualificação do exercício da especialidade no país.

Conselho Fiscal
Durante a reunião foi informada a avaliação positiva do Conselho sobre as contas apresentadas.Na oportunidade, os participantes discutiram aspectos relativos ao aperfeiçoamento de fluxos internos e para aprovação de cidades sedes de futuros eventos.

Comissão de Ensino
Questões como as mudanças da nova matriz curricular para a Residência Médica, recentemente publicada pelo Ministério da Educação, foram tratados no encontro entre membros da Comissão de Ensino e Diretoria da SBD. Os membros receberam informações sobre o convênio firmado com o MEC para vistoriar programas credenciados. Destacou-se ainda o bom trabalho realizado pela Comissão, reconhecido pelo Ministério e pela Associação Médica Brasileira. Finalmente, foram abordados ajustes no regimento interno do grupo, colocado em votação no Conselho Deliberativo. 

 


1 de julho de 2019 0

A SBD anuncia a renovação da parceria com a Cielo com taxas menores em relação às praticadas na última campanha. A negociação garante a continuidade das condições e tarifas especiais ao associado para o pagamento em débito ou crédito parcelado.

Conheça as principais formas de pagamento e taxas renegociadas.

 

Como solicitar:

Para nova associação com à Cielo, o associado deve enviar um e-mail para sbdassociados@cielo.com.br, informando nome completo, CPF, além de formulário de credenciamento preenchido com todos os dados (clique aqui para download do documento). No caso de pessoa jurídica, deverá incluir o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), além do CPF. O prazo máximo para efetivação é de 30 dias. As taxas são válidas apenas para os ramos de atividades condizentes com a atividade médica. Para não haver erro no cadastro, é necessária atenção redobrada ao preenchimento do nome completo, data de nascimento e CPF.

Os médicos já associados à Cielo devem encaminhar um e-mail para sbdassociados@cielo.com.br com nome completo, CPF e o número do estabelecimento no corpo do texto da mensagem. Para saber o número do estabelecimento, basta apertar o zero na máquina e aparecerá o número “EC”: Estabelecimento Comercial.

Canais de atendimento:

Dúvidas sobre negociações, valores de máquinas ou alterações de taxas* podem ser obtidas pelo e-mail sbdassociados@cielo.com.br. Em caso de alteração nas taxas, a solicitação da máquina deverá ser feita na Central de Atendimento 4002-5959 (Central de Grandes Contas) e 4002-9111 (manutenção técnica para todas as localidades do país). .

Os associados que já fazem parte da Cielo serão migrados automaticamente, sem a necessidade de efetuar novo cadastramento.


28 de junho de 2019 0

 

Ampliar o número de ações destinadas ao aperfeiçoamento profissional dos dermatologistas brasileiros é uma das principais metas do atual grupo gestor da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que completou em maio 150 dias à frente da entidade. Para facilitar o acesso a conteúdo de alta qualidade científica, tem-se investido na realização de uma série de eventos em diferentes regiões do País e em novas iniciativas de educação à distância.

“Os avanços científicos da dermatologia são constantes, com mudanças significativas em abordagens teóricas e práticas. Por isso, é imperativo que os profissionais acompanhem cada passo dessa evolução. A SBD acredita na relevância de ofertar cada vez mais mecanismos para a atualização dos seus associados”, informa o vice-presidente da SBD, Mauro Enokihara.
 
Programação – Até o fim de maio, a SBD contabilizou, em 2019, a realização de três eventos de grande porte (saiba mais abaixo), que ao todo contaram com 54 conferências, palestras e mesas-redondas, além de 14 atividades extras – entre cursos, painéis e workshops. Essas ações beneficiaram diretamente cerca de mil dermatologistas que puderam usufruir de programações técnicas e científicas elaboradas para colocá-los em contato com o que há de mais atual na medicina.

     

Além disso, estão previstas para ocorrer até o fim do ano as seguintes iniciativas: o Simpósio de Dermatologia Pediátrica, no dia 4 de julho, em São Paulo (SP); e o 11º Teraderm da SBD, nos dias 5 e 6 de julho, também na capital paulista. Ambos estão com vagas esgotadas e somam 2.350 congressistas. 

