CNJ se ilumina contra a hanseníase




14 de janeiro de 2021 0

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está iluminado neste mês para a campanha “Janeiro Roxo”, de conscientização sobre a hanseníase. Promovida pelo Ministério da Saúde, com participação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a mobilização incentiva o diagnóstico precoce e o tratamento da doença. O Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase no mundo, atrás apenas da Índia. A parceria do Judiciário reforça a importância da prevenção e amplia o conhecimento sobre a enfermidade.

A hanseníase é uma doença crônica infectocontagiosa, causada por uma bactéria que pode deixar lesões permanentes na pele e nos nervos periféricos de mãos e pés, principalmente. Pode afetar pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade desde que a pessoa tenha um longo período de exposição à bactéria mycobacterium leprae, que é transmitida principalmente pelas vias áreas superiores, por meio de contato próximo e prolongado com uma pessoa doente sem tratamento.

Segundo a SBD, o diagnóstico da hanseníase é essencialmente epidemiológico e clínico, realizado por meio da análise histórica e das condições de vida do paciente e dos exames geral e dermatoneurológico, para identificar manchas, lesões ou áreas da pele com alteração de sensibilidade ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas. “A doença tem um alto potencial de causar incapacidade e deformidades físicas. Mas também é potencialmente curável se tratada desde o início. Por isso, é importante que a população conheça os sinais e problemas da doença”, explica Sandra Durães, coordenadora do Departamento de Hanseníase da SBD.

De acordo com ela, é preciso estar atento à perda de sensibilidade, formigamento ou falta de força nas mãos ou pés. Em 95% dos casos, a pele é comprometida. “Encostar em uma panela quente ou andar com uma pedra no sapato se tornam questões perigosas quando se perde a sensibilidade, pois podem causar uma infecção profunda e levar à perda dos dedos das mãos ou dos pés.”

O CNJ, por meio do Fórum Nacional de Saúde, tem lidado com questões referentes à judicialização da saúde, incluindo a hanseníase. Para a a conselheira do CNJ Candice Lavocat Galvão Jobim, coordenadora do Fórum, o trabalho dos Núcleos de Apoio Técnico do Poder Judiciário (NatJus) junto aos magistrados oferece esclarecimentos sobre a gravidade da doença e suas formas de tratamento. “Somos totalmente favoráveis à campanha como forma de alertar a população e os magistrados que, se a hanseníase for diagnosticada e tratada precocemente, o paciente pode ser completamente curado.”

Justiça

No Sistema e-NatJus, banco de pareceres de saúde mantido pelo CNJ para apoiar a tomada de decisão de magistrados e magistradas, há notas técnicas para vários casos referentes à hanseníase. Elas destacam a garantia do direito das pessoas de acesso ao tratamento, orientam sobre o uso de medicamentos adequados ao tratamento da doença e até mesmo esclarecem sobre a importância de aderir ao tratamento e sua continuidade para proteção do paciente e das pessoas próximas a ele.

Em um dos questionamentos registrados no e-NatJus, era pedida a internação compulsória de um paciente com hanseníase, pois se negava a tratá-la. A nota técnica registra que, ainda que se trate de doença transmissível, a hanseníase não se enquadra na Política Nacional de Transtorno Mental – já que não era o caso do paciente – e não há estrutura no SUS para internação compulsória para esses casos. Por tal, é direito da pessoa negar o tratamento. Dessa forma, foram feitos os esclarecimentos sobre a doença e seu tratamento, mas também sobre os direitos do paciente.

Em outro caso, a nota validou como favorável o tratamento de um rapaz de 21 anos, no Maranhão, com diagnóstico para hanseníase. O relatório explicou o que é a doença, como ela pode se agravar e que o tratamento – disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) – era recomendável para a situação descrita. “A hanseníase é curável, contudo, se não tratada na forma inicial, quase sempre evolui, de forma lenta e progressiva, tornando-se transmissível e podendo levar a danos físicos irreversíveis”, ressaltou a nota técnica.

Os NatJus subsidiam os magistrados com informações técnicas para a tomada de decisão com base em evidência científica nas ações relacionadas com a saúde, pública e suplementar. O sistema e-NatJus reúne as notas técnicas em um banco nacional de pareceres, disponível aos magistrados de todo o país, levando em conta a evidência científica, inclusive com abordagem sobre medicamentos similares já incorporados pela política pública.

