Debates em tempo real e muita interação




27 de setembro de 2020 0

Em decorrência do prolongamento da pandemia de Covid-19 no país, a SBD em conjunto com a Comissão Organizadora do 4° Simpósio Nacional de Imunobiológicos e XII Simpósio Nacional de Psoríase, decidiu realizar o evento no formato online nos dias 25 a 26 de setembro. Na abertura das atividades científicas, realizadas ao vivo, em estúdio, na manhã deste sábado (26/9), o presidente da SBD, Sérgio Palma, ressaltou que o objetivo do encontro é oferecer ensino e aprendizado de qualidade para os associados. Agradeceu aos patrocinadores, coordenadores e palestrantes e convidou os congressistas para acessar o hall virtual e a visitar a área de exposição e os estandes.

O coordenador do encontro e da Campanha Nacional de Psoríase da SBD, Ricardo Romiti, participou da abertura e ressaltou a importância do uso dos biológicos não apenas para o manejo da psoríase, mas também para lidar com doenças como dermatite atópica, urticária, as oncológicas, entre outras. “Quanto mais opções de tratamento, melhor para o paciente. Não apenas para o seu bem-estar físico, mas também para proporcioná-lo um aumento na qualidade de vida”, realça.

O dermatologista Paulo Criado, também coordenador, agradeceu a confiança da Diretoria e da organização do Simpósio, salientando que o trabalho desenvolvido pela SBD em tempos de Covid-19 tem sido fundamental para a população brasileira. “A SBD tem-se colocado à disposição dos associados para nortear suas condutas da nossa especialidade em relação ao enfrentamento dessa pandemia, bem como o uso das medicações”. O médico comentou sobre o futuro dos tratamentos com biológicos, com o surgimento de 15 moléculas e pequenas moléculas em dermatologia para o tratamento de determinadas doenças. “Sobre esse aspecto já têm sido conduzidos estudos clínicos para dermatite atópica, vitiligo, alopecia areata, lúpus eritrematoso cutâneo, e que futuramente também farão parte desse Simpósio”.

Programa – Dividido em seis blocos, o encontro debateu temas como o uso dos biológicos na dermatite atópica, novas moléculas para o tratamento de vitiligo, psoríase na gestação, acesso aos biológicos pelo Sistema Único de Saúde, novas perspectivas no manejo da alopecia areata e casos desafiadores e difíceis em psoríase e com o uso de biológicos.

“Esse formato de evento híbrido, com palestrantes ao vivo ministrando aulas em estúdio e outros especialistas de casa, é uma realidade que veio para ficar. Aproveitem, portanto, a oportunidade de interagir com os palestrantes. Esse formato facilita, inclusive, a interação no chat", frisou o presidente Sergio Palma durante a abertura.

Mais de 600 dermatologistas confirmaram a participação no evento deste ano, configurando um recorde no número de congressistas inscritos. Todo o conteúdo das aulas ficará disponível aos participantes por mais 15 dias após o encerramento das atividades científicas.

Consenso Brasileiro de Psoríase – Outubro é o mês que a SBD promove diversas iniciativas de conscientização da psoríase. Para isso, está sendo elaborada uma campanha digital dinâmica com vários esclarecimentos para a população. Em vídeos educativos, especialistas dão dicas e orientações sobre a doença.

“Com isso, além de valorizar o papel do dermatologista, levamos mais conhecimento para todos. Nossa função é também promover educação em comunicação e saúde para a população de modo geral, para além da nossa assistência no sistema privado e no público de saúde”, disse presidente Sérgio Palma.

Outra ação prevista para o próximo mês é o lançamento do Consenso Brasileiro de Psoríase. Elaborado por um grupo de médicos dermatologistas, o documento oficial da SBD visa atualizar o associado na abordagem e no tratamento da doença, cuja conduta terapêutica é complexa em determinados casos.

Para isso, após várias rodadas de votação pelo sistema Delphi realizadas por especialistas e minuciosa revisão da literatura, foram selecionadas as principais evidências científicas e debatidas as recomendações diante de diferentes tipos e graus de psoríase.

“Sabemos da necessidade e urgência de ter essa atualização, já que a última edição foi publicada em 2012. Atualizar um consenso não é fácil, e nossa intenção foi elaborar um documento condizente com a realidade e de forma democrática, com votação entre médicos dermatologistas para avaliar sua opinião com relação às verdades e mitos sobre a psoríase, entre outros pontos”, disse Romiti.

Ainda em outubro, a SBD vai lançar outro documento importante para a atualização do associado, o Manual de Fototerapia, projeto coordenado pela médica dermatologista Ivonise Follador.

