Preenchimentos faciais e complicações: como prevenir, reconhecer e tratar




27 de janeiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

Ada Trindade de Almeida
Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia |
Conselho Editorial da Revista Surgical & Cosmetic Dermatology

Os preenchedores faciais são usados há mais de 20 anos. Recentemente, com o aumento na expectativa de vida e a busca por melhora na aparência e no bem-estar, houve uma explosão de sua utilização, principalmente daqueles à base de ácido hialurônico, porque são passíveis de reversão clínica pela hialuronidase. Esse aumento, porém, veio associado ao controle insuficiente dos produtos e dos profissionais injetores, fazendo crescer também o número de complicações, bem como a preocupação com os efeitos adversos, que podem variar de reações alérgicas ao risco de necrose cutânea.

Várias publicações científicas recentes abordam o tema em consensos, algoritmos e estudos retrospectivos, incluindo um Consenso Brasileiro publicado na Surgical & Cosmetic Dermatology, mas o número real de complicações ainda é desconhecido, porque na maioria dos casos a notificação oficial não é feita.

De forma objetiva, Heydenrych e colaboradores (2018) tentaram agrupar medidas preventivas e abordagens de complicações em um plano de dez pontos; Snozzi P. e Van Loghem (2018) limitam-se às complicações, e o Consenso Brasileiro inclui a noção do tempo de ocorrência do evento em seu algoritmo de tratamento.

Os fatores predisponentes das complicações devem ser classificados naqueles relacionados ao paciente, ao produto ou ao procedimento. Entre os relacionados ao paciente estão doenças, medicamentos e procedimentos (médicos, dentários, estéticos) preexistentes. Já os relacionados ao produto injetado incluem pureza, concentração, associações com outras substâncias, técnica de manufatura (nível e tipo de cross link, características reológicas) e reversibilidade (alguns produtos são mais fáceis de serem dissolvidos pela hialuronidase que outros).

E, por fim, existem os fatores relacionados ao procedimento em si. Para um boa execução, é preciso ter conhecimento das características estéticas faciais, das variáveis étnicas, de gênero, do melhor produto para cada plano anatômico, das áreas de risco e saber evitar, reconhecer e tratar as complicações vasculares (oclusões, isquemias, risco de necrose cutânea e até cegueira), inflamatórias (edemas, nódulos, efeito tyndal), infecciosas (abscessos e biofilmes) e discrômicas (hipo e hiperpigmentações, teleangectasias, eritemas persistentes) pós-procedimentos.

Parece fácil? Não é. O grande problema é o aumento de casos de complicações por procedimento realizados por não médicos, que acabam chegando aos nossos consultórios. Para salvaguardar nosso campo de atuação cosmético, o dermatologista precisa aprofundar e atualizar os conhecimentos estéticos e assegurar que a prática diária seja a mais segura possível, começando com a seleção correta de pacientes e produtos, seguida de planejamento cuidadoso do procedimento, observando técnicas assépticas e boas práticas clínicas.

Referências

Urdiales Galves F. Delgado N, Figueiredo V, Lajo-Plaza J et al. Preventing the Complications Associated with the Use of Dermal Fillers in Facial Aesthetic Procedures: An Expert Group Consensus Report. Aesth Plast Surg (2017) 41:667-677.

Trindade de Almeida A, Banegas R; Boggio R; Bravo B; Braz, A; Casabona G; Coimbra D; Espinosa S; Martinez C. Diagnóstico e tratamento dos eventos adversos do ácido hialurônico: recomendações de consenso do painel de especialistas da América Latina. Surgical & Cosmetic Dermatology, 2017; 9(3): 204-213.

Heydenrych I, Kapoor K, De Boulle K, Goodman G, Swift A, Narendra, Rahman E..Clinical, Cosmetic and Investigational Dermatology, 2018:11 603-611.

Philippe Snozzi P, Van Loghem J, Complication Management following Rejuvenation Procedures with Hyaluronic Acid Fillers − an Algorithm-based Approach. Plast Reconstr Surg Glob Open, 2018; 6:2061.

Chatrath V, Banerjee P, Goodman G, MD, Rahman E. Soft-tissue Filler–associated Blindness: A Systematic Review of Case Reports and Case Series. Plast Reconstr Surg Glob Open, 2019;7:e2173.

 

 

 


24 de janeiro de 2020 0

O Brasil ocupa o segundo lugar mundial em número de casos de hanseníase, perdendo apenas para a Índia. Pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que em 2017, enquanto o Brasil teve 26.875 casos, a Índia teve 126.164. Na última década, foram registrados cerca de 30 mil casos novos por ano no Brasil.

O pico da doença no território brasileiro foi observado em 2003, com 51.941 casos. Por isso, em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a doença no país.

