III Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas reúne conceituados especialistas em Brasília




27 de março de 2018 0

De 31 de maio a 2 de junho, grandes especialistas do Brasil e alguns dos maiores nomes internacionais estarão reunidos no III Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas para falar sobre o que há de mais novo em diagnóstico e tratamento das doenças nessas duas áreas da dermatologia.

O encontro é uma iniciativa da SBD Nacional, por intermédio do Departamento de Cabelos e Unhas, em parceria com a SBD-DF.

Acesse a página do evento aqui no site da SBD, conheça os cursos teóricos e práticos pré-simpósio, bem como a programação completa que abordará, entre outros temas, novidades em onicologia e onicomicose; atualização em fisiologia e ciência básica dos cabelos; sessão interativa de cabelos e unhas e inscreva-se com antecedência. Até o dia 18 de maio os valores de inscrição são diferenciados.

 


26 de março de 2018 0

Médicos dermatologistas de todo o país se reuniram entre 22 e 24 de março, em Florianópolis, Santa Catarina, para o 1º Simpósio de Envelhecimento da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O encontro inédito ocorreu em conjunto com a 26ª Jornada Sul Brasileira de Dermatologia e discutiu temas relacionados à promoção, prevenção e diagnóstico das doenças dermatológicas, bem como condutas terapêuticas diferenciadas nessa faixa etária, além do desafio da implementação de ações de prevenção e cuidados direcionadas às necessidades do idoso. Nesse contexto, o encontro ofereceu o curso de capacitação "Cuidados dermatológicos na pele envelhecida", voltado para profissionais e cuidadores que desejaram aprofundar e aprimorar os conhecimentos em temas relacionados a esse aspecto do envelhecimento humano.

“O envelhecimento está associado a uma diminuição da qualidade de vida e do nível de saúde. Com isso, é fundamental discutir e investir em ações de prevenção de doenças e de promoção de saúde. Convidamos essas pessoas para fazer uma troca de experiências e a propiciar momentos de aprendizado e enriquecimento. Essa interação permitiu atender à demanda desse público leigo que buscou atualização na área”, relata o presidente da SBD, Jose Antonio Sanches (foto acima). 

A programação abordou temas relacionados à cosmiatria, oncologia, doenças sistêmicas, casos clínicos da dermatologia geriátrica, rosácea, vitamina D, alopecias e condutas não cirúrgicas do câncer cutâneo não melanoma, entre outros. Um dos grandes nomes da especialidade mundial, o dermatologista Rox Anderson (EUA), foi convidado para falar sobre cosmiatria no idoso. 

A plateia também teve a oportunidade de assistir a uma palestra sobre “Mídia e ética”, ministrada pelo vice-presidente da SBD, Sérgio Palma (foto abaixo), e o presidente da SBD-SC, Maurício Conti.

Em sua apresentação, Palma destacou a importância da observação das normas éticas por todos os profissionais, citando a publicidade médica e das resoluções que dispõem sobre o assunto; o preenchimento correto do prontuário médico; a relação médico-paciente e o sigilo médico como essenciais para o bom andamento do exercício da profissão e para prevenção de ações que envolvam a judicialização. Também mostrou as infrações éticas mais frequentes em sindicâncias e processos ético-profissionais ocorridos de 2013 a 2018. Já Conti abordou o papel do médico dermatologista como provedor e consumidor de conteúdo nas mídias.

Organizado pela SBD, por intermédio do seu Departamento de Dermatologia Geriátrica, o encontro ocorreu em conjunto com a Jornada Sul Brasileira, promovida pela SBD-SC, e com apoio das Regionais Rio Grande do Sul (RS) e Paraná (PR).

“Foi um sucesso. Durante o evento, tivemos um retorno muito positivo. Além dos dermatologistas que tiveram a oportunidade de ter aulas excelentes e de didática e prática clínica muito boas, pela primeira vez a SBD ampliou o encontro para leigos, entre eles cuidadores, podólogos, enfermeiros, com a realização de curso sobre os principais cuidados para a saúde da pele do idoso. Agradeço ao empenho da atual Diretoria da SBD, captaneada pelo Dr. Jose Antonio Sanches, e ao apoio da SBD-SC, sob a presidência do Dr. Maurício Conti, na realização do 1º Simpósio de Envelhecimento da SBD. O evento agradou bastante e tende a crescer nos próximos anos”, disse a coordenadora do Departamento de Dermatologia Geriátrica da SBD, Silvia Marcondes. 

