Medicamentos imunológicos para psoríase no SUS




31 de outubro de 2018 0

Não demorou muito tempo para uma demissão provocar o aparecimento de escamas pelo corpo de Basílio Carneiro, 51, em 2004. As manchas, circulares e avermelhadas, se espalharam por toda a pele do homem e o obrigaram a aprender a conviver com as feridas.

Ele sofre de psoríase, doença em que o sistema imunológico, ataca tecidos saudáveis do corpo. Afetando cerca de cinco milhões de brasileiros, a enfermidade consiste em marcas dos mais diversos tipos e ocorre quando os linfócitos T, células que defendem o organismo, liberam elementos inflamatórios na corrente sanguínea.

"Essas substâncias podem inflamar os órgãos. Assim, o corpo produz neutrófilos [células de defesa] para combatê-las, e isso causa a dilatação dos vasos, que resulta em escamas", explica o médico Caio de Castro, que coordena a campanha nacional de psoríase da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

O especialista afirma que conflitos emocionais como o de Basílio, que perdeu o emprego, pode ser o pontapé para as feridas aparecerem. "As células controladoras da ação dos linfócitos T atuam menos quando o paciente está nervoso. Com isso, a liberação de substâncias inflamatórias fica descontrolada e a pele se torna mais suscetível ao aparecimento de feridas", diz.

Ele aponta, também, que as células de memória do corpo fazem com que a psoríase surja no mesmo lugar. Dessa forma, a moléstia está sempre esperando por algum estímulo – como o sentimental – parar surgir em certa parte do corpo.

Esse tipo de problema foi o que fez Kelly Lima, 35, descobrir que é portadora de psoríase vulgar, caracterizada pelo descamamento da pele com lesões avermelhadas.

A mulher perdeu a mãe há 14 anos, e a tristeza fez a doença se manifestar nos braços, rosto e seios. "Passei a ter muitas dificuldades. A convivência com as pessoas é muito complicada [devido ao preconceito], as dores são fortes e me incomodo ao me vestir e ao tomar banho", relata.

Fatores de risco e baixa autoestima

O dermatologista Caio de Castro alerta que a obesidade, o excesso de álcool e o uso de cigarro de nicotina podem agravar os efeitos da psoríase. "Ao engordar, a pessoa tem maiores chances de ter diabete, alguns cânceres relacionados ao aumento de peso e problemas cardiovasculares", conta. "Assim, o portador da psoríase pode correr risco de morte por derrame ou ataque cardíaco, devido à liberação de substâncias inflamatórias no coração", completa.

Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, analisaram, durante 15 anos, exames de 133.568 pessoas com psoríase leve nunca tratada, e 3.951 em situação grave – que já tomaram remédios ou passaram por terapias. A partir disso, eles identificaram que os pacientes críticos apresentavam risco de vida 50% maior do que os com casos amenos.

Os médicos constaram, também, que homens com psoríase grave morreram 3,5 anos mais jovens do que os demais, enquanto as mulheres faleceram 4,4 anos mais cedo do que as sem a condição. No entanto, Caio explica que não há distinção de sexo ao se medir o grau de risco da doença. "É necessário observar se a pessoa fuma, se está engordando e demais fatores externos. Não há uma questão de gênero por trás", esclarece.

Apesar disso, Kelly Lima conta que sofre com a baixa autoestima e em seus relacionamentos com o sexo masculino. "Eu fiz terapia por um ano para conseguir olhar nos olhos das pessoas. Os olhares de nojo e repulsa [para o meu corpo] são muito tristes", desabafa. "Além disso, a visão do homem é outra. Nós, mulheres, ficamos mais sensíveis ao toque e é difícil explicar isso para o parceiro. Acaba gerando conflito, por mais amor que exista na relação", relata.