 


26 de setembro de 2020 0

A dermatite atópica é um problema caracterizado por lesões e erupções na pele que afeta a qualidade de vida do paciente e pode estimular problemas como insônia, ansiedade e depressão. Com o objetivo de debater essa doença, a 18ª edição do projeto SBD Live – projeto da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) – apresentou na terça-feira (22/9) o tema “Imunologia da Dermatite Atópica além da resposta Th2”. A transmissão foi gratuita para os associados em plataforma exclusiva da entidade e recebeu apoio da AbbVie.

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A aula expositiva foi conduzida por Ana Paula Galli Sanchez, dermatologista e mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). A mediação foi feita por Caio de Castro, professor adjunto de Dermatologia da Santa Casa de Curitiba e coordenador do Jornal da SBD; e Sérgio Palma, presidente da SBD.

“O aprendizado e a capacitação para os nossos associados são a tônica da Gestão 2019-2020 da SBD. Semanalmente, mesmo em tempos de pandemia, nossos associados têm acesso a nossas aulas online e podem rever conteúdos e aprender mais ainda sobre os temas apresentados”, enfatizou o Sérgio Palma.

A atividade aconteceu na véspera do dia dedicado à conscientização sobre essa doença e se junta a uma série de outras iniciativas promovidas ao longo do mês com esse objetivo.

Doença – Durante sua apresentação, Ana Paula Galli Sanchez definiu a dermatite atópica (DA) como uma dermatose inflamatória crônica pruriginosa comum, clinicamente heterogênea e de etiologia multifatorial (fatores genéticos, epigenéticos, ambientais e imunológicos).

“Alterações físicas da barreira cutânea associadas à alteração da microbiota cutânea levam à hiperativação do sistema imunológico nos pacientes com Dermatite Atópica.  A resposta imunológica que se desenvolve mantém as alterações da barreira cutânea. Há aumento da permeabilidade da epiderme, o que favorece a penetração de alérgenos e patógenos. Por isso, os pacientes com Dermatite Atópica apresentam sensibilização a vários antígenos”, explicou.

Segundo ela, a DA está geralmente associada a níveis elevados de IgE no sangue e pode ocorrer simultaneamente com outras doenças inflamatórias do tipo 2, tais como a asma e a rinite alérgica.

A especialista citou estudos que destacam outros subtipos de LT (além dos LTh2) responsáveis pela manutenção do processo inflamatório, como os LTh22. Além disso destacou que na dependência da idade, da fase do processo inflamatório e da etnia do paciente, os LTh17 e os LTh1 podem participar da resposta imunológica.

Citocinas – A palestrante ressaltou que várias citocinas que participam da resposta imunológica na DA são responsáveis pela manutenção do prurido crônico, principal sintoma da doença. Destacou também que os avanços no conhecimento da imunopatogênese da DA vêm permitindo o surgimento de novas modalidades terapêuticas. Os biológicos, por exemplo, têm como alvo a inibição específica de uma citocina da cascata inflamatória ou de seu receptor (como o dupilumabe, que inibe o receptor alfa da IL-4). Por outro lado, os inibidores das janus quinases inibem os sinais de sinalização intracelular, impedindo a ação efetora das citocinas nas suas células-alvos. Os inibidores das janus quinases ainda não estão aprovados para o tratamento da DA, mas vem se mostrando promissores nos estudos randomizados controlados.

O conhecimento da imunopatogênese da DA é essencial para que o médico compreenda o mecanismo de ação dos medicamentos e consiga individualizar a escolha terapêutica. O dermatologista precisa ser capaz de escolher o melhor tratamento anti-inflamatório para o seu paciente, considerando a gravidade da doença, as comorbidades associadas e o comprometimento da qualidade de vida.


25 de setembro de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com apoio da AbbVie, promoveu na quarta-feira (23/9), uma live voltada à população onde foram abordados os mitos e verdades da Dermatite Atópica (DA). O encontro virtual gratuito foi transmitido pelo canal do Youtube da instituição e ultrapassou milhares de visualizações. A transmissão contou com depoimentos de uma paciente de 23 anos e da mãe de uma criança de quatro anos que também foi diagnosticada com a doença. Ambas relataram as dificuldades, lutas diárias, desafios e importância de tratamento com um dermatologista.

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Na oportunidade, participaram os seguintes especialistas: Clarissa Prati – assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD; Guilherme Muzi – dermatologista com Título de Especialista pela SBD/AMB; e Sérgio Palma, presidente da SBD, que atuou como moderador da conversa. Todos responderam a perguntas enviadas pela população que acompanhou a transmissão.

Setembro – O presidente da SBD abriu a sessão reforçando a necessidade de a DA ser divulgada de forma mais ampla na mídia. Também alertou para a importância do tratamento precoce e do papel do dermatologista. “Em setembro, a SBD está promovendo campanha sobre a doença em todos os seus canais – Instagram, Facebook e Youtube – para sensibilizar os brasileiros para esse problema. A dermatite atópica pode atrapalhar muito a qualidade de vida dos pacientes quando não é adequadamente acompanhada”, disse.

