Câncer da pele é o mais comum no país e especialista faz alerta para as manchas que coçam




22 de novembro de 2018 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia lançou a campanha Dezembro Laranja, que desde 2014 promove ações de estímulo à prevenção e ao diagnóstico do câncer. Este ano, o tema da campanha é “Se exponha mas não se queime”. A intenção é informar sobre as formas de prevenção para a adoção de uma série de medidas fotoprotetoras, além de procurar um médico especializado, que dará o diagnóstico e o tratamento corretos.

“A pele é o maior órgão do corpo humano e o câncer da pele é considerado o mais comum no país, representando 33% dos diagnósticos desta doença no Brasil. São 176 mil novos casos e 1,5 mil mortes por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer”, destaca a dermatologista, Eliene Perazzio, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Eliene Perazzio destaca que é importante procurar um dermatologista toda vez que a pessoa perceber manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; feridas que não cicatrizam em quatro semanas; além de mudança na textura da pele ou dor.

Dicas

1- Evite exposição excessiva ao sol é a principal forma de evitar o câncer de pele. O verão pode aumentar a incidência de câncer de pele. Isso porque a radiação ultravioleta (UV) do sol é o principal agente causador de danos no DNA das células da pele;

2- Pessoas de pele clara se queimam com mais facilidade e têm maior risco de contrair câncer de pele;

3- A maioria dos diagnósticos de câncer de pele não são hereditários, mas fruto do hábito ao longo da vida. O sol tem efeito cumulativo na pele. Porém, familiares de pacientes diagnosticados com câncer de pele têm risco mais elevado e devem fazer exames preventivos regularmente;

4- Evite exposição solar das 10 às 16 horas;

5- Use protetor solar contra radiação UVA e UVB e que tenha fator de proteção de no mínimo 30. O ideal é usar diariamente, durante todo o ano, não apenas no verão para ir à praia ou piscina;

6- A primeira aplicação de protetor solar deve ser feita 15 minutos antes da exposição ao sol. Reaplique a cada duas horas ou após entrar na água;

7- O protetor deve ser usado em abundância. O ideal é uma colher de chá rasa para o rosto e três colheres de sopa para o corpo, espalhando de maneira uniforme;

8- Não esqueça de usar protetor labial;

9- Na praia, use chapéus, camisetas, óculos escuros e, claro, protetor. Fique embaixo de guarda-sóis de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta, por isso a proteção precisa ser reforçada por roupas e protetor solar. Atenção: as barracas de nylon praticamente não protegem contra os raios UV;

10- Cuidado com as crianças. O sol tem efeito cumulativo. Cuide da pele de seu filho usando filtro solar, camisa de proteção, guarda-sóis e evitando os horários de maior incidência de raios ultravioletas.
 

Fonte: Folha Vitória – ES


22 de novembro de 2018 0

Em Salvador, o atendimento será realizado das 8 às 13 horas, no CICAN ( Centro Estadual de Oncologia) e no Hospital Aristides Maltez. No interior da Bahia, haverá postos de atendimento nos municípios de Feira de Santana, Alagoinhas, Ilhéus, Jequié e Vitória da Conquista. 

“Além do exame gratuito para prevenção e diagnóstico precoce do câncer da pele, a ideia da campanha é conscientizar a população para a necessidade de adotar hábitos preventivos, uma vez que no Brasil temos sol o ano inteiro e o efeito cumulativo da exposição aos raios solares é o principal fator de risco para a doença”, afirma a dermatologista Anete Olivieri, presidente da SBD – Regional Bahia.

Fonte: LeiaMais.ba – BA


22 de novembro de 2018 0


FOTO: Luca Gebara/Agência AL

Como ignorar uma doença que afeta 176 mil novas pessoas a cada ano no país e cuja principal causa é a exposição inadequada à luz solar? Pois ainda há muita gente que faça vistas grossas ao câncer de pele, principal causa de neoplasia maligna entre os brasileiros, abrangendo 30% dos casos (fonte: Instituto Nacional de Câncer) e é por isso que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vem finalizando os preparativos para mais uma edição da campanha Dezembro Laranja.