O calendário de eventos também contempla o 3º Simpósio Nacional de Imunobiológicos e XI Simpósio Nacional de Psoríase, no dia 4 de julho, em São Paulo (SP), com 413 inscritos; e o IV Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas da SBD & 27ª Jornada Sul Brasileira & 44ª Jornada Gaúcha de Dermatologia, de 31 de outubro a 2 de novembro, em Gramado (RS). 

A SBD realizará ainda o 1º Simpósio Nacional de Linfomas Cutâneos da SBD, em 16 e 17 de agosto, em São Paulo (SP); o 74º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, de 11 a 14 de setembro, no Rio de Janeiro (RJ); e a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, em 7 de dezembro, em todo o Brasil.

Cosmiatria – Entre as principais ações capitaneadas pela nova diretoria-executiva da SBD, durante os primeiros 150 dias de gestão, está a realização do 12º Simpósio de Cosmiatria e Laser e do 2º Simpósio de Envelhecimento, entre os dias 28 e 30 de março, no Rio de Janeiro (RJ). Com mais de 700 participantes, o evento reuniu 81 dos mais renomados palestrantes da área para debater conhecimentos recentes acerca de técnicas e manejo do processo de envelhecimento em diferentes faixas etárias.

A programação científica do evento contou com cerca de 27 atividades, entre palestras e minicursos, além da demonstração prática e interativa de diferentes procedimentos. Entre os assuntos abordados: “Preenchimento do terço superior da face”; “Cuidados da pele do idoso”; “Curso de anatomia. Demonstração de planos anatômicos, técnicas de aplicação e áreas de risco”; “Lasers e tecnologias na face: como associar com segurança e eficácia?”; “Tratamento corporal”; e outros.

Seminário – Além dessa iniciativa, a SBD também realizou, em parceria com o jornal O Globo, o “Seminário “Cosmiatria e Laser: beleza à luz da medicina”. Ocorrido em 7 de maio, no Rio de Janeiro, o evento discutiu temas sobre a beleza da pele e em especial os riscos de procedimentos estéticos realizados por não especialistas. O encontro contou com a presença de representantes da SBD e personalidades do mundo das artes, como o cantor Paulo Ricardo e a modelo Luiza Brunet. 

Entre 30 de maio e 1º de junho, a SBD promoveu ainda o 41º Simpósio sobre Dermatologia Tropical, em Porto Alegre (RS). Com foco na prática clínica da dermatologia, o encontro destacou o debate sobre doenças infecciosas com significativa prevalência em algumas regiões do País. 

O evento corroborou o comprometimento da atual gestão com assuntos relacionados à qualidade da assistência na saúde pública e apresentou temas como: “Dengue, Zica, Chikungunya: O que o dermatologista deve saber”; “Hanseníase”; “AIDS”; “Micobacterioses, pênfigo e dermatoses por animais peçonhentos”, “Biológicos, infecções e vacinas”; e outros.

Educação à distância – Outra importante frente de atuação da SBD em prol da qualificação dos associados tem sido a promoção de cursos de educação à distância (EAD), em que os especialistas têm a oportunidade de obter conhecimento com alto rigor científico de forma rápida e prática. Desde o início de 2019, a atual gestão da SBD tem dado continuidade ao curso “Bases da Cirurgia Dermatológica: elementos essenciais e reciclagem”, lançado em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) no segundo semestre do ano passado. 

Com aulas online e 20 horas de duração, a iniciativa demonstra de forma prática as técnicas elementares da cirurgia dermatológica, capacita para a realização de um pré-operatório adequado, além de oferecer treinamento nas técnicas mais importantes da cirurgia dermatológica.

Próximas ações – Além disso, para os próximos meses, a atual gestão da SBD já tem programado o lançamento de mais um curso EAD voltado ao estudo da Micologia. O conteúdo está em fase final de elaboração pela diretoria científica e será disponibilizado com desconto exclusivo para os associados da entidade.

“Está dentro dos nossos planos ampliar as ações de educação à distância. Essa é uma tendência mundial que vem se consolidando ao longo dos anos. Há vantagens significativas em relação ao aproveitamento de tempo e custos, já que o dermatologista não precisa se locomover e tem acesso a um volume considerável de conhecimento à distância de um clique”, enfatizou o vice-presidente da SBD, Mauro Enokihara.

