Aprenda a controlar os sintomas durante as crises




12 de dezembro de 2016 0

Em momentos de crise mais severa em pacientes com psoríase, o médico pode recomendar o uso de anti-inflamatórios e corticóides, que atuam para diminuir a inflamação, e, por consequência, os sintomas mais agudos, como a coceira e a descamação, que podem se tornar insuportáveis. Mas cada caso deve ser avaliado individualmente pelo dermatologista, sem jamais recorrer à automedicação.

A psoríase é uma doença crônica que não tem cura conhecida. A doença funciona em ciclos. As crises podem piorar e melhorar, dependendo de um conjunto de fatores que envolvem desde a imunidade do paciente até o nível de estresse a que está submetido. Quando as crises surgem, a Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda algumas ações para mitigar seus efeitos:

 

Hidratação constante

Quem tem psoríase deve ter cuidado redobrado com a hidratação. É preciso aplicar hidratantes corporais uma ou duas vezes ao dia. Os mais indicados são os sem perfume, pois diminuem os riscos de alergias.

 

Exposição ao sol

O sol ajuda a combater as inflamações e, por isso, é benéfico aos portadores de psoríase. Bastam dez minutos ao  dia, nos horários apropriados, ou seja, quando os raios ultravioleta estão mais fracos, antes das 10h ou depois das 16h. Neste caso, deixe para passar protetor depois do banho de sol para obter melhor resultado. Mas não se esqueça dele no restante do dia.

 

Banhos

Eles devem ser rápidos e com água morna. Não use buchas nem esfoliantes, pois podem ferir a pele que já está sensível. Dê preferência a sabonetes neutros, sem muito perfume e colorante. Use toalhas macias para secar as áreas afetadas, para não ferir a pele.

 

Depilação

As mulheres devem tomar cuidado com a depilação. Devem optar por métodos que não agridam a pele, especialmente durante os períodos de crise, em que a pele está descamada e muito sensível.

 

Cosméticos

Pedem cuidados extras entre as mulheres que desenvolvem a doença. O melhor é evitá-los completamente quando as crises se instalam e usar com moderação fora delas. Evite usar produtos que agridam a pele nas áreas afetadas.

 

Com que roupa?

Ao escolher roupas, o algodão é a melhor opção por ser um tecido feito com fibras naturais. Evite materiais que impedem a transpiração, como a lycra e o poliéster, por exemplo. Eles favorecem a proliferação de fungos. Roupas justas também se mostram desconfortáveis para os pacientes, porque atritam mais facilmente com a pele, podendo desencadear mais descamações e crises de coceira. No inverno, lembre-se de colocar uma peça de algodão sob os casacos de couro e de lã para evitar o contato direto da pele com materiais que podem ser alergênicos.

 

Nunca é demais repetir que: a psoríase não é contagiosa.


11 de dezembro de 2016 0

1. A psoríase é contagiosa?

Não  

2. Existe cura para psoríase?

Pode-se controlar a doença, mas não existe cura. Sempre haverá chance de a doença voltar, devido à diversidade de fatores que podem desencadear as crises.

3. Preciso ir ao médico quando os sintomas se reduzem ou desaparecem?

Sem dúvida. A psoríase é uma doença crônica e mesmo os pacientes que estão momentaneamente sem lesões continuam sendo portadores. O tratamento da psoríase, na maioria das vezes, se divide em dois momentos: supressão das lesões e manutenção da pele sem lesões. Para isto, é necessário o acompanhamento constante do dermatologista.

4. A psoríase pode ser transmitida de pai para filho?

Sim. A psoríase é uma doença determinada pela genética e, desta forma, pode ser transmitida entre os familiares. Entretanto, não é tão fácil determinar a probabilidade da transmissão familiar da doença. Assim, não se pode ter certeza de que pais portadores de psoríase terão filhos propensos a desenvolver a doença.

5. Que fatores melhoram a psoríase?

Os raios ultravioleta, o clima tropical e atividades que reduzem o estresse, como relaxamento, psicoterapia e  meditação, podem amenizar os sintomas da doença.

