17ª edição do SBD Live aborda os conceitos gerais, a barreira cutânea e o microbioma na dermatite atópica




17 de setembro de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promoveu, na terça-feira (15/9), a 17ª edição do projeto SBD Live, cujo conteúdo em debate foi “Dermatite atópica – conceitos gerais, barreira cutânea e microbioma”. A iniciativa, realizada por meio de plataforma virtual exclusiva aos associados, promoveu uma atualização sobre o tema recorrente na prática do dermatologista.

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“Esse mês temos duas datas importantes: o Dia Mundial da Dermatite Atópica (DA), celebrado em 14 de setembro; e o Dia de Conscientização sobre a doença, comemorado em 23 de setembro. Por isso, a SBD está promovendo abordagens sobre diversos aspectos da doença”, enfatizou o presidente da Sociedade e um dos moderadores do encontro, Sérgio Palma.

Conceitos – A palestra ficou a cargo da convidada especial, Clarissa Prati, assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD, mestre em Ciências Médicas e doutora em Ciências da Saúde, além de preceptora no Hospital São Lucas (PUC-RS). Segundo a especialista, dermatite atópica é uma dermatose inflamatória crônica multifatorial na qual o prurido é uma característica muito importante, com frequência elevada: 8% das crianças e 5% dos adolescentes são acometidos com a DA no Brasil.

Entre os adultos, entre 1% e 3% são acometidos, sendo que a maioria dos casos se inicia na infância. “Um número global mostra que de 30% a 40% dos casos são do tipo moderado a grave e acabam tendo uma interferência grande na qualidade de vida por conta da morbidade que obriga à internação dos pacientes sucessivas vezes”, explicou.

Clarissa Prati afirmou, ainda, que em virtude de sua etiologia multifatorial, há um inter-relação direta e dinâmica entre a disfunção de barreira, a resposta imune/processos inflamatórios, os fatores microbianos e ambientais, os distúrbios genéticos/mutações em perfis específicos de pacientes. “Isso favorece, então, esse processo imune crônico da doença com influência importante dos fatores ambientais e resposta imune, especialmente tipo 2, mas não somente”, diz.

Integridade – A especialista lembrou também que a integridade da barreira cutânea, formada pelas barreiras física, química, microbiana e imunológica, depende da homeostase da pele. Ela ressaltou que a partir do estabelecimento da dermatite atópica, há uma desregulação da imunidade inata/adaptativa e da disfunção da barreira cutânea. Conforme afirmou, “um processo retroalimenta o outro e o dermatologista precisa entender e agir em ambos e não somente em um deles”.  

Conforme explicou, uma pele saudável tem a sua barreira totalmente consolidada e na DA essa barreira alterada em todos os seus componentes “permite perda maior de água, por meio desses espaços, e ainda contato maior com fatores ambientais agressores, sejam proteínas de limpeza ou outras substâncias externas que favorecem a agressão e estimulam a resposta imune”.

Microbioma – Ela acrescentou que na DA há diminuição da diversidade e aumento desproporcional da população Staphylococcus aureus associados aos episódios de exacerbação. Mais de 90% dos pacientes com dermatite atópica têm a pele colonizada pela bactéria, em comparação com cerca de 5% dos indivíduos não afetados.

“Durante os surtos de DA, a diversidade bacteriana diminui e a proporção de Staphylococcus aureus aumenta. Em média, passa de 35% para 90%. É muito. Essa bactéria tem uma capacidade maior de sensibilizar a pele e isso é conhecido como a produção de superantígenos. Eles estimulam a resposta imune Th2 e outros mediadores inflamatórios, e as exotoxinas acabam por ser uma característica de determinadas cepas da Staphylococcus aureus”, destacou.

Clarissa esclareceu também que o microbioma da pele é sítio específico e determinado pelas características fisiológicas. Na grande parte da superfície cutânea há um equilíbrio muito tênue entre os Staphylococcus e os Corynebacteriums; nas partes mais sebáceas e seborreicas, as espécies de Cutibacterium predominam. Já a composição fúngica é similar por toda a superfície cutânea corpórea.  “Uma influência, cada vez mais explorada, do ponto de vista de intervenções é do microbioma intestinal. Não só na dermatite atópica como em outras doenças inflamatórias”, disse.