A coordenadora da Campanha Nacional de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sandra Durães, disse hoje (23) à Agência Brasil que a hanseníase é uma doença que acomete as populações negligenciadas, com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do planeta. Embora o Brasil esteja entre as maiores potências econômicas, ainda apresenta grandes desigualdades e muitos bolsões de pobreza em áreas periféricas. “Isso também se demonstra pela incidência desigual no país”. O maior número de casos ocorre nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, enquanto o Sudeste e o Sul ocupam os quarto e quinto lugares, respectivamente.

Sandra Durães explicou que a hanseníase não afeta somente populações vulneráveis. Pessoas de níveis econômicos elevados também estão sujeitos a ter a doença. “Mas a maioria ocorre em populações de nível socioeconômico mais baixo”.

Características
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria (Mycobacterium leprae) que apresenta características peculiares, afirmou a médica. Uma delas é que todos os brasileiros, por morarem em um país endêmico, têm contato com ela ao longo da vida. “Ela tem alto poder de infectar mas, por outro lado, a maioria das pessoas é muito resistente à doença. Então, um pequeno percentual das pessoas é que pode realmente ficar doente com a hanseníase”.

Também dentro desse pequeno percentual, a apresentação clínica vai variar conforme a resistência que a pessoa tenha à doença. As pessoas mais resistentes mostram formas mais brandas. Segundo a especialista, o bacilo da hanseníase apresenta grande afinidade com dois órgãos: a pele e os nervos periféricos. O sistema nervoso periférico se refere às partes que estão fora do sistema nervoso central, isto é, fora do cérebro e da medula espinhal.

“A pessoa que tem mais resistência vai apresentar poucas lesões na pele, vai ter uma carga bacilar mais baixa, com pouco ou nenhum poder para contaminar outras pessoas e terá um tratamento mais rápido, em seis meses”. Já nas pessoas que têm menos resistência, a doença vai se apresentar de forma mais disseminada na pele, vai atingir os nervos periféricas, vai ter alta carga bacilar e maior capacidade de contaminar outras pessoas. Além disso, o tratamento é mais longo, por 12 meses.

Contaminação
A hanseníase é passada de uma pessoa que tenha uma forma transmissível da doença e não esteja em tratamento, para outra pessoa. “Essa doença é passada pela via respiratória. Respirando naquele mesmo ambiente, você tem mais risco de pegar. Geralmente em ambientes pouco ventilados e aglomerados, a pessoa tem mais risco de pegar”. Não tem a ver com higiene, esclareceu a médica.

Uma curiosidade que dificulta o controle da doença é que a incubação longa. Isso significa que a partir do momento em que a pessoa entra em contato com a bactéria, só vai ficar doente cerca de sete a oito anos após. A hanseníase se manifesta na pele pelo aparecimento de manchas brancas ou vermelhas e de lesões vermelhas altas denominadas placas ou infiltrações. Essas lesões se caracterizam por terem a perda da sensibilidade, porque a bactéria tem uma afinidade grande pelos nervos periféricos.

“A pessoa vai perder a sensibilidade das lesões. Além disso, pode apresentar sensação de nariz entupido, ardência nos olhos e ter dormência nas extremidades, ou seja, nas mãos e pés”, explicou.

Estigma
Sandra Durães explicou que havia muito estigma e preconceito contra a hanseníase no passado porque o tratamento não era tão eficaz. Na evolução da doença, o acometimento do nervo periférico faz com que a pessoa tenha alterações motoras e perca a noção de quente ou gelado, por exemplo. “Ela vai se lesionar no ambiente, vai ter infecção na pele que pode se transmitir ao osso e pode haver perda de tecidos, como ocorria no passado”. Atualmente, isso é muito raro, porque o tratamento é eficaz.

O diagnóstico precoce é muito importante e crucial para o controle da doença, explicou Sandra. Se a pessoa procurar logo atendimento médico r tomar o antibiótico ela fica bem. Mas se o paciente deixa a hanseníase evoluir, os antibióticos não têm o poder de reverter o dano neural. As manchas vão diminuir, o doente não vai contaminar mais pessoas, a doença vai ficar estacionada, mas o dano neural que houve até aquele momento não será mais revertido. Essa pessoa vai exigir orientação e acompanhamento de uma equipe de neurologistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais para poder atuar no seu meio ambiente sem se lesionar para não ficar incapacitado.

“O ideal, disse a dermatologista, é que o diagnóstico seja feito em uma fase bem precoce em que ainda não haja o dano neural”. Com diagnóstico e tratamentos tardios, há risco de graves sequelas, como deformidades e incapacidades físicas irreversíveis.