6. Que fatores agravam as crises?

Consumo de bebidas alcoólicas; estresse físico ou psicológico; alterações do humor, provocadas por ansiedade ou depressão; fumar, especialmente para mulheres; certas medicações como corticosteróides por via oral ou injatáveis e anti-inflamatórios, entre outros; trauma direto sobre a pele e climas frios onde há menos radiação ultravioleta, podem piorar o quadro de psoríase.

7. O estresse causa psoríase?

O estresse não é a causa da psoríase. Mas naqueles pacientes suscetíveis pode desencadear ou agravar o quadro.

8. A mulher que tem psoríase pode engravidar?

Sim.

9. Pode-se prevenir a psoríase?

Não, porque as causas da doença ainda não estão totalmente esclarecidas e, na maioria dos casos, a pessoa já nasce com uma programação genética para ter ou não ter psoríase.

10. A psoríase pode vir a se tornar um câncer?

Não.

11. Existem medicamentos que desencadeiam a psoríase?

Sim. Alguns anti-hipertensivos, como os beta-bloqueadores, e anti-inflamatórios não-hormonais podem desencadear crises. Os corticóides sistêmicos, via oral ou intramuscular, podem desencadear rebotes e causar o agravamento da doença.

12. O sol é benéfico para todos os tipos de psoríase?

Não. A psoríase pustulosa e formas muitos inflamatórias  podem até mesmo piorar com a fototerapia. Nesses casos, antes de tomar sol, é preciso diminuir a inflamação e o as feridas com pus. O dermatologista é quem deve orientar cada paciente sobre a terapia.

13. As lesões da psoríase provocam dor?

Não é regra, mas, pode haver dor nas lesões, principalmente nos pacientes  com fissuras  (rachaduras) na palma das mãos e na planta dos pés.

14. A psoríase provoca coceira?

Pode causar, mas não é regra para todos os pacientes.

15. Por que é importante combater as infecções?

Porque as infecções podem desencadear ou piorar as lesões, principalmente nos casos de psoríase gutata.

16. Medicações psiquiátricas podem agravar a psoríase?

Sim, em especial o lítio.

17. Como é o tratamento de crianças?

Praticamente todos os tratamentos podem ser administrados às crianças, desde que bem analisados os riscos e benefícios das medicações. Em princípio, após os 12 anos, trata-se o indivíduo como adulto.

18. Psoríase pode acometer os órgãos genitais?

Sim, e é bastante comum que isto aconteça.

19. Alguém pode ter artrite psoriásica, sem ter psoríase na pele?

Sim, isto é possível e pode, inclusive, ser de difícil diagnóstico. Mas o mais comum é que a doença comece pela pele e somente após vários anos comprometa as articulações.

20. É preciso fazer algum tipo de dieta?

Não. Até o momento, não existe nenhuma comprovação científica de que o curso da psoríase seja modificado por qualquer alimento. É importante, no entanto, evitar bebidas alcoólicas, que tanto podem agravar as lesões, quanto podem interagir com as medicações utilizadas, aumentando a chance de o paciente apresentar efeitos colaterais, como a toxicidade ao fígado.

21. De que forma as pessoas com psoríase podem obter melhor qualidade de vida?

Elas podem fazer parte de grupos de apoio a fim de receber esclarecimentos sobre a doença. Além disso, manter-se no trabalho é fundamental para preservar a autoestima, o que também influi no tratamento. O portador deve procurar apoio e incentivo para não abandonar suas atividades sociais e de trabalho. Quem controla a psoríase melhora sua qualidade de vida, portanto, é necessário procurar a terapia mais apropriada e seguir as orientações médicas com afinco.

22. A psoríase é uma doença psicossomática? Sim, pois uma doença psicossomática é aquela em que os aspectos psicológicos podem estar envolvidos tanto no surgimento como no agravamento da mesma. Por psicossomática entende-se uma constante inter-relação entre mente e corpo, entendendo o indivíduo como um ser inteiro, no qual o que se passa na mente repercute no corpo, e da mesma forma acontece o contrário; por aspectos psicológicos, podemos referir o estresse, as perdas, as dificuldades nas relações sociais, dentre outros. Sabe-se que situações difíceis de administrar podem acarretar sentimentos de ansiedade, nervosismo e tristeza. Férias, perda de emprego, separação, mudança, entre outras situações de vida podem ser encaradas de forma positiva por algumas pessoas e de forma negativa por outras. As repercussões físicas de situações como estas vão depender da forma como o indivíduo as enfrentar.

