Cosmiatria, laser e envelhecimento são temas de evento realizado pela SBD Nacional no Rio




1 de abril de 2019 0


Na abertura do evento: a coordenadora do Depto de Cosmiatria da SBD, Alessandra Romiti, e o presidente da SBD, Sérgio Palma

A primeira atividade científica do ano da SBD Nacional, o 12º Simpósio de Cosmiatria e Laser e o 2º Simpósio de Envelhecimento, ocorreu nos últimos dias do mês de março: de 28 a 30. O evento foi realizado no Rio de Janeiro e reuniu dermatologistas interessados na atualização dessas três áreas da especialidade. Na abertura, o presidente da SBD, Sérgio Palma, ressaltou a qualidade científica e a participação dos associados. Também agradeceu a parceria entre os Departamentos de Cosmiatria, Laser e Tecnologias e Dermatologia Geriátrica na organização e elaboração dos temas.

Além das apresentações, a programação contou com cursos práticos ministrados por experientes especialistas, como o Curso de Anatomia com demonstração em peças de cadáver não formolizado, gravado em vídeo em Barretos, sob a coordenação da dermatologista Eliandre Palermo; e o Painel de Procedimentos ao Vivo, que contemplou diferentes técnicas de aplicação e correlação anatômica do terço inferior, médio e superior.

“A Comissão optou pela realização de procedimentos com demonstração em vídeo a fim de facilitar o aprendizado de técnicas tanto faciais quanto corporais”, disse Alessandra Romiti, coordenadora do Departamento de Cosmiatria da SBD. De acordo com a médica, a presença de experts de diferentes partes do Brasil democratiza o conhecimento e fortalece a especialidade. “Procuramos trazer novas abordagens teóricas sobre temas tradicionais para torná-los ainda mais interessantes para o congressista. E para valorizar a dermatologia nacional, convidamos especialistas experientes de vários estados do Brasil para compor o grupo de palestrantes”.

No caso da programação de laser, o destaque foi o inédito "Curso Básico de Lasers e Tecnologias: da Física para a Clínica", destinado aos associados que ainda não iniciaram atividades dermatológicas com lasers e tecnologias, ou também para os médicos que estão começando na área.

“Os palestrantes convidados explanaram sobre os princípios físicos dos principais lasers e tecnologias utilizados nos tratamentos dermatológicos. Ao final das palestras, mostraram as indicações dos tratamentos e dividiram com a plateia as suas experiências nas respectivas tecnologias. Como palestrantes tivemos dermatologistas respeitados na área de laser, com destaque para os ex-coordenadores do Departamento de Laser da SBD, Dra. Valéria Campos, e Dr. Alexandre Filippo”, frisa a coordenadora do Departamento de Laser da SBD, Taciana Dal'Forno.

Para a elaboração do programa, o Departamento contou com a expertise dos assessores Renato Soriani, Beni Grinblat e Geraldo Magalhães. “A harmonia entre os integrantes do Departamento de Laser e Tecnologias foi perfeita e conseguimos preparar um programa de alto nível científico, com palestrantes muito experientes e direcionado às necessidades dos associados”, complementa Taciana.

Vários temas chamaram a atenção, como novidades da literatura e perspectivas futuras no uso da toxina botulínica (Maria Paulina Villarejo Kede); assimetria facial: miomodulação com ácido hialurônico (Daniel Coimbra); além do bloco “Controvérsias e novidades em lasers e tecnologias” (Beni Grinblat e Luís Antonio Torezan). “Entre as controvérsias, a Dra. Karime Hassum fez uma excelente revisão da literatura sobre o que existe de comprovação científica do tratamento com plasma rico em plaquetas (PRP) na dermatologia, salientando que no Brasil, ainda é considerado um tratamento experimental pelo Conselho Federal de Medicina (CFM)”, assinala Taciana Dal'Forno.

No mesmo bloco, o presidente da SBD, Sergio Palma, ministrou aula sobre “Marketing Digital: como fazer de forma ética”, salientando os cuidados que os associados devem ter ao preparar suas publicações nas mídias sociais, bem como compliance e ética na saúde.