“O Simpósio e a Jornada foram excelentes. A programação científica estava bem dosada, com aulas de excelentes conteúdos e muito bem apresentadas. Observamos vários jovens talentos da dermatologia renovando, interagindo e debatendo com grandes mestres. Destaco a participação da plateia, que em todos os blocos se manifestou com perguntas aos palestrantes. Foi uma satisfação coletiva tanto para os organizadores como para os participantes”, ratifica o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma.

Dados estatísticos

Segundo o IBGE, a população acima dos 60 anos triplicará até 2050, chegando a 66,5 milhões de indivíduos e já a partir de 2036 o Brasil será considerado um país envelhecido. Esse efeito se deve a alguns fatores, como o aumento da expectativa de vida, queda da mortalidade e redução da fecundidade, entre outros. Por isso, são importantes os cuidados com a saúde de maneira integral para chegar lá na frente bem.


A 2ª secretária da SBD, Silvia Schimdt; o presidente da SBD, Jose Antonio Sanches; a coordenadora do Depto de Dermatologia Geriátrica, Silvia Marcondes;
o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma; e o presidente da Regional Santa Catarina, Maurício Conti


23 de março de 2018 0

Começou nesta quinta (22/3) e vai até o próximo sábado (24/3) a 26ª Jornada Sul Brasileira de Dermatologia e o 1º Simpósio de Envelhecimento da SBD, no Centro de Convenções Centro Sul, em Florianópolis, Santa Catarina. Durante três dias especialistas discutem diferentes temas da dermatologia, incluindo alterações cutâneas e cuidados na prevenção e diagnóstico de frequentes patologias ocorridas na pele do idoso. O encontro é realizado pela SBD Nacional – por meio do Departamento de Dermatologia Geriátrica – em parceria com a SBD-SC e apoio da SBD-RS e SBD-PR.

A abertura oficial foi feita pelo presidente da Regional Santa Catarina, Mauricio Conti, que agradeceu a presença do público, fez um histórico das jornadas sul-brasileiras e mostrou a importância para a área médica, sobretudo para dermatologia, de se ter um olhar mais amplo sobre como o idoso está envelhecendo.

Em seguida, a coordenadora do Departamento de Dermatologia Geriátrica, Silvia Marcondes Pereira, agradeceu a iniciativa pioneira da entidade em realizar um encontro que aborda o envelhecimento, ressaltando que será o primeiro de muitos. Agradeceu também a iniciativa do curso voltado para leigos, que tiveram a oportunidade de tirar suas dúvidas sobre cuidados e condutas dos pacientes com mais de 60 anos de idade.

O presidente da SBD, Jose Antonio Sanches, ressaltou que o avanço da cosmiatria vem do amadurecimento da própria dermatologia e frisou a importância da abordagem da dermatologia em sua forma mais ampla.

“Existem outras áreas da dermatologia, como a clínica, que está sendo alijada e merece toda a nossa atenção. Dessa maneira, penso que as doenças infecciosas devem ser prioridade do dermatologista. Nosso olhar também precisa estar voltado para as doenças dermatológicas que afetam psicologicamente seus portadores, como o vitiligo”, disse. O presidente mencionou ainda que vivemos uma fase nova de investimento da indústria, com pesquisas com os biológicos, medicamentos com agentes-alvo e novas perspectivas terapêuticas, e os dermatologistas precisam estar prontos para essa nova era da especialidade.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação dos idosos de 60 anos de idade ou mais passou de 9,8% em 2005 para 14,3% em 2015, com tendência a se acentuar nos próximos anos. Em 2025, por exemplo, os idosos serão cerca de 35 milhões de uma população com 100 milhões de pessoas. Daí a necessidade de o médico dermatologista estar preparado para o atendimento desse tipo de população. Segundo Sanches, a cosmiatria pode acrescentar e melhorar a característica da pele do idoso, “mas existem muitas questões fisiológicas e clínicas que precisam ser tratadas; daí a importância de debatermos esse tema”.

Para ampliar a discussão, a entidade vai promover em agosto o 1º Fórum de Envelhecimento, no Rio de Janeiro, em parceria com O Globo.