23. O tratamento psicológico pode ajudar no tratamento da psoríase?

Sim. O adoecimento da pele é um processo biopsicossocial, que envolve todas as dimensões do ser humano: física, psicológica, social. O atendimento psicológico coopera com a melhora clínica dos pacientes, mas deve estar sempre associado a um tratamento médico com o dermatologista.

24. Quem tem psoríase pode fazer cirurgia plástica?

Não existem contra-indicações para procedimentos cirúrgicos, sejam plásticos ou não, unicamente pela psoríase. O que pode acontecer nestes casos é o aparecimento de novas lesões de psoríase nos locais dos cortes cirúrgicos ou agravamento generalizado da psoríase pelo estresse cirúrgico. O ideal é que o portador de psoríase sempre consulte seu dermatologista antes de realizar uma cirurgia plástica.


10 de dezembro de 2016 0

O Dezembro Laranja este ano tem um foco especial nas crianças e vai realizar ações lúdicas voltadas a este público. A Sociedade Brasileira de Dermatologia lançou o Super Protetor – mascote da campanha que tem como objetivo orientar e disseminar a cultura de prevenção. Ele tem como armas de proteção capa, óculos escuros, protetor solar, além de relógio, para avisá-lo qual o melhor horário para tomar banho de sol.

Para atrair ainda mais as crianças, realizou, no sábado (10/12) uma ação no Parque da Jaqueira, em Recife (PE) com a presença do Super Protetor, do Papai Noel Laranja, contação de histórias e muita diversão e educação para criançada.

Foram cerca de 300 pessoas participantes. Houve ainda distribuição de balões, desenhos para colorir, amostra de protetor solar e folders informativos.

Confira as fotos no Facebook da SBD.


10 de dezembro de 2016 0

Quem tem psoríase corre o risco de ser afetado também por outras enfermidades, como doenças cardiovasculares (hipertensão arterial, infarto cardíaco e derrame cerebral), doença inflamatória intestinal, obesidade, dislipidemia, ansiedade e depressão. Essas doenças não são causadas pela psoríase e podem aparecer em pessoas não portadoras, mas o dermatologista deve ser informado do histórico médico e familiar dos pacientes. Assim, será possível indicar medidas preventivas e mudanças de hábitos que reduzam as chances de contrair outras doenças ou agravar problemas de saúde.

Um estudo realizado pelo laboratório Janssen, em 2013, mostrou que sobrepeso e obesidade são as enfermidades mais comumente relacionadas à psoríase, afetando 75% dos pacientes que desenvolvem doenças associadas.

Outras doenças citadas no resultado do levantamento são hipertensão (32%), colesterol alto (25%) e diabetes (17%). A pesquisa também mostra que portadores de psoríase apresentam um risco maior de desenvolver problemas emocionais, como ansiedade (39%), depressão (26%) e alcoolismo (17%).

O estudo ouviu 877 pacientes atendidos em centros especializados em 10 estados do Brasil.


9 de dezembro de 2016 0

No dia 9 de dezembro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) participou da edição de dezembro do Bem Estar Global na ensolarada João Pessoa, na Paraíba. A partir das 7h30, num talk-show sobre saúde da pele, o dermatologista e coordenador nacional da Campanha Nacional do Câncer da Pele, Emerson de Andrade Lima, respondeu as principais dúvidas do público sobre prevenção ao câncer cutâneo. A programação do evento, que é uma parceria da Globo e Serviço Social da Indústria (Sesi), teve início às 7h e se estendeu até as 14h.

Na tenda da pele, dermatologistas da Regional Paraíba, sob a coordenação da presidente Sandra Lemos, prestaram atendimento, diagnóstico do câncer da pele e orientaram cerca de 500 pessoas sobre a campanha Dezembro Laranja, que foca na prevenção à doença. Também estavam presentes animando a criançada o Super Protetor, mascote da campanha, e o Papai Noel Laranja.