Após as exposições da convidada, o diretor financeiro da SBD, Egon Daxbacher, juntamente com o presidente da entidade, mediou as questões enviadas pelos espectadores. Dentre os tópicos abordados com a especialista, estão questões como, orientações sobre o banho; uso de hipoclorito de sódio; qual sabonete syndet é mais adequado para qual momento; o uso de probióticos; a alergia alimentar e a DA; e quais óleos usar pré e pós-banho.

 


16 de setembro de 2020 0

As normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constantes na Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 409/2020, com critérios para regularização de produtos cosméticos para alisar ou ondular cabelos, foram discutidas por representantes da autarquia e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), na terça-feira (15/9), em reunião online.

Do encontro, sai o consenso de que há pontos da norma que precisam ser revistos, como a questão de ativos presentes em produtos cosméticos destinados a alisar ou ondular os cabelos com registro vigente, mas ainda não previstos na “Lista de ativos permitidos em produtos cosméticos para alisar ou ondular os cabelos”, cuja avaliação de segurança está em andamento.

Outro item que precisará ser analisado se refere à divulgação em farmácias da proibição do uso por mulheres grávidas e lactantes dessas substâncias, consideradas tóxicas e prejudiciais à saúde. “Há aspectos que dão margem a interpretações equivocadas. Por isso, tudo deve ficar claro para, nós, médicos, a população e a indústria”, disse o presidente da SBD, Sérgio Palma.

Inseguranças – Segundo ele, a RDC configura avanço, uma vez que inseguranças técnicas e regulatórias deixam brechas para a utilização de ativos danosos à saúde, como o formol e outros que são liberadores dessa substância. Contudo, acrescentou ele, “apesar do passo dado, é preciso aperfeiçoar as regras”.

A Sociedade, por meio de seus representantes, propôs elaborar documento com indicação do que precisa ser revisto pela Anvisa na RDC 409/2020. Além disso, a instituição encaminhará à Agência subsídios, em forma de estudos e pesquisas, para auxiliar na padronização de testes sobre o formol. Nova reunião será agendada para discutir essas ponderações.

“Pretendemos buscar junto às universidades e centros de pesquisa parcerias para avaliar a liberação de formol nesses produtos. Serão necessários testes clínicos com base em evidências científicas. O processo de análise deve ser claro ao apontar qual o nível de segurança alcançado”, destacou Leonardo Spagnol Abraham, coordenador do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD.

Regras de transição – Por sua vez, representantes da Anvisa – Jussemara Gressele de Oliveira e Itamar de Falco – ressaltaram que a RDC em debate traz, em seu artigo 11, regras de transição para avaliar a presença do formol. Segundo eles, o texto prevê que serão reavaliados ativos (Cysteamine HCL, Cysteine HCL, Glyoxyloyl Hydrolyzed Wheat Protein/Sericin, "Pyrogallol), combinação de ativos (Glyoxyloyl Carbocysteine + Glyoxyloyl Keratin Aminoacids) e outros ativos presentes em produtos cosméticos destinados a alisar ou ondular os cabelos com registro vigente.

Caso aprovados, esses ativos e seus respectivos requisitos de uso serão publicados na “Lista de ativos permitidos em produtos cosméticos para alisar ou ondular os cabelos”. Se não for considerado seguro para o uso, os detentores da regularização do produto serão notificados para os fins do disposto no artigo 6º da Lei n° 6.360, de 23 de setembro de 1976.

ACESSE AQUI A REGULAMENTAÇÃO DE PRODUTOS PARA ALISAR OU ONDULAR CABELOS PROPOSTA PELA ANVISA

De acordo com Jussemara Gressele, com a nova norma as empresas responderão a um Termo de Responsabilidade que traz maior transparência. “Até então não tínhamos norma específica para alisantes. Deixaremos claro, agora, o que queremos ver nos processos com pedido de registro”, explicou. Ela citou ainda que os procedimentos para a regularização serão feitos em duas etapas: a inclusão do ativo na lista e depois a comprovação de segurança.

“O tema dos alisantes é uma dificuldade antiga que a Anvisa vem enfrentando. Sabemos que existem no mercado vários produtos alterados de forma inadequada com formol. Há empresas que notificam no processo produtos têm alisantes, mas não informam no sistema”, explicou Itamar de Falco, gerente de Produtos de Higiene, Perfumes e Cosméticos da Agência.