Participaram da cerimônia de abertura a coordenadora do Departamento de Dermatologia Geriátrica, Silvia Marcondes Pereira; o presidente da SBD, Jose Antonio Sanches; o presidente da SBD-SC, Mauricio Conti; a presidente da SBD-RS, Clarisse Prates; e o presidente da SBD-PR, Anber Ancel Tanaka

Cuidados dermatológicos na pele envelhecida para leigos ou profissionais

O encontro ofereceu curso gratuito para cuidadores profissionais e familiares de idosos. Ocorrido na manhã desta quinta (22/3), abordou os seguintes temas: “Alterações na pele envelhecida e seus cuidados diários”; “Dermatoses mais prevalentes no idoso”; “Diagnóstico de câncer da pele e lesões pré-cancerosas”; “Conduta em úlcera de perna e úlcera de pressão: limpeza, curativos e seguimento”. As aulas foram ministradas por especialistas do Departamento de Dermatologia Geriátrica da SBD.

 


20 de março de 2018 0

Abertura sem precedentes no número de cursos e escolas médicas levou ao aumento no tamanho da população médica, que, no entanto, carece de políticas públicas que estimulem a migração e a fixação de profissionais em áreas do interior e menos desenvolvidas 

Nunca houve um crescimento tão grande da população médica no Brasil num período tão curto de tempo. Em pouco menos de cinco décadas, o total de médicos aumentou 665,8%, ou 7,7 vezes. Por sua vez, a população brasileira aumentou 119,7%, ou 2,2 vezes. No entanto, esse salto não trouxe os benefícios que a sociedade espera. 

Apesar de contar, em janeiro de 2018, com 452.801 médicos (razão de 2,18 médicos por mil habitantes), o Brasil ainda sofre com grande desigualdade na distribuição da população médica entre regiões, estados, capitais e municípios do interior. 

Os dados constam da pesquisa Demografia Médica 2018, realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com o apoio institucional do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), e divulgado nesta terça-feira (20). O levantamento, coordenado pelo professor Mário Scheffer, usou ainda bases de dados da Associação Médica Brasileira (AMB), Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Ministério da Educação (MEC)

O Sudeste é a região com maior razão de médicos por 1.000 habitantes (2,81) contra 1,16, no Norte, e 1,41, no Nordeste. Somente o estado de São Paulo concentra 21,7% da população e 28% do total de médicos do País. Por sua vez, o Distrito Federal tem a razão mais alta, com 4,35 médicos por mil habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro, com 3,55.

Na outra ponta estão estados do Norte e Nordeste. O Maranhão mantém a menor razão entre as unidades federativas, com 0,87 médico por mil habitantes, seguido pelo Pará, com razão de 0,97. “Há uma desproporção gritante entre as unidades da federação e entre as regiões: 39 cidades com mais de 500 mil habitantes concentram 60% dos médicos, enquanto os 40% estão distribuídos no país para atender o restante da população”, pontuou o presidente do CFM, Carlos Vital, que diante do quadro apresentou propostas para uma melhor distribuição dos médicos. “Um ponto fulcral é a criação de uma carreira de Estado para o médico e demais profissionais de saúde, que dê segurança jurídica, permita a educação continuada, ofereça condições de trabalho e valorize o trabalho do profissional para que ele se fixe nas cidades do interior”, defendeu Vital durante coletiva à imprensa nesta terça-feira (20), em Brasília.

O aumento total registrado e a má distribuição dos profissionais pelo território nacional têm relação direta com o fenômeno da abertura de novas escolas e cursos de Medicina no Brasil. Considerando-se que a graduação em Medicina dura seis anos, sem praticamente haver evasão ou repetência entre os alunos, cada vaga oferecida em 2018 corresponderá a um novo médico, em 2024. “Os resultados do estudo sustentam o debate sobre o grande número de escolas em funcionamento no país, que podem comprometer a qualidade da formação médica. Após diversas manifestações públicas do Cremesp e de demais conselhos e organizações de especialidades médicas, contra a abertura indiscriminada de escolas médicas no Estado, o governo federal comprometeu-se em assinar uma moratória para proibir a abertura de novos cursos de Medicina no país durante cinco anos”, enfatiza o presidente do Cremesp, Lavínio Camarim. “Essa medida servirá para que os cursos em funcionamento, atualmente, passem por avaliações e adequações que se fizerem necessárias para a boa formação do estudante de Medicina”, conclui Camarim, também presente na coletiva.

Naquele ano, estima-se que serão 28.792 profissionais egressos das escolas (três vezes o número de 2004, quando foram registrados 9.299 registros de novos médicos). Em duas décadas (com base nos números de 14 anos atrás), o crescimento previsto é de 200% no número de novos registros.