“A parceria com o Conselho Nacional de Justiça configura um importante apoio na luta contra a hanseníase, essa doença milenar que, mesmo com todo avanço econômico e científico no mundo, continua a fazer milhares de vítimas todos os anos”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Mauro Enokihara. Apenas no Brasil, em média, são 30 mil novas ocorrências que entram para as estatísticas a cada período. “No país, o combate a esse problema exige, assim, a união de todos os setores, como médicos, movimentos da sociedade, políticos e os responsáveis pela condução das instâncias jurídicas. Ter o CNJ como aliado mostra que estamos no caminho certo.”

Além das luzes na cor da campanha, o CNJ também vai divulgar, em suas redes sociais, orientações sobre a importância da prevenção da hanseníase, além de reforçar com os demais tribunais que também adiram à campanha.

Diagnóstico e tratamento

No Brasil, o tratamento para a hanseníase é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem se tratar em casa, com supervisão periódica nas unidades básicas de saúde.

O tratamento precoce promove a cura. Ao primeiro sinal de lesões cutâneas com diminuição da sensibilidade na pele, é preciso procurar atendimento médico nas Unidades de Pronto Atendimento ou nas equipes de saúde da família.

Entre os sinais e sintomas que podem surgir, estão manchas esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas na pele, com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil; sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; inchaço e dor nas mãos, pés e articulações; dor e espessamento nos nervos periféricos; redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés; e caroços no corpo, entre outros.

Lenir Camimura Herculano

Fonte: Agência CNJ de Notícias


14 de janeiro de 2021 0

Por acaso você viu, nos últimos dias, um prédio público ou algum monumento iluminado de roxo? Caso tenha visto, saiba que é uma forma chamar a atenção da sociedade para a hanseníase. O Janeiro Roxo foi criado em 2016 e tem o último domingo do mês como data símbolo. Nesse dia é celebrado o Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase. São 30 mil novos casos da doença por ano no Brasil, que é o país com o segundo maior número de casos, perdendo apenas para a Índia.

Neste mês, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vai divulgar, com apoio de médicos da área, material sobre a doença. Entre as informações, a descrição de sinais e sintomas da hanseníase e orientações sobre onde buscar diagnóstico e iniciar o tratamento. A hanseníase, segundo especialistas, é uma doença estigmatizada e cercada de preconceito.

“Combater o estigma é salvar vidas. Por isso, queremos auxiliar a sociedade a compreender essa doença. Desfazer mitos e fazer prevalecer a verdade sobre a hanseníase são as principais formas de ajudar profissionais da área de saúde, familiares, amigos e principalmente aqueles que buscam por tratamento”, afirmou o vice-presidente da SBD, Heitor Gonçalves.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), a partir de dados do Ministério da Saúde, a doença é mais frequente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte, que respondem por quase 85% dos casos do país. O Brasil concentra mais de 90% dos casos da América Latina.

A campanha de 2021 tem como slogan: A hanseníase é negligenciada, mas a saúde não!. Além da SBD, participam da campanha de esclarecimento à população as secretarias de Saúde dos estados, o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Os portadores da doença eram, até a década de 70, excluídos do convívio social e condenados ao confinamento em colônias”, explica o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, em seu site. A hanseníase é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium Leprae que atinge os nervos e se manifesta na pele.

Apesar do passado triste envolvendo a hanseníase, a doença tem cura, seu tratamento é simples e custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). E tão logo ele seja iniciado, a doença deixa de ser transmissível. O tratamento pode ser buscado, no caso da rede pública, em postos de saúde ou com uma equipe de saúde da família.
hanseníase

Sintomas

Os sintomas da doença aparecem, principalmente, nas extremidades das mãos e dos pés, no rosto, orelhas, nádegas, costas e pernas. São manchas esbranquiçadas, amarronzadas ou avermelhadas, com perda de sensibilidade ao calor, ao toque e à dor. É possível uma pessoa queimar a pele na chama do fogão ou em uma superfície quente e sequer perceber. A sensação de formigamento também é um sinal da doença.

Outros sintomas são sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; redução de força na musculatura das mãos e dos pés; e caroços no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos. Condições precárias de moradia e saneamento favorecem a ação da Mycobacterium Leprae.

Quem tem diagnóstico para hanseníase deve começar a tomar os medicamentos prescritos de imediato. O tratamento deve ser seguido à risca. As pessoas que convivem com pacientes diagnosticados com a doença devem ser examinadas pelo médico.

“A prevenção consiste no diagnóstico e tratamento precoces, o que ajuda a evitar a transmissão e o consequente surgimento de novos casos. Precisamos frisar: hanseníase tem cura e quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de sequelas”, afirmou Sandra Durães, coordenadora do Departamento de Hanseníase da SBD.