Promovida desde 2014, a mobilização tem como meta conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a pele, os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce, considerado fundamental para evitar mutilações ou danos maiores.

Sob o mote “Se exponha, mas não se queime”, a campanha tem como tem foco principal os trabalhadores que desempenham suas atividades expostos ao sol. As ações programadas começam no dia 1º de dezembro, com a realização de um mutirão de atendimento, entre as 9h e 15 horas, em diversas cidades brasileiras, e se estendem por todo o período do verão.

Em Santa Catarina, explica o dermatologista Marcelo Rigatti (foto) – que faz parte da seccional catarinense da SBD, participam Florianópolis, Brusque, Chapecó, Concórdia, Joaçaba e Tubarão – temos uma maior incidência devido ao perfil da sua população, de descendência europeia, de menor proteção melanômica. "Nossos índices são semelhantes aos da Austrália, que também tem uma população de pele clara e está situada numa faixa mais tropical. Então as pessoas que têm um sinal, uma ferida, uma lesão e estão preocupadas por acharem que pode ser câncer de pele, podem procurar os postos de atendimento que estão cadastrados na nossa página na internet para receber atendimento e todo o esclarecimento sobre o tema. E, caso tenham um possível diagnóstico da doença, serão encaminhadas para tomar as providências necessárias, como a realização de exames ou biópsias.”

Na campanha do ano passado, informa Rigatti, foram atendidas no estado em torno de 1,5 mil pessoas, das quais aproximadamente 13% receberam possíveis diagnósticos de câncer, índice acima da média brasileira, de 5%.

A importância da prevenção

De acordo com o dermatologista, a maior incidência da doença está entre indivíduos acima dos 55 anos, uma vez que a radiação solar tem efeito cumulativo no corpo e os danos no DNA das células só vão se manifestar mais tarde. Neste sentido, é recomendado que se desenvolva o  hábito do autoexame em frente ao espelho. “As pessoas devem ficar atentas ao surgimento de feridas que não cicatrizam, espinhas que já estão durando muitos meses e que geram coceiras e sangramentos. Atenção também a quem tem muitos sinais ou manchas pelo corpo, geralmente acastanhadas ou escuras, que podem mudar de características. Se elas começarem a ficar assimétricas, com os bordos irregulares, com múltiplas cores, com diâmetro que começa a aumentar ou passa de seis milímetros, são sinais que podem indicar um problema e, neste caso, deve-se procurar um dermatologista para fazer o diagnóstico correto.”

A grande maioria dos cânceres de pele, entretanto, é curável e as chances de sucesso no tratamento aumentam caso o problema seja identificado a tempo.  “Nos carcinomas basocelulares e espinocelulares, que são os mais comuns, o índice de mortalidade é baixo e se você os diagnostica precocemente, está resolvido o problema. Já com relação ao melanoma, que tem um índice de mortalidade muito grande, também há grandes chances de cura, desde que também seja identificado cedo.”

Tendo como principal causa a exposição excessiva à luz do sol ou das câmaras de bronzeamento, o câncer de pele surge com mais frequência nas áreas mais expostas como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo (em calvos), ombros e costas.

A melhor maneira para reduzir o risco de desenvolver a doença, portanto, é reduzir a exposição solar e fazer o uso diário de itens de proteção, ressalta Rigatti. “A precaução envolve medidas simples, como não se expor demasiadamente ao sol entre 10h e 16h. Usar filtro solar, roupas, bonés e óculos escuros, também ajudam muito a evitar o efeito cumulativo do sol e evitar o câncer de pele.”