“O ácido glioxílico e a carbocisteína são exemplos de alisantes citados nessa IN, que se encontram entre as disposições transitórias e cuja avaliação de segurança está em andamento. É preciso esclarecer a indicação nesses casos, pois muitas substâncias ainda não têm estudos demonstrando se podem, ou não, liberar formol quando aquecidas”, complementou Fabiane Mulinari Brenner, assessora do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD.

Publicidade – Outro ponto abordado na reunião se refere à publicidade dos produtos dispostos em farmácias. Na avaliação da dermatologista Paula Raso, especialista que acompanha de perto as discussões para regulamentação do setor, um dos entraves está justamente nesta questão.

“As pessoas são constantemente bombardeadas com anúncios de produtos ‘livres de formol’. O que, em grande parte, não é verdade. Comumente acontece a adulteração do produto original dentro dos salões. Além disso, também é recorrente encontrarmos ‘escovas’ e outros alisantes cujas fórmulas contém derivados que, quando aquecidos, liberam formol”, salientou.

Paula Raso frisou ainda ser importante que a nova norma da Anvisa obrigue as farmácias e fabricantes a colocarem nas propagandas que os produtos não podem ser usados por mulheres grávidas e lactantes. “A comunicação com o público deve ser atualizada, com a adequação dos rótulos dos produtos. É preciso ainda atualizar as regras no site da Anvisa, onde não há nada claro nesse sentido. Isso abre margem a erros de avaliação sobre o que é ou não permitido”, destacou.

Cartilha – Durante a reunião, também foi ressaltada a necessidade de atualização da cartilha da SBD sobre os riscos de exposição ao formol, com base nas atuais recomendações da Anvisa. A publicação trará informações revisadas sobre como é possível identificar produtos que contém a substância e seus derivados em sua composição e como denunciar eventuais irregularidades às autoridades competentes.

A primeira edição do documento foi lançada em dezembro de 2019. “Editamos a cartilha em dezembro, após a morte de uma pessoa em dezembro passado pelo uso de formol. Seria importante que o Ministério pudesse apoiar e chancelar essa cartilha”, solicitaram Sérgio Palma e Leonardo Spagnol.

 


14 de setembro de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realizará nesta terça-feira (15/9), a partir das 19h, a 17ª edição do SBD Live. O tema será “Dermatite atópica – conceitos gerais, barreira cutânea e microbioma”. A convidada especial é Clarissa Prati, assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD. Ela é mestre em Ciências Médicas e doutora em Ciências da Saúde, além de ser preceptora no Hospital São Lucas (PUC-RS).

A moderação será feita pelo presidente da SBD, Sérgio Palma, e pelo diretor financeiro, Egon Daxbacher. Ambos também atuam como preceptores. O primeiro junto ao Centro de Estudos Dermatológicos do Recife (Ceder), ligado à Santa Casa de Misericórdia do Recife (PE), e o segundo no Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro (RJ).

Plataforma – No encontro virtual – com transmissão exclusiva por meio de plataforma online – serão debatidos os principais aspectos da doença, tais como causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. “Nosso objetivo é promover e estimular o diálogo entre os especialistas, permitindo aos participantes o avanço em seus conhecimentos”, disse Sérgio Palma.

Os vídeos de todas as edições anteriores do SBD Live estão disponíveis para consulta em área de acesso restrita aos associados da entidade. Dessa forma, os especialistas contam com um banco de dados e informações ao seu alcance para melhorar seu desempenho e a satisfação de seus pacientes.

“A SBD Live é uma iniciativa que vem sendo bastante elogiada tanto pela relevância dos temas discutidos quanto pela sua frequência contínua. A Gestão 2019-2020 está contente com os resultados e, por isso, convidamos os nossos associados a continuarem prestigiando as palestras”, finaliza Egon Daxbacher.

 


14 de setembro de 2020 0

Como forma de apoiar a campanha mundial (14/09) e nacional (23/09) da Dermatite Atópica, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com a Abbvie, faz ampla campanha de conscientização sobre a doença de pele crônica e inflamatória, não contagiosa, caracterizada por coceira de intensidade variável, lesões avermelhadas e descamativas e ressecamento da pele.  

A Dermatite Atópica é uma dermatose inflamatória pruriginosa, de alta prevalência, com etiologia multifatorial, que inclui defeitos da barreira cutânea, disfunção imunológica e alterações do microbioma. É mediada por fatores genéticos, ambientais e psicológicos, e requer manejo terapêutico que contemple os diversos aspectos de sua complexa etiopatogenia.  