Fonte: Agência Brasil

 


13 de janeiro de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) encaminhou nesta quarta-feira (13/1) correspondência ao Conselho Federal de Medicina (CFM) e à Associação Médica Brasileira (AMB) com considerações e recomendações técnicas relacionadas à vacinação contra Covid-19, no País. No texto, a entidade reafirma que, com esse envio, cumpre seu papel de subsidiar o debate técnico e científico com vistas ao aperfeiçoamento da assistência à população.

“Nossa intenção é levar a SBD a manter sua participação ativa nos grandes debates que se relacionam com as ações de saúde pública. Isso fortalece o papel de nossa especialidade como formuladora de propostas que têm ajudado o País, como já ocorreu no enfrentamento da hanseníase e do câncer de pele”, afirmou o vice-presidente Heitor de Sá Gonçalves.

Juntamente com o ofício ao CFM e à AMB foram anexados dois documentos produzidos por especialistas de Departamentos da SBD. No primeiro, constam considerações sobre a implementação de uma campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Este trabalho traz alertas sobre medidas que, na visão dos dermatologistas, devem ser adotadas para garantir maior segurança e eficácia durante o processo.

Dermatologistas – As considerações foram elaboradas pelo grupo formado pelos dermatologistas Paulo Antônio Oldani Felix, Maria Cecilia de Carvalho Bortoletto, Luna Azulay-Abulafia, André Vicente Esteves de Carvalho, Ricardo Romiti, Elizabeth Vaz de Figueiredo Moreno Batista, Jane Marcy Neffá Pinto, Luiza Keiko Matsuka Oyafuso e María Victoria Suárez Restrepo. Posteriormente, o documento foi validado pela Diretoria-Executiva da Gestão 2021-2022.

LEIA A ÍNTEGRA DO POSICIONAMENTO DA SBD SOBRE VACINAÇÃO

O mesmo aconteceu com o outro texto anexado: a manifestação técnica sobre o uso de imunizantes para Covid-19 em pacientes de doenças imunomediadas. Esta nota com relevantes reflexões sobre os cuidados para a cobertura vacinal da população com esse perfil foi, inclusive, compartilhada anteriormente com os associados da SBD.

LEIA A ÍNTEGRA DA MANIFESTAÇÃO DA SBD SOBRE USO DE VACINAS EM PACIENTES COM DOENÇAS IMUNOMEDIADAS

Para o presidente da entidade, Mauro Enokihara, como toda a comunidade médica e científica, a SBD tem acompanhado, desde 2020, a evolução da pandemia de Covid-19 no mundo, a qual tem gerado graves consequências epidemiológicas e econômicas para as populações. “Assim, o surgimento de vacinas capazes de reduzir o número de novos casos e evitar o aparecimento de complicações de maior complexidade configura um alento nos tempos atuais. Por isso, nesse momento, a SBD faz esses aportes, que podem ser úteis ao enfrentamento dessa crise”, lembrou.


13 de janeiro de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta médicos e população de que foi encontrado na plataforma Instagram a criação de um perfil que tenta se passar pela entidade. Para confundir os usuários desta rede social, os responsáveis pela página, que não são identificados, utilizam elementos (logomarca, cores, fontes) que lembram as adotadas pela entidade oficial de representação da especialidade.

Contra esse abuso, a SBD adotou medidas junto à administração do Instagram, que já regularizou a situação e retirou o perfil falso do ar. No entanto, a Sociedade pede aos seus associados e outras pessoas que a seguem nas redes sociais que denunciem páginas suspeitas e recusem mensagens com pedidos de apoio e ofertas de dinheiro. Nesse sentido, é importante não repassar dados pessoais (números de documentos, telefones, e-mails) ou nem acessar links enviados por desconhecidos.

A SBD reforça que seu canal oficial de comunicação no Instagram é o @dermatologiasbd.

 


13 de janeiro de 2021 0

Em solenidade híbrida (presencial e remota) realizada na sexta-feira (8/1) tomou posse a nova diretoria da Associação Médica Brasileira (AMB) gestão 2021-2023. Capitaneada pelo presidente César Eduardo Fernandes (SP), a equipe tem como metas de trabalho a valorização dos médicos, o respeito e apoio à ciência, o compromisso com os pacientes e a união das entidades. O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Mauro Enokihara, participou da cerimônia à distância e em nome da entidade desejou uma profícua gestão dos representantes à frente da AMB.