Fonte: Alexandre Back
Agência AL

 


22 de novembro de 2018 0

No próximo dia 1º de dezembro, o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), unidade do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (UFC) filiada à Rede Ebserh, realiza a 19ª edição do Mutirão de Prevenção e Combate ao Câncer de Pele. O evento ocorrerá no Serviço de Dermatologia do HUWC pela manhã. Na oportunidade, serão distribuídas 300 fichas para atendimento.

De acordo com o chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital, José Accioly Filho, a campanha apresenta dois objetivos centrais: o diagnóstico precoce do câncer de pele e orientações sobre as medidas de fotoproteção. “Em 2017, realizamos 423 atendimentos, com a identificação de 50 casos de câncer de pele, que foram tratados cirurgicamente pelo Serviço de Dermatologia do HUWC”, acrescenta o especialista.

Ainda segundo o dermatologista, a pessoa deve se atentar apara mancha ou ferida que não cicatriza e que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento. O especialista acrescenta, ainda, que também estão previstas atividades educativas, como aulas expositivas sobre fotoproteção e como suspeitar do câncer da pele, além da distribuição de filtro solar aos participantes.

Cerca de 30 profissionais de saúde e administrativos estarão envolvidos na ação. Ainda de acordo com o dermatologista, todos aqueles casos identificados no mutirão com necessidade de acompanhamento ambulatorial serão encaminhados para atendimento no próprio Serviço de Dermatologia. Os casos cirúrgicos, caso existam, também serão tratados na unidade de saúde.

Casos no Brasil

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 30% de todos os tumores malignos do Brasil correspondem ao câncer da pele. Com a intenção de estimular a população na prevenção e no diagnóstico do câncer da pele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) iniciou, em 2014, o movimento de combate ao câncer de pele batizado “Dezembro Laranja”.

Em 2018, o tema é “Se exponha, mas não se queime”. A ação ganha destaque com informações à população sobre as formas de prevenção por meio da adoção de uma série de medidas fotoprotetoras e a necessidade de procurar um médico especializado para diagnóstico e tratamento.

Serviço

19º Mutirão do Câncer de Pele no Hospital Universitário Walter Cantídio

Quando: 1º de dezembro de 2018 (sábado)

Onde: Serviço de Dermatologia do HUWC (Rua Coronel Nunes de Melo, s/n, Rodolfo Teófilo – ao lado da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand)
Horário: Das 8h às 11h. Na oportunidade, serão distribuídas 300 fichas para atendimento. Por essa razão, recomenda-se que os interessados compareçam até as 10h de sábado, dia 1/12.

Fonte: Correio do Brasil – RJ (com ACS – de Fortaleza)


22 de novembro de 2018 0

Na quinta-feira (21/11), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal aprovou o PLC 151/2015, que dispõe sobre o exercício da profissão de podólogo, estabelecendo as qualificações mínimas exigidas em todo o território nacional, e dá outras providências. O projeto, de autoria do deputado federal José Mentor (PT-SP), teve parecer do relator, senador Paulo Rocha (PT-PA), aprovado com duas emendas extrapauta da senadora Ana Amélia (PP-RS).

A primeira determina que as disposições dessa proposição não se apliquem aos profissionais da dermatologia médica conforme a Lei no 12.842, de 10 de julho de 2013 (Lei do Ato Médico). A segunda é observar a prescrição médica apresentada pelo cliente, ou solicitar, após avaliação da situação, prévia prescrição médica.  

O trabalho técnico para aprovação das emendas foi desenvolvido conjuntamente com a senadora, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a assessoria parlamentar, por meio de discussões ocorridas neste mês de novembro.

“Importante atuação da SBD na elaboração das emendas, que buscam contribuir para a segurança e garantia da saúde da população. A prestação de serviços nessa área será previamente recomendada em diagnóstico feito por profissional médico”, considera o presidente da SBD, José Antonio Sanches. 

