IV Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas, da 27ª Jornada Sul-brasileira de Dermatologia e da 44ª Jornada Gaúcha de Dermatologia, traz programação científica diversa e atual




6 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Mais de mil especialistas participaram do IV Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas, dentro da 27ª Jornada Sul-brasileira de Dermatologia e da 44ª Jornada Gaúcha de Dermatologia, realizadas de 31 de outubro a 2 de novembro, em Gramado (RS). Na fala de abertura, o presidente da SBD, Sérgio Palma, fez um resumo das ações da SBD no combate à invasão da especialidade por profissionais não médicos.

“Nossa Sociedade está presente de diversas formas como, por exemplo, na Frente Parlamentar na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, no Ministério Público e no Ministério da Saúde. São mais de 80 projetos de lei que tramitam em defesa da medicina. Importante destacar ainda o apoio recebido pelas regionais, como acontece nos três estados do Sul do Brasil – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”.

Também participaram da abertura o coordenador do Departamento de Cabelos da SBD, Leonardo Spagnol Abraham, a representante da 27ª Jornada Sul-brasileira de Dermatologia e da 44ª Jornada Gaúcha de Dermatologia, Taciana Dal´Forno Dini, e os presidentes das Regionais Anarosa Sprenger (PR) e Rafael Lenzi (SC).

O presidente da SBD agradeceu a parceria com a Regional Rio Grande do Sul, presidida pela dermatologista Taciana Dal’Forno Dini, bem como a qualidade científica e a estrutura do local que recebeu o evento. “Foram três dias de aprendizado e troca de experiências na área da dermatologia. Ressalto o embasamento científico que tivemos. Há sempre muita inovação e tecnologia, mas trouxemos essa visão com uma abordagem baseada em evidências. Aqui temos um ambiente acadêmico de formação que traz suporte ao médico em benefício dos pacientes”, comentou.

Debates e cursos
Tecnologias para o rejuvenescimento facial e o uso combinado de preenchedores e bioestimuladores na face; queda de cabelos em negros e terapias emergentes; tricoscopia; unhas em porcelana, gel e acrílico; terbinafina oral no tratamento da tinha ungueal; e câncer da pele (tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos) foram alguns temas abordados no primeiro dia do evento, que ainda contou com as participações internacionais de Alessandra Anzai (EUA) e Eckart Haneke (Ale), e de renomados especialistas de todo o nosso país.

Assuntos envolvendo a defesa profissional, aspectos éticos e de marketing também fizeram parte da programação, além dos cursos pré-congresso. Os de tricoscopia nas alopecias cicatriciais e a aplicação em alopecias não cicatriciais foram ministrados pelas assessoras do Departamento Científico de Cabelos e Unhas, Bruna Duque-Estrada e Giselle Martins Pinto, respectivamente. A anatomia aplicada aos procedimentos injetáveis e o uso da toxina botulínica na melhora do contorno facial foram abordados pela coordenadora do Departamento de Cosmiatria, Alessandra Ribeiro Romiti. E o assessor do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da SBD André Avelino Costa Beber falou sobre atualização em vacinas.

Além de Sérgio Palma, estiveram presentes no evento outros três membros da Diretoria Nacional da SBD: Mauro Yoshiaki Enokihara (vice-presidente), Cláudia Carvalho Alcântara Gomes (secretária-geral) e Egon Luiz Rodrigues Daxbacher (tesoureiro).

Homenagem
A dermatologista Dóris Maria Hexsel (RS) recebeu homenagem da SBD e da SBD-RS durante o encontro. A médica é a primeira latino-americana a presidir a Sociedade Internacional de Cirurgia Dermatológica, com sede na Alemanha, que congrega médicos dermatologistas e cirurgiões plásticos de mais de 40 países.

Com informações da assessoria de imprensa SBD-RS


6 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Está no ar o curso on-line sobre micologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A atividade faz parte do projeto SBD Capacita e é gratuita para os associados. O objetivo da iniciativa é atualizar e aprofundar as competências técnicas dos especialistas em relação à área da dermatologia, a partir de metodologias ativas de aprendizagem ligadas à tecnologia.