Participaram da cerimônia cerca de 300 médicos de todo o país, entre eles, José Luiz Gomes do Amaral, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM); os presidentes do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz de Britto Ribeiro; da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Gutemberg Fialho; da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Eduardo Amaro; da Academia Nacional de Medicina (ANM), Rubens Belfort Júnior; e o ex-presidente da AMB, Eleuses Vieira de Paiva.

Conheça a diretoria eleita AMB 2021-2023

Presidente: César Eduardo Fernandes (SP)
1ª Vice-presidente: Luciana Rodrigues da Silva (BA)
2º Vice-presidente: Jurandir Marcondes Ribas Filho (PR)
Vice-presidente Norte: Mariane Cordeiro Alves Franco (PA)
Vice-presidente Nordeste: Roque Salvador Andrade e Silva (BA)
Vice-presidente Centro-Oeste: César de Araújo Galvão (DF)
Vice-presidente Sudeste: Agnaldo Lopes da Silva Filho (MG)
Vice-presidente Sul: Oscar Pereira Dutra (RS)
Secretário-geral: Antônio José Gonçalves (SP)
1ª Secretária: Maria Rita de Souza Mesquita (SP)
1º Tesoureiro: Akira Ishida (SP)
2º Tesoureiro: Lacildes Rovella Júnior (SP)
Diretor de Relações Internacionais: Carlos Vicente Serrano Júnior (SP)
Diretor Científico: José Eduardo Lutaif Dolci (SP)
Diretor de Defesa Profissional: José Fernando Macedo (PR)
Diretor de Atendimento ao Associado: Carlos Alberto Gomes dos Santos (ES)
Diretora Cultural: Rachel Guerra de Castro (MG)
Diretor Acadêmico: Clóvis Francisco Constantino (SP)
Diretor de Assuntos Parlamentares: Luciano Gonçalves de Souza Carvalho (DF)

Conselho Fiscal
Titulares
José Carlos Raimundo Brito (BA)
Luiz Carlos João (SP)
Nerlan Tadeu Gonçalves de Carvalho (PR)

Suplentes
Francisco José Rossi (DF)
Juarez Monteiro Molinari (RS)
Márcia Pachiega Lanzieri (SP)

Leia a íntegra do release de posse aqui.

* Foto: Associação Paulista de Neurologia (Apan).


11 de janeiro de 2021 0

Os cuidados com a aplicação de vacinas para Covid-19 em pacientes portadores de doenças inflamatórias crônicas (imunomediadas) foram tema de um informe divulgado nesta segunda-feira (11/1) pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A nota dirigida a médicos e à população, em especial àqueles que fazem uso regular de medicamentos imunossupressores ou imunomodulares chama a atenção para aspectos que devem ser seguidos para garantir o bem-estar dos indivíduos.

ACESSE A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO

“Com o início iminente da vacinação, no Brasil, se faz relevante ao apontar riscos potenciais que podem ser contornados com medidas simples. A informação é fundamental para que a proteção da saúde dos pacientes seja garantida. Sabe-se que há grande expectativa de muitos em receber uma dose de imunizante, porém isso não pode ser feito de modo automático, sem reflexão”, lembrou o presidente da SBD, Mauro Enokihara.

Eficácia – No documento, a SBD toca em pontos como o tipo de vacina adequado para pacientes que usam imunossupressores ou imunomoduladores e a eficácia do insumo para essas pessoas e seus efeitos. A Sociedade Brasileira de Dermatologia lembra ainda da necessidade de que todos observem a restrição de contato social e as medidas de higienização, mesmo após a vacinação, bem como sobre a duração do seu efeito protetor.

Ainda no texto distribuído, os dermatologistas captaneados pelos médicos Claudia Maia e Paulo Oldani, comentam a segurança das vacinas já anunciada para a Covid-19.

“A SBD entende que a necessidade da vacinação em massa contra a Covid-19 é incontestável e repudia todos os movimentos contrários à mesma sob alegações de falta de eficácia ou temores relativos à segurança”, afirma.

 


11 de janeiro de 2021 0

Especial Covid-19

Enquanto médicos e demais profissionais da saúde com experiência se uniram para enfrentar a Covid-19 em hospitais públicos e privados, médicos em início de carreira se viram do dia para a noite na linha de frente no enfrentamento da pandemia. Se por um lado a realidade imposta pode ter causado receios sobre o que realmente precisa ser aprendido durante uma residência, por outro é certo de que a expertise adquirida nesse período vai moldar parte da vida profissional de cada um no futuro.