A segunda edição do Simpósio de Envelhecimento da SBD teve como um dos destaques apresentação sobre a relação das vitaminas e dos suplementos que podem ser utilizados e têm evidência científica para maior qualidade de vida no processo do envelhecimento. Outro ponto importante, segundo o dermatologista Luiz Gameiro, do Departamento de Dermatologia Geriátrica da SBD, foi a abordagem do idoso no consultório médico e os cuidados que o dermatologista deve ter para atendê-lo de forma mais integralizada e humanizada, assim como a prevenção das queratoses actínicas e, especialmente, do câncer da pele não melanoma.

“A prevenção de tumores cutâneos não melanoma em pacientes de alto risco é um problema comum e difícil de ser abordado, sendo interesse de todos um método de tratamento preventivo, eficaz, que seria a quimioprofilaxia”.

A vacina para prevenção do herpes-zóster também foi debatida. Aprovada em 2017 pela FDA – agência americana que regula drogas e alimentos – a vacina recombinante para prevenção de herpes-zóster e nevralgia pós-herpética ainda não está liberada no Brasil.


Coordenadora do Depto de Cosmiatria, Alessandra Romiti, o presidente da SBD, Sérgio Palma, a coordenadora do Depto de Laser da SBD, Taciana Dal'Forno, e dermatologistas e anatomistas experientes, como Alfredo Jacomo (último da esq. para a dir.)

Sobre a preparação do encontro, o presidente da SBD, Sérgio Palma, ressaltou a ótima relação entre as comissões organizadoras. “O encontro foi renovado e inovado com a entrada de novos experts nos assuntos que ministraram muito conteúdo prático e atual. Todas as sugestões de inovação na programação científica estão sendo bem recebidas pelas comissões que estão à frente dos eventos da SBD em 2019”, disse.

Segundo as coordenadoras dos Departamentos de Laser e de Cosmiatria da SBD, Taciana Dal'Forno e Alessandra Romiti, respectivamente, “o nível do evento foi excelente, assim como o entrosamento entre os Departamentos de Dermatologia Geriátrica, de Cosmiatria e de Laser e Tecnologias. Os blocos se complementaram e os assuntos foram muito direcionados à melhora da qualidade de vida quanto aos problemas clínicos e estéticos relacionados ao envelhecimento humano”.

* Fotos: Laura Jeunon


27 de março de 2019 0

Não são só pulmão e coração que sofrem a cada tragada de um fumante. Fumar é um vício que traz repercussões para diversos órgãos do corpo humano, inclusive para o maior deles: a pele. “É um hábito que causa dano oxidativo ao organismo e liberação de radicais livres (moléculas produzidas pelo corpo que reagem com outros componentes e causam envelhecimento da pele). Tomar sol em excesso e estresse são fatores que aumentam a produção de radicais livres”, explica Alessandra Romiti, Coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Confira a seguir cinco danos que o cigarro pode causar à pele.

1. Códigos de barra

Esse é o nome popular das linhas de expressão que se formam próximas à boca do fumante. As marcas são uma consequência da repetição de movimentos dos músculos do rosto ao tragar. Aline Pinheiro, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que o efeito é o mesmo de quem tem o hábito de franzir a testa para enxergar contra o sol. As marcas ficam: “Isso é bem comum. O hábito de tragar é como se fosse um exercício físico, você faz um determinado movimento muitas vezes”.

2. Ressecamento

Os “danos oxidativos” citados por Alessandra são um dos responsáveis por uma pele mais seca. A maior produção de radicais livres inibe a produção de colágeno, proteína importante para hidratar e dar elasticidade à pele.

Outra característica do cigarro contribui para uma pele seca e rígida: quem fuma experimenta a diminuição do diâmetro de seus vasos sanguíneos, a chamada vasoconstrição. O transporte de substâncias importantes para a pele, portanto, torna-se mais difícil.

“Há dificuldade por esse déficit na circulação sanguínea. Com os vasos mais fechados, as substâncias necessárias para hidratar a pele não transitam tão facilmente pelo corpo”, analisa Catarine Padoveze, dermatologista e pós-graduada em cosmiatria.

