Técnicos do Inca instalam em Roraima sistema para informar casos de câncer




28 de outubro de 2011 0

Técnicos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estiveram em Roraima até esta terça-feira para estabelecer uma parceria com o Estado, no que diz respeito à informação de casos novos de câncer no Estado. Roraima será o primeiro Estado a adotar o sistema informatizado, criado pelo instituto, chamado Sistema de Base Populacional (Sisbasepop).

Todas as instituições ligadas ao câncer, sejam elas privadas ou públicas, participaram de uma reunião, no auditório da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde (CGVS). “As informações de casos da doença são baseadas somente pelos índices da capital. Isso acontece nos demais estados”, explicou Viviane Filgueiras, gerente do Núcleo de Doenças e Agravos não Transmissíveis (Dantes).

De acordo com Marceli de Oliveira, técnica da Divisão da Informação da Coordenadoria de Prevenção do Inca, todas as unidades federativas serão visitadas, na medida do possível. Segundo ela, o objetivo, é montar um esquema padronizado com um sistema único, para que as unidades estaduais possam ter o mesmo software, a fim de registrar o número correto de câncer.

Conforme a técnica, com o sistema sendo atualizado via internet, o Ministério da Saúde poderá conhecer melhor a realidade de cada Estado. Sobretudo, gerenciar os recursos da melhor forma, para que seja usado para a necessidade estadual. “Um Estado pode ter maior índice de câncer de pele e outro Estado pode ter outro tipo de caso confirmado”, exemplificou Marceli.

DADOS

Segundo os hospitais públicos, unidades de referência do Estado e laboratórios públicos e privados, o câncer de pele é a doença que mais atingiu a população roraimense nos anos de 2008 a 2010. Em 2008, registraram-se 207 casos confirmados. Já em 2009, subiu o número para 230, e em 2010, o índice caiu para 209 casos de câncer de pele.

De acordo com o Inca, o câncer de pele tipo melanoma cutâneo tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora só represente 4% dos tipos de câncer de pele, o melanoma é o mais grave, devido a sua alta possibilidade de metástase.


28 de outubro de 2011 0

Protetores solares nacionais e importados poderão ter seus preços reduzidos, em razão de isenção tributária a ser concedida ao produto. Projeto de lei da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) com esse objetivo foi aprovado nesta quarta-feira (19) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

A proposta (PLS 205/10) visa isentar os protetores solares da cobrança das contribuições para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Ao justificar o projeto, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) ressaltou que a medida poderá reduzir até 10% o preço de venda dos protetores, facilitando o acesso ao produto, considerado caro, e, assim, contribuir para a redução da incidência de câncer de pele.

A proposta também estabelece que o Poder Executivo estime o montante da renúncia fiscal decorrente da medida. A autora garantiu que tal renúncia será compensada pela redução dos gastos públicos com o tratamento desse tipo de câncer. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), ressaltou o relator da matéria, senador Waldemir Moka (PMDB-MS), o câncer provocado pela exposição ao sol é responsável por 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil.

O senador Moka explicou que a radiação ultravioleta emitida pelos raios solares, além de ser o principal responsável pelo desenvolvimento do câncer de pele, causa envelhecimento precoce. A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda medidas de proteção, como o uso de protetores solares e de vestimentas apropriadas – camisas de manga comprida, calças e chapéus.

A matéria ainda será examinada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), na qual receberá decisão terminativa, antes de ser encaminhada à Câmara dos Deputados.


28 de outubro de 2011 0

O crescente comércio global tornou o mundo mais vulnerável a surtos de doenças causados por alimentos contaminados, afirmou a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Segundo autoridades da OMS, a investigação desses casos ficou mais difícil porque as comidas podem ter ingredientes de todo o mundo em sua composição e ser transportadas ao longo de uma complexa cadeia de distribuição global.

‘Surtos de doenças com origem nos alimentos se tornaram uma ameaça especialmente grande por causa dos amplos volumes (transportados por meio) do comércio e das viagens internacionais’, disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, numa conferência em Cingapura sobre como melhorar a preparação para eventuais ameaças globais à saúde.