Fonte: O Estado de S. Paulo


31 de outubro de 2018 0

Por meio das Portaria n. 50, 51, 52 e 53 de 30 de outubro de 2018, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE) tornou pública a decisão pela incorporação dos seguintes medicamentos biológicos para psoríase no âmbito do SUS: adalimumabe, como primeira opção de tratamento; secuquinumabe e ustequinumabe na falha o adalimumabe; e etarnecepte para pacientes pediátricos, que falharam, tenham contraindicação ou intolerância à terapia tradicional.

A partir de agora, o Ministério da Saúde terá 180 dias para adquirir e disponibilizar esses medicamentos aos pacientes.

A decisão fortalece o trabalho de uma década realizado pela SBD pela melhoria do tratamento do paciente com a doença.

 

 


29 de outubro de 2018 0

No Dia Mundial da Psoríase, celebrado hoje, a notícia é boa para os portadores das versões moderada e grave da doença. Quatro medicamentos imunobiológicos – frutos da engenharia genética –, considerados mais eficazes e seguros do que aqueles usados atualmente, podem ser disponibilizados no Sistema Único de Saúde (SUS).

Neste mês, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do Ministério da Saúde recomendou a incorporação dos remédios adalimumabe, secuquinumabe, ustequinumabe e etanercepte. Eles agem no sistema imunológico bloqueando o processo inflamatório que desencadeia a doença.

A psoríase, de origem desconhecida, não é contagiosa e, apesar de não ter cura, é controlável. Ela se desenvolve a partir de uma reação imunológica exagerada, que leva à proliferação de células que aceleram o processo de troca da pele. O resultado é o aparecimento de lesões vermelhas, recobertas por placas no corpo todo, principalmente nos joelhos, nos cotovelos, nas mãos, nos pés e no couro cabeludo.

“As drogas biológicas ‘param’ a doença antes de os sintomas surgirem. Elas atuam no que não deveria estar lá, bloqueando o início do processo”, explica a dermatologista Michelle Diniz, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

“Os medicamentos atuais agem no sistema imunológico, podendo abrir portas para as infecções, principalmente nas vias aéreas superiores”, afirma a dermatologista Teresa Noviello.

Sequelas
Segundo as especialistas, nem todos os portadores da psoríase precisam de tratamentos sistêmicos. A maioria tem lesões leves, tratáveis com remédios de uso tópico. Porém, 30% dos pacientes têm crises graves, que acometem o corpo todo, ardem, coçam e chegam a desenvolver a chamada “artrite psoriática”, que inclui sintomas como dor, rigidez e inchaço nas articulações.

A escritora Luciana Aquino, 47, desenvolveu a artrite depois de ter 98% do corpo coberto pelas lesões na pele em 2015. “Só ficaram livres as palmas das mãos e as solas dos pés. Precisei ficar quatro meses dentro de casa porque corria o risco de contrair infecções de tão inflamada que a pele estava”, conta. Hoje, ela tem a psoríase sob controle e trata apenas a artrite.

Para a designer Laís Macedo, 26, a luta contra a psoríase apenas começou. Ela foi diagnosticada em julho. “As primeiras lesões avermelhadas apareceram no meu couro cabeludo e próximo à nuca. Duas semanas depois, elas surgiram nos cotovelos”, conta.

Brasil
Por aqui, a estimativa é que a psoríase atinge até 2% da população, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). No mundo, são mais de 65 milhões de pessoas.

Os novos medicamentos são de uso contínuo e custam caro. Dependendo do tipo de tratamento que o paciente precisa, cada um deles não sai por menos de R$ 5.000, podendo chegar a R$ 10 mil (por mês).

Doença afeta qualidade de vida da pessoa
Uma pesquisa internacional sobre a psoríase, realizada pela Hall and Partners, entrevistou 2.361 pessoas e revelou que a doença provoca grande impacto negativo na qualidade de vida de 71% dos pacientes brasileiros. A pesquisa ouviu homens e mulheres de 18 a 75 anos em 26 países.

Sobre os resultados do tratamento, a remissão completa das lesões de pele é a principal expectativa para 73% dos pacientes. Mais da metade (58%) dos entrevistados afirmou que a doença interfere negativamente em suas atividades profissionais e pessoais como relacionamentos.

