Estudo estima que 1,2 milhão de casos de câncer surgirão até 2019 no Brasil




3 de fevereiro de 2018 0

O combate ao câncer deve se acentuar nos próximos anos. Isso porque a estimativa é que até 2019 surgirão mais de 1,2 milhão de novas casos da doença no Brasil.

Os dados foram divulgados no dia 2 de fevereiro pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Estão previstas 600 mil ocorrências até o fim do ano. Segundo o órgão, as doenças e agravos não transmissíveis (Dant) já são os principais responsáveis por mortes ao redor do mundo entre eles estão problemas cardiovasculares e tumores malignos.

O câncer da pele não melanoma é o mais frequente, e a perspectiva é de que continue assim nos próximos dois anos. Ao todo, cerca de 165 mil podem ser afetados por essa moléstia no país.

Segundo os dados da pesquisa, há, provavelmente, mais casos de câncer em homens do que em mulheres. Enquanto para eles a estimativa é de cerca de 300 mil novos diagnósticos, para elas, o número fica em 282 mil.

Além disso, os tipos da doença mudam de acordo com o gênero. No sexo masculino, os mais comuns são de próstata, com 31,7%; pulmão, 8,7%; intestino, 8,1%; estômago, 6,3%; e cavidade oral; 5,2%. No feminino, grande parte dos casos é devido à mama, com 29,5%, em seguida intestino, 9,4%; colo do útero, 8,1%; pulmão, 6,2%; e tireoide, 4%.

O estudo também divide os casos por região. Sul e Sudeste devem concentrar cerca de 70% dos novos episódios nos próximos anos. Nesses locais, há o predomínio de cânceres de próstata e de mama feminina, assim como pulmão e intestino. Já no Centro-Oeste, a incidência maior é do de colo do útero e do de estômago.

No Norte e Nordeste, apesar de a próstata e a mama liderarem o ranking, o de colo de útero e o de estômago também têm bastante impacto. A Região Norte é a única do país onde as taxas da doença na mama e no colo de útero se equivalem entre as mulheres. Há, no entanto, vários fatores que podem estar entrelaçados no aumento de casos de câncer no país.

Para o oncologista Paulo Lages, do Instituto Onco-Vida, a expectativa de vida é uma delas. Como o brasileiro, agora, tem uma longevidade maior, há também mais ocorrências de doenças atribuídas ao envelhecimento. "Eu costumo dizer que o câncer se beneficia de todos os avanços da medicina. Antes, havia menos incidência porque as pessoas morriam cedo. Com o avanço da cardiologia, da neurologia e de todas as outras especialidades médicas, os pacientes param de morrer de outras doenças e passam a morrer de câncer", comentou. Outro fator, segundo Lages, é a melhora técnica da medicina. Os diagnósticos são feitos com maior precisão e há aparelhos mais modernos, além da frequência dos exames preventivos.

"É claro que tudo isso também está combinado ao estilo de vida. Hoje, com o dia a dia corrido, as pessoas priorizam menos a atividade física e a alimentação saudável. Isso certamente tem influência, nõs só não sabemos contabilizar quanto", avaliou. Sobre os diferentes tipos de câncer em cada região do país, Lages comenta que há hábitos culturais ou desenvolvimento socioeconômico que podem explicar, a depender de onde a pessoa reside.

"No Sul, por exemplo, há o costume de tomar bebidas quentes, e acaba tendo incidência maior de câncer de esôfago, por exemplo. Da mesma forma, o Nordeste, às vezes, por ser mais pobre e pela condição sociocultural, favorece outros tipos ligados à alta incidência de HPV na região", disse.

Hábitos

Já para o oncologista Rafael Gadia, diretor de radioterapia do Hospital Sírio-Libanês, as principais causas estão ligadas ao consumo e aos hábitos das pessoas. "O clássico e mais bem definido é o cigarro. Tem gente que fumou multo tempo durante a vida, parou, mas a marca não sai. Assim como abuso de bebida alooólica, principalmente associada ao cigarro. E estilo de vida, com certeza, desde o hábito alimentar ao sedentarismo", explicou. Entre outros motivos, está a correlação com infecções, como é o caso do HPV. De acordo com ele, é necessário colocar numa perspectiva número de ocorrências. "Nós temos de ver se está aumentando ou não. A percepção é de que está, mas tem câncer que tem diminuído (a incidência) e tem tipo aumentando", comentou. Apesar de não haver uma justificativa absoluta sobre o motivo que leva mais homens a terem câncer do que mulheres, segundo Gadia, há hábitos que podem influenciar. "Homens fumam mais que as mulheres, e o câncer de pulmão é algo que acontece mais para a frente.