Para o presidente da AMB, Lincoln Lopes Ferreira, a Demografia Médica ajuda a sociedade a compreender melhor a distribuição dos médicos no país, já que o que se tinha até então eram dados e números dispersos, que não permitem uma visão do todo. “A atualização constante da Demografia Médica nos fornece insumos na busca de soluções para as questões da medicina, do médico e da saúde no Brasil, com base em análise de fatos e dados, e não puramente em ideologias”, afirma. Lincoln Ferreira enfatiza que a Demografia Médica 2018 consolida o entendimento de que não há falta de médicos no país, mas condições, estratégias e gestão para todas as regiões onde há necessidade. “Não precisamos de médicos importados, precisamos de carreira médica de Estado e de condições de trabalho nas mais diversas localidades”, defendeu Ferreira, durante a coletiva.

Contudo, na avaliação das entidades médicas, o grande número de profissionais, que deve aumentar exponencialmente nos próximos anos, enfrenta um grande problema: existem deficiências nas políticas públicas que geram maior concentração de médicos nas grandes cidades e no litoral, em especial nas áreas mais desenvolvidas, e nos serviços particulares em detrimento do Sistema Único de Saúde (SUS). 

A manutenção desse problema, na avaliação das lideranças médicas, decorre da ausência de políticas públicas que estimulem a migração e a fixação dos profissionais nas áreas mais distantes dos grandes centros, de modo particular no interior das Regiões Norte e Nordeste.  

Dentre os problemas, está a precariedade dos vínculos de emprego, a falta de acesso a programas de educação continuada, a ausência de um plano de carreira (com previsão de mobilidade) e inexistência de condições de trabalho e de atendimento, com repercussão negativa sobre diagnósticos e tratamentos, deixando médicos e pacientes em situação vulnerável.  A secretária-executiva da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), Rosana Melo, destacou, durante a coletiva, que o Brasil vive uma situação paradoxal, “em que faltam médicos e não faltam médicos”. Disse, também, que o governo está atento para que a formação de especialistas atenda às necessidades do país.

Nos textos a seguir, os números são detalhados, apresentando diferentes nuances dos números encontrados, como o aumento da participação das mulheres no total da população médica; a redução na idade média dos profissionais; e a distribuição deles entre as especialidades médicas reconhecidas. São números que ajudam a fazer o diagnóstico de uma situação que exige respostas urgentes do poder público. 

PARA TER O DETALHAMENTO DESTE ESTUDO ACESSE OS SEGUINTES LINKS:

Brasil chega a quase meio milhão de médicos, com cada vez mais mulheres e jovens entre os profissionais
Desigualdade marca a distribuição geográfica dos médicos pelo País
Capitais têm quatro vezes mais médicos do que os municípios do interior brasileiro
Municípios do Brasil oscilam entre a África e a Europa quanto à distribuição de médicos
6 em cada 10 médicos do Brasil possuem pelo menos um título de especialista
Quatro especialidades concentram 39% dos especialistas do País

Fonte: CFM


19 de março de 2018 0

A SBD apoia o Congresso Next Frontiers to Cure Cancer 2018, a ser realizado de 10 a 12 de maio, WTC Events Center, em São Paulo. 

Durante o congresso, ocorrerá o 18º Curso de Dermatoscopia do  A.C.Camargo Cancer Center com programação que abordará desde a dermatoscopia básica até a técnica mais avançada para avaliar lesões como a Bela e a Fera (lesão melanocítica atípica) ou melanomas de difícil diagnóstico.

Além do curso, o programa de Tumores Cutâneos terá mais de 30 palestras divididas em blocos: carcinomas cutâneos, patologia, cirurgia do melanoma, tratamento sistêmico do melanoma, epidemiologia, rastreamento e prevenção e outros tumores cutâneos, oferecendo uma visão multidisciplinar e global do câncer da pele.

Foram oferecidas duas inscrições gratuitas para associados da SBD que entraram em contato com a entidade entre os dias 19 e 23 de março.

Confira a programação completa: http://nextfrontiers.com.br

 

 


19 de março de 2018 0

O associado da SBD que se inscrever no II Simpósio Internacional de Oncologia Cutânea do Hospital Sírio-Libanês terá 20% de desconto no valor da taxa. Voltado para oncologistas clínicos, dermatologistas, cirurgiões e médicos residentes, o encontro ocorrerá nos dias 5 e 6 de abril, em São Paulo.

Informações adicionais estão disponibilizadas no site oficial do encontro.

