SBD esclarece dermatologistas sobre emissão de laudos sobre cor, raça ou etnia




13 de novembro de 2019 0

Fruto de percepção pessoal do indivíduo, a declaração de raça e etnia para subsidiar laudo destinado ao sistema de cotas deve ser feita por um médico dermatologista apenas quando o profissional for nomeado assistente técnico para perícia, se necessário. Essa é a orientação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para os médicos da especialidade.

Além de garantir segurança ao especialista, a recomendação atende aos interesses do candidato que vier a precisar de avaliação por determinação judicial. “Fizemos um exame jurídico aprofundado e essa recomendação atende o melhor interesse dos candidatos. A declaração de raça e etnia é uma prerrogativa pessoal do cidadão. Um médico especialista deve ser ouvido apenas se houver dúvida”, diz o presidente da SBD, Sérgio Palma.

Pedidos – O tema entrou na pauta da entidade diante do aumento do volume de pedidos de pacientes que buscam dermatologistas para a emissão de laudo para comprovação de raça, cor e/ou etnia para comprovar autodeclaração prestada ao sistema de cotas em concurso público ou privado. Essa demanda decorre do interesse de muitos candidatos em buscar o aumento de suas chances de aprovação ao utilizar essa via.

O Departamento Jurídico da SBD, entretanto, alerta que, caso seja levantada dúvida pelo examinador ou constatada declaração falsa pelo candidato, este deverá comprovar em um processo administrativo a veracidade das suas declarações. Esse tipo de comprovação deve ser produzido em atenção aos parâmetros estabelecidos pelo edital de cada certame.

O sistema de cotas raciais foi instituído pela lei federal nº 12.990/2014, segundo a qual podem concorrer às vagas reservadas a candidatos negros aqueles que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição no concurso público. Para isso, devem ser observados os critérios de cor, raça ou etnia apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Processo – Declaração considerada falsa pode eliminar o candidato e, caso tenha sido nomeado, poderá ver anulada a sua admissão ao serviço ou emprego público. Nesse caso, é instaurado um processo administrativo, garantindo o contraditório e a ampla defesa. Na avaliação da SBD, na dermatologia, a questão da cor da pele só tem importância no ato médico quando necessária manifestação do especialista para fins de terminação de um tratamento dermatológico.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia reitera que mobilizou seu Departamento Jurídico para dirimir dúvidas dos especialistas. Nesse sentido, médicos dermatologistas podem buscar esclarecimento e orientação pelo e-mail: defesa-juridico@sbd.org.br.


13 de novembro de 2019 0

A SBD comunica com pesar o falecimento da dermatologista Iza Maria Correia Bottene, do Serviço de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí. Ela faleceu na manhã desta quarta-feira (13/11).

Em nome dos mais de 10 mil associados, a SBD lamenta a perda e oferece sua solidariedade aos familiares, amigos e colegas.


13 de novembro de 2019 0

O trabalho da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) foi destaque da edição nº 72 da newsletter da European Academy of Dermatology and Venereology (EADV). A publicação reproduziu texto redigido pelo presidente da SBD, Sérgio Palma, onde aborda alguns algumas das principais preocupações da atual gestão da entidade.

CLIQUE AQUI E CONFIRA O TEXTO COMPLETO

A newsletter destaca ainda pontos do histórico da entidade e o tamanho da população de especialistas em dermatologia associados à SBD, que já chega aos 9,5 mil profissionais. Também traz informações sobre o investimento em produção científica e as ações sociais e em prol dos especialistas capitaneadas pela entidade.

Dezembro – Por exemplo, no que se refere à parte científica, o texto evidencia o papel fundamental dos Anais Brasileiros de Dermatologia (ABD) para a SBD, dentre outros pontos. Já com respeito às ações sociais foram citadas as campanhas de prevenção à hanseníase e ao câncer de pele, com especial foco no Dezembro Laranja de 2018, na qual foram promovidas atividades em diversos estados. A campanha também contou com ampla cobertura da mídia nacional e, com isso, as diretrizes da SBD sobre o tema foram divulgadas em maior escala.

Na esfera da defesa profissional, foi ressaltado o contínuo trabalho da SBD na luta contra a invasão de competências em dermatologia promovida por outras especialidades médicas e por outras categorias profissionais da área da saúde, com ênfase em atividades nos campos da estética e da cosmiatria.

Invasão – “É válido lembrar que essa confrontação fomentada pela SBD na esfera legal contra a tentativa de invasão de outras categorias profissionais levou a mais de 440 representações legais nos últimos três anos e resultou em diversas decisões favoráveis aos dermatologistas brasileiros”, cita trecho do texto.

A publicação europeia foi criada em 1925 e é uma referência para a especialidade ao trazer artigos científicos atualizados e baseados nas mais recentes evidências científicas, além de ser bilíngue (português e inglês), o que ajuda no maior alcance dos estudos.

 

 


12 de novembro de 2019 0

54º Exame para obtenção do Título de Especialista em Dermatologia

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8 de novembro de 2019 0

O Guia de Cuidados para moradores e voluntários que estão em áreas afetadas pelo derramamento de petróleo, publicado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) na última semana, teve importante repercussão na imprensa. O documento – que traz recomendações simples e podem ser incorporadas à rotina dos voluntários e dos moradores das áreas atingidas – orienta como proteger o corpo da exposição aos resíduos e na hora de retirar os produtos que entraram em contato com a pele.