A estudante Adriely Emily Sales de Lima, de 16 anos, passou pelo local e disse que usa filtro apenas quando vai à praia. A jovem sofre com acne e aproveitou a ação para consultar um dermatologista.

“Quero verificar como está a minha pele e o que eu devo fazer para melhorar”, aponta.

Carnerene Figueira da Silva, de 63 anos, sabe que é importante se prevenir e por isso usa protetor todos os dias. Ela aproveitou a ação para fazer um check-up no dermatologista. “

Estou aqui também para avaliar algumas pintas que ardem e receber orientações de um especialista sobre o que devo fazer”.

Para auxiliar na identificação mais precisa das pintas, os especialistas usam o Fotofinder, aparelho de dermatoscopia que amplia e melhora a visualização da lesão. As manchas avermelhadas que descamam, sangram ou apresentam dificuldade de cicatrização são sugestivas da doença. Sinais escuros que não têm uniformidade, vêm mudando de formato ou contorno, coçam ou incomodam, também são lesões suspeitas.

“As pessoas precisam ficar atentas porque os raios solares têm efeito cumulativo. Daí a importância de adoção de medidas fotoprotetoras, como a utilização de filtro solar, bonés ou chapéus de aba larga, o uso de óculos escuros com lentes que oferecem proteção contra os raios solares e evitar se expor ao sol entre 10h e 16h”, realça Emerson Andrade de Lima.

Além do serviço de saúde gratuito, a população recebeu folhetos explicativos sobre o câncer da pele.

“É sempre muito importante a realização desse tipo de evento voltado para o atendimento, principalmente nas regiões que têm mais carência e com grande incidência de raios solares, como a nossa cidade. Considero o evento muito importante tanto para a população que vai receber atendimento e orientações sobre a prevenção ao câncer da pele, como também é muito gratificante para nós prestar essa assistência”, disse a presidente da SBD-PB, Sandra Lemos.

Ao lado de Sandra, participaram da equipe de atendimento residentes e dermatologistas associados, entre eles: Victor Coutinho (vice-presidente SBD-PB), Karla Renata Meira (tesoureira da SBD-PB), Carla Gayoso (delegada da SBD-PB), Esther Bastos Palitot, Kamila Magno, Daniele Mangueira, Renata Rodrigues, Luciana Trindade, Juliana Nunes, Kamila Magno, Priscila Brito e Leila Ribeiro. Os casos de câncer da pele foram encaminhados para tratamento posterior no Hospital Universitário Lauro Wanderley; Hospital Napoleão Laureano e Hospital São Vicente de Paula.

 


8 de dezembro de 2016 0

Na próxima quinta-feira, 15 de dezembro, o #DezembroLaranja será tema do projeto “Mar de Culturas”, promovido pela TV Globo. Trata-se de um projeto gratuito que discute temas de interesse da população do Rio e do Grande Rio. Estarão no quiosque da emissora Carioca, em Copacabana, a Dra Caroline Assed e o Dr. Carlos Bacaui, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que tirarão dúvidas sobre prevenção e tratamento da doença, mostrando à população a importância do uso do protetor solar. O mediador da conversa será o Dr. Fernando Gomes Pinto, neurocirurgião e consultor do Programa “Encontro” da Fátima Bernardes.

Além dos dois profissionais da SBD, o mascote da campanha, Super Protetor, também vai animar o público com dicas importantes de prevenção do câncer de pele.

O evento é gratuito e terá início às 19h. O Quiosque da TV Globo fica na Av. Atlântica, em frente à Rua Miguel Lemos.

Sobre o #DezembroLaranja

Pelo terceiro ano consecutivo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia colore o Brasil de Laranja para conscientizar sobre a prevenção do câncer da pele. Assim como acontece com o Outubro Rosa e o Novembro Azul (respectivamente ligados ao câncer da mama e da próstata), a campanha tem como objetivo alertar para os perigos de se expor ao sol sem controle. Participar da campanha é fácil! Vista-se de laranja, decore seu ambiente de trabalho e compartilhe o conteúdo nas redes sociais com as hashtags #dezembrolaranja e #controleosol.