A residente Paula Hitomi Sakiyama, do terceiro e último ano de dermatologia do Hospital Santa Casa de Curitiba, está na linha de frente da enfermaria e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital exclusivo com 110 leitos para o atendimento de pacientes com Covid-19 – residentes de todas as especialidades foram escalados para prestar auxílio no hospital de campanha administrado pela Santa Casa de Curitiba durante a pandemia, exceto os do grupo de risco. Ela conta que auxiliar no atendimento de pacientes com a Covid-19 tem sido um grande desafio, já que além das dúvidas sobre essa nova doença, há também a adversidade de lidar com uma situação inusitada e muito diferente da prática dermatológica.

“Com a convocação, também foi necessário conciliar as atividades da residência com as do combate à pandemia, ambas com alto grau de exigência. Fico feliz em saber que estou contribuindo nesse momento tão difícil para todos. No entanto, é desanimador ver o descaso, a politização e o negacionismo de parte da população e do poder público em relação à pandemia”, pontua.

Já Breno Saty Kliemann, residente do primeiro ano da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, tem feito plantões em UTIs no Instituto de Medicina e Cirurgia do Paraná, um antigo hospital reaberto durante a pandemia para atendimento exclusivo de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com Covid-19. O hospital tem 50 leitos de UTI e 60 de enfermaria e, além do estudante, há outros nove residentes de dermatologia fazendo plantões nos setores de coronavírus. Profissionais de outras especialidades que também foram convocados para fazer esses plantões.

Ao contrário do que poderiam imaginar quando ingressaram no curso de Medicina, a rotina atual de Paula e Breno não previa o contato direto com um vírus com alto poder de transmissão como o coranavírus, tampouco o uso de pijama cirúrgico na entrada de hospitais, aventais para entrar e atender na UTI, máscaras, gorros, luvas, face shields (máscara protetora facial) etc. Entretanto, ambos estão vivenciando uma oportunidade de aprendizado que, na prática, poucos terão a chance.

Aprendizado impactado
Com o número reduzido de profissionais especializados e habituados ao atendimento de pacientes críticos, como os com experiência em clínica médica, urgência e emergência e medicina intensiva, médicos de todas as especialidades, residentes ou não, foram convidados para atuar na linha de frente do combate à pandemia. Entretanto, entre os residentes, embora estar na linha de frente do enfrentamento à doença possa ser avaliado como um grande aprendizado e desafio, a prática na especialidade escolhida pode sofrer danos.

Na dermatologia, como boa parte do aprendizado se dá por meio de atividades ambulatoriais e categorizadas como eletivas, a pandemia acabou “atrapalhando” a residência, já que as recomendações das autoridades sanitárias exigiam redução significativa dos atendimentos e procedimentos neste período, sendo priorizados apenas os casos de maior risco e que exigissem um acompanhamento contínuo – isso sem contar um aumento considerável de faltas nas consultas marcadas.

“Acredito que o prejuízo no processo de formação do residente durante a pandemia seja inevitável e exija adaptações para amenizar essa perda. Na minha residência, houve um aumento das discussões e aulas online e a modalidade de atendimento remoto foi iniciada para alguns pacientes com alto risco de exposição. No meu caso, com a ajuda dos preceptores, aproveitei o maior tempo livre para iniciar e dar continuidade aos trabalhos científicos. Além disso, me beneficiei da comodidade dos eventos online para participar de cursos e congressos que foram alterados de presenciais para remotos”, comenta Paula.

Para Breno, mesmo com as teleconsultas realizadas com alguns pacientes que demandavam cuidados especiais, como aqueles em uso de imunobiológicos, somadas as aulas teóricas durante o período, não há como substituir o aprendizado prático adquirido no dia a dia de consultas eletivas no ambulatório, ou de procedimentos eletivos. “Espero que com as vacinas consigamos recuperar esse aprendizado nos próximos anos e reduzir o impacto na formação”, diz.

Além disso, como a doença pode acarretar sintomas dermatológicos, os residentes tiveram a oportunidade de usar, em seu cotidiano, alguns conhecimentos aprendidos dentro da dermatologia. “O conhecimento das possíveis manifestações cutâneas associadas à Covid-19 pode auxiliar na identificação precoce da infecção e, consequentemente, na diminuição da sua transmissão”, explica Paula, complementando que “a aprendizagem na medicina é um processo constante e a atuação durante a pandemia reforçou a importância de habilidades essenciais na profissão, como autocontrole, responsabilidade e doação.