As lesões são mais frequentes no rosto, no pescoço, nas dobras internas dos braços e parte de trás dos joelhos, porém, elas podem aparecer por todo o corpo e também variar de acordo com a faixa etária, sendo mais comum em crianças. Além disso, a Dermatite Atópica está presente em pacientes com história pessoal ou familiar de outras doenças atópicas, como asma, rinite ou a própria DA.  

A doença vai muito além das lesões da pele e incômodos, provocando preconceito pela aparência, pois coça e descama a pele, impactando no convívio social e no bem-estar. “81% dos pacientes com dermatite atópica relataram dificuldade importante para dormir devido à coceira intensa. Outros dados mostram que pessoas que vivem com esta condição faltaram em média 5,8 dias ao trabalho a cada seis meses”, afirma o Dr. Sergio Palma, Presidente SBD.  

A conscientização da população sobre a doença, o suporte do médico especialista e o apoio da família e amigos são fundamentais para o sucesso do tratamento e melhoria da qualidade de vida do paciente com dermatite atópica. “O preconceito provoca isolamento social e até bullying. A dermatite atópica não pega, não é contagiosa”, explica a Dra, Clarissa Prati, Assessora do Departamento de Dermatite Atópica da SBD.

Os tratamentos da doença têm como principal objetivo minimizar a intensidade da coceira, reduzir o número, a duração e a intensidade das crises. Para isso, os dermatologistas geralmente prescrevem tratamentos que utilizam cremes hidratantes, medicamentos tópicos (Ex: pomadas) e medicamentos orais que ajudam a melhorar o desequilíbrio imunológico.

“A terapia básica compreende a hidratação, o tratamento tópico anti-inflamatório, o afastamento dos fatores agravantes e os programas educacionais com abordagem multidisciplinar. A terapêutica sistêmica deve ser indicada para doença refratária ou grave, após esgotadas as tentativas de tratamento tópico”, conclui Sérgio Palma.  

Procure um médico dermatologista associado à SBD para diagnóstico e tratamento. Mais informações aqui no site da SBD: www.sbd.org.br.


11 de setembro de 2020 0

A 16ª edição do SBD Live – projeto promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) – debateu na terça-feira (8/9) a “Nutroterapia do envelhecimento cutâneo”. O encontro virtual contou com palestras de Tatiana Gabbi, assessora do Departamento de Cabelos e Unhas; e de Marcelle Nogueira, assessora do Departamento de Dermatologia Geriátrica. A moderação foi feita pelo presidente da entidade, Sérgio Palma.

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“O interesse da dermatologia pela suplementação oral de nutrientes no controle do processo de envelhecimento cutâneo tem crescido substancialmente. Colocaremos no centro das discussões as evidências a respeito de como a terapia nutricional pode contribuir para modular o envelhecimento prematuro da pele”, ressaltou Palma.

Dando início às apresentações, Tatiana Gabbi falou sobre o expossoma. Segundo a especialista, desde o nascimento até a morte somos expostos a diversos fatores internos e externos que influenciam as funções biológicas e mecânicas de todos os nossos órgãos.

Expossoma – “A soma desses fatores e a forma como respondemos a eles é chamada de expossoma. As exposições internas são os processos endógenos, como o metabolismo, hormônios, inflamação e o microbioma intestinal. Já as exposições externas estão relacionadas ao ambiente e ao estilo de vida”, explicou ao detalhar algumas delas: radiação ultravioleta, poluição, tabagismo, temperatura, falta de sono, estresse e nutrição.

“Deficiências nutricionais causam alterações na pele. Uma dieta rica em antioxidantes pode melhorar o aspecto da pele em gêmeos idênticos. Um maior consumo de vegetais, legumes e azeite de oliva parece ter um impacto no envelhecimento cutâneo. Já o aumento do consumo de açúcar está associado à aparência mais enrugada da pele, o que chamamos de glicação”, exemplificou.

Tratamentos – Na sequência, Marcelle Nogueira, assessora do Departamento de Dermatologia Geriátrica da SBD, falou sobre a importância de buscar a segurança para o paciente em relação ao tratamento de antienvelhecimento. Segundo ela, a oxidação serve para uma série de sinalizações intracelulares importantes para processos vitais.

Marcelle Nogueira abordou também a vitamina E, cuja função é atuar como antioxidante frente aos radicais livres. Associada à vitamina C, a vitamina E cumpre um papel de proteção para o organismo. “A vitamina E pode aumentar a ação de prostaciclinas no endotélio, fazendo os vasos sanguíneos se dilatarem, diminuindo a agregação plaquetária. Contudo, o consumo de vitamina E acima de 400 UI/dia pode ser prejudicial à saúde”, salientou.