3. Cicatrização complicada

A diminuição da capacidade de regeneração da pele é outra consequência da vasoconstrição e do aumento de radicais livres provocados pelo cigarro. Assim como substâncias hidratantes não “encontram” o caminho em meio a vasos finos, o mesmo ocorre com elementos que auxiliam na recuperação da pele. E o chamado “dano oxidativo” causado pelos radicais livres acelera o processo de envelhecimento, impactando na capacidade de regeneração.

Não à toa os cirurgiões estéticos costumam fazer uma recomendação importante aos fumantes que estão prestes a se submeter a algum procedimento. “Em geral se exige que o paciente fique sem fumar durante algumas semanas, para facilitar a cicatrização”, conta a dermatologista Juliana Piquet, membro efetivo da SBD e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

4. Manchas

Talvez a manifestação mais evidente dos efeitos do cigarro sobre a pele, as manchas amareladas que aparecem principalmente na ponta dos dedos, são resultado da impregnação da nicotina no local. O calor do cigarro potencializa este processo. “O cigarro vai ficando pequeno, e o calor bem próximo da pele causa uma alteração de coloração não só na ponta dos dedos, mas também nas unhas, que ficam completamente impregnadas”, afirma Aline.

5. Celulite

Bem mais comum entre as mulheres, a celulite é um depósito de gordura sob a pele. Suas causas são das mais variadas e incluem fatores hereditários, mas o cigarro aumenta a possibilidade de ela aparecer.

Provocada pelo fumo, a piora da circulação sanguínea é a vilã. Quando o sangue não flui da melhor forma possível, prejudica-se a drenagem das toxinas, o que deixa mais viscoso o líquido que fica entre as células, facilitando a formação dos depósitos de gordura.

Fonte: G1

 


26 de março de 2019 0

Todos os dermatologistas e outras pessoas que considerem importante assegurar ao médico a exclusividade de atos praticados nas fases de diagnóstico e tratamento de doenças, bem como na prática de ações invasivas no corpo humano, inclusive na área estética, estão convidados a participar de enquete promovida pela Câmara dos Deputados, nesta semana. Em debate, a opinião dos internautas acerca do Projeto de Lei nº 1.559/2019, de autoria do deputado Fred Costa (PATRI-MG).

ACESSE A ENQUETE DA CAMARA DOS DEPUTADOS

O texto, que começou a tramitar esse ano, "dispõe sobre o reconhecimento da área de estética e cosmetologia e/ou saúde estética aos profissionais da saúde". Entre outros pontos, o parlamentar mineiro pede que biólogos, biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, fonoaudiólogos e cirurgiões-dentistas possam atuar nesse segmento, desde que tenham, no mínimo, curso de formação especializada lato sensu reconhecido pelo Ministério da Educação. 

Até o início da tarde de terça-feira (26/3), um total de 16.575 pessoas havia respondido ao questionário. A maioria (11.458, ou seja 69%) demonstrou discordar totalmente do PL. Por sua vez, outras 4.903 (29%) afirmaram estar integralmente de acordo. Além de votarem contra a proposta apresentada, 858 internautas fizeram comentários negativos sobre o texto. “O profissional que quiser atuar na área de estética que faça a graduação. Não entendo esse interesse de tantos profissionais de saúde na área de estética”, disse Sheila Gomes, umas das críticas ao PL.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) já está monitorando o andamento dessa proposição que ainda se encontra à espera de despacho da Presidência da Câmara dos Deputados. “Começamos a buscar urgentemente contato com os políticos para sensibilizá-los sobre os riscos vinculados ao tema. Todos os esclarecimentos serão oferecidos para barrar a evolução desse pedido”, ressaltou o presidente da SBD, Sergio Palma.

Para fortalecer a posição defendida pelos médicos, Sergio Palma conclama os especialistas e interessados na boa prática médica a participarem da enquete, demonstrado sua completa discordância com a proposta. Segundo ele, uma avaliação negativa da opinião pública pode influenciar os parlamentares no momento da decisão.