Uma rotina pesada
Estar na linha de frente no enfrentamento à Covid-19 tem sido uma rotina entre médicos de todas as especialidades, residentes, ou não. A médica Miriane Garuzi é uma delas. Atuando na UTI adulto do Hospital das Clínicas de Botucatu (FMB /Unesp) como plantonista há cinco anos e como diarista dois, está há dez meses, exclusivamente, na UTI Covid. Ela conta que atender pacientes críticos com o vírus tem sido bastante intenso e desafiador. “O quadro clínico muda muito rapidamente, bem como os protocolos de atendimento, conforme novas descobertas. A taxa de mortalidade é maior que a habitual na UTI, e é necessário lidar muitas vezes com a sensação de impotência. O contato com a família via videochamada ou telefone é diferente também, pois torna o acolhimento menos pessoal e mais difícil, uma vez que estratégias antes usadas, como, por exemplo, o toque, não estão mais disponíveis”, comenta. Ela conta que atender pacientes críticos com o vírus tem sido bastante intenso e desafiador.

“O quadro clínico muda muito rapidamente, bem como os protocolos de atendimento, conforme novas descobertas. A taxa de mortalidade é maior que a habitual na UTI, e é necessário lidar muitas vezes com a sensação de impotência. O contato com a família via videochamada ou telefone é diferente também, pois torna o acolhimento menos pessoal e mais difícil, uma vez que estratégias antes usadas, como, por exemplo, o toque, não estão mais disponíveis”, comenta.

Para a médica, apesar do desgaste diário ao trabalhar em uma pandemia, com tantos internados e alta taxa de mortalidade (associado a isso, há, ainda, as muitas fake news que impactam diretamente o trabalho) ser muito desgastante, o enfrentamento não trouxe aprendizado apenas para os com pouca experiência. Até mesmo para profissionais como ela, que tem uma carreira como intensivista, o atendimento a esse tipo de paciente tem ensinado ainda mais sobre manejo ventilatório e hemodinâmico, e sedoanalgesia. “Acredito que essa seja uma oportunidade de se desenvolver mais na profissão, tanto em relação aos conhecimentos médicos, quando na questão da relação médico-paciente/médico-família”, determina.

 


11 de janeiro de 2021 0

Na medicina, é comum encontrar um estudo de uma determinada área que, posteriormente, tenha reflexos em outras especialidades. E esse é o caso da ocitocina. Normalmente associado aos sentimentos de bem-estar e felicidade, na saúde o hormônio tem seus efeitos reconhecidos na contração uterina, ejeção de leite, prazer sexual e reduções do estresse e da ansiedade. Porém, mais recentemente, estão surgindo estudos relacionando a ocitocina à diminuição do envelhecimento e cicatrização da pele, e nos tratamentos do autismo e da dor crônica.

“Estudos recentes demonstraram que a ocitocina apresenta efeitos antienvelhecimento sobre o fibroblasto e indicam que esta pode ser utilizada como agente no tratamento do envelhecimento cutâneo. Outros estudos demonstraram que o hormônio apresenta efeito anti-inflamatório e ação cicatrizante com regeneração da microvascularização da pele. Desse modo, verificamos que muitos trabalhos mostram cada vez mais evidências de que a ocitocina tem ação no tratamento do envelhecimento cutâneo, da jovialidade e em diversos campos da medicina”, explica João Carlos Lopes Simão, médico colaborador da Divisão de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Felicidade x beleza
Uma pessoa feliz é naturalmente mais bonita ao olhar dos outros, certo? Isso acontece porque o cérebro reage positivamente a esse comportamento e aos sinais de felicidade, que funcionam como verdadeiros códigos de comunicação trocados entre os indivíduos. O cérebro interpreta esses códigos e leva as pessoas a sentirem mais atração e a acharem mais bonitos os indivíduos bem-humorados e que transmitem coisas boas. Com isso, é possível afirmar que uma pessoa feliz e sorridente produz ocitocina não apenas para si, mas estimula a produção do hormônio e sensações positivas também em quem está por perto e interagindo positivamente com ela – ou seja, a beleza e o bom-humor são literalmente contagiantes. “Sempre teremos essa percepção quando olhamos casais felizes e casais tristes. Os casais felizes são mais bonitos ou, pelo menos, assim os percebemos”, pontua João Carlos Simão.