Fonte: Jornal Pampulha Online – MG

 


29 de outubro de 2018 0

No dia em que todo o mundo é mobilizado para prestar atenção especial e se conscientizar sobre a psoríase, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reforça a ação que vem fazendo desde o início de outubro para enfatizar no cuidado e em terapias mais atuais e eficazes para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. No Brasil, entre 1,10% e 1,50% da população tem a psoríase que é uma doença inflamatória crônica, imunomediada e não contagiosa, que pode afetar o corpo todo, principalmente os joelhos, cotovelos, mãos, pés e o couro cabeludo.

“A mensagem principal é ressaltar, que apesar da psoríase ainda não ter cura, tem controle e tratamento para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. O protocolo clínico da doença evoluiu muito nos últimos anos e vai além dos medicamentos tópicos, como cremes, loções e shampoos. Dependendo do grau, que pode ser leve, moderada ou grave, existem outras formas de cuidar do paciente. A fototerapia, os medicamentos sistêmicos tradicionais e os injetáveis (biológicos) são indicados nos tipos de psoríase moderada a grave”, diz a SBD.

Segundo a SBD, a psoríase causa lesões arredondadas, vermelhas e descamativas, que muitas vezes geram preconceito e diminuem a qualidade de vida dos pacientes acometidos. “O paciente pode perceber aquela casca no couro cabeludo que nunca melhora ou manchas vermelhas descamativas nos cotovelos e joelhos ou uma micose na unha do pé que nunca sara. Essas manchas vermelhas normalmente causam coceira e desconforto”, explicou Gabriella Albuquerque, membro da SBD do Rio de Janeiro.

Segundo ela, a causa da doença ainda é desconhecida, entretanto existem gatilhos que fazem a psoríase entrar em atividade, como estresse, traumas físicos, fumo, infecções e uso de algumas medicações. “O portador normalmente tem uma pré-disposição genética, mas o fumo, álcool, sedentarismo e estresse podem ajudar a desencadear o problema”.

O diagnóstico é feito pelo dermatologista, por meio do exame clínico, mas se necessário, pode ser feita uma biópsia. “O tratamento pode ser feito com o uso de pomadas e a pele tem que ficar bem hidratada para evitar o aparecimento de placas e a piora nas já existentes. Também podem ser utilizados medicamentos sistêmicos.".

Gabriella também ressaltou que atualmente há uma percepção cada vez maior de que os pacientes de psoríase deve ser avaliado pelo dermatologista, reumatologista e pelo cardiologista. “Além de atingir a pele, atinge as articulações e o coração, porque a doença libera um fator de necrose tumoral que pode afetar órgão, por isso é importante ser avaliado pelo cardiologista.

Fonte: IstoÉ Online – SP


29 de outubro de 2018 0

Rio – No Dia Mundial da Psoríase, em que todo o mundo é chamado a prestar atenção especial e se conscientizar sobre a doença, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reforça a ação que vem fazendo desde o início deste mês para enfatizar a necessidade de cuidado e de terapias mais atuais e eficazes para a melhora da qualidade de vida dos pacientes.

No Brasil, de 1,10% a 1,50% da população tem psoríase, uma doença inflamatória crônica, imunomediada e não contagiosa, que pode afetar o corpo todo, principalmente os joelhos e cotovelos, as mãos, os pés e o couro cabeludo.

“A mensagem principal é ressaltar, que, apesar da psoríase ainda não ter cura, tem controle e tratamento para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. O protocolo clínico da doença evoluiu muito nos últimos anos e vai além dos medicamentos tópicos, como cremes, loções e xampus. Dependendo do grau, que pode ser leve, moderada ou grave, existem outras formas de cuidar do paciente. A fototerapia, os medicamentos sistêmicos tradicionais e os injetáveis (biológicos) são indicados nos tipos de psoríase moderada a grave”, diz a SBD.