De acordo com o presidente da SBD, Sérgio Palma, o curso materializa o compromisso da entidade de proporcionar aos dermatologistas brasileiros opções de aprimoramento profissional, por meio da educação a distância, com base nos mais modernos métodos de aprendizagem.

“Com esse novo curso, a SBD fornece aos associados mais uma excelente ferramenta de capacitação profissional. Além de auxiliar na qualificação e melhorar a qualidade da assistência oferecida aos pacientes, nosso intuito também é estimular os dermatologistas a assumir um papel ativo na busca de conhecimento”, informa.

Conteúdo Idealizado durante a Gestão 2017/2018 e efetivado pela atual Diretoria Executiva da entidade, o curso conta com a supervisão científica da coordenadora do Departamento de Micologia da SBD, Regina Casz Schechtman. “A atividade é muito importante para quem deseja se reciclar ou quem vai prestar título de especialista em dermatologia”, observou.

Os três módulos – básico, intermediário e avançado – são compostos por 40 aulas e análise de casos clínicos. Neles, são abordados diferentes tópicos da área da micologia, a partir de temas como: “Micoses superficiais, subcutâneas e sistêmicas”; “Noções gerais sobre micologia e taxonomia dos fungos patogênicos”; “Etiologia e epidemiologia”; “Diagnóstico clínico e diferencial, além do laboratorial”; “Casos clínicos de complexidade fácil, média e difícil”, entre outros.

Para se inscrever no curso, o associado pode realizar seu cadastro clicando aqui.

 

 


6 de dezembro de 2019 0

Neste sábado (7/12), os médicos da Clínica de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP vão atender e esclarecer dúvidas da população na campanha Dezembro Laranja, que visa à prevenção ao câncer de pele. A doença, quando diagnosticada precocemente, tem 90% de chances de cura.

As consultas vão acontecer das 9h às 15h, no Prédio dos Ambulatórios, 5º andar. O serviço está localizado na Avenida Enéas Carvalho de Aguiar, 155, próximo à estação do Metrô Clínicas.

Segundo o dermatologista Eugênio Pimentel, responsável pela campanha no Hospital das Clínicas, devem procurar atendimento médico as pessoas que apresentam múltiplas pintas, manchas ou pintas que estão se modificando, lesões pigmentadas nas palmas das mãos e plantas dos pés, feridas que não cicatrizam ou lesões de crescimento rápido ou contínuo.

Além das consultas, o público também será orientado sobre a importância de se proteger dos raios solares para prevenção da doença. “Os riscos da exposição excessiva, em horários de maior incidência solar, poderá acarretar sérios problemas”, alerta o médico. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento da doença.

O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), 30% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil correspondem ao câncer de pele. Na campanha de 2018, o hospital atendeu 460 pessoas, das quais 62 receberam diagnóstico positivo.

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado de células que compõem a pele. Existem três tipos comuns de câncer de pele: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma. O carcinoma basocelular é o mais frequente e o melanoma o mais grave.

O dermatologista Hamilton Stolf lembra que nem todas as manchas na pele são câncer. “As pessoas de pele e olhos claros têm maior risco de desenvolver a doença, porque quanto menor a pigmentação da pele, menor a proteção contra os raios ultravioletas (UV)”, explica. Mas, além desse fator, outros atributos podem contribuir para a ocorrência da doença, como idade, sexo, gênero, exposição a produtos químicos e radiação, inflamações da pele, entre outros.

Usar filtro solar igual ou superior ao fator 30 e proteger as áreas mais sensíveis com bonés e óculos para sol com proteção UV e roupas que cubram boa parte do corpo são algumas das recomendações de prevenção.