Na dermatologia, a ocitocina é muito relacionada à busca pela beleza. Contudo, nesse contexto, ela se apresenta de maneiras diferentes em dois tipos distintos de pacientes: os que querem controlar o tempo e o envelhecimento, buscando procedimentos estéticos com alta frequência para se manterem com aparência mais jovem; e os que não brigam com os sinais do tempo e querem amadurecer com beleza, mas naturalidade – e, por isso, procuram tratamentos para, por exemplo, amenizar manchas, rugas, flacidez. “Envelhecer bem significa manejar o envelhecimento natural com ações preventivas e de tratamento sobre as doenças crônico-degenerativas, e isso engloba manter qualidade de vida com boa atividade física e alimentação correta; construir relacionamentos afetivos e sociais harmômicos; e também realizar procedimentos estéticos para tratamento dos sinais de envelhecimento, mas sem perder naturalidade e sem transformações radicais”, esclarece João Carlos. Para o médico, aceitar o envelhecimento natural não equivale a envelhecer bem. “Com o aumento da expectativa de vida e das variadas possibilidades de prevenção e de tratamento de doenças crônico-degenerativas, uma mulher com idade entre 50 e 60 anos, dependendo do estilo de vida, pode ter a aparência de uma pessoa de 40 anos”, disse.

Os homens também têm buscado tratamentos estéticos em consultórios dermatológicos. Esse crescimento, imagina-se, muito tem a ver com a influência das mídias sociais e a disputa por likes na internet. Porém, há uma boa porcentagem que procura tratamentos não por exibição, mas para ter uma boa aparência para competir no mercado de trabalho e também por motivação afetiva. No entanto, é papel do médico, além de sugerir os tratamentos adequados a cada indivíduo, alertar sobre exageros na busca constante pela juventude e identificar pacientes que apresentem distúrbio de imagem (Transtorno Dismórfico Corporal). “Tenho verificado pacientes cada vez mais jovens que querem se submeter a procedimentos estéticos transformadores porque encontram pequenos defeitos em suas fotos nas redes sociais ou porque acham que já estão envelhecendo”, esclarece.

Reposição de bem-estar
É sabido que a produção de ocitocina diminui naturalmente com a idade e que é possível fazer a reposição da mesma, especialmente por meio da administração intranasal. Entretanto, o que nem todos sabem é que há formas naturais de aumentar a sua produção e que acarretam também no aumento da produção de outros hormônios e neurotransmissores benéficos. “Uma excelente maneira de obtê-la é por meio dos exercícios físicos regulares. A yoga e a meditação também são boas práticas que vêm ganhando espaço no nosso meio”, diz Simão. As principais substâncias envolvidas na sensação de bem-estar e felicidade são a endorfina, a dopamina, a serotonina e a ocitocina, "mas também são importantes os níveis normais de hormônios tireoidianos, hormônios sexuais, cortisol etc.”, complementa.

É importante lembrar, porém, que os níveis de ocitocina mais altos não necessariamente significarão uma pele mais bonita e saudável. A saúde da pele, além da questão hormonal, envolve cuidados como evitar a exposição solar, o tabagismo e a poluição, além de fatores genéticos (envelhecimento intrínseco). Entretanto, quem tem uma vida mais tranquila e a encara de forma mais leve, provavelmente envelhecerá mais devagar, desde que considere todos os outros fatores envolvidos no processo de envelhecimento.

 


8 de janeiro de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou nesta sexta-feira (8/1) esclarecimento para a população e médicos sobre efeito de vacinas de Covid-19 em pessoas que realizaram procedimentos estéticos. A nota foi elaborada em decorrência de relatório divulgado pela Food and Drug Administration (FDA), agência do Departamento de Saúde dos Estados Unidos que regulamenta drogas e alimentos.

CLIQUE PARA LER A ÍNTEGRA DA NOTA

O texto americano apontou relatos de edema (inchaço) em duas voluntárias de um estudo para desenvolvimento de vacinas que haviam se submetido a preenchimento facial. No seu esclarecimento, a SBD alerta que o assunto deve ser tratado com cautela, sendo que reações adversas em pacientes com preenchimento, apesar de extremamente raras, são conhecidas e descritas em estudos sobre o tema.

“A produção de documentos desse tipo faz parte da missão diária da SBD, de dar suporte aos dermatologistas, oferecendo maior segurança e eficácia aos pacientes que contam com seu atendimento. Na Gestão 2021-2022, esse trabalho será mantido. No momento atual, em que a pandemia de Covid-19 ainda gera incertezas, é importante orientar os profissionais e a população sobre as adequadas percepções clínica, técnica e ética”, afirmou Mauro Enokihara, presidente da entidade.

Reação – No caso, o efeito descrito pela FDA é conhecido como edema tardio recorrente. Trata-se de uma reação inflamatória na área onde houve preenchimento facial ou labial. Em 2017, a ocorrência de reações desse tipo foi tratada no artigo “Edema tardio intermitente e persistente ETIP: reação adversa tardia ao preenchedor de ácido hialurônico”, na revista Surgical & Cosmetic Dermatology, publicação da SBD.