Pigmentos – A especialista explicou sobre os carotenóides, suas funções e em quais alimentos podem ser encontrados. De acordo com Marcelle Nogueira, os carotenóides são pigmentos encontrados em raízes, folhas, frutas, sementes e flores, além de alimentos de origem animal, como ovos, carnes e peixes, embora em menor quantidade.

“Os carotenoides mais importantes para o organismo e mais abundantes na alimentação são o licopeno, o betacaroteno, a luteína e a zeaxantina, que precisam ser adquiridos na dieta, uma vez que o organismo não é capaz de os produzir. Importante ressaltar que a suplementação de 20mg diários de betacaroteno, por longo período de tempo, pode aumentar o risco de câncer de pulmão”, observou.

Ao final da transmissão, os especialistas responderam uma série de dúvidas dos espectadores a respeito dos temas apresentados no debate. A íntegra do encontro online, que contou com o patrocínio da Nestlé Healthy Science, está disponível para acesso dos associados da SBD.


10 de setembro de 2020 0

Temas em Dermatoscopia. Esse é o tópico norteador da nova iniciativa online voltada para atualização científica que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lança nesta semana, de forma totalmente gratuita, para seus associados. Elaborada para aprimorar os conhecimentos dos especialistas de forma ágil e prática, a ação traz uma série de aulas com duração média de 10 minutos, que ficarão disponíveis para acesso remoto na área restrita do site da entidade. 

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A 1º secretária da SBD e coordenadora do projeto, Flávia Vasques Bittencourt, salienta que o conteúdo dessa iniciativa foi desenvolvido de modo a apresentar aos médicos aulas objetivas e dinâmicas sobre Dermatoscopia, que podem ser assistidas conforme a demanda de cada especialista, sem a obrigatoriedade de seguir uma sequência pré-definida. 

“O primeiro módulo é composto por 13 aulas, com abordagens sobre nove temas, desse método diagnóstico de interesse de todo dermatologista, principalmente para a detecção precoce do câncer de pele, fator preponderante para a boa evolução do paciente. Sem perder o rigor exigido pela SBD, o formato mais curto das apresentações traz praticidade a quem acompanha as atualizações técnicas e, dessa maneira, o conteúdo pode ser acessado em qualquer lugar ou momento”, destaca.

Temário – As aulas do primeiro módulo disponibilizado pela SBD abordam os seguintes temas: “A escolha do dermatoscópio, parte I e II”; “Carcinoma basocelular, parte I e II”; “Ceratose seborreica, parte I e II”; “Dermatoscopia região palmo-plantar, parte I e II”; “Lesões queratinocíticas”; “Melanoma extensivo superficial”; “Melanoníquia estriada”; “Nevo de Spitz”; e “Nevos melanocíticos”. Além disso, segundo a proposta do projeto, ao longo das semanas novos temas devem ser incorporados paulatinamente.  

Conforme reforça o vice-presidente da SBD e presidente eleito para a Gestão 2021-2022, Mauro Enokihara, a produção de conteúdo para o aperfeiçoamento profissional corresponde a uma das funções primordiais da entidade: levar ensino e qualificar seus associados.  

“A dermatoscopia é fundamental aos dermatologistas, pois é o principal método que nos auxilia no diagnóstico diferencial dos mais variados tipos de lesões de pele. Além disso, com o avanço dessa área, esse instrumento tem sido empregado com sucesso na condução de várias outras doenças, como psoríase, escabiose e micoses. Atenta à necessidade constante de atualização, a SBD empreende mais essa ação de capacitação em prol de seus especialistas”, afirma. 

Expositores – Na condução das explanações científicas, além de Flávia Vasques Bittencourt, que também é professora associada da UFMG, e de Mauro Enokihara, dentre os expositores estão alguns dos principais especialistas da SBD na área de visualização da pele para rastreio e avaliação de lesões. No grupo, ainda estão: Bianca Soares Costa Sá, dermatologista do Núcleo de Câncer de Pele do Hospital A. C. Camargo Center; Carlos Barcaui, professor associado da UERJ; Guilherme Gadens, preceptor do ambulatório de Dermatoscopia Digital da Santa Casa de Curitiba; Renato Bakos, professor associado da UFRS; e Sérgio Hirata, professor adjunto da Unifesp. 