– Elas são grandes em seu potencial de disseminação geográfica, envolvendo geralmente muitos países’. Um desafio enfrentado pelos governos do mundo é como ‘reduzir as consequências na saúde e na economia das doenças originadas em alimentos.

Ela mencionou como exemplo o surto de contaminação com uma nova variedade da bactéria E.coli, neste ano, que afetou quase 4.000 pessoas, deixando 51 mortos na Europa e provocando enormes prejuízos para os produtores de vegetais.

Produtos como tomates, alfaces, abobrinhas e pimentões foram retirados do mercado entre o fim de maio e o fim de junho por causa da doença, enquanto a Rússia chegou a proibir as importações de vegetais da União Europeia.


14 de outubro de 2011 0

ESTUDO CONCLUIU QUE ÁLCOOL ESTÁ ASSOCIADO A CASOS DE CÂNCER

Os efeitos do consumo do álcool a curto prazo são conhecidos: ressacas, cansaço, má aparência. A longo prazo, a ingestão da substância está associada a várias condições, entre elas o câncer da mama, câncer oral, doenças cardíacas, derrames e cirrose hepática, entre outras.

Pesquisas também associaram o consumo de álcool em doses elevadas à problemas de saúde mental, perda de memória e diminuição da fertilidade.

Entretanto, estudos também concluíram que, ingerida com moderação, a substância pode ter um efeito benéfico, ajudando a proteger o coração ao elevar os índices de bom colesterol no organismo e impedir a formação de coágulos sanguíneos.

As mensagens são contraditórias, levando especialistas ouvidos pela BBC a recomendar que as autoridades sejam mais claras em suas campanhas de conscientização. Não existe nível absolutamente seguro de consumo de álcool, dizem. Mas se você quer beber, não exceda 21 unidades por semana para homens e 14 unidades por semana para mulheres.

Consumo em excesso: efeitos menos conhecidos

– Problemas digestivos
– Espinhas e inchaço no rosto
– Celulite
– Perturbações ao sono
– Depressão
– Perda de memória recente
– Diminuição na fertilidade

A ingestão de mais de três copos de bebida alcoólica por dia prejudica o coração.

O consumo excessivo, especialmente a longo prazo, pode resultar em pressão alta, cardiomiopatia alcoólica, falência cardíaca e derrames, além de aumentar a circulação de gorduras no organismo.

As associações entre o consumo de álcool e o câncer também são bastante conhecidas. Um estudo publicado no British Medical Journal no ano passado concluiu que o…


11 de outubro de 2011 0

Estado é o segundo nos EUA a banir procedimento em adolescentes

Menores de idade da Califórnia, nos Estados Unidos, não podem mais fazer bronzeamento artificial. O governador do Estado, Jerry Brown, assinou ontem a lei que proíbe o uso das câmaras de bronzeamento por menores de 18 anos. De acordo com as autoridades da Califórnia, o Estado é o segundo nos Estados Unidos a banir o uso desses equipamentos por menores de idade. O governo da Califórnia já havia proibido que jovens com menos de 14 anos usassem as câmaras de bronzeamento artificial, mas permitia seu uso para adolescentes entre 14 e 17 anos, desde que com consentimento dos pais ou responsáveis.

A decisão fez parte de um pacote de medidas para ‘melhorar a saúde e o bem estar dos californianos’, lançada ontem pelo governador. Em nota, o governo justificou sua posição citando o aumento no risco de desenvolvimento de câncer com o uso bronzeamento ‘Se todos soubessem o risco das câmaras de bronzeamento artificial, ficariam chocados.


11 de outubro de 2011 0

A radiação solar em todo o Mato Grosso do Sul está em condição extrema e, de acordo com a meteorologista Cátia Braga, a situação permanecerá durante praticamente toda a primavera, que teve início no dia 23 de setembro, e o verão, que termina em março do ano que vem. Neste fim de semana, na manhã de sábado, conforme o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), o índice ultravioleta em Campo Grande era 10, considerado ‘muito alto’.