2 de dezembro de 2016 0

O coordenador da Campanha Nacional de Combate ao Câncer da Pele da SBD, Emerson Lima, o presidente da SBD, Gabriel Gontijo, e o presidente eleito para gestão 2017/2018 José Antonio Sanches

A campanha Dezembro Laranja da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que marca todo o último mês do ano com inúmeras ações de combate ao câncer da pele, teve abertura oficial na noite de ontem (1º/12), no Morro Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. A campanha enfatiza a importância do diagnóstico precoce e da prevenção do câncer da pele, o de maior incidência no país e no mundo. Participaram da solenidade os atuais dirigentes da SBD, sob a presidência do dermatologista Gabriel Gontijo; o coordenador da Campanha Nacional de Combate ao Câncer da Pele, Emerson Lima; o coordenador e secretário do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD, Luis Fernando Tovo e Aldo Toschi, respectivamente; o coordenador do Consenso de Fotoproteção e do Departamento de Fotoproteção da SBD, Sergio Schalka; o presidente eleito da SBD gestão 20172018, José Antonio Sanches; além de dermatologistas associados, parceiros da indústria farmacêutica e celebridades, entre elas Nelson Sargento, Nivea Maria, Robson Caetano, Jessica Ellen, Paulo Dalagnoli, Barbara Evans, e outros, e funcionários da SBD.

O evento de abertura iniciou com a apresentação do presidente Gabriel Gontijo, que destacou dados importantes de incidência do câncer da pele no país.

“A cada três minutos se diagnostica um câncer da pele no brasileiro e a cada três horas no Brasil morre uma pessoa com a doença. Diante disso, e lembrando que são diagnosticados mais de 170 mil casos de câncer da pele no Brasil, elaboramos uma campanha que este ano engloba várias ações: começando pela campanha Fotodano, em outubro, que enfocou todas as doenças que são agravadas pela radiação ultravioleta: o envelhecimento, as manchas, o lúpus e várias outras dermatoses, além do câncer da pele. Essa campanha culminou no Dia C, que é o Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele, realizado em 26 de novembro. Registramos este ano cerca de 280 mil pacientes atendidos por 3 mil médicos voluntários em 129 postos. Ao final da ação, percebemos uma incidência de 10 a 15% de lesões cancerígenas ou pré-cancerígenas provocadas pelo efeito cumulativo da exposição aos raios solares sem a devida proteção”, ressaltou.

O presidente destacou a pesquisa de abrangência nacional feita pelo Datafolha sob a coordenação de Sergio Schalka, que mostra como o brasileiro se comporta com o sol. A enquete trouxe números preocupantes: mais de cem milhões de brasileiros se expõem a sol de forma proposital em atividades de lazer e 63% dos brasileiros não usam protetor solar no dia a dia. Foram avaliados 2069 lares brasileiros em 130 municípios.

Apresentação do Dezembro Laranja contou com a presença de artistas, imprensa e médicos dermatologistas

“Essa pesquisa é uma ferramenta importante para que possamos tomar iniciativas mais sólidas de prevenção ao câncer da pele. Ainda temos grande parcela da população que não se previne adequadamente e precisamos reverter esse quadro”, comentou.

O coordenador da Campanha Nacional de Combate ao Câncer da Pele, Emerson Lima, agradeceu a presença de todos os presentes, reforçando a importância da mobilização dos dermatologistas de todo o Brasil, do público leigo e de artistas apoiadores na divulgação da causa.

“A participação de cada um significa muito para nós. A Campanha Nacional de Combate ao Câncer da Pele da SBD ocorre há 17 anos e em 2016 decidimos dar um caráter atemporal por meio de mensagens artísticas e lúdicas, dessa vez com a linguagem dos corpos. Dessa forma, chamamos a atenção não apenas para o câncer da pele, mas também para todas as doenças desencadeadas pela exposição ao sol sem proteção”, disse.

A bateria da Portela deu um show de entusiasmo e animação no encerramento do encontro. A azul e branca de Oswaldo Cruz e Madureira também está engajada na campanha Dezembro Laranja da SBD contra o câncer da pele.