 


19 de março de 2018 0


Diretoria da SBD: Silvia Schmidt (2ª secretária); Flávio Luz (secretário-geral); Sérgio Palma (vice-presidente); José Antonio Sanches (presidente); Maria Auxiliadora
Jeunon (tesoureira); Hélio Miot (1º secretário)

É necessário que haja uma mudança na formação e na avaliação do futuro dermatologista brasileiro. Essa foi a principal mensagem do 1º Fórum Nacional de Ensino em Dermatologia da SBD, ocorrido no dia 17 de março, em São Paulo. Com base nessa discussão, quatro mesas abordaram temas como "Matriz de Competências", "Pré-requisito e duração da formação na residência/especialização em dermatologia", "Dimensionamento das vagas de residência e possibilidades de interiorização nos serviços brasileiros" e "Avaliação durante o processo de formação e título de especialista". O evento reuniu os membros da Diretoria Executiva da SBD Nacional, especialistas em ensino médico, chefes dos 85 Serviços Credenciados da SBD, membros das Comissões de Título de Especialista e de Ensino, além de Rosana Leite de Melo, secretária Executiva da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

“Há anos que a SBD percebe essa necessidade. Em 2009, a entidade deu os primeiros passos nesse sentido na gestão da presidente Bogdana Victoria Kadunc. Na época, foi pleiteada a inclusão da cirurgia dermatológica desde R1 e a cosmiátrica em R3, com o objetivo de uniformizar o programa de residência médica de todos os Serviços e permitir o reconhecimento da dermatologia como especialidade clínico-cirúrgica. Hoje voltamos ao debate para assegurar sobretudo a qualidade na formação médica ”, disse o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma.

Por sua vez, o presidente da SBD, José Antonio Sanches, aproveitou para chamar a atenção para o momento enfrentado pela dermatologia. Segundo ele, uma matriz de competências ampla, com cargas horárias em diferentes áreas da dermatologia, incluindo cirurgia e cosmiatria, é importante para garantir um padrão de formação uniforme para os futuros médicos.

No encerramento das atividades o presidente elogiou a qualidade das apresentações e debates. Participaram do encontro cerca de 100 dermatologistas. “Conseguimos cumprir nosso objetivo nos debates, que contaram com bom nível de participação, e vamos trabalhar para apresentar um relatório final com propostas para o aperfeiçoamento da nossa especialidade”, comenta.

Entre os pontos recomendados pelos grupos estão:

  1. Estágios realizados sem bolsa por Serviços Credenciados devem oferecer o mesmo programa mínimo que as residências para poderem habilitar ao TED;
  2. Definição de uma matriz de competências ampla com cargas horárias em diferentes áreas da dermatologia, incluindo cirurgia (até retalhos e enxertos) e cosmiatria;
  3. Avaliação teórica e de habilidades durante os anos de formação nos moldes do TED;
  4. A formação em dermatologia de três anos na especialidade, precedido pela formação em clínica médica;
  5. Necessidade de programas de incentivo ao desenvolvimento de Serviços em regiões desassistidas pela SBD;
  6. Não haverá contingenciamento nas vagas de residência/especialização, desde que credenciados pela SBD.
  7. Todos os tópicos serão minuciosamente desenvolvidos pelas Comissões e apresentados à CNRM para compor a lei de especialidades médicas.
     

Veja a programação completa


19 de março de 2018 0

Neste mês de março, a SBD realiza a Campanha de Esclarecimento sobre a Esporotricose, com o objetivo de orientar e esclarecer a sociedade sobre essa doença de pele que tem aumentado consideravelmente no país, e se tornou endêmica na região metropolitana do Rio de Janeiro. A ação é organizada por meio do Departamento de Micologia da SBD, sob a coordenação de Regina Schechtman.

As peças, que serão divulgadas nas mídias digitais (Facebook e Instagram) da SBD entre 19 e 29 de março, destacam o que é a esporotricose, sintomas, tratamento e prevenção. Nelas, a população também é lembrada da importância de procurar o médico dermatologista, profissional qualificado e capacitado para realizar o diagnóstico e o tratamento da doença.

Fique atento à campanha e compartilhe essas informações usando a hashtag #esporotricosetemcura, para que mais pessoas saibam que a esporotricose tem tratamento e pode ser curada. A melhor forma de evitar as doenças que afetam a pele é a informação. O trabalho de cada médico dermatologista é essencial para promover esse conhecimento.