“Selecionamos alguns dos especialistas mais gabaritados do país para contribuir com a formação dos dermatologistas brasileiros. De maneira bastante prática, com exposição de casos clínicos e comentários oportunos, cada aula foi cuidadosamente desenvolvida para aprimorar a análise de aspectos clínicos e dermatoscópicos na busca por um diagnóstico. Certo da qualidade empreendida, convido todos a conhecerem mais essa iniciativa da nossa Sociedade”, concluiu o presidente da SBD, Sérgio Palma.


9 de setembro de 2020 0

Prezados(a) Associados(a),

Informamos que na próxima reunião do Conselho Deliberativo da SBD, que acontecerá no dia 18 de outubro de 2020, haverá eleição para editor científico dos Anais Brasileiros de Dermatologia (ABD).

Para se candidatar, é exigido que o candidato seja associado titular da SBD e quite com suas obrigações sociais. Conforme disposto no art. 7º do Estatuto da SBD, “são associados titulares todos os médicos dermatologistas, residentes ou não no Brasil, inscritos para esse fim, portadores de título de especialista em Dermatologia, emitido pela Associação Médica Brasileira (AMB), após aprovação no exame promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.”

É exigido, ainda, que os candidatos sejam professores titulares, livre-docentes ou doutores.

O associado interessado poderá enviar até o dia 30 de setembro de 2020 solicitação de inscrição de sua candidatura a editor científico dos ABD endereçada à Diretoria da SBD para o e-mail diretoria@sbd.org.br

No ato da inscrição da candidatura deverá ser apresentada a comprovação da titulação de livre docente, doutor ou professor titular.

O editor científico dos Anais Brasileiros de Dermatologia terá mandato de 5 (cinco) anos, que se iniciará no dia 1º de janeiro de 2021. Durante o mandato, o editor científico periódico não poderá ocupar cargo eletivo na SBD ou em Regional, em conformidade com o disposto no parágrafo segundo do artigo 58 do Estatuto da SBD.

O editor científico dos Anais Brasileiros de Dermatologia indicará os editores científicos associados, que não poderão exceder o número de três (3).

Solicitamos, ainda, que o candidato envie um mini-currículo no formato PDF de no máximo uma página, em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, com informações sobre formação profissional e demais tópicos referentes à vaga pretendida.

Atenciosamente,

Diretoria da SBD
Gestão 2019/2020


9 de setembro de 2020 0

Mais do que nunca a telemedicina se tornou uma realidade na saúde do Brasil e do mundo. O Global Summit Telemedicine & Digital Health 2020, evento internacional sobre telemedicina e saúde digital da América Latina, debaterá a temática, que envolve uma variedade de aspectos importantes, como a preservação de atos privativos do médico e a segurança do paciente. A segunda edição do encontro ocorrerá de 13 a 16 de outubro em formato online.

Durante quatro dias, especialistas e autoridades da área de saúde nacionais e internacionais debaterão temas, como: "De que forma a saúde digital pode beneficiar a gestão do cuidado ao paciente"; "Plataformas digitais de financiamento alternativo para ciência"; "A indústria farmacêutica e a saúde digital; Inteligência artificial para diagnósticos em oncologia"; "Futuro do cuidado em saúde: preservando a relação médico-paciente"; entre outros.

Os associados interessados em participar receberão 20% de desconto no valor da taxa. Para obtê-lo, basta inserir o código DESC20 no momento da inscrição e seguir o seguinte passo a passo:

Acesse:
https://inscricao.telemedicinesummit.com.br/visitantes/inicio_individual.php
No campo “É Associado”, escolher a opção “Não sou associado”
Preencher o cadastro • Selecionar a opção “novo pedido”
Inserir e validar o código no campo “Se tiver um código, informe-o:”

Saiba mais: http://telemedicinesummit.com.br.


9 de setembro de 2020 0

Prezados(a) Associados(a),

Informamos que na próxima reunião do Conselho Deliberativo da SBD, que acontecerá no dia 18 de outubro de 2020, haverá eleição para membros das Comissões Permanentes da SBD.