Pode ser também a exposição a agentes químicas. Mas a tendência é de que as mulheres alcancem os homens nisso", previu. Para que a população reduza os riscos ou aumente a detecção precoce, é necessário seguir as recomendações. "Evitar a exposição ao tabaco e o consumo exagerado de álcool, além de mudar hábitos de vida, como sedentarismo", ressaltou o oncologista.

Incidência no mundo

De acordo com o Inca, em 2012, aconteceram 14,1 milhões de novos casos de câncer no mundo. Desse número, 8,2 milhões foram a óbito. Ainda assim, há um predominio masculino na incidência, corn 53%, e também na mortalidade: 57%. As maiores taxas, no entanto, foram observadas nos países desenvolvidos da América do Norte e da Europa Ocidental, além do Japão. As menores, em parte da África e Sul e Oeste da Ásia.

Outro dado é que em países desenvolvidos os tipos de cânceres estão associados à urbanização são os de pulmão, próstata, mama, cólon e reto, enquanto nas nações com menor desenvolvimento, é possível perceber a doença ligada a infecções, como colon do útero, estômago, esôfago e fígado.

Fonte: Correio Braziliense


2 de fevereiro de 2018 0

O Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, sediará o 11º Simpósio de Cosmiatria e Laser da SBD e 23ª Radesp, de 11 a 13 de outubro. Pelo terceiro ano, a SBD Nacional e a SBD Resp seguem parceiras na realização desses tradicionais eventos do calendário dermatológico brasileiro. 

As inscrições já estão abertas. A primeira data para o pagamento com desconto vence no dia 10 de abril. 

Confira os valores e outras informações na página do evento.

A programação científica está em fase de conclusão e em breve será disponibilizada.


2 de fevereiro de 2018 0

O encerramento das ações do Janeiro Roxo, em Manaus, contou com distribuição de panfletos informativos sobre a doença e iluminação do Teatro Amazonas na cor roxa. A atividade ocorreu no dia 31 de janeiro em parceria com a SBD-AM e Fundação Alfredo da Matta (Fuam).  

Atendimento

No dia 27 de janeiro foi realizado um mutirão de atendimento dermatológico, no bairro Antonio Aleixo, ex-colônia Antônio Aleixo. Foram examinados 467 pacientes, sendo diagnosticados oito casos de hanseníase, cinco de câncer da pele e onze casos de sífilis.

Sob a coordenação da presidente da SBD-AM, Monica Santos, participaram do evento, 21 médicos dermatologistas, 13 enfermeiros e 18 técnicos de enfermagem, entre outros profissionais de saúde.

O objetivo da campanha da Regional Amazonas e Fuam é promover o esclarecimento para rápido diagnóstico e tratamento e, consequentemente, para uma diminuição do número de casos da doença na capital.

Na foto, estão os médicos e demais profissionais de saúde que realizaram atendimento, entre eles, Francisco Helder Cavalcante, diretor presidente da Fundação Alfredo da Matta; Mônica Santos, presidente da SBD-AM; e Raimundo Barreto, representante do Morhan/AM

 


1 de fevereiro de 2018 0

Com eleição agendada para o final do mês de abril, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) apresenta, oficialmente, no dia 1º de fevereiro, a chapa única inscrita para a escolha da nova Diretoria, que tomará posse em janeiro de 2019.

A chapa aprovada na Reunião do Conselho Deliberativo da SBD, durante o 72º Congresso Brasileiro de Dermatologia, na Costa do Sauípe (BA), representará a sociedade médica nos próximos dois anos. A chapa é composta pelo presidente Sérgio Palma (PE); vice-presidente Mauro Enokihara (SP); além da secretária-geral Cláudia Alcântara (RJ); tesoureiro Egon Daxbacher (RJ); primeira secretária Flávia Vasques Bittencourt (MG); e segundo secretário Leonardo Mello (ES). Clique aqui e acesse o hotsite da chapa.

O dermatologista Sérgio Palma, que vem respondendo pela vice-presidência, será o 60º presidente da história da SBD, que iniciou suas atividades em 1912.

 

 

 


1 de fevereiro de 2018 0

Esta semana, o Programa Cabeça pra Cima, da TV Boas Novas, abordou a hanseníase. A médica dermatologista Maria Katia Gomes, do Departamento de Hanseníase da SBD-RJ, foi uma das convidadas para falar sobre a doença, destacando a importância do diagóstico precoce e tratamento imediato.