22 de março de 2019 0

Um caso denunciado pela imprensa, nesta semana, prova que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) tem razão ao afirmar que profissionais de outras categorias da saúde não estão aptos a realizarem procedimentos estéticos e invasivos. Segundo reportagem (clique para assistir) exibida em jornal veiculado pela RBS (retransmissora da TV Globo no Rio Grande do Sul), quatro mulheres foram vítimas de complicações após serem atendidas por uma farmacêutica, no munícipio de Três de Maio (RS).

As pacientes procuraram a farmacêutica, que não teve seu nome divulgado, para realizar procedimentos no rosto com o objetivo de estimular a produção de colágeno. Segundo o médico Jean Zanette, que as atendeu em caráter de emergência, no Hospital São Vicente de Paulo, elas tiveram uma reação ao uso excessivo de lidocaína.

Ao deixarem o atendimento causador do quadro, as mulheres relataram sintomas como frequência cardíaca baixa, vômitos e diminuição dos sentidos. Socorridas pelos familiares foram levadas ao pronto-socorro local, onde receberam atendimento. Pelo menos uma delas precisou ficar internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Interdição – A gravidade da situação levou a Vigilância Sanitária a interditar o local onde a farmacêutica fez os atendimentos. Será realizada uma sindicância para apurar os motivos que levaram às reações adversas e a profissional foi chamada a prestar esclarecimentos.

O ato da farmacêutica desrespeitou decisão da Justiça Federal, em Brasília (DF), que atendeu a pedido da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), e determinou a suspensão de Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) que autorizava aos profissionais dessa área a atuação no campo da saúde estética. Na oportunidade, a juíza Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF), entendeu que o CFF extrapolou suas competências legais ao editar norma. Em sua decisão, ela determinou "a imediata suspensão dos efeitos da Resolução nº 669/2018 do CFF e seu anexo".

Indicação – A Lei do Ato Médico (Lei Federal nº 12.842/2013) define os atos privativos de médico no seu artigo 4º, entre eles, a indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos.

Conforme ressaltou o presidente da SBD, Sergio Palma, “farmacêuticos, biomédicos, enfermeiros, fisioterapeutas e odontologistas não possuem em suas leis regulamentadoras autorização para a realização de procedimentos invasivos estéticos como laser, aplicação de toxina botulínica, ácido hialurônico, microagulhamento e peelings médios e profundos, por exemplo”.

Sergio Palma lembrou ainda que procedimentos estéticos podem causar sérios danos à saúde se executados por profissional não habilitado. “O conhecimento e domínio das técnicas, da anatomia local com base no estudo amplo das doenças que envolvem a pele, são fundamentais para alcançar melhores resultados, bem-estar e segurança do paciente. Também é de extrema importância que o profissional executor do procedimento estético esteja preparado para prontamente reconhecer, avaliar e lidar com possíveis efeitos adversos”, alertou.


20 de março de 2019 0

 


Operação feita em Porto Alegre fiscalizou locais que ofereciam esse serviço
Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

Proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009, câmaras de bronzeamento artificial foram encontradas pela Polícia Civil em estabelecimentos comerciais de Porto Alegre, em operação que resultou na prisão de quatro pessoas nesta quarta-feira (20). A proibição dos equipamentos ocorre em função dos riscos que oferecem à saúde.

De acordo com nota da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), diversos estudos científicos comprovam os malefícios do uso desses equipamentos. A utilização aumenta o risco de câncer de pele – que é o campeão em ocorrências no Brasil –, incluindo o melanoma, que embora mais raro, é o que oferece risco maior de metástase e morte.

A presidente da regional do Rio Grande do Sul da SBD, Taciana Dal'Forno Dini, que também é coordenadora do Departamento de Laser da SBD nacional, explica que esses equipamentos funcionam por meio de luzes artificiais que emitem raios ultravioleta A (UVA).

— O sol emite UVA e ultravioleta B (UVB). O UVA é constante o dia todo, enquanto o UVB aumenta às 10h, tem pico ao meio-dia e vai até as 16h. É ele quem provoca as queimaduras. O UVA não queima, portanto, é mais silencioso e penetra mais profundamente na pele — alerta, acrescentando que fora o câncer, essas câmaras ainda provocam envelhecimento precoce.