Desconhecimento
As pessoas ainda têm grande desconhecimento da hanseníase, também conhecida como lepra. Daí o Ministério da Saúde promoveu a campanha Janeiro Roxo para chamar a atenção da população para o problema e informar que hoje o tratamento é supereficaz. Não há necessidade de a pessoa ficar reclusa, como ocorria com os antigos portadores de lepra, ou leprosos, que eram isolados compulsoriamente do restante da população.

Sandra Durães assegurou que a partir do momento em que a pessoa inicia o tratamento, tomando a primeira dose do antibiótico, ela praticamente deixa de ser contagiante. “As pessoas fazem o tratamento em casa, vão ao ambulatório uma vez por mês tomar medicamento e tomam outros remédios em casa”. O tratamento é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o território nacional.

Para o controle da doença é importante também que as pessoas que tiveram contato mais próximo com o paciente sejam examinadas para ver se apresentam alguma lesão que não foi ainda percebida. “Se têm lesão, vão ser tratados; se não têm (lesão), recebem uma dose da vacina BCG (vacina frequentemente administrada para prevenção da tuberculose, obtida pela preparação da bactéria Mycobacterium bovis em estado atenuado)”.

A vacina BCG provoca uma resposta de defesa do organismo. Sandra Durães informou, por outro lado, que essa vacina não impede que a pessoa tenha tuberculose ou hanseníase, mas dificilmente ela terá formas graves das duas doenças. Atualmente, a BCG é dada para todos os bebês na maternidade. Na década de 1990 a 2000, o governo brasileiro fez a segunda dose da BCG que não atua no caso da tuberculose, mas protege a saúde da pessoa, no caso da hanseníase.

A doença pode afetar pessoas de qualquer idade e sexo. Sandra destacou que a partir do momento em que ela toma a primeira dose do remédio, ela deixa de ser contagiante. “Não precisa separar talher, mudar de casa. Pode namorar, não tem problema nenhum”.

Descentralização
Embora o dermatologista seja o profissional que sempre esteve mais envolvido com a doença, em função dos problemas ocorridos na pele do paciente, nos últimos anos, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde resolveram fazer uma descentralização da assistência da doença. Por isso, os dermatologistas da SBD trabalharam na última década para capacitar as equipes de saúde da família da atenção básica. Por isso, atualmente, 70% dos diagnósticos são feitos na atenção básica por clínico geral, por médico da família. Os casos com dificuldade maior de diagnóstico exigem exames laboratoriais complementares, como a biópsia da pele, por exemplo e, raramente, a biópsia do nervo, nos casos em que não aparecem manchas na pele. Pode ser necessário ainda fazer o exame de baciloscopia, que corresponde à coleta da serosidade cutânea, colhida em orelhas, cotovelos e da lesão de pele.

A campanha Janeiro Roxo se estenderá até o final do mês, com ações educativas e divulgação, pela mídia, dos sinais e sintomas da hanseníase que ainda são parcialmente desconhecidos por grande parte da população. O primeiro mês do ano é dedicado à conscientização, combate e prevenção da hanseníase.

Os doentes de hanseníase sempre foram objeto de preconceito. Na Idade Média, eram obrigados a carregar um sino para anunciar sua presença. Até pouco tempo atrás, o isolamento compulsório para separar os pacientes do restante da população era prática comum no Brasil. Parentes eram separados e ficavam anos sem se ver por conta dessa política pública.

Fonte: Agência Brasil – EBC


15 de janeiro de 2020 0

JSBD – Ano 23 – N.06 – 01 – DEZEMBRO-FEVEREIRO

Por Débora Ormond
Comissão de Ética e Defesa Profissional da SBD

Não há um mecanismo legal que determine os critérios para ser um bom profissional da medicina. Toda investigação médica deve começar com uma boa anamnese que deve ser feita com propriedade e profundidade, e sem pudor em perguntar. O médico deve ter o dom de fazer com que o paciente conte sua história; deve inspirar confiança de que a intimidade do paciente será mantida em segredo. Deve, enfim, estabelecer cumplicidade de forma que o paciente sinta no médico um amigo. Ao realizar um procedimento no corpo humano, o profissional da medicina deve ter consciência de que está realizando um ato médico num corpo dono de uma vida, em um ser que tem sonhos e muitas vezes distorção da percepção. O ato médico nunca deve ser considerado um aborrecimento, mesmo sabendo que atendemos algumas “pérolas” que torcemos para que esqueçam o endereço de nosso consultório.

A percepção do médico vai muito além das anotações em prontuários e registros fotográficos. Não se pode esquecer de que a medicina, de modo geral, é uma profissão de meios e não de fins. Não pode ser vista como um produto a ser comercializado nem assim considerada. A finalidade do médico é ajudar e, se possível, ajudar no sentido de melhor qualidade de vida, o que inclui a tentativa de melhorar a fisionomia do paciente.