A proposta, que atende a uma reivindicação da categoria desde 2005, segue para apreciação do Senado Federal e, posteriormente, terá nova avaliação da Câmara dos Deputados. Após essas etapas, texto seguirá para sanção presidencial.

“O profissional que pode assumir a tarefa de um diagnóstico nosológico, bem como prescrição terapêutica, é o médico. Portanto, a decisão reforça a defesa do ato médico, da medicina e da dermatologia, reduzindo casos de prejuízo a pacientes”, afirma o presidente.

Em 2018, a Lei nº 12.842/13, completou cinco anos. Ela foi aprovada após 12 anos de tramitação e diálogo com 13 categorias profissionais, como as de enfermeiros, odontólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos.

Regulamentação da profissão
O projeto regulamenta a profissão de podólogo e estabelece que ela seja exercida por diplomados em curso superior ou técnico de podologia. Também podem atuar como técnicos os profissionais habilitados de acordo com a atual legislação e que já trabalham na área há mais de cinco anos, como pedicuros e calistas.
 


22 de novembro de 2018 0

Com a intenção de estimular a população na prevenção e no diagnóstico ao câncer da pele, em 2014 a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) deu início ao movimento de combate ao câncer da pele batizado "Dezembro Laranja". Desde então, sempre no último mês do ano, a entidade realiza ações para lembrar como evitar o câncer mais comum no país e convida a população a compartilhar nas redes sociais uma foto vestindo uma peça de roupa laranja, publicando-a com a hashtag #dezembrolaranja.

As ações incluem iluminação de monumentos, iniciativas de conscientização em praias e parques com distribuição de filtro solar, entre outras. Todo ano o tema da campanha é renovado para atrair um maior número de pessoas nessa luta de conscientização. O câncer da pele é o tipo da doença mais incidente no Brasil, com 176 mil novos casos ao ano.

Em 2018, o tema da Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele é "Se exponha mas não se queime". A ação ganha destaque com o movimento Dezembro Laranja, que informa a população sobre as formas de prevenção com a adoção de uma série de medidas fotoprotetoras, e a procurar um médico especializado para diagnóstico e tratamento.

Saiba mais – Um país com menos casos de câncer da pele é meta alcançável, e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) está comprometida em reduzir a incidência da doença e sua mortalidade. A conscientização pública é uma das formas de reduzir o número de casos. Para isso, pelo quinto ano consecutivo, a SBD realiza a campanha #DezembroLaranja, iniciativa apoiada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), para alertar a população sobre prevenção, diagnóstico e acesso ao tratamento da doença no Brasil. Neste ano, a campanha dá continuidade ao tema "Se exponha, mas não se queime", cativando o interesse da população ao fazer um trocadilho entre a exposição solar e a exposição nas redes sociais. As mensagens divulgadas pelos canais de comunicação da entidade, sobretudo em mídias importantes como o Facebook e o Instagram, preenchem um espaço de utilidade pública, com orientações gerais sobre esse tipo de tumor mais incidente no país – no entanto, o de mais baixa mortalidade.

A primeira ação que assume maior relevância na campanha #DezembroLaranja ocorrerá no dia 1º de dezembro, quando cerca de quatro mil médicos dermatologistas e voluntários somarão forças para a prestação de atendimento e esclarecimento quanto à importância de adotar medidas preventivas. As consultas serão realizadas gratuitamente em 132 postos de atendimento em diversos estados. Desde 1999, o mutirão já beneficiou mais de 594 mil brasileiros, e nesta 20ª Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele da SBD, a previsão é de que 30 mil pessoas sejam atendidas.

De dezembro deste ano a março de 2019, ou seja, durante todo o verão, serão promovidas ações e atividades de informação na internet, ruas, praias e parques. As recomendações básicas da SBD incluem a adoção de medidas fotoprotetoras, como evitar os horários de maior incidência solar (das 10h às 16h); utilizar chapéus de abas largas, óculos de sol com proteção UV e roupas que cubram boa parte do corpo; procurar locais de sombra, bem como manter uma boa hidratação corporal. A sociedade médica também orienta para o uso diário de protetor solar com fator de proteção de no mínimo 30, que deve ser reaplicado a intervalos de duas a três horas, ou após longos períodos de imersão na água.