Serviço
Ação de prevenção ao câncer de pele no Hospital das Clínicas da FMUSP
Local: Avenida Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 155 – próximo à estação do metrô Clínicas
Data: sábado (7)
Horário: 9h às 15h

Fonte: Portal do Governo de São Paulo


6 de dezembro de 2019 0

O verão está chegando e todos querem aproveitar os dias de sol, mas muitos não se lembram de fazer isso com segurança. Pensando nisso, o Dezembro Laranja — campanha criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) — entra em ação para alertar a população sobre os sinais do câncer de pele. O objetivo é reduzir o número de casos, que chegam a 180 mil por ano no Brasil com base em dados do Instituto Nacional do Câncer.

De acordo com Sérgio Palma, presidente da SBD e membro da Câmara Técnica de Dermatologia do Conselho Federal de Medicina, o principal fator que leva a este câncer é a exposição excessiva ao sol e a falta de proteção contra os raios ultravioleta. “O carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma espinocelular (CEC) são as formas mais comuns do câncer de pele e têm 90% de chance de cura se forem identificados rapidamente. O melanoma é mais agressivo e sua taxa de ocorrência é menor, porém ele pode se espalhar para outros órgãos caso seja detectado tardiamente”, comenta o especialista.

Para ajudar a identificar os sinais do melanoma, siga o critério “ABCDE”. A letra “A” é de assimetria, ou seja, quando metade de uma pinta não é semelhante à outra. “B” é de borda irregular e alerta para bordas que não são regulares. O “C” é para a cor, quando há presença de diferentes tons escuros, castanhos a negro, na mesma pinta. O diâmetro é a letra “D” e deve-se prestar atenção se for maior que seis milímetros. A letra “E” é de evolução, alertando para mudanças anormais em pouco tempo. Faça o autoexame em casa usando esse critério com a ajuda de um espelho ou de parentes e amigos, mas é importante ir ao dermatologista regularmente.

A prevenção deve começar na infância, pois os efeitos da radiação solar são acumulados ao longo da vida e causam envelhecimento e outras alterações da pele. “Esses fatores podem levar ao câncer de pele — que é o crescimento anormal de uma célula na camada da epiderme. Assim, os cuidados com o sol devem abranger todas as faixas etárias, incluindo os bebês, que podem usar protetor solar específico a partir dos seis meses de idade”, explica Sérgio.

Hoje, há roupas que protegem contra os raios ultravioleta que podem ajudar muito. Usar óculos escuros com filtro UV é recomendado, pois a região dos olhos não deve ser esquecida. O protetor solar com FPS 30 ou maior deve ser aplicado uniformemente, inclusive nas áreas como nuca, face, ombros, mãos e pés. Além disso, ele deve proteger contra os raios UVA e UVB e ser reaplicado se houver transpiração excessiva ou se entrar na água. Para os lábios, o protetor labial ou um batom com filtro solar é essencial.

O principal tratamento do câncer de pele é a cirurgia, mas há outras formas, como a quimioterapia, a radioterapia, imunoterapia, medicamentos de uso tópico e a terapia fotodinâmica, que usa cremes junto a uma luz específica para destruir as células cancerosas. “Mesmo após a cura, é preciso manter uma rotina de cuidados e consultar o dermatologista ao menos uma vez por ano”, alerta o presidente da SBD.

Com a devida proteção, a luz solar pode ser benéfica para a saúde, ajudando na produção da vitamina D e regulando o nosso relógio biológico. Sabendo aproveitar o que sol tem de melhor, não há motivo para deixar de curtir bons dias ao ar livre o ano inteiro.

Fonte: Caras


6 de dezembro de 2019 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia e suas regionais realizam no próximo sábado (7) sua grande ação do Dezembro Laranja, campanha de prevenção ao câncer de pele. Este ano, o objetivo principal é alertar sobre os sinais do câncer de pele, para diagnóstico e tratamento precoces, aumentando as chances de cura.