Nas relações médico/paciente, a fim de evitar conflitos éticos e judicialização de sua conduta, deve o paciente receber as explicações sobre sua condição de doente ou expectativa de resultados de tratamentos estéticos. Isso exige tempo. Muito mais que os 15 minutos habitualmente destinados ao atendimento. Dialogar e inspirar confiança e segurança são atos médicos fundamentais.

Saber escutar muitas vezes pode ser mais importante do que falar. Tirar dúvidas e mostrar que as informações da internet são importantes, mas nada substitui o profissional preparado.

O médico deve ser o mais honesto possível quanto à expectativa de resultados e possíveis efeitos indesejáveis. Deve esclarecer o fato de que todo procedimento possui riscos, porém o profissional utilizará seus conhecimentos ao aplicar a técnica que considera mais adequada para o paciente e de forma a minimizar os riscos concernentes a cada tratamento/procedimento. Nunca esquecer de perguntar ao paciente se ele possui dúvidas e deixar que ele próprio opte pelo tratamento, estando ambos, médico e paciente, de acordo com o ato médico.

A atividade médica exige do profissional algumas habilidades inerentes à profissão: poder de explicação e convencimento de forma que o paciente ou seus familiares entendam a linguagem praticada. Não se pode utilizar uma terminologia técnica para explicar ao leigo e querer que tudo seja entendido. No momento do atendimento deve haver dedicação e manutenção do foco exclusivamente no paciente. A queixa principal deve ser valorizada, porém os aspectos sociais e comportamentais podem pesar muito na escolha do tratamento. Nem sempre a queixa motivadora inicial do paciente é seu problema principal. Deve-se atentar para o fato de que às vezes o que consideramos importante e relevante para um paciente pode estar em desacordo com o que ele pensa.

Para valorizar sua profissão, não basta o dinheiro. O dinheiro é consequência. As pessoas se sentirão gratas se forem bem atendidas. O pagamento será feito com satisfação.

* Texto baseado no livro O caos da medicina, de que Débora Ormond é coautora.

 


18 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

 

A campanha Dezembro Laranja da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que marca todo o último mês do ano com inúmeras ações de conscientização sobre o câncer da pele, teve abertura oficial nesta sexta-feira, 29 de novembro, no Rio de Janeiro. Realizada desde 2014, a iniciativa enfatiza a importância do diagnóstico e tratamento precoces com o médico dermatologista para aumentar as chances de cura desse tipo de tumor, o mais comum no país e no mundo, reforçando a necessidade de atitudes fotoprotetoras simples no dia a dia (saiba mais abaixo). Na abertura do encontro, o presidente da SBD, Sérgio Palma, traçou um histórico das campanhas de câncer da pele promovidas nacionalmente pela SBD desde 1998 e comentou os vários tipos de tumor. Também apresentou a campanha atual da sociedade médica intitulada “Um sinal pode ser câncer de pele”, conclamando a participação de todos nesse movimento de conscientização.

"Convidamos a população, médicos dermatologistas e artistas para participar de forma coletiva e proativa em suas mídias e, assim, levar informação e educação em saúde sobre o câncer da pele, que é o tipo mais comum de tumor, mas também o mais negligenciado”, disse, lembrando que o Rio Grande do Sul é o estado com maior incidência de câncer da pele no país, ou seja, os casos da doença não são restritos às cidades litorâneas, e os cuidados diários com a pele devem ser feitos regularmente por todos. “É uma questão cultural. O país inteiro precisa ser cuidado em relação a esse problema”, comenta o presidente. "A negação como forma de lidar com a doença é uma das causas da demora na procura de atendimento médico", frisa o vice-presidente da SBD, Mauro Enokihara.

Em sua sexta edição, o Dezembro Laranja alerta para os #sinaisdocâncerdepele, visando à detecção e ao tratamento precoces com o médico dermatologista, atitude que contribui para elevar os percentuais de cura. Dados mostram que o câncer da pele representa 30% de todos os diagnósticos da doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (Inca) registra a cada ano cerca de 180 mil novos casos. 

“A doença é grave e não deve ser menosprezada. O câncer da pele existe, as pessoas têm esse problema no Brasil, mas por outro lado também há mais tratamentos para a doença. Entretanto, queremos chamar a atenção das pessoas para o melhor tratamento que é o diagnóstico precoce”, considera o coordenador da Campanha Nacional de Câncer da Pele, Elimar Gomes. 

Durante a cerimônia foram exibidos três vídeos com depoimentos reais de pessoas que tiveram câncer da pele. Elas contam como descobriram a doença e lidaram com essa experiência. 