Segundo a SBD, a psoríase causa lesões arredondadas, vermelhas e descamativas, que muitas vezes geram preconceito e diminuem a qualidade de vida dos pacientes acometidos. "O paciente pode perceber aquela casca no couro cabeludo que nunca melhora ou manchas vermelhas descamativas nos cotovelos e joelhos ou uma micose na unha do pé que nunca sara. Essas manchas vermelhas normalmente causam coceira e desconforto”, explicou Gabriela Albuquerque, membro da SBD do Rio de Janeiro.

De acordo com Gabriela, a causa da doença ainda é desconhecida, mas são conhecidos "gatilhos" que fazem a psoríase entrar em atividade, como estresse, traumas físicos, fumo, infecções e uso de alguns medicamentos. “O portador normalmente tem predisposição genética, mas o fumo, álcool, sedentarismo e estresse podem ajudar a desencadear o problema.”

O diagnóstico é feito pelo dermatologista, por meio do exame clínico, mas, se necessário, pode ser feita uma biópsia. “O tratamento pode ser feito com o uso de pomadas, e a pele tem que ficar bem hidratada para evitar o aparecimento de placas e a piora das já existentes. Também podem ser utilizados medicamentos sistêmicos.

Gabriela também ressaltou que atualmente há uma percepção cada vez maior de que os pacientes de psoríase deve ser avaliado pelo dermatologista, reumatologista e pelo cardiologista. “Além de atingir a pele, atinge as articulações e o coração, porque a doença libera um fator de necrose tumoral que pode afetar órgão. Por isso, é importante ser avaliado pelo cardiologista."

Por: Agência Brasil

 


29 de outubro de 2018 0

A SBD comunica que abrirá a partir desta quinta-feira (1/11) o período para recadastramento do associado que desejar alterar o status (associado eletrônico ou padrão).

Quem optar pela categoria “associado eletrônico” terá 15% de desconto na anuidade de 2019 da sua categoria, além de acesso às revistas científicas e ao JSBD apenas nas versões online, não recebendo as versões impressas.
 
Os interessados em alterar o status atual devem acessar seu cadastro na área restrita do site da SBD e informar a opção de 1/11/2018 até 21/11/2018.
 
É importante lembrar que o associado que não realizar o recadastramento online será mantido no status em que se encontra no ano de 2018.
 
* Não haverá mudança de status para o ano de 2019 após o período mencionado acima.

 


29 de outubro de 2018 0


Clique na imagem para assistir a íntegra da entrevista

Neste Dia Mundial de Conscientização da Psoríase (29 de outubro), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realizou uma live no Facebook, em parceria com O Globo, para falar sobre a doença e formas de tratamento. Durante a transmissão, a dermatologista Sineida Berbert respondeu às principais dúvidas sobre a psoríase. A iniciativa integra as ações da entidade voltadas para o esclarecimento da doença. Assista e tire suas dúvidas.

Campanha #PsoríaseTemTratamento
Para celebrar o dia, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) oferece à sociedade um vídeo criado com o objetivo de conscientizar sobre os tipos da doença, tratamentos adequados e estimular a ida do paciente ao consultório ou clínica de um médico dermatologista.

A campanha anual possui uma página totalmente dedicada à doença, onde o visitante poderá ter acesso a outros vídeos, notícias e ações planejadas. Em paralelo, a SBD divulga a iniciativa nas redes sociais (Facebook e Instagram) para facilitar a comunicação com a população brasileira.

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27 de outubro de 2018 0

Neste sábado (27/10), a Sociedade Brasileira de Dermatologia realizou a décima edição do Simpósio Nacional de Psoríase para a discussão do diagnóstico e avanços no tratamento da doença. Neste ano, o encontro ocorreu em conjunto com o 2º Simpósio Nacional de Imunobiológicos, em São Paulo. Sob a coordenação científica dos dermatologistas Caio César Silva Castro (coordenador das ações voltadas à psoríase) e Paulo Ricardo Criado (coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD), foram discutidos temas ligados à pesquisa, políticas de saúde e tratamentos com a participação de professores e pesquisadores renomados.