No sábado, cerca de 4 mil dermatologistas e voluntários prestarão atendimento para identificação e direcionamento para tratamento da doença, além de esclarecerem sobre a importância de medidas preventivas. Na cidade do Rio de Janeiro, oito unidades participarão da ação:

  • Hospital Universitário Clementino Fraga Filho/UFRJ (Rua Professor Rodolpho Paulo Rocco 255, Ilha do Fundão)
  • Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (Rua Mariz e Barros 775, Tijuca)
  • Hospital Federal de Bonsucesso (Av. Londres 616 – prédio 6, Bonsucesso)
  • Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay/Santa Casa (Rua Santa Luzia 206, Castelo)
  • Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ (Av. Boulevard 28 de Setembro 77, Vila Isabel)
  • Hospital Federal dos Servidores do Estado (Rua Sacadura Cabral 178, Saúde)
  • Polo de Inclusão Social Padre Velloso/Posto Hospital Federal da Lagoa (Rua São Clemente 312, Botafogo)
  • Policlínica Geral do Rio de Janeiro (Av. Nilo Peçanha 38 – 6º andar, Castelo) 

Também haverá pontos de atendimento nos municípios fluminenses de Niterói, Cachoeiras de Macacu, Campos dos Goytacazes, e Nova Friburgo. Consulte o endereço de todos os postos que receberão a ação no Brasil, clique aqui.

Os números de câncer de pele no Brasil são alarmantes. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, anualmente, são diagnosticados 180 mil casos novos da doença. Isso significa que um em cada quatro casos novos de câncer no Brasil, é de pele. Em 2018, as ações da campanha Dezembro Laranja atingiram mais de 21 milhões de pessoas em todo o país.

Fonte: Extra


6 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

A Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados recomendará à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que todos os medicamentos e substâncias para aplicação injetável sejam vendidos mediante prescrição médica. O grupo também sugerirá a criação de normas que imponham ao produtor e distribuidor informar data, lote de fabricação e validade desses produtos, assim como que seja informada sua destinação e o registro do médico responsável. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) ofereceu subsídios aos parlamentares que levaram a essa tomada de decisões.

Os dois desdobramentos foram decorrência de audiência pública realizada nesta terça-feira (15/10), em Brasília (DF), para discutir o exercício ilegal da medicina e a adoção de medidas que impeçam a prática de atos médicos por profissionais sem a correta formação e especialização nos mais diversos campos da medicina. Na oportunidade, o presidente da SBD, Sérgio Palma, fez uma explanação de quase 20 minutos detalhando os riscos aos quais a população está exposta pela realização de procedimentos cosmiátricos invasivos por pessoas sem formação em medicina.

Assista a íntegra da participação do representante da SBD 

Segundo relatou aos deputados, os dermatologistas têm percebido em seus consultórios o aumento da incidência de pacientes que acusam efeitos adversos causados por procedimentos feitas por não médicos que atuam na área cosmiátrica. O relato feito pelo representante da SBD, rico em detalhes, sensibilizou políticos que reivindicaram um posicionamento da Anvisa com relação ao tema.

Toxina botulínica – “Se nós não podemos comprar um antibiótico sem receita, por que um distribuidor pode vender toxina botulínica de qualquer jeito?”, justificou o deputado Luis Antonio de Souza Teixeira Junior (PP-RJ), médico ortopedista e autor do requerimento para realização da audiência pública. “O debate foi muito produtivo, trouxemos à tona o problema, contextualizamos mostrando que não é uma questão de reserva de mercado”, avaliou Sérgio Palma, que ressaltou; “não estamos disputando com as outras profissões. Estamos defendendo a correta formação do médico especialista”.

Além da recomendação relativa às substâncias injetáveis, os parlamentares já pediram à SBD que encaminhe à Comissão uma lista com equipamentos e medicamentos que merecem um novo crivo. “Eu sou médico, minha esposa é médica, e nos deparamos diariamente com pessoas sequeladas por verdadeiros criminosos que vendem serviços à população sem ter competência para realizá-los”, acrescentou o deputado Luis Antônio (PP-RJ). 

Para ele, “quem mais sofre é a população carente, que não tem acesso a bons médicos”. Segundo ele, é essencial a valorização e exigência da residência médica para a formação de especialistas e, consequentemente, a redução dos riscos associados ao atendimento por profissionais sem o conhecimento necessário. “Todas as profissões têm o nosso apoio, mas dentro da lei”.