Casos no Brasil – De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 30% de todos os tumores malignos do Brasil correspondem ao câncer da pele. Para o biênio 2018/2019, a estimativa é de 165.580 mil novos casos de câncer da pele não melanoma. Um dado novo desse período é que, em relação à última estimativa do Inca (2016/2017), a doença acometerá mais homens (85.170 mil) do que mulheres (80.410 mil). Outra notícia é sobre a estimativa de novas ocorrências de câncer da pele não melanoma ter diminuído em 10 mil casos de um biênio para o outro.

"A SBD transformou esse problema de saúde pública na causa da luta contra o câncer da pele. A boa notícia é que tudo indica que as ações da Sociedade estão surtindo efeito. Parece que estamos no caminho certo", explica o coordenador nacional da Campanha Prevenção ao Câncer da Pele da SBD, Joaquim Mesquita.

Em 2018, a SBD conta com parcerias de órgãos públicos, instituições de saúde e empresas, para trabalhar em colaboração e superar desafios a fim de reverter o número de casos da doença no país. A sociedade civil também está convidada a participar da campanha. Algumas sugestões para quem quiser aderir são: divulgar o mutirão de atendimento para diagnóstico e prevenção do câncer da pele que acontece em todo o Brasil no dia 1º de dezembro; usar laços ou fitas laranjas; e publicar as #DezembroLaranja e #verãolaranja nas redes sociais.

"É o momento de promover a visibilidade do tema e de tentar mais uma vez a promoção de uma campanha participativa, coletiva e atuante", afirma o vice-presidente da SBD, Sérgio Palma.

Assim como em outros anos, pessoas reconhecidas em suas áreas de atuação participarão do movimento, vestindo a cor laranja. Monumentos nacionais também serão iluminados com a cor símbolo da campanha.

"Todas as ações em torno do #DezembroLaranja integram o compromisso da gestão, que é oferecer informações que possam contribuir para a prevenção do câncer da pele", realça o presidente da SBD, José Antônio Sanches.

Para mais informações sobre o #DezembroLaranja, acesse: www.dezembrolaranja.com.br

Serviço

Mutirão de Prevenção ao Câncer da Pele com exame preventivo gratuito

Dia: 1/12, das 9h às 15h, em diversos postos de atendimento no país.

Acesse os locais:

http://www.sbd.org.br/dezembroLaranja/exame-preventivo-gratuito/

Fonte: CFM


22 de novembro de 2018 0

Ações de divulgação da campanha virão com identificação das principais entidades dermatológicas internacionais

A partir deste ano, a SBD passa a contar com o apoio da Academia Americana de Dermatologia (AAD) e da Liga Internacional de Sociedades de Dermatologia (ILDS) em suas ações de conscientização para a redução de casos de câncer da pele no país. Na campanha de 2018, todas as peças divulgadas pelos canais de comunicação da SBD vêm com o selo do World Skin Health (WSHD) da ILDS e com o identificador @AADSkin e a #AAD.

As parcerias são resultado do trabalho de internacionalização da campanha Dezembro Laranja estruturado pela atual gestão, que incluiu o envio de books (livretos explicativos) em inglês para instituições dermatológicas internacionais, contendo informações sobre a trajetória e importância dessa ação preventiva para os brasileiros.

O World Skin Health (WSHD) é um projeto conjunto da Liga Internacional de Sociedades de Dermatologia (ILDS) e da Sociedade Internacional de Dermatologia (ISD) que reconhece e promove a saúde da pele ao redor do mundo. A Academia Americana de Dermatologia (AAD) também é parceira do WSHD nesse esforço global visando ao estímulo de comportamentos solares inteligentes.