Participaram também do evento o casal de mestre-sala e porta-bandeira da Portela, Alex Marcelino e Danielle Nascimento 

 

Crédito das fotos: Ricardo Leal

Veja mais fotos no Facebook da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


1 de dezembro de 2016 0

Um dos grandes desafios da comunidade que congrega pacientes com psoríase, seus parentes, as associações de apoio e a comunidade médica, especialmente a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é a inclusão pelo Ministério da Saúde (MS) de medicamentos imunobiológicos no tratamento da doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A reivindicação vem sendo feita desde 2010 e pode melhorar muito a qualidade de vida das pessoas afetadas pelos casos de moderados a graves da afecção, ou que sejam intolerantes ou passivos de falha terapêutica aos medicamentos tradicionais.

Em recente audiência pública no Senado Federal, foram ouvidos representantes do Ministério da Saúde, da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Associação Psoríase Brasil. A principal reivindicação encampada pela SBD foi a liberação dos medicamentos biológicos (produzidos a partir de células vivas). No entanto, mesmo tratamentos e substâncias já oferecidos pelo SUS apresentam problemas.

A fototerapia, por exemplo, conta com pouquíssimos equipamentos distribuídos pelo território nacional. Segundo Paulo Oldani Felix, dermatologista da SBD, cerca de 60% das sessões de fototerapia feitas em todo o Brasil ocorrem nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Mesmo medicamentos tradicionais ocasionalmente não são encontrados na rede pública. Esses mesmos medicamentos biológicos já são liberados para tratamento de doenças como a artrite reumatóide ou mesmo a artrite psoriásica, comorbidade (outra patologia) da própria psoríase.

O paciente com psoríase da pele, no entanto, mesmo com indicação clínica, não tem acesso ao tratamento. A resistência do Ministério da Saúde se explica pelo alto custo do tratamento, calculado em cerca de R$ 100 mil anuais. Como consequência, muitos pacientes acabam recorrendo à Justiça para obter a medicação. Nesse cenário é comum que o governo, obrigado por decisão judicial, acabe pagando um valor mais elevado, aumentando o gasto público.

No entanto, estudos feitos em vários centros de referência indicam que apenas cerca de 10% dos pacientes que apresentam a doença teriam recomendação para uso dos medicamentos imunobiológicos.

A SBD apoia todas as iniciativas que reduzam o sofrimento do paciente de psoríase, uma doença crônica e sem cura, que é responsável por um impacto físico e psicológico enorme nas pessoas afetadas por ela. Para isso, vem mobilizando todos os seus esforços para que tratamentos mais sofisticados e eficientes sejam incorporados ao protocolo do SUS.


30 de novembro de 2016 0

O Hospital da Liga, unidade das Quintas, em Natal, recebeu 916 pacientes

 

O Brasil inteiro se mobilizou no último sábado de novembro (26/11), Dia C de Combate ao Câncer da Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A ação, realizada pelo décimo sétimo ano pela instituição, resultou em milhares de atendimentos gratuitos para análise, diagnóstico e tratamento do câncer da pele. Das 9h às 15h, cerca de três mil dermatologistas, cirurgiões e acadêmicos foram voluntários em 129 postos de saúde e orientaram as pessoas em relação aos principais cuidados durante a exposição solar. O Dia C abriu as programações do Dezembro Laranja, mobilização nacional que chama a atenção para o tipo de câncer mais comum no país.

O presidente da SBD, Gabriel Gontijo, ressaltou a ampla participação do dermatologista da SBD, que se mostra compromissado com o presente e o futuro das pessoas.

“A campanha obteve um amplo alcance e engajamento dos nossos Serviços Credenciados e Regionais, e segue cumprindo seu objetivo social e educacional junto à população brasileira”, disse.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, 176 mil novos casos e o câncer da pele. O câncer não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Esse tipo de câncer tem letalidade baixa, mas os números alarmam os especialistas. A exposição excessiva ao sol é a principal causa da doença. Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Dermatologia estima que haja dois milhões de casos novos a cada ano.

“As estatísticas só reforçam a importância dessa campanha promovida todo ano pela SBD. No Dia C, milhares de pessoas em todo país são atendidas por dermatologistas bem formados e comprometidos com a saúde da população. Entendendo nosso compromisso social e o valor de reforçar o papel do especialista da SBD no diagnóstico e tratamento do câncer da pele”, considera o coordenador da Campanha de Câncer da Pele da SBD, Emerson Lima.