Exercício ilegal — Em sua participação, Sérgio Palma apresentou casos de pacientes que sofreram efeitos colaterais pelo uso inapropriado de preenchedores e outras substâncias, que podem causar complicações graves e diversas quando mal ministrados. “Não basta conhecer anatomia. É preciso conhecimento aprofundado e experiência”, afirmou.

Ele informou ainda aos parlamentares que a entidade tem combatido a prática ilegal da medicina e já impetrou mais de 800 representações em instâncias do Judiciário, Ministério Público e vigilância sanitária. “Nossa preocupação é impedir a ação de pessoas desqualificadas para esse tipo de atividade e assegurar que a população seja atendida apenas por médicos bem formados, capacitados e habilitados para realização de procedimentos dermatológicos e cosmiátricos invasivos”, destacou. 

O representante da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Cardiovascular (SBCCV), Leonardo Nobrega, qualificou como essencial o debate em torno do exercício ilegal da medicina. “Os problemas se repetem nas várias especialidades. Há uma invasão do ato médico e não podemos menosprezar um procedimento, por mais simples que pareça”, comentou. “Estamos vivendo problema de saúde pública. Algumas vezes, são situações dramáticas”, acrescentou, relatando receber em consultório “pacientes maltratados, mal diagnosticados e malconduzidos”.

Por sua vez, o porta-voz da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Níveo Steffen afirmou que a entidade não é contra o exercício profissional de outras áreas da saúde que integrem um tratamento multidisciplinar, mas defende o exercício legal da medicina. “Nós estamos vivendo um problema de saúde pública. Muitas pessoas estão morrendo”, destacou. O diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Neuton Dornelas Gomes, defendeu ações de valorização do médico e zelo pelo nível ético e qualidade científica no exercício da profissão.
 


6 de dezembro de 2019 0

Os estudantes que frequentam uma pós-graduação em universidade no exterior têm a oportunidade de ampliar o conhecimento e vivenciar a cultura de outro país. Essa experiência também permite o enriquecimento curricular, possibilitando ao profissional maior habilidade para trabalhar com pessoas de diferentes nacionalidades. Essa experiência tão enriquecedora é estimulada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) nos Serviços da especialidade no Brasil.

Segundo o presidente da SBD, Sergio Palma, “a chance de conhecer outros pensamentos e ter uma visão mais ampla de tudo abre bastante a mente científica de quem quer evoluir na profissão. A capacidade de pensar agrega novos conhecimentos teóricos, práticos, habilidades sociais e linguísticas”, salienta.

Ele diz ainda que a convivência e a troca de experiências profissionais criam um ambiente favorável à cooperação e ao aprendizado. Para Sergio Palma, o diálogo, o debate de ideias, a capacidade de adaptação, a conciliação e as amizades são fatores extremamente relevantes.

Segundo o presidente, na medicina há diversas oportunidades para se desenvolver no exterior, tanto na graduação quanto na pós-graduação. No currículo médico é possível fazer o curso de medicina no Brasil e os dois anos de residência em outro país. Em muitos hospitais, o médico pode explorar inovações na medicina, sistemas de saúde e prestação de cuidados de saúde em ambientes diferentes do de origem.

“É necessário que o indivíduo identifique as suas prioridades na carreira e decida qual é o momento de estudar fora, qual curso faz mais sentido para sua formação, e qual país e universidade serão melhores para a sua formação ou especialização. Definir se a sua prioridade é o atendimento, o paciente, o leito, o ensino ou a bancada de pesquisa é imprescindível”, completa.

Concorrência – Para cursar uma pós-graduação no exterior é necessário enviar um application, espécie de dossiê pessoal com cartas de recomendação e redações; e ter fluência no idioma do país em que deseja estudar. A maioria dos cursos exige cartas de recomendação de professores, colegas ou supervisores de trabalho e, com frequência, o chefe da instituição que está sendo requisitada pergunta a algum amigo ou conhecido dermatologista sobre o candidato ao estágio.