Veja as peças divulgadas:


15 de março de 2018 0

Entre maio e dezembro de 2017, cerca de 370 denúncias de casos concretos contra o exercício irregular da medicina foram encaminhadas pelo Departamento Jurídico da SBD aos órgãos de fiscalização (Ministério Público, Vigilância Sanitária e conselhos de fiscalização profissional) para providências cabíveis (ver gráficos)

O número é resultado das ações permanentes realizadas pela entidade para a valorização dos interesses dos médicos dermatologistas, da dermatologia e da população. 

Para fazer a sua denúncia de profissionais de outras áreas que realizam atos privativos de médicos, escreva para o e-mail defesaprofissional-juridico@sbd.org.br ou envie uma mensagem para o Whatsapp (61) 99352-3061.

Acesse o documento e confira o total das denúncias encaminhadas em 2017, incluindo as representações em cada estado brasileiro.


14 de março de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza no próximo sábado, dia 17 de março, em São Paulo, o 1º Fórum Nacional de Ensino em Dermatologia. O evento reunirá membros da Diretoria Executiva da SBD, especialistas em ensino médico, chefes dos 85 Serviços Credenciados da SBD, Comissões de Título e de Ensino, além de autoridades ligadas à Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) para discutirem, juntos, o modelo atual de residência médica no país. A programação prevê debates sobre o currículo formativo; as competências dos dermatologistas; a duração dos programas de residência e o dimensionamento das vagas de residências nos serviços brasileiros.

O objetivo do evento é que todas essas discussões sejam enriquecidas pelas experiências dos profissionais da área. “É uma oportunidade para discutirmos questões específicas para a elaboração de importantes propostas e tomadas de decisão”, explica o primeiro secretário da SBD, Hélio Miot.

O médico realça que “a residência médica em dermatologia compreende um ano em rodízio na clínica médica e dois anos na especialidade, configurando um cenário ímpar no ensino mundial, com a maioria dos países dedicando três anos consecutivos à especialidade”.

Ao final do Fórum, será apresentado um relatório com as propostas para o aperfeiçoamento do modelo de residência no Brasil.

Distribuição dos profissionais

Pela primeira vez serão debatidas a suficiência e a distribuição dos profissionais no país. A expectativa é que surjam novas propostas que impactem positivamente na atividade médica de todas as regiões do país, especialmente nas cidades do interior.

Matéria originalmente publicada na edição de janeiro-fevereiro do JSBD. 


Programação:

10h: Solenidade de abertura

José Antonio Sanches (presidente da SBD)
Sérgio Palma (vice-presidente da SBD)
Flávio Luz (secretário-geral)
Maria Auxiliadora Jeunon Sousa (tesoureira)
Hélio Miot (1º secretário)
Silvia Schmidt (2ª secretária)

10h às 13h: Temas

10h10: Residência Médica no Brasil: Rosana Leite de Melo (CGRS) 

10h30: Distribuição dos Dermatologistas no Brasil: Helio A. Miot (UNESP) 

10h50: Matriz de competências para a formação do dermatologista: Bogdana Victoria Kadunc (PUCSP) 

11h10: Interiorização do médico residente: Paulo Eduardo N. Ferreira Velho (UNICAMP) 

11h30: Avaliação durante a formação do especialista: Claudia Giuli Santi (HCFMUSP) 

11h50: Título de Especialista em Dermatologia: Flavia Vasques Bittencourt (UFMG) 

12h10 às 13h: Discussão 

13h às 14h: Intervalo para almoço

14h às 16h: Oficinas de Trabalho

Oficina 1: Matriz de Competências 
Coordenadores: Bogdana V. Kadunc (PUCSP) e Tânia F. Cestari (UFRS) 

Oficina 2: Pré-requisito e duração da formação na residência/especialização em dermatologia 
Coordenadores: Silvio A. Marques (UNESP) e Luna Azulay Abulafia (UERJ) 

Oficina 3: Dimensionamento das vagas de residência e possibilidades de interiorização nos serviços brasileiros 
Coordenadores: Paulo Eduardo N. Ferreira Velho (UNICAMP) e Daniel H. Nunes (UFSC) 

Oficina 4: Avaliação durante o processo de formação e título de especialista 
Coordenadores: Claudia Giuli Santi (HCFMUSP) e Geraldo Magela Magalhães (SCBH) 

16h às 16h30: Coffee-Break

16h30 às 17h10: Leitura das atas das oficinas

16h30: Oficina 1 
16h40: Oficina 2 
16h50: Oficina 3 
17h: Oficina 4 

17h10 às 17h30: Encerramento

 





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