“Não devemos negligenciar. Entre os diferentes tumores de pele, o mais comum e de menor mortalidade é o câncer da pele não melanoma; já o melanoma é o menos frequente na população brasileira, mas também o mais agressivo. Por isso estamos trabalhando de maneira ativa, enfatizando a necessidade da prevenção por meio de exame clínico com o médico dermatologista”, explica Sérgio Palma.

 

Participaram da solenidade integrantes da Diretoria da SBD Nacional biênio 2019/2020, capitaneada pelo presidente, Sérgio Palma, o coordenador da Campanha Nacional de Câncer da Pele, Elimar Gomes, além de médicos dermatologistas e celebridades, entre elas, a repórter esportista Glenda Kozlowski, embaixadora do Dezembro Laranja, Rosamaria Murtinho, Nívea Maria e Carlinhos de Jesus.

"Dezembro é o mês para informar que os cuidados com a pele vão além da estética, pois trata-se de saúde, e que a ida ao dermatologista está acima dos cuidados com a beleza. Espero ajudar a disseminar o trabalho da SBD por meio do #dezembrolaranja e colaborar com a propagação da informação para que as pessoas olhem para o câncer de pele com a seriedade que o tema merece", afirma Glenda.

Clique para saber mais sobre a campanha.

Fotos: Paulo de Deus


Como prevenir?

1. Evitar os horários de radiação intensa – entre 10h e 16h 
2. Procurar locais com sombra
3. Usar chapéus de abas largas, sombrinhas, roupas de manga comprida e óculos escuros com proteção UV 
4. Trinta minutos antes da exposição solar, aplicar na pele filtro com fator de proteção 30 (no mínimo)


Confira os vídeos da campanha:

Saiba mais: http://www.sbd.org.br//dezembroLaranja/noticias/saude-em-dia-brasil-tem-180-mil-novos-casos-de-cancer-de-pele-ao-ano/ e http://www.sbd.org.br/dezembroLaranja/noticias/dezembro-laranja-conscientiza-sobre-combate-ao-cancer-de-pele/


18 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

 

Vidal Haddad Júnior
Professor Livre-Docente da Faculdade de Medicina de Botucatu da Unesp

 

A percepção da chegada de manchas de óleo nas praias brasileiras começou no final de agosto, na Paraíba. Faz um bom tempo, portanto. Em notícias atuais, vemos que mais de cinco mil toneladas de óleo cru foram retiradas das praias em 770 municípios nordestinos, ou seja, mais de 70% dos municípios!

Isso é consequência de irresponsabilidade dos contaminantes e do descaso dos contaminados… Esse derramamento agride um fio delicado de equilíbrio, trazendo prejuízos irreparáveis à região e aos animais e plantas, algo recorrente nos tempos em que vivemos. A bruxa está solta na Terra Brasilis: desmatamento sem controle, incêndios incontroláveis, petróleo nas claras águas nordestinas…  Esse vazamento reforça o fato de que o governo precisa olhar melhor para tesouros que são de todos, que são patrimônio do povo brasileiro (e quem está realmente limpando as praias é o povo, a melhor coisa que há neste país)…

Animais estão morrendo sufocados e encharcados de óleo, tais como tartarugas, golfinhos, peixes-boi e peixes, muitos peixes. Os pescadores do Nordeste não estão conseguindo vender o produto de suas redes, por medo de contaminação da carne. Isso ainda não tem estudos definitivos, mas é bem provável que ocorra.

Os efeitos do petróleo cru sobre os seres humanos são vários. Isso é esperado, pois existem vários elementos em sua composição, como o xileno, tolueno etc. As intoxicações podem surgir por meio da inalação, que causa alterações respiratórias diversas, especialmente em quem mantém contato demorado com as manchas, como pessoas que colaboram de maneira espontânea com a limpeza das praias. Outro mecanismo tóxico é a ingestão, que em raras situações pode acontecer em banhistas, mas que é uma possibilidade real a ser avaliada após consumo de peixes e frutos do mar contaminados. Nessas situações, pode ocorrer gastrenterites, náusea e vômitos.

O contato do óleo cru com a pele pode provocar dermatites de contato por irritante primário, que são imediatas e podem ser agravadas pela exposição solar. Adicionalmente, existe o risco de dermatites de contato por sensibilização, que se manifestarão posteriormente após contato com outros derivados do petróleo, como a gasolina e óleos lubrificantes. Além dessas dermatites de caráter agudo, o contato constante e demorado com essas substâncias pode acarretar a elaioconiose, uma erupção acneiforme que acomete quem trabalha com óleos combustíveis e em oficinas mecânicas. Para tal, é necessário um contato prolongado com o óleo cru. Os tratamentos para as dermatites são os mesmos utilizados para dermatites de contato por outras etiologias e a prevenção pode ser feita com proteções como luvas e cremes protetores para quem manipular ou tiver contato com o petróleo nas praias.