O estudo reportou que essa substância ao ser aplicada em indivíduos com predisposição e na presença de gatilhos (infecções respiratórias, bacterianas ou virais e vacinação, entre outros) pode desencadear processo inflamatório devido à característica imunogênica (de gerar resposta imune) do preenchedor. Na avaliação da SBD, a possibilidade desse tipo de reação é reduzida e não deve impedir a adesão das pessoas à vacinação contra a Covid-19.

Preenchimento – “Não há motivo para alarde nem para preocupação. De forma nenhuma as pessoas que fizeram preenchimento devem evitar a vacina, pois existe uma alta recomendação para que todos saibam as vantagens de se imunizar e de não se preocupar com esses eventos adversos, que geralmente são leves e regridem rapidamente”, salienta a coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da SBD, Edileia Bagatin.

Caso algum sinal ou sintoma inesperado surja após tomar a vacina, qualquer pessoa deve procurar orientação médica para ser devidamente avaliada e tratada. O coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, Paulo Criado, reiterou que “perante 30 mil pessoas que participaram desse estudo, o número de pessoas que teve reação adversa é bastante reduzido e isso pode ter ocorrido por associação casual ou causal”.

Contudo, lembrou ele, “os benefícios da vacinação contra a Covid-19, que é uma doença potencialmente fatal, são muito maiores do que eventuais pequenos riscos de uma reação

 


8 de janeiro de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou nesta sexta-feira (8/1) esclarecimento para a população e médicos sobre efeito de vacinas de Covid-19 em pessoas que realizaram procedimentos estéticos. A nota foi elaborada em decorrência de relatório divulgado pela Food and Drug Administration (FDA), agência do Departamento de Saúde dos Estados Unidos que regulamenta drogas e alimentos. 

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O texto americano apontou relatos de edema (inchaço) em duas voluntárias de um estudo para desenvolvimento de vacinas que haviam se submetido a preenchimento facial. No seu esclarecimento, a SBD alerta que o assunto deve ser tratado com cautela, sendo que reações adversas em pacientes com preenchimento, apesar de extremamente raras, são conhecidas e descritas em estudos sobre o tema. 

“A produção de documentos desse tipo faz parte da missão diária da SBD, de dar suporte aos dermatologistas, oferecendo maior segurança e eficácia aos pacientes que contam com seu atendimento. Na Gestão 2021-2022, esse trabalho será mantido. No momento atual, em que a pandemia de Covid-19 ainda gera incertezas, é importante orientar os profissionais e a população sobre as adequadas percepções clínica, técnica e ética”, afirmou Mauro Enokihara, presidente da entidade.

Reação – No caso, o efeito descrito pela FDA é conhecido como edema tardio recorrente. Trata-se de uma reação inflamatória na área onde houve preenchimento facial ou labial. Em 2017, a ocorrência de reações desse tipo foi tratada no artigo “Edema tardio intermitente e persistente ETIP: reação adversa tardia ao preenchedor de ácido hialurônico”, na revista Surgical & Cosmetic Dermatology, publicação da SBD. 

O estudo reportou que essa substância ao ser aplicada em indivíduos com predisposição e na presença de gatilhos (infecções respiratórias, bacterianas ou virais e vacinação, entre outros) pode desencadear processo inflamatório devido à característica imunogênica (de gerar resposta imune) do preenchedor. Na avaliação da SBD, a possibilidade desse tipo de reação é reduzida e não deve impedir a adesão das pessoas à vacinação contra a Covid-19. 

Preenchimento – “Não há motivo para alarde nem para preocupação. De forma nenhuma as pessoas que fizeram preenchimento devem evitar a vacina, pois existe uma alta recomendação para que todos saibam as vantagens de se imunizar e de não se preocupar com esses eventos adversos, que geralmente são leves e regridem rapidamente”, salienta a coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da SBD, Edileia Bagatin.

Caso algum sinal ou sintoma inesperado surja após tomar a vacina, qualquer pessoa deve procurar orientação médica para ser devidamente avaliada e tratada. O coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, Paulo Criado, reiterou que “perante 30 mil pessoas que participaram desse estudo, o número de pessoas que teve reação adversa é bastante reduzido e isso pode ter ocorrido por associação casual ou causal”. 

Contudo, lembrou ele, “os benefícios da vacinação contra a Covid-19, que é uma doença potencialmente fatal, são muito maiores do que eventuais pequenos riscos de uma reação





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