Saiba mais

Cosmiatria, laser e envelhecimento são temas de evento realizado pela SBD Nacional no Rio

SBD realiza a 41ª edição do Simpósio de Dermatologia Tropical em Porto Alegre

Seminário Cosmiatria e Laser: beleza à luz da medicina mostra a importância da realização dos procedimentos dermatológicos estéticos por médico habilitado e com responsabilidade

 


27 de junho de 2019 0

As campanhas nacionais de psoríase e hanseníase (Janeiro Roxo) da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) juntam-se ao Dezembro Laranja na conquista da chancela da Liga Internacional de Sociedades de Dermatologia (ILDS). A partir deste ano, todas as peças divulgadas nos canais de comunicação da SBD virão com selo do World Skin Health (WSHD), reforçando a importância dessas ações de conscientização.

O WSHD é um projeto conjunto da Liga Internacional de Sociedades de Dermatologia (ILDS) e da Sociedade Internacional de Dermatologia (ISD) que reconhece e promove a saúde da pele ao redor do mundo. 

 


26 de junho de 2019 0

A atual Diretoria-Executiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com a Diretoria do Congresso Brasileiro deste ano, trabalhou para manter o valor das inscrições no evento, previsto para acontecer entre 11 e 14 de setembro, no Rio Janeiro, no mesmo patamar do que foi praticado na edição anterior, realizada em 2012.

Os valores do lote atual, válido até 15 de julho, variam de R$ 325 (associado e aspirante quite com a SBD ou acompanhante) a R$ 1.235 (aprovados no TED 2019). Com vasta programação científica, o Congresso contará com palestrantes nacionais e internacionais que debaterão assuntos mais atualizados da dermatologia clínica, cosmiátrica, sanitária, oncológica e cirúrgica, incluindo as doenças das unhas, cabelos e do couro cabeludo.

Acesse aqui a programação completa.

Esse é um dos exemplos da preocupação do atual comando da entidade, que acaba de completar 150 dias na direção, em oferecer melhores condições financeiras e administrativas aos associados. Interessada em alinhar foco, determinação e transparência na aplicação dos recursos, a gestão da Sociedade Brasileira de Dermatologia tem planejado ações de curto e longo prazos visando o melhor para a instituição e seus membros, conforme destacou o tesoureiro Egon Daxbacher.

“A cada ciclo de uma gestão, a cada dois anos, é sempre bom fazer uma revisão de valores no mercado em relação aos prestadores de serviço no que tange a qualidade e o custo benefício”, observa. Entre as diretrizes que hoje norteiam a gestão financeira da SBD, está a redução de custos atrelada à qualidade técnica dos prestadores de serviços.

Custo zero – Até maio de 2019, mudanças significativas já foram feitas, tais como o processo de modernização da telefonia interna (ainda em andamento), passando de um sistema analógico para digital com preço menor do que o anterior; modificação da telefonia celular com menor custo e melhoria do sistema; revisão do sistema de impressoras, migrando do modelo de franquias para o de aluguel sem franquia; e adoção de custo zero em relação a cobrança de tarifas das contas bancárias que a SBD possui.

“Além disso, revisamos todo o patrimônio da Sociedade nos rendimentos e investimentos financeiros, buscando sempre o menor risco possível com maior retorno; e obtivemos redução na taxa de juros dos cartões Cielo para os associados, extensivo às 24 regionais. Apesar das nossas regionais serem independentes, do ponto de vista jurídico, conseguimos fazer com que a Cielo entendesse como um sistema relacionado. Ao final, a economia é grande no caixa”, explica Daxbacher.

Metas – O processo de trabalho e os resultados apresentados logo no início de gestão permitem que o atual grupo diretor da SBD também execute novos planos para os próximos meses. De acordo com Daxbacher, um deles, cuja negociação foi iniciada na gestão anterior, é a diminuição das taxas de juros cobradas pela Cielo, para os associados no dia a dia do consultório, em valores ainda menores do que foi alcançado na gestão passada.