 


21 de novembro de 2018 0

Dois eventos importantes serão realizados no começo de 2019. Em março, ocorrerá o 2º Simpósio de Envelhecimento da SBD em conjunto com o 12º Simpósio de Cosmiatria e Laser da SBD, no Rio de Janeiro.

Em maio, Porto Alegre será sede do 41º Simpósio de Dermatologia Tropical da SBD (Derma Trop). 

Já no segundo semestre, em julho, serão realizados o 3º Simpósio Nacional de Imunobiológicos e o 11º Simpósio Nacional de Psoríase, além do 11º Teraderm, em São Paulo. De de 11 a 14 de setembro, será a vez do 74º Congresso Brasileiro de Dermatologia, no Rio de Janeiro. O encontro tem como presidente Marcio Serra. O 4º Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas e 27ª Jornada SulBrasileira de Dermatologia encerram as atividades do ano.

Baixe o aplicativo SBD Eventos, visualize todas as informações dos eventos da Sociedade e programe sua agenda com antecedência.

Para baixar o app, basta acessar a Play Store (Android) ou a Apple Store (iOS).

 


14 de novembro de 2018 0

R$ 3,48 ao dia: esse é valor per capita que o governo utiliza – em seus três níveis de gestão (federal, estadual e municipal) – para cobrir as despesas com saúde dos mais de 207 milhões de brasileiros. Esse é o resultado de uma análise detalhada das informações mais recentes disponíveis, relativas às contas públicas do segmento em 2017. Segundo o cálculo inédito feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a partir de dados oficiais, naquele ano, o gasto por habitante com saúde em todo o País foi de R$ 1.271,65.
    
Este valor absoluto – apesar de apresentar um aumento médio de 3% ao ano entre 2008 e 2017 – está defasado frente ao principal indicador que mede a inflação oficial do País, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No período analisado, este indicador teve uma variação positiva de 80%. Por outro lado, a correção da despesa per capita em ações e serviços públicos de saúde foi de 26%, o que dá uma defasagem média, segundo a análise do CFM, de quase 42%.

As informações levantadas pelo CFM consideraram as despesas em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde. Pela lei, cada ente federativo deve investir percentuais mínimos dos recursos arrecadados com impostos e transferências constitucionais e legais. No caso dos Estados e do Distrito Federal, este índice deve ser de pelo menos 12% do total de seus orçamentos. No caso dos municípios, o valor de base corresponde a 15%. Para a União, a regra prevê aplicação mínima, pelos próximos 20 anos, de 15% da receita corrente líquida, mais a correção da inflação.

Segundo o apurado pelo CFM, em 2017, as despesas nos três níveis de gestão atingiram a cifra de R$ 262,8 bilhões. O montante agrega a cobertura das ações e serviços de aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS), como o custeio da rede de atendimento e pagamento de funcionários, dentre outras. Na avaliação do presidente da autarquia, Carlos Vital, os indicadores de saúde e as más condições de trabalho no setor revelam que os valores gastos ainda estão abaixo do ideal.

Na avaliação dele, embora o número absoluto tenha aumentado ao longo dos últimos dez anos, período avaliado pela autarquia, o valor continua abaixo de parâmetros internacionais e tem sido insuficiente para responder às demandas crescentes da população, impulsionadas por mudanças nos perfis socioeconômico e epidemiológico.

“Por exemplo, aspectos como a maior incidência de doenças crônicas, o envelhecimento da população e o impacto crescente das causas externas (acidentes, violência, etc.) têm gerado maior procura por produtos e serviços de média e alta complexidade. Por outro lado, o aumento da população de desempregados, que fez com que quase três milhões de brasileiros abandonassem os planos de saúde nos últimos anos, repercutiu na procura por atendimento em cuidados básicos e ambulatoriais”, afirmou o presidente do CFM.