Segundo a médica, "quanto mais perto do domicílio do paciente estiver um profissional apto a fazer o diagnóstico, mais perto estaremos da meta de eliminar a doença no Brasil". A estratégia da Organização Mundial de Saúde (OMS) para eliminar a hanseníase é de reduzir para menos de um caso para cada 10 mil habitantes.

Assista a íntegra do programa.


1 de fevereiro de 2018 0

De acordo com o Ministério da Saúde, a hanseníase teve mais de 25 mil novos casos em 2016.  Em entrevista à TVeja, a dermatologista e presidente da Fundação Paulista Contra a Hanseníase Marli Penteado Manini, fala sobre diagnóstico, transmissão e tratamento da doença. 

Importante lembrar que o tratamento é feito com remédios, que são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Confira a entrevista completa: 

https://veja.abril.com.br/tveja/estudio-veja/hanseniase-milenar-doenca-tem-28-mil-novos-casos-por-ano/

 


31 de janeiro de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) esteve presente na abertura oficial da Campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase, nesta quarta-feira (31/1), em Belém. O evento foi organizado pelo Ministério da Saúde (MS) em conjunto com a Secretaria de Saúde Pública (Sespa) e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma). A entidade foi representada pelo coordenador nacional da Campanha de Combate à Hanseníase, Egon Daxbacher.

A finalidade da campanha do governo é alertar a população sobre os sinais e sintomas da hanseníase; incentivar a procura pelos serviços de saúde; mobilizar os profissionais de saúde quanto à busca ativa de casos novos para diagnóstico precoce e prevenção de incapacidades, além de incentivar a realização do exame dos contatos como forma de interromper a cadeia de transmissão da doença, bem como divulgar a oferta de tratamento completo no SUS e promover de atividades de educação e comunicação em saúde voltadas ao enfrentamento da discriminação.

Diálogo e informação nas redes

Ainda na quarta-feira, a SBD participou de interação sobre hanseníase no Facebook do Governo do Brasil. No post, a entidade esclareceu aos usuários os principais sintomas da doença, que tem cura e tratamento gratuito via SUS.

Participaram do diálogo o Ministério da Saúde, a Secretaria de Comunicação do Governo Federal e a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).


31 de janeiro de 2018 0

Na manhã desta quarta-feira (31/1) foi realizada a primeira edição do webmeeting de Hanseníase da SBD. A iniciativa promovida pelos Departamentos de Teledermatologia e Hanseníase reforça as ações promovidas pela entidade no mês de mobilização internacional para o controle da doença (Janeiro Roxo). Sob o comando da coordenadora do Departamento de Teledermatologia da SBD, Maria Leide Wand-Del-Rey Oliveira, e do vice-presidente da SBD, Sérgio Palma, os associados inscritos acompanharam online, discutiram aspectos importantes da doença e deram suas sugestões para novas atividades em educação médica continuada em hanseníase.

A atividade contou com a participação dos dermatologistas convidados Inara Pinto Saavedra, referência de hanseníase de Telessaúde de Santa Catarina, e Luiz Claudio Dias, assessor do Departamento de Teledermatologia da SBD.

A expectativa para este ano é que sejam realizados novos encontros para o debate de aspectos relevantes do manejo da doença, com foco no diagnóstico e diagnóstico diferencial.

As videoconferências da SBD visam promover o estímulo à educação médica continuada e ampliar o diálogo entre acadêmicos, professores e especialistas interessados.

 

 


31 de janeiro de 2018 0

Cerca de R$ 174 bilhões deixaram de ser aplicados pelo Ministério da Saúde entre os anos de 2003 e 2017, segundo dados apurados pela organização Contas Abertas, a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM). O montante representa 11% do total autorizado para o Ministério da Saúde no Orçamento Geral da União (OGU) durante o período, cerca R$ 1,6 trilhão. Quase metade dos recursos não utilizados deveria ter sido investido na realização de obras e compra de equipamentos médico-hospitalares para atender o Sistema Único de Saúde (SUS).

O montante, segundo avaliação da autarquia, revela a má qualidade da gestão financeira na saúde pública, que historicamente também sofre com o subfinanciamento. Somente em 2017, o valor efetivamente gasto (R$ 115,8 bilhões) representou 89% do que havia sido programado para o ano. No período específico, o comportamento das contas foi inferior aos gastos dos três anos anteriores.

Em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os recursos aplicados em 2014, 2015 e 2016 superaram em R$ 5,7 bilhões, R$ 3,4 bilhões e R$ 2,8 bilhões, respectivamente, o montante aplicado no ano passado.