Mesmo assim, as vagas de estudo fora do Brasil são bem concorridas. Muitas instituições têm bolsas de estudos, mas em outras o custo é elevado e deve ser somado às despesas pessoais, tais como alimentação, transporte e moradia. “Por esse motivo o número de estudantes internacionais nas grandes instituições é reduzido”, adverte a dermatologista Márcia Ramos-e-Silva, que assessora de Assuntos Internacionais da gestão 2019/2020.

Estímulo – As universidades mais conceituadas no mundo têm oportunidades de aprendizado, o que ajuda a melhorar a prática dos estudantes na realização de exames de rotina ou de diagnósticos de doenças. “Nessa interação internacional os pesquisadores podem adquirir novas técnicas e procedimentos, complementar pesquisas e desenvolver tecnologia de ponta”, observa Márcia Ramos-e-Silva. 

A assessora da Diretoria da SBD conta ainda que em alguns países existe a cultura de estímulo à pesquisa e há financiamento de experimentos. “Há muitas possibilidades já consolidadas em alguns países, tanto governamentais como de instituições filantrópicas e associações de pacientes com determinadas doenças”, conclui. 

Finalmente, para a especialista, além da participação em pesquisa, os profissionais que buscam especialização no exterior podem desenvolver expertise em saúde pública, área que considera prioritária ao desenvolvimento do Brasil. Segundo a médica, os profissionais de saúde podem aprender nos melhores serviços do mundo e implementar mudanças significativas no nosso país.

“No mundo globalizado atual, a migração e o fluxo de pessoas foram bem intensificados e os riscos à saúde se potencializaram com a difusão dos patógenos, por isso os profissionais da saúde precisam ampliar seus interesses. É de suma importância o intercâmbio de conhecimento entre as nações e o contato com diferentes sistemas de saúde”, afirma. 

 


6 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou nesta segunda-feira (21/10) uma carta aberta à população no qual conclama as autoridades, em especial o Ministério Público e o Poder Judiciário, a tomarem providências imediatas contra a realização de procedimentos estéticos invasivos por pessoas sem formação médica. Segundo a entidade, esses casos, que têm se repetido com frequência cada vez maior, expõem pacientes a riscos de complicações de saúde e até de morte.

CONFIRA ABAIXO A ÍNTEGRA DA CARTA DA SBD AOS BRASILEIROS
 
No texto, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa que mantém seus esforços contínuos para a suspensão imediata da Resolução nº 198/2019, do Conselho Federal de Odontologia (CFO), que autoriza indevidamente aos dentistas o uso da toxina botulínica e de preenchedores faciais na região orofacial e em áreas anexas, bem como a realização de procedimentos com vistas a “harmonizar os terços superior, médio e inferior da face”.

Saúde – “É inaceitável que a ação inescrupulosa de alguns indivíduos continue a ceifar vidas. Sem formação e capacitação adequadas, essas pessoas cometem abusos com consequências graves. Muitos já morreram por conta dessas irregularidades e milhares de outros têm sua saúde prejudicada ao passarem por procedimentos estéticos invasivos desnecessários ou malconduzidos, que, por lei, devem ser realizados exclusivamente por médicos”, disse o presidente da SBD, Sergio Palma. 

A reação da SBD vem após a confirmação da morte de Silmara Regina Rodrigues, 45 anos, no sábado (19/10), após dez dias de internação em UTI em São José do Rio Preto (SP). O caso é mais um exemplo do risco aos quais estão expostas pessoas que realizam procedimentos cosmiátricos invasivos em lugares inadequados e com pessoas sem formação em medicina. 

Silmara Regina, que deixou marido e dois filhos (de 18 anos e de 7 anos), faleceu em decorrência de complicações após passar por uma cirurgia estética de redução de "papada" (lipoplastia cervical) em consultório odontológico. A profissional que realizou o procedimento era uma dentista e a clínica já foi autuada por não ter licença para realizar atos desse tipo. 