Representante da Diretoria na abertura do evento, Sérgio Palma (vice-presidente da SBD), deu boas-vindas aos participantes e comentou sobre a importância de maior envolvimento do dermatologista com as doenças inflamatórias sistêmicas, de curso crônico e imunomediadas, como a psoríase, além das terapias atuais em prol da saúde e melhor qualidade de vida dos pacientes.

Na sequência, durante sua explanação, Palma destacou as recentes conquistas da SBD, como a avaliação do resultado da Consulta Pública n. 26 pela Conitec e recomendação inicial da incorporação ao SUS dos medicamentos adalimumabe, secuquinumabe, ustequinumabe e etanercepte para o tratamento da psoríase moderada a grave em pacientes que apresentam falha terapêutica ou contraindicação ao uso das terapias tradicionais.

Também comentou sobre a decisão de incorporação do adalimumabe para o tratamento da hidradenite supurativa (HS) moderada a grave em pacientes adultos que não respondem adequadamente à terapia clássica, recém-publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Já o coordenador do Departamento de Medicina Interna da SBD, Paulo Criado, ressaltou que os avanços na medicina molecular trazem uma nova era para a dermatologia. Segundo ele, vivemos o início de uma fase em que os tratamentos imunobiológicos conseguem resgatar a qualidade de vida perdida por muitos pacientes e cada vez temos tratamentos mais individualizados para cada situação ou grau da doença.

O coordenador das ações voltadas à psoríase, Caio Castro, agradeceu à Diretoria pela confiança depositada na coordenação nacional das ações voltadas para a psoríase na atual gestão, e também aos palestrantes, que vieram das diversas regiões do país para apresentar suas experiências e darem suas contribuições, num esforço conjunto para a qualificação dos especialistas.

Confira aqui a programação do evento que contou com o apoio da SBD-Resp.

Live no Facebook
Na segunda-feira, Dia Mundial de Conscientização da Psoríase (29/10), a dermatologista Sineida Berbert Ferreira estará ao vivo no auditório do O Globo, no Rio de Janeiro, respondendo às principais dúvidas sobre a psoríase. A entrevista será transmitida a partir das 15h no Facebook da SBD e faz parte das ações da entidade voltadas para o esclarecimento da doença.


24 de outubro de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa sobre ofício recebido do Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE) que, após denúncia realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), instaurou processo ético-profissional em desfavor de profissional dentista, haja vista a infração do artigos 43 e 44 II, Código de Ética Odontológica, que proíbe anunciar ou divulgar títulos, qualificações ou especialidades que não possua, sem registro no Conselho Federal, ou que não sejam por ele reconhecidas.

Após denúncia de associado, o Departamento Jurídico da SBD encaminhou representação ao referido Conselho Regional de Odontologia que, após procedimento administrativo, constatou que a profissional realiza procedimentos privativos de médico, como a aplicação de toxina botulínica para fins estéticos, conforme legislação vigente.

No acórdão, a Comissão de Ética do Conselho, em julgamento da denunciada, decidiu por unanimidade votar pela censura pública, em publicação oficial nos termos do artigo 51, inciso III do Código de Ética Odontológica, que deverá ser realizada pela denunciada e, posteriormente, juntado ao processo ético profissional para comprovar o cumprimento da determinação imposta pela Comissão. 
 
 A SBD por meio de seu Departamento Jurídico, tem realizado trabalho efetivo para coibir tentativas de atuação irregular por profissional não médico em todo o território nacional, sendo fundamental a participação do dermatologista no subsídio de informações sobre a atuação de profissionais de outras áreas realizando atos privativos de médicos. O contato pode ser feito pelo e-mail defesaprofissional-juridico@sbd.org.br ou Whatsapp (61) 99352-3061.
 
Departamento Jurídico da SBD
Diretoria Executiva da SBD – Gestão 2017/2018

    

 





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