Quanto mais cedo a pessoa se expuser a esses danos e quanto mais sessões fizer, maiores os riscos tanto de desenvolver câncer de pele quanto de acelerar o envelhecimento, diz a médica, pois, assim como o sol, eles provocam danos cumulativos.

— A SBD salienta que não existe melhor forma para realizar o bronzeamento artificial. É um procedimento proibido por lei e que envolve situação de risco à saúde — enfatiza Sergio Palma, presidente da SBD.

Alternativas que não trazem prejuízos são a exposição ao sol antes das 10h e depois das 16h, com filtro solar, e o uso de produtos autobronzeadores em gel ou loção.

Grupos de risco

Taciana lembra que no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina há maior suscetibilidade ao câncer de pele em função de uma população composta, majoritariamente, por pessoas claras, fator de risco para desenvolvimento da doença. Outros grupos de risco são olhos e cabelos claros, muitas pintas no corpo, histórico familiar de câncer de pele ou pessoas que já sofreram muitas queimaduras ao longo da vida. Essas pessoas devem ficar atentas para as pintas, seguindo a regra que a SBD chama de ABCD.

— Deve-se cuidar as pintas Assimétricas, com Bordas irregulares, Cores diferentes e que mudem de Diâmetro. Se tenho uma pinta que começa a crescer, é importante ir ao dermatologista fazer uma avaliação — recomenda a médica.

Fonte: Gaúcha ZH


19 de março de 2019 0

O presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sérgio Palma, criticou em entrevista a publicação da Resolução nº 198/2019, do Conselho Federal de Odontologia (CFO), que reconheceu a harmonização orofacial como especialidade odontológica e autorizou esses profissionais a realizarem procedimentos de caráter invasivo e estético. Em conversa com a equipe do jornal O Tempo, um dos maiores de Minas Gerais, ele reiterou que o assunto está sendo tratado no âmbito da Justiça.

ACESSE AQUI PARA LER A ÍNTEGRA DA REPORTAGEM EM O TEMPO

A reportagem, divulgada em 18 de março, informa que quatro entidades médicas pediram à Justiça Federal a concessão de liminar com a suspensão imediata da norma do CFO. Nesse grupo, estão a SBD, juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

“É uma afronta à legislação nacional, desrespeitando o escopo de atuação dos médicos", destacou Sergio Palma, na reportagem. Segundo ele, esse abuso coloca em risco a segurança e a integridade física dos pacientes que se submetem a esse tipo de procedimento em consultórios de dentistas. "De acordo com a Lei dos Dentistas, em nenhum momento (salvo autópsia/necropsia) se permite a realização de atos em face, pescoço e cabeça, tampouco se outorga ao cirurgião-dentista a prática de atos invasivos em tais partes do corpo, já que tais atos são praticados exclusivamente por médicos", citou ainda o presidente da SBD.


18 de março de 2019 0

A SBD apoia o Global Summit Telemedicine & Digital Health, um dos grandes eventos sobre Telemedicina e Saúde Digital da América Latina, a ser realizado de 3 a 6 de abril, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP). Os associados interessados em participar terão 50% de desconto no valor da taxa, bastando inserir o código DESC50 no momento da inscrição. 

O evento – voltado para médicos de todas as especialidades – abordará temas contemporâneos do mercado como: Telehealth, Digital Health, Wearables, Artificial Inteligence, Internet of Medical Things, Patient Experience & Health, Telemedicine, Mobile Health, Analytics & Big Data, Internet of Me, Health Promotion and Prevention e Machine Learning. Todo conteúdo será ministrado por Key Speakers nacionais e internacionais, que compartilharão suas experiências.

Saiba mais: http://telemedicinesummit.com.br.

 


18 de março de 2019 0

Pela primeira vez o Simpósio de Cosmiatria e Laser e o Simpósio de Envelhecimento da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD Nacional) acontecem juntos. A ideia de unir os dois eventos veio da necessidade de estimular novos conhecimentos acerca de técnicas e tratamentos recentes a serem aplicados no manejo do processo de envelhecimento nas diferentes faixas etárias, valorizando a beleza de cada paciente com foco na saúde e no bem-estar. O encontro ocorrerá de 28 a 30 de março, no Hotel Windsor Oceânico, no Rio de Janeiro.