O petróleo chegou para ficar um bom tempo (nos mangues, berçários naturais da fauna, a limpeza é quase impossível). Lembrem-se de que o exame da pele sempre será um marcador seguro e precoce dos efeitos deletérios do contato com o petróleo cru e os dermatologistas da região terão um importante papel nessas identificações.

 


17 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Dezembro é o mês de conscientização do câncer da pele e também o período em que a SBD Nacional organiza a maior campanha de educação em saúde da pele voltada para a população, o Dezembro Laranja. No dia 7, a sociedade médica realizou o Exame Preventivo Gratuito, iniciativa que reuniu 4 mil médicos dermatologistas e voluntários para o atendimento dermatológico e aconselhamento visando à detecção precoce em 123 postos de saúde do país. Na ocasião, mais de 22 mil pessoas foram atendidas e mais de 4 mil casos de câncer da pele diagnosticados. A ação deste ano contou com uma inovação: o uso de um aplicativo para otimizar o número de consultas realizadas e informações obtidas dos pacientes. São muitos os benefícios trazidos por essa mudança. Por exemplo, a maior precisão na compilação dos dados poderá auxiliar na implementação de políticas públicas para o desenvolvimento de projetos e ações que melhorem os números de casos de câncer da pele encontrados na população brasileira.

Na coluna “Com a palavra”, o tema abordado foi a saúde da pele das pessoas veganas e vegetarianas. Como prescrever medicamentos para esses pacientes? A dermatologista Vanessa Cunha fala a respeito dos dermocosméticos e da alimentação. O editor dos Anais Brasileiros de Dermatologia Silvio Marques dá conselhos para os estudantes que estão prestes a concluir a residência/especialização em dermatologia na seção “Jovem Dermatologista”. As dicas são valiosas para quem já irá iniciar a carreira médica.

Ainda nesta edição você vai conferir um resumo das ações sociais e institucionais desenvolvidas pela SBD, como o mutirão dermatológico na comunidade de Araras para mais um atendimento aos pacientes com xeroderma pigmentoso; o novo curso on-line sobre micologia, disponível para associados da SBD; e alguns dos encontros científicos promovidos no segundo semestre, como o IV Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas, realizado em conjunto com a 27ª Jornada Sul-brasileira de Dermatologia e da 44ª Jornada Gaúcha de Dermatologia. A publicação também traz ainda uma série de assuntos sobre ética médica e política em saúde, temas prioritários da atual gestão da SBD.

Essas e outras notícias estão na edição 5 do JSBD, que também pode ser acessada em formato PDF na plataforma de publicações da SBD, na área logada do site. É possível baixar e ler o jornal, inclusive do seu smartphone.

Boa leitura!


17 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Mais de 500 atendimentos foram realizados em Salvador durante o mutirão para conscientização sobre o câncer de pele que aconteceu no último sábado (7/12), das 8h às 13h, nos Hospitais Roberto Santos e Aristides Maltez, e no interior: Alagoinhas, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Jequié, Vale do São Francisco e Santo Antônio de Jesus.

Além de pessoas que possuíam sinais, também procuraram o Serviço quem nunca havia ido ao dermatologista ou quem trabalha exposto ao sol, como é o exemplo do operador de máquina, Celso Pereira dos Anjos, 54 anos, que já teve câncer de pele e aproveitou o mutirão para fazer o exame de revisão. “Eu fiquei sabendo do mutirão pelo próprio hospital, porque já sou paciente do Aristides Maltez há 7 anos. Como já tive câncer de pele por trabalhar exposto ao sol, venho todos os anos para fazer a revisão aqui no hospital e aproveitei o mutirão para saber se está tudo certo”, conta.

Os dermatologistas voluntários prestaram orientações sobre prevenção ao câncer de pele, distribuíram protetores solares para corpo e rosto e fizeram dermatoscopia, exame em que a imagem é aumentada em até 20 vezes para que sejam observadas as camadas mais profundas da pele, detectando qualquer alteração ou tumor, por menor que seja. Os casos em que houve suspeita de câncer foram encaminhados para agendamento das cirurgias.

O mutirão que ocorre todos os anos faz parte da campanha Dezembro Laranja realizada pela SBD Nacional que reúne cerca de 4 mil dermatologistas e voluntários que prestam atendimento para identificação e direcionamento para tratamento da doença, além de esclarecerem sobre a importância de adotar medidas preventivas. As consultas são realizadas, gratuitamente, em cerca de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.