Vital reitera posicionamento da autarquia segundo o qual o combate à recessão, cumprimento das metas fiscais, reequilíbrio das contas públicas e retomada do crescimento econômico não podem ser justificativas para medidas de restrição orçamentárias à saúde pública, o que compromete a assistência da população por conta de impactos negativos nas condições de atendimento em termos de infraestrutura e recursos humanos.

Além do subfinanciamento, outro ponto destacado por ele é a má gestão dos recursos orçamentários disponíveis. Entre 2003 e 2017, o Ministério da Saúde deixou de aplicar quase R$ 174 bilhões do que havia previsto. “Os caminhos da reconstrução do Brasil e de seu desenvolvimento sustentável não podem ter, como preço a ser pago, mais sequelas e mortes evitáveis de milhares de cidadãos. É imperativo ético e moral, na pior das hipóteses, o adequado proveito do orçamento liberado para a área da saúde pela União”, ressaltou o presidente.

Outro lado – Em resposta ao levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina, o Ministério da Saúde divulgou nota à imprensa, por meio da qual questiona a metodologia utilizada. O CFM reitera que as informações são de caráter público e foram homologadas pelos Estados e municípios por meio do Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) e, no caso da União, no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP). Esclarece também que, para a simulação da defasagem frente à inflação, foram utilizados parâmetros reconhecidos no campo da economia, os quais foram validados por especialistas da área.

Surpreende, ainda, a informação prestada pela pasta à imprensa, de que “em dez anos, os valores executados do orçamento cresceram 133%”. Como se sabe, R$ 100 em dezembro de 2008 não é equivalente a R$ 100 em dezembro de 2017. Para que os efeitos da inflação não distorçam as análises que comparam os dados em diferentes anos, é importante que se considere o efeito da mudança de valor da moeda. Por este motivo, a avaliação do CFM, diferente da ministerial, considerou dados reais, isto é, valores trazidos a preços presentes (deflacionados).

Fonte: CFM

 


14 de novembro de 2018 0

A Câmara Técnica de Dermatologia reuniu-se na terça-feira 13/11, em Brasília, para elaborar respostas a protocolos enviados ao Conselho Federal de Medicina (CFM) e debater questões relacionadas às melhores práticas na dermatologia, incluindo as ações jurídicas realizadas pelas entidades médicas em defesa do ato médico.

O advogado responsável pela Coordenação Jurídica do CFM, Alejandro Bullón, participou como convidado e esclareceu as ações que envolvem o Conselho Federal de Odontologia (CFO) no que diz respeito aos procedimentos estéticos invasivos com a aplicação de toxina botulínica e preenchedores. Sobre o assunto, foi ressaltado que profissionais da saúde não médicos estão desabilitados para exercer ato médico, que é exclusivo para os formados em medicina. Também foi citado o exemplo dos procedimentos invasivos estéticos dispostos na Lei 12.842.

A Câmara debateu ainda respostas a consultas protocoladas no CFM. Um dos protocolos discutidos dizia respeito ao procedimento de microagulhamento para o tratamento do envelhecimento da pele.

Outro protocolo debatido abordou o reconhecimento e aprovação de procedimentos com fios de sustentação compostos por ácido polilático e fios de polidioxanona, que são reconhecidos pelo CFM e devem ser feitos por médicos especialistas, além da observância do ambiente médico de acordo com a Resolução CFM nº 2.156/16.

O protocolo da microinfusão de medicamentos na pele para o tratamento de lesão hipocrômica pós-trauma também esteve em pauta. Até o momento, não há reconhecimento científico para essa indicação do procedimento.

Participaram dessa reunião José Fernando Vinagre (coordenador), Elza Garcia, Sérgio Palma (vice-presidente da SBD), Gabriel Gontijo (ex-presidente da SBD), Vicente Pacheco e Ewalda Stahlke.

Essa foi a última reunião do ano do grupo técnico.

 





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