Avaliação – Segundo o presidente da CFM, Carlos Vital, o SUS tem conquistas que devem ser mantidas e ampliadas a todo custo. “O desequilíbrio econômico, causado em grande parte pela corrupção, e as exigências de caixa, contábeis e fiscais, não podem determinar as decisões numa esfera tão sensível, diretamente ligada a valores absolutos, como a vida e a saúde. Esperamos que os gestores públicos reconheçam suas falhas e as corrijam, com reverência às responsabilidades assumidas perante a sociedade”, defendeu.

Para o representante dos médicos, a administração dos recursos da saúde tem sido preocupação recorrente dos Conselhos de Medicina, pois a qualidade da gestão tem impacto direto na assistência da população e na atuação dos profissionais. “A população brasileira tem o direito de saber onde, como e se os recursos que confiamos aos governos estão sendo bem aplicados. Especialmente na área da saúde, tendo em vista as dificuldades de infraestrutura que milhares de pacientes, médicos e outros profissionais de saúde enfrentam todos os dias”, declarou.

Previsão de investimento é o menor desde 2005

O investimento autorizado para o Ministério da Saúde na Lei Orçamentária Anual de 2018 atingiu o menor patamar em 13 anos. São R$ 5,4 bilhões previstos neste ano para construção, ampliação e reforma de unidades de saúde e compra de equipamentos, segundo dados oficiais Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), analisados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Para se ter uma ideia da queda, os investimentos autorizados no período já estiveram em R$ 16,8 bilhões, em 2012.

De acordo com o levantamento, os recursos de investimentos efetivamente utilizados pelo Ministério da Saúde em 2017 também foram os menores dos últimos sete anos. Dos R$ 8,2 bilhões autorizados, somente R$ 2,9 bilhões (35,8%) foram efetivamente gastos, incluindo os restos a pagar quitados – compromissos assumidos em anos anteriores transferidos para os exercícios seguintes. 

Embora a economia já dê sinais de reação, o presidente do CFM, Carlos Vital, acredita que as dificuldades deverão continuar em 2018, mesmo sendo um ano eleitoral, em que tradicionalmente esse tipo de gasto aumenta. “As previsões para este ano não são favoráveis, porque a receita projetada é suficiente apenas para cobrir parte dos gastos obrigatórios e fechar o ano com o menor déficit possível. Com recursos escassos para investimentos, menos unidades de saúde serão dotadas de infraestrutura e equipamentos em quantidade e qualidade suficientes para prover assistência à população”, avalia.

Para o secretário-geral da Contas Abertas, Gil Castello Branco, a recuperação da economia passa pela retomada dos investimentos. “É lamentável que o ajuste fiscal esteja ocorrendo em detrimento dos investimentos, especialmente na área da saúde", enfatizou. Segundo ele, comparando 2016 com 2017, é possível observar a redução orçamentária em programas estratégicos como o de “Estruturação da Rede de Serviços de Atenção Básica” (R$ 616 milhões a menos) e o de “Implantação Construção e Ampliação de Unidades de Pronto Atendimento – UPAs” (queda de R$ 42 milhões).

R$ 80 bilhões ‘perdidos’ – Com base nos dados, o CFM identificou ainda que, dos recursos autorizados no orçamento do Ministério da Saúde entre 2003 e 2017, quase R$ 125 bilhões deveriam ter sido destinados a melhoria da infraestrutura (realização de obras e aquisição de equipamentos) em saúde. No entanto, apenas R$ 51 bilhões foram pagos e outros R$ 80 bilhões deixaram de ser investidos.

Segundo a lei que instituiu o programa Mais Médicos (12.871/13) estabeleceu que “o SUS terá o prazo de cinco anos para dotar as Unidades Básicas de Saúde com qualidade de equipamentos e infraestrutura, a serem definidas nos planos plurianuais”. Na avaliação do presidente do CFM, no entanto, o atual ritmo de investimentos e o volume de recursos que foram “deixados para traz” permite concluir que essa meta não será alcançada em 2018. ”Trata-se de um ciclo perverso, reforçado pela carência de recursos e pela descontinuidade das ações administrativas nos estados e municípios”, criticou.

Fonte: CFM


30 de janeiro de 2018 0

Nesta terça-feira (30/1), no canal Globonews, a assessora do Departamento de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sandra Durães, concedeu entrevista sobre a doença, que é considerada problema de saúde pública no país. A médica respondeu algumas dúvidas dos internautas, como sobre locais onde há maior incidência da doença, além de diagnóstico, sintomas e tratamento.

Apesar da redução no número de casos diagnosticados no Brasil na última década, o país ocupa segundo lugar no ranking mundial da doença, atrás da Índia (quadro abaixo). 

Assista: 





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