ACESSE AQUI O GUIA DE CUIDADOS DA SBD

À Folha de São Paulo, em matéria publicada no dia 24 de outubro, a coordenadora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica, Alessandra Romiti, afirmou que o manuseio do óleo sem luvas de PVC pode levar a quadros de dermatite de contato e até mesmo a queimaduras –dependendo da exposição do material ao sol. 

A médica dermatologista disse ainda que não se deve usar solventes para retirar o óleo do corpo, considerando que a substância pode aumentar o risco de uma reação alérgica e que se aparecerem sinais de alergia ou descamação, o indicado é procurar um médico.

Medidas – No dia 31 de outubro, a dermatologista e membro da SBD Rosana Lazzarini falou à Agência Brasil sobre os cuidados necessários uma vez que o contato com o óleo é perigoso e as medidas para lidar com ele e retirá-lo do corpo empregadas pelos voluntários podem aprofundar os efeitos negativos sobre a saúde. O texto foi reproduzido em inúmeros jornais e sites do Brasil. 

A médica reforçou que as recomendações são importantes dada a quantidade de pessoas que manejaram a substância nas últimas semanas. “Pessoas não pensam muito nos danos que podem ter. A SBD está preocupada em como a população está entrando em contato com isso, sem proteção nenhuma ou com proteção ineficaz”, acrescentou.

Grupos – No mesmo dia, o Jornal Hoje, da Rede Globo, também citou as recomendações da SBD e o guia lançado pela instituição. Em nota foi lida pela apresentadora do telejornal, Maju Coutinho, após reportagem sobre o vazamento do óleo, foi reiterado o risco para alguns grupos. 

“Uma das recomendações é para que crianças e mulheres grávidas evitem o contato direto com o óleo. Caso tenha contato, deve-se lavar a área com água e sabão”, disse a jornalista.

Na sexta-feira (1/11), o jornal O Estado de São Paulo divulgou o alerta da SBD que o trabalho de remoção do óleo das praias brasileiras, feito por voluntários e ambientalistas, não tem sido realizado com os cuidados necessários para evitar intoxicações, citando trecho da nota: “importante salientar que o petróleo (ou óleo cru) é constituído por compostos químicos de diferentes toxicidades que podem causar danos à saúde, como tolueno, xileno, benzeno e hidrocarbonetos policíclicos aromático”.

Além dessas reportagens, houve inúmeras outras entrevistas em emissoras de TV e de rádio, além de atendimentos a jornalistas de vários estados. O presidente da SBD, Sergio Palma, ressaltou os bons resultados. Para ele, ao elaborar o guia, a Sociedade demonstrou que está atenta aos problemas nacionais e comprometida com a saúde da população. “Foi um ato importante, que atestou o engajamento da nossa especialidade com relação ao aspecto da saúde pública. Continuaremos atentos e se houver necessidade e oportunidade daremos nossas contribuições”, ressaltou. 


7 de novembro de 2019 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por meio de sua plataforma de educação continuada, a SBD Capacita, acaba de lançar um novo curso on-line sobre Micologia. A iniciativa – inteiramente gratuita aos associados da entidade – tem como objetivo atualizar e aprofundar as competências técnicas dos especialistas em relação ao tema, a partir de metodologias ativas de aprendizagem ligadas à tecnologia.

CLIQUE AQUI PARA FAZER SUA INSCRIÇÃO NO CURSO

De acordo com o presidente da SBD, Sérgio Palma, o curso materializa o compromisso da entidade de proporcionar aos dermatologistas brasileiros opções de aprimoramento profissional, por meio da educação a distância, com base nos mais modernos métodos de aprendizagem. Nesta semana, a entidade divulgou vídeo no qual o seu dirigente informa a novidade.

CLIQUE E ASSISTA AO VÍDEO SOBRE O CURSO DE MICOLOGIA

“Com esse novo curso, a SBD fornece aos associados mais uma excelente ferramenta de capacitação profissional. Além de auxiliar na qualificação e melhorar a qualidade da assistência oferecida aos pacientes, nosso intuito também é estimular os dermatologistas a assumirem um papel ativo na busca pelo conhecimento”, informa.

Conteúdo – Idealizado durante a Gestão 2017/2018 e efetivado pela atual diretoria-executiva da entidade, o curso conta com a supervisão científica da coordenadora do Departamento de Micologia da SBD, Regina Casz Schechtman.

Dividido em três módulos – básico, intermediário e avançado –, o curso é composto por 40 aulas e análise de casos clínicos. Nelas, são abordados diferentes tópicos da área da micologia, a partir de temas como: “Micoses superficiais, subcutâneas e sistêmicas”; “Noções gerais sobre micologia e taxonomia dos fungos patogênicos”; “Etiologia e epidemiologia”; “Diagnóstico clínico e diferencial, além do laboratorial”; “Casos clínicos de complexidade fácil, média e difícil”, entre outros.

Para se inscrever do curso de Micologia On-line do SBD Capacita, o associado pode realizar seu cadastro pelo e-mail – enviado aos dermatologistas a cada novo curso – ou também aqui no site da SBD.





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