Segundo Daxbacher, “trabalhamos com resultados positivos voltados à reaplicação dos valores em benefícios para a própria SBD, tais como melhorias na sede, estímulo a cursos, campanhas de defesa profissional, entre outros investimentos”.

O tesoureiro adianta que existem projetos estratégicos em avaliação. Atualmente, está sendo feito um processo de redução de custos e um investimento na profissionalização da gestão dos anais de dermatologia, revista científica histórica da SBD. “Estamos migrando para uma editora fazer um trabalho de mais qualidade”, frisa.

Transparência – Segundo ele, um dos pilares do sucesso de qualquer empresa ou instituição é ter uma gestão transparente, fazendo com que todas as relações internas sejam saudáveis e o trabalho ocorra de maneira harmônica. Por isso, como destacou o presidente da SBD, Sergio Palma, as contas são analisadas de forma criteriosa durante a reunião do conselho formado por delegados eleitos nas regionais da SBD – que são os representantes dos associados em cada uma delas – e a diretoria-executiva. Nela, são apresentadas as prestações de contas de todos os componentes instituição.

“O relatório financeiro, que é uma parte do Relatório de Gestão, é auditado por uma empresa externa independente. Além disso, as contas passam pelo Conselho Fiscal, eleito na reunião do conselho de cada gestão, que avalia a prestação de contas e faz a deliberação necessária. Depois dessa etapa, é realizada a Assembleia Geral, que é um espaço para todos os associados e normalmente é realizada durante o Congresso Brasileiro de Dermatologia”, finaliza Daxbacher.

 


25 de junho de 2019 0

Dia 25 de junho é comemorado o Dia Mundial do Vitiligo, criado para conscientizar e minimizar o preconceito sobre a doença que afeta 1% da população mundial e 0,5% da brasileira. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) aproveita a data para discutir os impactos da discriminação acerca da doença e a importância da informação.
 
O vitiligo é uma doença não contagiosa caracterizada por perda da coloração da pele, em virtude da destruição dos melanócitos, células que formam a melanina, pigmento que dá cor à pele. Os principais sintomas são manchas brancas pelo corpo e transtornos psicológicos, como baixa autoestima, pouca qualidade de vida e retração social.
 
“Os pacientes com vitiligo não costumam se queixar de sintomas físicos, além das manchas. É uma doença onde os sintomas psíquicos provocados pelo preconceito são os que mais preocupam. O paciente precisa ter um acompanhamento médico e psicológico para não deixar as manchas virarem o centro da sua vida, prevenir novas lesões e garantir efeitos positivos nos resultados do tratamento. A família também é muito importante na superação da doença, principalmente na infância”, explica Caio Castro, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
 
As causas da doença ainda não são totalmente conhecidas, mas a genética, exposição solar ou química, alterações autoimunes, condições emocionais de estresse e traumas psicológicos podem desencadear o surgimento ou agravamento do vitiligo.
 
Além de tentar controlar o estresse, o paciente deve evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas, que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e se proteger da exposição solar usando medidas fotoprotetoras (Chapéus de aba larga, roupas que cubram áreas do corpo que ficam expostas ao sol, óculos com proteção UVA e UVB e protetor solar).
 
Ao surgir as primeiras manchas na pele é necessário procurar um dermatologista associado à SBD, profissional apto para diagnosticar e realizar o tratamento individualizado da doença. A SBD alerta que quanto antes começar o tratamento, maior é a chance de controlar/interromper a propagação das manchas e repigmentar a pele. A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), fototerapia com ultravioleta A (PUVA), laser, bem como técnicas cirúrgicas de transplante de melanócitos são alguns dos tratamentos disponíveis. Também existem medicamentos em fase de pesquisas que devem surgir em médio prazo.
 
Saiba como identificar os tipos de Vitiligo
 
1) Focal: Poucas lesões pequenas em uma área específica.
2) Mucosal: Somente nas mucosas, como lábios e região genital.
3) Segmentar: Lesões que se distribuem unilateralmente, ou seja, em apenas uma parte do corpo.
4) Acrofacial: Nos dedos e em volta da boca, dos olhos, do ânus e dos genitais.
5) Comum: No tórax, abdômen, pernas, nádegas, braços, pescoço, axilas, além das áreas acometidas pela acrofacial.
6) Universal: Manchas por quase todo o corpo.
 
