A radiação solar em todo o Mato Grosso do Sul está em condição extrema e, de acordo com a meteorologista Cátia Braga, a situação permanecerá durante praticamente toda a primavera, que teve início no dia 23 de setembro, e o verão, que termina em março do ano que vem. Neste fim de semana, na manhã de sábado, conforme o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), o índice ultravioleta em Campo Grande era 10, considerado ‘muito alto’.
De acordo com a meteorologista do Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos (Cemtec) de Mato Grosso do Sul, o índice ultravioleta (IUV) é uma medida da intensidade da radiação do sol que incide sobre a superfície terrestre. ‘A elevação do índice é de acontece de acordo com a concentração do ozônio (na atmosfera), posição geográfica, hora do dia, altitude, estação do ano e condições atmosféricas’.
Segundo Cátia Braga, embora os raios solares sejam mais intensos e prejudiciais em dias de céu claro, já que a nebulosidade atenua os feixes de radiação, ‘dias nublados também podem oferecer perigo, principalmente para as pessoas de pele sensível’.
Índice
Conforme padrão estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o IUV de 1 a 2 é considerado baixo, de 3 a 5 é apontado como moderado, de 6 e 7 são altos, entre 8 e 10 são considerados muito alto, enquanto os superiores a 10 são apontados como extremos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quanto mais alto o índices de radiação solar mais chances da pele sofrer danos, que podem variar de uma vermelhidão até o aparecimento de manchas, de envelhecimento até um câncer.
A recomendação do Cptec para acima de 3 é de proteger-se do sol em locais sombreados, principalmente em horários próximo ao meio dia, de usar roupas de mangas longas e boné se for ficar exposto e de não esquecer de sempre passar o protetor solar. Ingerir bastante líquida evita a desidratação e ressecamento da pele, além de amenizar a sensação de calor.