Os Departamentos de Cosmiatria, Laser e Dermatologia Geriátrica da SBD elaboraram programação científica cuidadosamente planejada que contempla temas de forma prática, multidisciplinar e interativa.

“Este ano ampliamos o debate, incluindo na programação temas com múltiplas abordagens, sobretudo sobre o envelhecimento, processo que vem provocando mudanças na sociedade como um todo, para a reciclagem e atualização científica dos médicos dermatologistas”, explica Sergio Palma, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Além das aulas teóricas, serão realizados cursos práticos ministrados por experientes especialistas. Entre eles, o Curso de Anatomia com demonstração em peças de cadáver não formolizado, a ser realizado no primeiro dia de evento (28/3), com o objetivo de promover uma revisão dos aspectos importantes da anatomia facial relacionada aos procedimentos injetáveis. Serão abordados os principais pontos e planos de aplicação para os tratamentos com toxina botulínica, preenchedores e bioestimuladores, além de uma revisão sobre a anatomia do envelhecimento e áreas de risco.

Veja a programação completa do evento em: https://bit.ly/2Mgpcjq.

Lançamento da cartilha de cuidados com a pele da pessoa idosa

Durante o encontro, a SBD lançará oficialmente a cartilha (clique para ler) elaborada em parceria com a Secretaria da Pessoa Idosa, vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, sobre os cuidados com a pele do idoso. O material destaca as principais doenças da pele das pessoas com idade mais avançada, medidas de prevenção e recomendações sobre envelhecimento e pele saudável. “Diante de tantas alterações na pele do idoso, benignas, malignas ou potencialmente graves, o cuidado é essencial. Ter acesso à informação correta é um importante diferencial no atendimento dessa população cada vez maior e mais atuante na sociedade”, afirma o Dr. Luiz Gameiro, assessor do Departamento de Geriatria da SBD.

Curso de cuidados com a pele do idoso para a população

A SBD também promove, pelo segundo ano consecutivo, o curso “Cuidados da Pele do Idoso: o que é importante a população saber para cuidar da pele envelhecida. A atividade acontece no primeiro dia do Simpósio de Envelhecimento, 28 de março (quinta-feira), das 10h às 12h, no Hotel Windsor Oceânico, na Barra da Tijuca (RJ), e prioriza inscrições para os cuidadores profissionais e familiares de idosos. Diagnóstico precoce do melanoma, doenças mais comuns nesse período da vida e prevenção dessas enfermidades são alguns dos assuntos em pauta. Os interessados em participar da atividade podem se inscrever pelo e-mail graca@sbd.org.br, informando nome completo, CPF, RG e telefone de contato. O curso tem lotação máxima de 50 pessoas e o valor é de R$ 50,00.

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2018, o indicador da população idosa estava em 13%. Em 2030, as projeções do órgão apontam para 32%. Isso significa que em cerca de 20 anos, o Brasil terá mais idosos que crianças e adolescentes de 15 anos de idade.

Nessa perspectiva, a SBD entende que a sociedade médica necessita estar preparada para cuidar da pele envelhecida. “O envelhecimento é um processo natural, universal e a pele é um órgão que se modifica muito com o passar dos anos. Perda da hidratação, oleosidade e elasticidade e aumento de sua fragilidade, física e defesa imunológica são algumas consequências do envelhecimento. Portanto, cuidados diários envolvendo o uso de protetor solar, limpeza e hidratação são capazes de garantir o envelhecimento com uma pele saudável”, explica a Dra. Silvia Marcondes, coordenadora do Departamento de Geriatria da SBD.

Serviço:

Curso “Cuidados da Pele do Idoso – O que é importante a população saber”
Data:  28/03/2019
Horário: das 10h às 12h
Local: Hotel Windsor Oceânico – Rua Martinho de Mesquita, 129 – Barra da Tijuca (RJ)

 





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