De acordo com a meteorologista do Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos (Cemtec) de Mato Grosso do Sul, o índice ultravioleta (IUV) é uma medida da intensidade da radiação do sol que incide sobre a superfície terrestre. ‘A elevação do índice é de acontece de acordo com a concentração do ozônio (na atmosfera), posição geográfica, hora do dia, altitude, estação do ano e condições atmosféricas’.

Segundo Cátia Braga, embora os raios solares sejam mais intensos e prejudiciais em dias de céu claro, já que a nebulosidade atenua os feixes de radiação, ‘dias nublados também podem oferecer perigo, principalmente para as pessoas de pele sensível’.

Índice

Conforme padrão estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o IUV de 1 a 2 é considerado baixo, de 3 a 5 é apontado como moderado, de 6 e 7 são altos, entre 8 e 10 são considerados muito alto, enquanto os superiores a 10 são apontados como extremos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quanto mais alto o índices de radiação solar mais chances da pele sofrer danos, que podem variar de uma vermelhidão até o aparecimento de manchas, de envelhecimento até um câncer.

A recomendação do Cptec para acima de 3 é de proteger-se do sol em locais sombreados, principalmente em horários próximo ao meio dia, de usar roupas de mangas longas e boné se for ficar exposto e de não esquecer de sempre passar o protetor solar. Ingerir bastante líquida evita a desidratação e ressecamento da pele, além de amenizar a sensação de calor.


4 de outubro de 2011 0

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Com respeito à proibição da venda de inibidores de apetite pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Conselho Federal de Medicina (CFM) esclarece que: Coerente com suas manifestações ao longo dos últimos meses, o CFM defende que os medicamentos inibidores de apetite possam ser usados como auxiliares em tratamentos da obesidade, sempre sob supervisão de médico qualificado na prescrição e na supervisão de cada tratamento. Após avaliar a eficiência dessas substancias, inclusive considerando seus eventuais riscos, o CFM se mantém contrário a sua proibição, o que prejudica médicos e pacientes, e é favorável ao fortalecimento de mecanismos de controle de comercialização e da adoção de ações educativas em larga escala para disciplinar seu uso. O Conselho Federal de Medicina (CFM) aguarda a comunicação oficial de medidas tomadas pela Anvisa relativas ao uso de substâncias anorexígenas, em reunião realizada na manhã desta terça-feira (4). Somente após, o tema será levado a debate em sessão plenária da entidade, prevista para ocorrer de 5 a 7 de outubro, quando serão definidas as medidas judiciais cabíveis para proteger a saúde da população e garantir a autonomia dos médicos na escolha das opções terapêuticas reconhecidas cientificamente.


30 de setembro de 2011 0
O Senado Federal está com a grande responsabilidade de aprovar uma lei que representa uma conquista para a saúde: a regulamentação do exercício da Medicina no país. Apesar da aparente obviedade sobre o papel dos 345 mil médicos na assistência à população brasileira, o Projeto de Lei 268/2002 preenche uma lacuna importante ao definir de forma clara, objetiva, os atos privativos destes profissionais e aqueles que podem ser compartilhados com as outras 13 categorias vinculadas ao campo da saúde.
Nesta quinta-feira (29), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado realizou uma nova audiência pública. O debate contou com a participação dos três presidentes das entidades médicas nacionais – Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) – e de representantes das 13 profissões da saúde.
Para o presidente do CFM, Roberto d’Avila, o projeto é resultado de um processo democrático e retrata uma necessidade da população. “Todas as possibilidades de acordo foram feitas a fim de não prejudicar nenhuma profissão. Quem ganha é a sociedade que garante uma assistência adequada”, defendeu.
A posição das entidades médicas foi que a regulamentação do exercício da Medicina não prejudica categorias profissionais ou cerceia direitos. Na realidade, ela cumpre a função de tornar cristalino o espectro das responsabilidades e das competências da atividade médica, fundamental para o cuidado da saúde do ser humano.

28 de setembro de 2011 0

Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, o problema é alarmante e um plano está sendo elaborado para conter casos deste tipo de tuberculose que é resistente a remédios e tratamento. Há mais casos da doença no leste europeu e há cerca de 80 mil casos desta tuberculose por ano. O plano deve aumentar os diagnósticos e acessos a tratamentos, economizando 120 mil vidas até 2015.