Confira o depoimento da Eliane Medeiros, modelo que têm vitiligo, superou o preconceito e vive normalmente

 


19 de junho de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.02 – MARÇO-ABRIL

A SBD vem desenvolvendo ações em diferentes campos e promovendo discussões pensando sempre no que pode ser melhor para o especialista brasileiro. A matéria de capa desta edição, por exemplo, aborda um assunto de relevância para a dermatologia e população brasileiras: a segurança do paciente, especificamente quando se trata da realização de procedimentos dermatológicos estéticos. Como os médicos lidam com a atuação dos não médicos? Como atender pacientes com dismorfia corporal? Por que é tão fundamental a consulta com um profissional abalizado? Essas são algumas questões levantadas na matéria principal, que traz um resumo do “Seminário Cosmiatria e Laser: beleza à luz da medicina”, realizado em maio, pela Sociedade em parceria com O Globo.

Na seção Outros Olhares, falamos sobre a prática da massoterapia para liberar as tensões depois de um dia atribulado, com a participação da coordenadora do Departamento de Psicodermatologia da SBD, Marcia Senra. Em Com a Palavra, o tema abordado é urgente: o envelhecimento populacional. O assessor do Departamento de Dermatologia Geriátrica da SBD, Luis Gameiro, dá sua opinião sobre o que é envelhecer saudável e comenta os possíveis impactos da idade na saúde da pele. Em Ética Médica, a dermatologista Kátia Sheylla Malta Purim aborda a relação entre redes sociais, ética e educação médica, de forma pertinente e interessante.

A ampla atuação política da SBD pela valorização do dermatologista; os eventos institucionais, com destaque para as novidades do DermatoRio, que ocorrerá em poucos meses e pela primeira vez no Windsor Expo Convention Center no Rio de Janeiro; bem como informações pontuais para o associado, estão presentes neste número.

Boa leitura!

Equipe Editorial JSBD

 


18 de junho de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.02 – MARÇO-ABRIL

A importância de um profissional qualificado para a realização de procedimentos estéticos dermatológicos. Esse foi o mote do Seminário Cosmiatria e Laser: beleza à luz da medicina, ocorrido no último dia 7 de maio, na sede de O Globo, no Rio de Janeiro. Organizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em parceria com o jornal, o evento teve a duração de quatro horas divididas entre uma apresentação inicial e três mesas, que abordaram desde a importância da formação correta na especialidade, cumprimento das normas éticas e os riscos de procedimentos realizados por quem não é habilitado, até o avanço do mercado cosmiátrico e como ele pode auxiliar as pessoas na busca de saúde, bem-estar e beleza. A mediação das mesas foi de Marina Caruso, diretora de redação da revista Ela.
 
Embora seja amplamente divulgada a informação de que procedimentos estéticos invasivos devem ser realizados exclusivamente por médicos habilitados, o número de denúncias sobre o exercício ilegal da profissão é crescente. Entre 2017 e 2019 (até o fechamento desta edição) foram apresentadas 833 representações da SBD na Justiça em defesa do cumprimento da Lei do Ato Médico.
 
Os dados acima podem ser reforçados, por exemplo, como o depoimento da jornalista Priscilla Aguiar, que na abertura do evento falou sobre sua experiência pessoal durante um procedimento estético. Depois de uma rinomodelação com ácido hialurônico realizada por uma biomédica, o procedimento evoluiu para uma necrose de pele, e ela precisou fazer vários tratamentos para recuperar os danos. “A ação de não médicos deve ser combatida pelas autoridades, pois traz insegurança a pacientes e seus familiares”, comentou Sergio Palma, presidente da SBD, reforçando a ideia de que só médicos podem definir qual substância e a quantidade a ser aplicada em cada procedimento. “Considere-se que, mesmo se todos os cálculos forem corretos, a paciente ainda pode sofrer uma reação, e o médico dermatologista deve estar preparado para uma intervenção imediata de emergência para garantir a vida e a integridade de quem ele trata”, complementou.
 