Projeto Amigos da Pele
Pelo segundo ano consecutivo, estudantes de medicina de todo país se engajaram no Dia C. “Essa foi uma excelente oportunidade para eles conhecerem nossa especialidade e entenderem a formação e o papel do dermatologista no diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças que afetam a pele”, completa Emerson Lima.

Super Protetor
As crianças aprendem com os adultos. Então, é fundamental servir de modelo para que os pequenos possam cooperar na hora de cuidar da pele. Assim como um super-herói, o Super Protetor foi criado para estabelecer desde cedo uma cultura de cuidado com a pele. A medida também impacta os adultos, que entendem a importância de procurar um dermatologista da SBD, reduzindo os riscos de doenças no futuro, bem como menor chance de envelhecimento, melasma, sardas, queimaduras e câncer da pele.


30 de novembro de 2016 0

Chegou a hora do Brasil se vestir de laranja para combater e prevenir o câncer da pele, o de maior incidência no Brasil e no mundo. Nesta quinta-feira (1/12), começa oficialmente o Dezembro Laranja, e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) convida você para juntar-se a nós nessa luta de prevenção ao câncer da pele. Participar da campanha é fácil: vista-se de laranja, decore seu ambiente de trabalho com a cor do mês, acesse o site www.controleosol.com.br e compartilhe o conteúdo nas suas redes com as hashtags #dezembrolaranja e #controleosol.

Outra forma de entrar na onda laranja e ajudar na conscientização e combate a doença é alterar a sua foto do perfil no Facebook e Twitter usando o aplicativo da SBD https://www.controleosol.com.br/divulgue–esta-campanha/, curtir os perfis oficiais e compartilhar as peças da campanha nos seus perfis no Facebook e Instagram.

O coordenador da Campanha Nacional de Prevenção e Combate ao Câncer da Pele da SBD, Emerson Lima, declara que “o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. O Dezembro Laranja reforça a necessidade de atitudes fotoprotetoras de fácil execução no dia a dia do brasileiro, objetivando conter a alarmante ascensão da doença”.

Em 2015, mais de 195 milhões de pessoas foram impactadas com as ações do #Dezembro Laranja.

A campanha deste ano conta com o patrocínio das marcas Episol, Sunmax, La Roche Posay, Vichy, Nivea Sun, Adcos e Sundown.

    

  

  

Adesão de celebridades e monumentos iluminados

Vários personalidades abrilhantam a Campanha #Dezembro Laranja: o jornalista Ricardo Boechat é o embaixador da campanha deste ano. A atriz Malu Mader, Tony Belloto, Robson Caetano, Nívea Maria, Smigol, Paulo Gustavo, Arlete Salles, entre outros, também apoiam a causa. Assista ao vídeo do jornalista Ricardo Boechat sobre a importância do seu engajamento.

Muitos pontos turísticos e monumentos ganham iluminação especial com a cor da campanha em pontos centrais das cidades e reforçam que o câncer da pele pode ser prevenido. No Rio de Janeiro, o Bondinho Pão de Açúcar é o primeiro monumento a abraçar a causa. No dia 1º de dezembro, além de se “vestir” de laranja, o local receberá artistas, médicos e outros convidados para o lançamento da campanha que contará com a presença da bateria da Escola de Samba Portela, parceira do #Dezembro Laranja.

O Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói, além da Pinacoteca Benedicto Calixto (SP), a Ponte Newton Navarro (RN) e o estádio Beira Rio (RS) também se uniram no combate ao câncer da pele durante o #Dezembro Laranja da SBD. Ao longo de dezembro, outros monumentos são iluminados para aumentar a conscientização sobre a prevenção do câncer da pele.