A presidente da SBD-BA, Dra. Tais Valverde, avalia o mutirão como uma iniciativa de muito sucesso. “Ficamos muito felizes com a divulgação que houve na mídia e com a quantidade de pessoas que compareceram ao mutirão, tanto em Salvador, quanto no interior do estado, mostrando que as pessoas estão interessadas em preservar a sua saúde e todos estavam muito receptivos às orientações que foram passadas sobre a prevenção ao câncer de pele. Agradecemos muito a todos os dermatologistas voluntários e a parceria com os hospitais em que foram realizados os atendimentos”, declarou.


Elevador Lacerda fica laranja durante dois dias em dezembro
 

Ascom SBD-BA
Maria del Carmen González


17 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

As estatísticas da 21ª Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele mostram que o brasileiro ainda não se protege adequadamente do sol: 63,05% das pessoas se expõem sem qualquer proteção. No total, 22.749 pessoas foram atendidas gratuitamente em 123 serviços de saúde do país, no primeiro sábado de dezembro (7/12), sendo diagnosticados 4.197 casos de câncer da pele. A iniciativa abriu a programação do #DezembroLaranja, mês de prevenção ao câncer da pele, que objetiva difundir informações para o diagnóstico precoce, por meio do cuidado com o corpo, ao observar sinais e pintas suspeitas, além de desconstruir a cultura de que só devemos prestar atenção em outros tipos do tumor. 

Durante o atendimento foram observados 2.744 casos de carcinoma basocelular (CBC), seguido do carcinoma espinocelular (CEC), com 835, e do melanoma, com 420 casos, além de 198 outros tumores malignos. Houve 3.894 agendamentos em serviços de saúde para acompanhamento dos casos detectados. 

Câncer não melanoma e melanoma
O câncer não melanoma mais frequente no Brasil em ambos os sexos e também o menos grave, mas pode causar deformações. A exposição excessiva ao sol é a principal causa da doença. Já o melanoma é a forma mais grave. Ocorre mais raramente e pode levar à morte. Ambos têm cura se forem descobertos logo no início. 

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele não melanoma é o mais incidente em homens nas regiões Sul (160,08/100 mil), Sudeste (89,80/100 mil) e Centro-Oeste (69,27/100 mil). Já no Nordeste (53,75/100 mil) e Norte (23,74/100 mil), encontra-se na segunda posição. Entre as mulheres, é o mais comum em todas as regiões do país, com um risco estimado de 97,46/100 mil na região Sul; 95,16/100 mil, na Sudeste; 92,66/100 mil, na Centro-Oeste; 45,59/100 mil na região Nordeste; e 27,71/100 mil na região Norte. 

Quanto ao melanoma, sua letalidade é elevada, entretanto a ocorrência é baixa, considerando todos os órgãos afetados pelo câncer (2.920 casos novos em homens e 3.340 casos novos em mulheres por ano). As maiores taxas estimadas em homens e mulheres são verificadas na região Sul. 

* Com informações do Inca


10 de dezembro de 2019 0

Realizada há 21 anos em todo o país, iniciativa vem ajudando a reforçar a importância da conscientização para o diagnóstico e prevenção do câncer da pele, o de maior incidência entre os brasileiros

Informação e atendimento à população, iluminação na cor laranja de monumentos nacionais, divulgação extensiva pela imprensa, parceria com entidades públicas e privadas e engajamento de personalidades fazem parte da 21ª Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele da SBD, o Dezembro Laranja. Com o lema "Um sinal pode ser câncer de pele", a ação alerta a população sobre a conscientização e prevenção do câncer da pele, com a utilização de medidas de fotoproteção, bem como ida regular ao médico dermatologista.

A atividade mais importante da campanha ocorreu neste sábado, dia 7 de dezembro, das 9h às 15h, quando cerca de 20 mil pessoas (dados preliminares) foram atendidas gratuitamente por 4 mil dermatologistas, residentes e acadêmicos de medicina e voluntários em centenas de serviços de saúde do Brasil (fotos a seguir). 

Organizada pela Diretoria da SBD Nacional gestão 2019/2020, captaneada pelo presidente Sérgio Palma, e sob a coordenação do dermatologista Elimar Gomes, a ação de 2019 contou com o apoio das Regionais da SBD para a sensibilização da população e contribuição para acelerar o diagnóstico e tratamento precoces dos pacientes que mais necessitam de cuidados médicos. 

“É preciso conscientizar as pessoas sobre o câncer da pele a partir da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado com o médico dermatologista. A exemplo das edições anteriores, a SBD mobilizou o país inteiro em prol desse movimento de educação em saúde. O câncer de pele é uma das doenças que mais acometem a população mundial, e seu tratamento é da competência do médico dermatologista. Portanto, o envolvimento do especialista neste dia foi fundamental, assim como o papel da imprensa na divulgação dessa importante ação de saúde e do público em geral, que foi em grande número buscar atendimento médico”, explica Sérgio Palma.