– Comissão de Ética e Defesa Profissional – 1 vaga
– Comissão de Título de Especialista – 1 vaga
– Comissão de Ensino – 3 vagas
– Comissão Científica – 1 vaga

Para se candidatar a qualquer vaga das comissões é exigido que o candidato seja associado titular da SBD há mais de cinco anos e quite com as suas obrigações sociais. Conforme disposto no art. 7º do Estatuto da SBD, "são associados titulares todos os médicos dermatologistas, residentes ou não no Brasil, inscritos para esse fim, portadores de título de especialista em Dermatologia, emitido pela Associação Médica Brasileira (AMB), após aprovação no exame promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia". Para o cargo de membro das Comissões de Título de Especialista, Científica e de Ensino é exigido, ainda, que os candidatos sejam professores titulares, livre-docentes ou doutores.

Em conformidade com o disposto no Regimento do Conselho Deliberativo, o associado da SBD que preencher os requisitos dos cargos acima mencionados e tiver interesse em se candidatar, deverá encaminhar solicitação de inscrição de sua candidatura endereçada à Diretoria da SBD para o e-mail diretoria@sbd.org.br impreterivelmente até o dia 18 de setembro de 2020, contendo nome completo e o nome da Comissão de interesse. Os candidatos às vagas nas Comissões de Título, Científica e de Ensino deverão enviar, ainda, no mesmo e-mail, a comprovação de que são professores titulares, livre-docentes ou doutores. Não serão aceitas inscrições recebidas após o prazo acima mencionado, o que inclui a não aceitação de inscrições durante a reunião do Conselho Deliberativo.

Além disso, solicitamos que o candidato envie um mini-currículo no formato PDF, de no máximo uma página, em letra Arial ou Times New Roman, tamanho 12, com informações sobre sua formação profissional e demais tópicos referentes à vaga pretendida.

Atenciosamente,

Diretoria da SBD
Gestão 2019/2020


9 de setembro de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) disponibilizou aos seus associados mais um canal de comunicação: o aplicativo SBD chegou para facilitar uma série de transações, sendo, inclusive, sintonizado com o portal da entidade, em especial a área de acesso restrito. O software – desenvolvido pela empresa ITarget Tecnologia – já está disponível para download, gratuitamente, nas lojas virtuais Apple Store, para os usuários de Iphone; e Google Play, para os usuários do sistema operacional Android.

“Essa é mais uma ação da Gestão 2019-2020 desenhada no intuito de facilitar a vida de nossos associados. O compromisso dos atuais diretores é entregar aos nossos colegas o que há de mais moderno em tecnologia de ponta”, destaca o presidente da SBD, Sérgio Palma.

Para ter acesso ao perfil de usuário no novo aplicativo, após realizar o download, basta entrar com mesmo login e senha utilizados para acesso ao portal da SBD. Caso o usuário não se lembre da senha, ele clicará no recurso “esqueci a senha”, preencherá os dados solicitados e cadastrará uma nova sequência.

Serviços – A nova plataforma permite a integração com os serviços disponibilizados para os associados no portal da SBD, que poderão ser realizados diretamente no aplicativo. Na Central de Anuidades, o usuário poderá consultar os boletos das anuidades pagos e em aberto; optar por pagamento com cartão de crédito; e emissão de recibos.

No ícone Identidade Virtual, o associado terá acesso à carteira personalizada para uso em parcerias e rede de benefícios. O layout será personalizado com QR Code. Já em Denúncias, o usuário poderá informar, de modo rápido, empresas e/ou profissionais que não estão de acordo com as normas da SBD e do exercício ético da medicina. A função permite ainda inserir imagens e descrição do estabelecimento.

Notícias e eventos – Além disso, o novo aplicativo permite ainda que as Notícias da SBD publicadas no site institucional sejam lidas diretamente no software. Os usuários da plataforma poderão também integrar com as redes sociais corporativas (Twitter e Facebook).

O novo aplicativo também trará nova área dedicada aos eventos da SBD, a qual passou por reestruturação, modernização e ampliação. Dentre as facilidades disponíveis estão: acesso à programação científica, nomes de palestrantes, expositores, notícias, interação na timeline e à opção de inscrição.

Também será possível enviar perguntas aos palestrantes, participar de enquetes, realizar check in, avaliar exposições e montar uma agenda com a grade que se deseja assistir no evento. “Nossa gestão entrega uma nova forma de comunicação entre a SBD e os associados, com todos os recursos encontrados em nosso site disponíveis num único aplicativo, colocando nossa entidade entre aquelas que possuem suporte tecnológico de alta perfomance”, finaliza o diretor financeiro, Egon Daxbacher.





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