Alerta – Trata-se de uma tragédia que poderia ter sido evitada. Por isso, a SBD reitera seu alerta junto à população para que não faça tratamentos estéticos invasivos com pessoas sem a devida capacitação e em locais sem a infraestrutura para atender situações de emergência. Os médicos são os profissionais recomendados para fazerem esse ato, em especial os dermatologistas e cirurgiões plásticos, reitera a entidade. 

Além do alerta, a SBD está tomando providências legais para inibir ações irregulares. Denúncias de exercício ilegal da medicina estão sendo encaminhadas para a Polícia, o Ministério Público e as vigilâncias sanitárias nos Estados. Até o momento, cerca de mil situações de abuso foram registradas junto às autoridades. 

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
 

É inaceitável que mortes continuem a ocorrer no País em decorrência de procedimentos cosmiátricos invasivos realizados por pessoas sem formação em medicina. Cabe às autoridades, em especial ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, a tomada de medidas cabíveis urgentes para frear os abusos e as irregularidades que expõem a população a situações de risco de vida. 

A morte de Silmara Regina Rodrigues, 45 anos, ocorrida no sábado (19/10), em São José do Rio Preto (SP), é um alerta inequívoco para a necessidade de providências urgentes. Por conta da atuação irregular de uma dentista, ela faleceu abruptamente, deixando marido e dois filhos. Uma tragédia que poderia ter sido evitada se as instâncias competentes tivessem agido no momento certo. 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa que mantém seus esforços contínuos para a suspensão imediata da Resolução nº 198/2019, do Conselho Federal de Odontologia (CFO), que autoriza indevidamente aos dentistas o uso da toxina botulínica e de preenchedores faciais na região orofacial e em áreas anexas, bem como a realização de procedimentos com vistas a “harmonizar os terços superior, médio e inferior da face”.

Em diferentes frentes, a SBD, com apoio de entidades médicas, atua contra a invasão de competências por outras categorias em áreas de atuação exclusivas dos médicos, conforme previsto na Lei do Ato Médico (nº 12.842/2013). Trata-se de um desvirtuamento de atribuições que deve ser coibido com urgência para proteger o bem-estar, a saúde e a vida de milhões de brasileiros. 

Rio de Janeiro, 21 de outubro de 2019. 

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA
Gestão 2019/2020


6 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou alerta ético aos especialistas com orientações sobre sua participação como palestrantes em eventos direcionados a não médicos ou promovidos por organizações que divulgam práticas não reconhecidas cientificamente. O documento, distribuído na quinta-feira (21/11), responde a uma série de questionamentos enviados à entidade por seus associados. 

Acesse e leia a íntegra do alerta ético 

No texto, a SBD esclarece que os especialistas devem observar os pressupostos da Resolução nº 1.718/2004, publicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a qual veda ao médico o ensino de atos médicos privativos, sob qualquer forma de transmissão de conhecimentos, a profissionais não médicos. A regra se estende, inclusive, aos procedimentos de suporte avançado de vida, exceto em casos de atendimento de emergência a distância, até que sejam alcançados os recursos ideais. 

Na avaliação da gestão 2019/2020 da SBD, “os dermatologistas titulados que participam de atividades dessa natureza podem contribuir com a ocorrência de eventuais casos de mau atendimento ou de efeitos adversos em procedimentos realizados, assim como fragilizam ações de valorização da medicina e de defesa da oferta de assistência qualificada”. 

Evidências – O alerta da SBD ainda lembra que o Código de Ética Médica veda aos profissionais a divulgação de práticas ainda não consideradas validadas ou reconhecidas pela comunidade científica a partir de evidências sólidas. No entendimento da Gestão, a prescrição desses procedimentos pode colocar o paciente em situação de risco no que se refere à segurança e eficácia dos cuidados que recebe. 