Aplicativo para auxiliar a estatística

Pela primeira vez, a fim de otimizar o processo de compilação de dados de atendimento realizada pelos dermatologistas nos postos de saúde do país, a SBD utilizou um aplicativo, que monitorou em tempo real as principais informações obtidas na campanha, como números dos diferentes tipos de câncer da pele e de atendimentos nos Serviços participantes, entre outros. 

Além de agilizar a coleta de dados e produzir relatórios mais eficientes, a inovação traz mais confiabilidade à ação da entidade. “Essa foi uma decisão estratégica da Diretoria. Por meio de uma ferramenta moderna e de simples uso, aceleramos a compilação dos números de atendimento da campanha nacional de câncer da pele, o que ajudará na divulgação dos resultados e participação no desenvolvimento de políticas públicas de saúde voltadas para o enfrentamento da doença”, explica o presidente Sérgio Palma. 

Segundo o tesoureiro da gestão, Egon Daxbacher, a mudança encurta o ciclo de lançamentos dos dados gerais da campanha, passando de cinco meses para algumas semanas. "O aplicativo e a nova plataforma administrativa são capazes de processar, analisar e disponibilizar com mais eficiência os resultados obtidos na ação. Tudo em tempo real, por meio da internet, e o sistema foi preparado para funcionar mesmo sem sinal na hora do atendimento. Anteriormente, por ser feito de forma manual, o processo de compilação dos dados demandava muito tempo. Agora, por meio dessa tecnologia efetivada pela primeira vez pela SBD Nacional, conseguimos ter acesso aos números de forma rápida e precisa, proporcionando uma comunicação mais aprimorada, sobretudo no fornecimento de informações para a imprensa, que poderá divulgar os dados ainda no mês da campanha e até mesmo poucos dias depois do atendimento. Por outro lado, no âmbito da saúde, a ferramenta poderá auxiliar no desenvolvimento de ações e políticas visando uma melhor organização da rede de saúde para o tratamento e para a diminuição do número de casos da doença em longo prazo", disse.

O presidente da SBD, Sérgio Palma, ressalta o trabalho coletivo dos integrantes da Diretoria, todos empenhados para que a campanha ganhe mais repercussão. “O controle do câncer da pele é um desafio para a saúde brasileira, e todos desta Diretoria atuaram conjuntamente na construção de estratégias de prevenção da doença que envolvessem não apenas o dia de atendimento à população, mas que também promovessem a disseminação da informação, e especial atenção aos grupos populacionais mais suscetíveis à doença, como as pessoas de idade mais avançada”, realça. 

Confira a mobilização de algumas Regionais e Serviços Credenciados da SBD Nacional.

Santa Casa de São Paulo

Goiânia

Vitória (ES)

Porto Alegre (RS)


 

Santa Casa de Misericórdia do Recife (PE)

Santa Casa de Curitiba (PR)

São João Del Rey (MG)


 

Rio de Janeiro

Pará

Sergipe

Piauí

Distrito Federal


 

Ação de conscientização no Maracanã  (RJ)

Monumentos nacionais


Estátua de Padre Cícero em Juazeiro do Norte (CE)


Elevador Lacerda (BA)

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10 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Em 9 de novembro de 2019 a Santa Casa de São José dos Campos realizou a primeira Jornada Dermatológica do Serviço de Dermatologia. O mais novo Serviço Credenciado paulista ofereceu aos médicos dermatologistas do estado de São Paulo a oportunidade de examinar e discutir casos dermatológicos com pacientes ao vivo. Casos raros de histiocitose cefálica benigna e de síndrome de Noonan foram diagnosticados.

Participaram do curso os professores Helena Muller, Ival Peres Rosa, além do vice-presidente da SBD, Mauro Enokihara, que ministrou aula sobre o melanoma subungueal, e do dermatologista Sílvio Alencar, que deu o Curso de Micologia Médica aos residentes da Santa Casa de São José dos Campos e da Universidade de Taubaté.

“Nossos agradecimentos a todos; parabéns aos colegas assistentes Adriane Volkmann, Juliana Emi Ujihara, Larissa de Oliveira Souza Beltrão, Mairam Steffen, Rodrigo Ieiri e às médicas residentes Daniele Satomi Araujo Tamashiro, Graziela Marcolino Mazzi, Jéssica Machado Mota Fernandes, Camila Melo Borges Crosara, Cândice Mariah Mazzarolo Marques e Mariana Queiroz Batista Fachin pela seleção e apresentação dos pacientes”, congratula o chefe do Serviço, Samuel Mandelbaum.

Legenda foto: Os dermatologistas Helena Muller e Silvio Marques recebem lembrança da cidade, a miniatura em vidro da árvore projetada atrás, a maior Samanea saman do Brasil, com 40 metros de diâmetro

 

 





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