Outros parceiros

De 1º a 14 de dezembro, 15 cinemas do Kinoplex, maior rede de cinemas no Brasil, exibem vídeo educativo de fotoproteção (Maceió, Amazonas, Praia da Costa, Goiânia, Uberaba, Dom Pedro, Avenida, Nova Iguaçu, CineCarioca Méier, Madureira, São Luiz, Tijuca, Boulevard Rio, Itaim e Vila Olimpia). E a Portela, tradicional Escola de Samba do Carnaval Carioca, também é parceira. Durante todos os ensaios de rua, os componentes da Azul e Branca do carnavalesco Paulo Barros, vestirão a camisa de apoio ao #Dezembro Laranja e no dia 3 de dezembro, haverá Feijoada da Família Portelense. Ao som de Monarco com a Velha Guarda da Portela e a cantora Roberta Sá, a bateria da agremiação vai se vestir de laranja e alertar a população sobre os cuidados com a pele.

Facebook Live

No dia 14 de dezembro, a partir das 15h, a dermatologista Leandra Metsavaht responde as principais dúvidas sobre fotoproteção no Facebook Live. As perguntas já podem ser enviadas, nos comentários, e também no dia, durante a transmissão. As questões que não puderem ser respondidas ao vivo serão sanadas posteriormente. Curta a página da SBD no Facebook e mande sua pergunta.

Super Protetor

De personalidade simpática, lúdica e cativante, o mascote Super Protetor é estrela de desenho animado lançado pela SBD para disseminar o Dezembro Laranja de um jeito descontraído e consciente a adultos e crianças. Ele tem como armas de proteção capa, óculos escuros, protetor solar, além de relógio, para avisá-lo qual o melhor horário para tomar banho de sol.

O desenho aborda situações do cotidiano e reforça a necessidade de fotoproteção no dia a dia da população, principalmente a prevenção da doença em crianças e adolescentes. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Gabriel Gontijo, “os efeitos nocivos do sol, quer sejam sobre a saúde da pele quer sejam no envelhecimento, estão diretamente relacionados a intensidade da exposição solar desde a infância, sendo cumulativos e irreversíveis. Portanto, a prevenção começa precocemente, na infância.”

O filme do Super Protetor se passa num dia de trabalho árduo do super-herói protegendo pessoas no jardim zoológico, no parque aquático, em construções com operários em ação, na praça e feira livre. No final do filme, um convite: “faça parte da liga da superproteção. Cuide da sua pele e divulgue essa causa. Entre no site: www.controleosol.com.br para se informar e consulte, uma vez ao ano, um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia”. Assista e conheça o Super Protetor!

Mais de 4 milhões de brasileiros já tiveram câncer da pele, revela pesquisa inédita

Em 2016, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), junto com o DataFolha, divulga pesquisa inédita que imprime a radiografia do hábito de exposição solar do brasileiro. A pesquisa traz dados alarmantes:

  • 106 milhões de brasileiros se expõem ao sol de forma intencional nas atividades de lazer – 70% da população acima de 16 anos
  • 63% dos brasileiros não usam protetor solar no seu dia a dia = + 95 milhões de brasileiros não se protegem de forma regular
  • 6 milhões de brasileiros adultos (mais de 4% da população) não se protegem de forma alguma quando estão na praia, piscina, cachoeira, banho de rio ou lago
  • Dos entrevistados que têm filhos até 15 anos, 20% dessas crianças e adolescentes não se protegem de forma alguma nas atividades de lazer. Se a análise incluir as classes D/E, esse percentual sobe para 35%

De 23 a 27 de agosto o Datafolha avaliou os hábitos de fotoproteção de 2069 lares brasileiros, em 130 municípios. Segundo o coordenador da Pesquisa e do Consenso de Fotoproteção da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sérgio Schalka, “a pesquisa é importante para que possamos tomar iniciativas mais sólidas de prevenção ao câncer da pele. Ainda temos grande parcela da população que não se previne adequadamente, precisamos reverter este quadro”, afirma. Dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estimam que, em 2016, serão contabilizados cerca de 176 mil novos casos de câncer da pele não melanoma no Brasil. Os principais tipos que ocorrerão no país serão, por ordem de incidência, os de pele não melanoma (para ambos os sexos), o de próstata e o de mama. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, no ano 2030, existirá 27 milhões de casos novos de câncer, 17 milhões de mortes pela doença e 75 milhões de pessoas vivendo com câncer. O maior efeito desse aumento incidirá em países em desenvolvimento. No Brasil, o câncer já é a segunda causa de morte por doenças, atrás apenas das do aparelho circulatório.





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