Procedimento consciente
 

Na mesa “Beleza e saúde da pele: a dermatologia no centro da atenção”, Palma, na companhia de Alessandra Romiti, coordenadora do Departamento de Cosmiatria da SBD; Carmita Abdo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP); e da atriz Luiza Brunet, falaram sobre os inúmeros procedimentos que estão inseridos na cosmiatria e como a dermatologia cosmiátrica do Brasil é reconhecida mundialmente. Além disso, abordaram a importância de o planejamento ser feito de forma consistente e por um médico especialista, já que, muitas vezes, o paciente pode ter alguma contraindicação para um tratamento que, na teoria, seria o mais indicado.
 
Carmita Abdo chamou atenção sobre o fato de como mudar a aparência virou uma obsessão, especialmente entre os mais jovens, que muitas vezes acabam fazendo mudanças no corpo que serão irrecuperáveis mais tarde. “Vivemos no país onde o culto ao belo é o maior do mundo. Isso é positivo, mas também temos que encontrar beleza não apenas no aspecto físico. É preciso buscar outros recursos para se tornar interessante. E talvez aí estejamos falhando em buscar a beleza em outras possibilidades”, pontuou.

Outro assunto que mereceu atenção especial foi o disformismo, bem como a importância do diagnóstico diferencial, já que vai determinar se o paciente possui algum distúrbio psíquico ou se merece de fato uma intervenção. “Quando a pessoa tem um disformismo muito evidente o diagnóstico é fácil. Algumas vezes, porém, pode ser algo muito sutil. É preciso saber se o paciente pode passar por algum procedimento mesmo ou se é um transtorno. Se for transtorno, será um paciente eternamente insatisfeito”, frisou Alessandra Romiti.

Ainda a respeito desse tema, Palma falou sobre a questão do acolhimento na relação médico/paciente, enfatizando que a confiança entre as partes é fundamental para o tratamento se desenvolver da melhor forma possível. “Em simpósios, tem-se abordado muito a ética médica. A humanização dessa relação tem sido muito falada pela SBD com os associados. Lançamos, aliás, um guia sobre o assunto”, disse.


 
Os participantes dissertaram, ainda, sobre o modo como o avanço das tecnologias acabou gerando um afastamento das pessoas e como a medicina tem tentado andar na contramão, trazendo o paciente mais para perto. “É importante que as escolas de medicina também se atualizem no ensino da psicologia médica e que incorporem essas mídias sociais no ensino dessa relação entre médico e paciente”, esclareceu Carmita.
 
Limites da publicidade e complicações em procedimentos

 

Durante a segunda mesa, “A era dos injetáveis: habilitação e segurança dos procedimentos”, José Fernando Maia Vinagre, corregedor do Conselho Federal de Medicina (CFM), falou sobre a função dos conselhos de medicina, que têm três papéis fundamentais em sua estrutura: legislar todo o exercício profissional do médico; fiscalizar; e julgar, por meio da corregedoria, os possíveis erros médicos e queixas a respeito do exercício da profissão.

“Nosso parâmetro máximo é o Código de Ética Médica, que acabou de ser revisado. O documento abrange tudo que envolve o exercício da profissão, incluída a publicidade”, ressaltou, lembrando que é preciso ser bastante rígido e atento aos movimentos nas redes sociais, já que elas têm enorme alcance em toda a população, das pessoas mais humildes às mais bem informadas.

“Infelizmente, no aspecto da estética, as redes têm contribuído de uma maneira ruim. E aí acontecem casos como o do Dr. Bumbum. Eu posso, hoje, enquanto corregedor do CFM, afirmar que ele está impedido de exercer a profissão”, concluiu. Vinagre também lembrou que o médico cassado costumava fazer o que é condenado eticamente, como expor suas pacientes, divulgar procedimentos médicos não reconhecidos cientificamente e prometer resultados. “Um dos pilares da medicina é a não promessa de resultados”, enfatizou.
 
Outro ponto levantado foi a publicidade de médicos feita por blogueiros. Vinagre lembrou o caso de uma blogueira que foi realizar um procedimento com um cirurgião plástico e o combinado seria o médico fazer gratuitamente e ela divulgar em suas redes. Porém, não poderia dizer que foi de graça, já que o Conselho não permite parcerias assim. “Mas o procedimento não teve o resultado esperado,  e ela o denunciou”, concluiu o corregedor.
 