Os países com mais casos da doença são o Azerbaijão, a Rússia e a Ucrância, já na Grã-Bretanha a maioria dos casos ocorrem nas grandes cidades. Em Londres há 3.500 casos por ano. Na Inglaterra, teve 58 casos da tuberculose resistente em 2009. E apesar dos números baixos, a tendência dos números é somente aumentar, explica o especialista em tuberculose da Agência de Proteção à Saúde britânica, Ibrahim Abubakar.

‘Enquanto uma pessoa está infectada, outras podem pegar a tuberculose. Os grandes números no leste europeu representam uma falha na tomada de ação’, alega Ibrahim, que pede aos médicos e centros de atendimento para que estejam observem e detectem possíveis casos. ‘Não podemos ser complacentes. O custo de administrar cada caso pode ser aumentado para várias centenas de milhares de libras’, finaliza o especialista.

A tuberculose é uma infecção contraída pelo ar e é fatal em 7% dos casos, apesar de haver tratamento. Os pacientes que contraem o tipo raro de tuberculose, resistente a tratamentos, morrem na metade dos casos. No Brasil não há registros da tuberculose resistente, mas a tuberculose comum já é a terceira causa de morte por doenças infecciosas e a primeira em portadores do vírus HIV.

Um caso de paciente com tuberculose resistente que sobreviveu é Anna Watterson, uma advogada inglesa que contraiu a doença quando morava no noroeste de Londres. Ela afirma que passou quatro meses no hospital tomando um coquetel de remédios, mas agora, está totalmente recuperada. ‘Comecei com o tratamento básico com três medicamentos. Mas seis semanas depois, veio a notícia deprimente de que nenhum deles havia funcionado. Com o novo coquetel de remédios, fiquei me sentindo mal. Eu tive hematomas por injetá-los, e um dos efeitos colaterais era sensibilidade com o Sol’, contou a britânica que hoje está saudável e sem sequelas.


28 de setembro de 2011 0

Os estimulantes do tipo anfetamínicos, como o ecstasy e a metanfetamina, droga estimulante do sistema nervoso central, são o segundo tipo mais consumido no mundo, atrás apenas da maconha.

O dado está no Relatório Global de Estimulante do Tipo Anfetamínico, divulgado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

O texto aponta que, enquanto as apreensões de maconha, heroína e cocaína permaneceram praticamente estáveis em todo o mundo entre 2005 e 2009, nesse período houve claro aumento das apreensões de anfetaminas, com exceção do ecstasy, que se manteve constante.

De acordo com o relatório, o mercado de produção de anfetaminas evoluiu de uma indústria caseira, com produção em pequena escala, para um mercado com maior integração e grupos de crime organizado envolvidos ao longo da cadeia de produção e abastecimento.

‘Acessíveis e fáceis de fabricar, são drogas de escolha atraente para usuários em todas as regiões do mundo e oferecem aos criminosos uma entrada a mercados ainda não explorados. Ao contrário das drogas à base de plantas, as sintéticas podem ser fabricadas em qualquer lugar, com baixo investimento inicial por parte dos criminosos’, explica o texto.

O relatório mostra que a fabricação das metanfetaminas está sendo cada vez mais relatada na América Central e do Sul, com laboratórios sendo desmantelados no Brasil, na Guatemala e Nicarágua.

As autoridades brasileiras encontraram laboratórios de ecstasy em 2008 e 2009 e um laboratório de metanfetamina em 2009.

Em 2010, o Brasil apreendeu 2.740 comprimidos de ecstasy e 5.910 unidades de metanfetamina.

O Brasil, ao lado da Venezuela e da Argentina, são os países com as maiores taxas de consumo de anfetaminas na América do Sul.

O uso das anfetaminas por meio injetável é apontado pela instituição como uma preocupação emergente devido à ligação desse tipo de uso com a propagação do vírus HIV.

O uso intravenoso dessas drogas vem ocorrendo notavelmente no Leste e Sudeste Asiático e em partes da Europa Oriental e Ocidental.





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