Assim, para evitar transtornos e com base nas normas em vigor, a SBD recomenda aos dermatologistas associados que não sejam palestrantes “em atividades organizadas por serviços não credenciados ou por entidades/eventos que divulgam especialidades e/ou práticas não reconhecidas no País”. Dentre eles, constam grupos ligados às chamadas medicina estética, medicina ortomolecular e medicina integrativa. 

Para a gestão 2019/2010 da SBD, a valorização do ato médico e do ético exercício da profissão implica em atender às recomendações definidas pelo CFM. A promoção dessa atitude pelos especialistas e considerada importante para preservar o preservar o prestígio e o bom conceito da especialidade e da medicina.


6 de dezembro de 2019 0

JSBD – Ano 23 – N.05

Além de promover um movimento de conscientização para o controle do câncer da pele desde a infância, a campanha Dezembro Laranja deste ano visa chamar a atenção sobre os sinais da doença para diagnóstico e tratamento precoces. Atentar para pintas ou sinais que mudam de tamanho, forma e cor, e procurar ajuda especializada o quanto antes aumentam as chances de cura na maioria dos casos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são diagnosticados 180 mil casos novos da doença, anualmente. É o câncer mais incidente no país em ambos os sexos, sendo que os homens apresentam risco maior de ter a doença. Todos os tipos de câncer são tratados de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Temos um problema de saúde pública, e a SBD transformou esse problema numa ampla campanha de combate ao câncer da pele por meio do Dezembro Laranja, mês de conscientização sobre a doença”, explica o presidente da SBD, Sérgio Palma. Segundo o médico, a Sociedade Brasileira de Dermatologia mantém seu comprometimento para reduzir a ocorrência e a mortalidade por meio de ações de conscientização por todo o país.

Este ano, a principal peça publicitária da campanha é um filme que conta a história de luta e superação do Mário, do Hélio e do Ricardo, pacientes de diferentes tipos de cânceres da pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma, respectivamente. Segundo o coordenador nacional do Dezembro Laranja, o dermatologista Elimar Gomes, “quase 90% dos casos existentes são de carcinomas. Esses tumores têm letalidade baixa, mas provocam cerca de 1.900 óbitos a cada ano no Brasil. Menos comum, o melanoma é o tipo mais agressivo e, por esse motivo, causa mais de 1.700 óbitos anualmente. Conhecemos a origem da doença e sabemos que é possível preveni-la; por esse motivo a conscientização pública é uma das formas de reduzir o número de casos”, enfatiza o médico.

Entre as iniciativas, estão divulgações nas plataformas digitais (Facebook, Instagram, Youtube e site) marcadas com as hashtags #DezembroLaranja e #SinaisdoCancerdePele. O público pode se engajar na campanha e compartilhar nas redes sociais, customizando a foto de perfil e as publicações da SBD, por exemplo. Assim como nos anos anteriores, personalidades participarão do movimento vestindo a cor laranja e monumentos nacionais serão iluminados com a cor símbolo da campanha, frisando o compromisso com a prevenção e o diagnóstico e o tratamentos precoces.

Em 2019, uma das ações que assume maior relevância ocorrerá no dia 7 de dezembro, quando cerca de quatro mil médicos dermatologistas e voluntários prestarão atendimento gratuito para diagnóstico do câncer de pele. As consultas serão realizadas em cerca de 130 postos espalhados pelo Brasil. Este mutirão de consulta é realizado pela SBD desde 1999 e já beneficiou mais de 600 mil pessoas. Este ano, na 21ª Campanha Nacional de Prevenção do Câncer da Pele da SBD, a previsão é de que 30 mil pessoas sejam beneficiadas pela iniciativa.  

O Dezembro Laranja 2019 conta com patrocínio da L’Oréal, Johnson & Johnson e Mantecorp. Também há outras parcerias privadas que se uniram ao movimento em prol da vida. A participação de parceiros nessa campanha evidencia a centralidade das questões de saúde no entendimento do modo contemporâneo de vida.

 

 





SBD

Sociedade Brasileira de Dermatologia

Av. Rio Branco, 39 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20090-003

Copyright Sociedade Brasileira de Dermatologia – 2021. Todos os direitos reservados