Meire Parada, médica dermatologista da SBD, falou sobre os tratamentos e as complicações de preenchimento que podem acontecer. “Essa questão de complicar é verdadeira, ela existe”, pontuou, acrescentando que os profissionais devem estar habilitados a tratar, também, possíveis complicações que ocorram.
 
Já Simone Braga, gerente da Coordenação de Vigilância em Saúde do Município do Rio, lembrou a necessidade de os médicos seguirem as diretrizes do Primeiro Código Sanitário do Município. O documento, que normaliza as regras sanitárias que todos os estabelecimentos devem seguir, tem determinações também para os consultórios médicos.

“Todos devem estar expostos a licença sanitária. A licença é obtida online, então não há dificuldade para o profissional tirar; as regras são muito claras. Optamos por trabalhar por autodeclaração, basicamente”, explicou. Ela disse ainda que apenas alguns estabelecimentos de alta complexidade, como farmácias de manipulação, clínicas de hemodiálise, hospitais e clínicas com internação, precisam de inspeção prévia como pré-requisito para obtenção da licença. Outro ponto levantado por Simone foi a questão de alguns médicos importarem de outros países equipamentos e medicamentos cuja utilização no Brasil não é autorizada pela Anvisa.

Prevenção, individualidade e modismos
 

A última mesa, “Tratamentos e cuidados dermatológicos: o futuro é agora”, chamou atenção para a palavra-chave na dermatologia atual: prevenção. Patrícia Ormiga, assessora do Departamento de Cosmiatria da SBD, abriu a mesa falando brevemente sobre a importância de começar desde cedo o cuidado com a pele e com o ser humano como um todo, evoluindo ao longo dos anos, de forma que esse envelhecimento seja feito da melhor forma possível. Em seguida, Bruna Duque-Estrada, assessora do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD, acrescentou que hoje a medicina também trata da individualidade. “Quando falamos em evidência científica e estudos, sabemos que existe um elevado percentual de pacientes que responde a um determinado tratamento, mas existe um percentual menor que não responde ou que responde em níveis mais baixos. E eu acho que o futuro está aí, em conseguir individualizar. Com isso, você consegue muitas vezes diagnosticar e tratar precocemente, mas também minimizar os efeitos colaterais de possíveis complicações”, alertou.
 
Outro ponto foi quanto aos dermatologistas especializados em pele negra. Patrícia explicou que todo dermatologista tem uma formação universal para tratar qualquer tipo de pele. “É importante que isso fique claro. Todas as residências médicas e serviços médicos de formação estão muito atentos e muito preocupados em fazer uma formação completa. Existem profissionais que, no campo da estética, podem até ter mais experiência com a pele negra, mas todo dermatologista está apto e tem conhecimento para tratar todo tipo de pele, incluindo doenças, acometimentos que não sejam só estéticos e a parte estética também”, enfatizou.
 
Ao final, Ormiga voltou a lembrar a importância de os médicos orientarem os pacientes sobre a solicitação de cada pessoa ser adequada ou não para seu caso. “O diagnóstico, a avaliação e a colocação do profissional, no sentido de dizer se algo funciona ou se vai ficar bem, é fundamental. E se não for ficar, que não faça”, registrou. Ela levantou também a questão do modismo, com procedimentos como retirar definitivamente os pelos de uma região específica.

“Hoje, o paciente pode não querer barba nenhuma, mas mais para frente pode querer. Então, é importante que se pese isso no momento da decisão”, complementou. “Estamos dentro de uma sociedade de modismos. E modismo e saúde às vezes não combinam. Então, nosso papel na sociedade, como médico, é alertar a população a não simplesmente optar pelo que está na moda, mas pesar o risco e o benefício. Porque isso pode custar caro, tanto para a saúde quanto para a própria vida”, enfatizou Bruna.
 
Além das especialistas, também estiveram na mesa a atriz Cris Vianna e o cantor Paulo Ricardo, que relataram suas experiências com dermatologistas.





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