Palma destacou ainda o papel chave do dermatologista na assistência a esse paciente: “A dermatologia é uma especialidade médica que cuida dos transtornos e das doenças que afetam a pele, cabelos e unhas em pessoas de todas as faixas etárias. A SBD conta com mais de dez mil especialistas espalhados pelo País e que são capacitados e bem formados por meio dos Programas de Residência Médica. Por isso, sempre procurem um acompanhamento de um profissional habilitado. Além disso, a informação e a educação em saúde são os melhores instrumentos para se evitar problemas maiores”.

Versão – Durante o bate-papo, diversos mitos e verdades foram sendo apresentados e os especialistas foram apresentando a versão correta sobre cada um dos tópicos. Na apresentação, foram discutidas questões como: a relação entre o estresse e a DA; se só crianças apresentam a doença; as manifestações da doença de acordo com a faixa etária; o elo entre DA e infecções de vias aéreas superiores; a necessidade de dietas restritivas.

Também se falou sobre a relação entre o clima e a DA; a confusão entre dermatite e eczemas; manifestações no couro cabeludo; e o tratamento da doença em peles negras. Ao final da live, os especialistas reforçaram a importância de o paciente conhecer bem a doença.  “Os pacientes que têm doenças crônicas, como a DA, precisam ser apropriar dessa realidade e uma das formas disso acontecer é entender a doença. Esses momentos de discussão são muito ricos, pois funcionam para que o paciente compreenda o seu diagnóstico e possa lidar com ele da melhor forma possível, permitindo a ele uma vida plena, feliz, e, especialmente, no caso das crianças, para que possam se desenvolver da melhor forma possível”, disse Clarissa Prati.

Guilherme Muzy acrescentou: “A melhor forma que existe para se proteger contra uma enxurrada de opiniões e achismos sobre a DA é nos apropriarmos da doença que temos e entendermos, junto com os médicos dermatologistas, que há tratamento e formas de controlar esse problema”, finalizou.

 


25 de setembro de 2020 0

Os especialistas que se inscreverem até 5 de outubro (segunda-feira) para participar da 12ª edição do Teraderm contarão com condições especiais. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) oferecerá a cada um deles inscrição gratuita no 42º Simpósio de Dermatologia Tropical (Dermatrop) e 50% de desconto para aderir ao V Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas. Além disso, poderão parcelar o valor do evento em duas vezes, sem juros, pelo cartão de crédito.

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Essas vantagens são extensivas a todos que confirmaram sua presença no Teraderm, antes do anúncio desses benefícios, divulgados durante a semana. O evento ocorrerá entre os dias 9 e 12 de outubro, com transmissão ao vivo de todos os debates e exposições, a partir de um estúdio especialmente montado em São Paulo (SP). A estrutura organizada em virtude da pandemia do Covid-19 atende a todos os critérios de segurança sanitária para proteger os 80 expositores convidados e todos os técnicos e colaboradores que estarão presencialmente no local.

Qualidade – “Sabemos que esse é um momento de bastante preocupação entre os médicos e a população. Por isso, queremos proporcionar atividades online de qualidade, extremamente atualizadas. Com esses benefícios que estamos oferecendo, acreditamos que mais especialistas conseguirão participar do Teraderm e dos outros eventos propostos para esse ano”, disse Sergio Palma, presidente da SBD.

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Para a atividade marcada em outubro, a logística é fundamental, alertam os dermatologistas. No total, o 12º Teraderm Online, estará dividido em 28 blocos, contemplando cerca de 200 debates, palestras e mesas redondas. A interação com o público que estará em casa ou em seus consultórios será garantida por canais criados para facilitar que as perguntas cheguem até os palestrantes e coordenadores dos blocos durante a transmissão. Tudo foi pensado para privilegiar e manter a tradicional dinâmica desse encontro.

Compromisso – “Mesmo durante a pandemia, nosso grande encontro da terapêutica da dermatologia mantém seu compromisso com a qualidade e o dinamismo das mesas de debate sobre temas relevantes para a prática dermatológica. O Teraderm online 2020 sinaliza o compromisso da atual gestão com os associados, que tem nele um espaço para se atualizar, ensinar, trocar experiências e aprender sobre o que há de melhor na área”, declara Sérgio Palma.

Entre os temas em debate, estão: “Acne na pré-adolescência”; “Tratamentos de lesões perioculares no consultório”; “Melasma: novidades que vieram para ficar”; “Biológicos: podem ser a primeira indicação?”; “Laseres fracionados ablativos e não ablativos: minhas melhores indicações”; “Peelings: baixo custo, ótimos resultados”; “Rejuvenescimento de colo e pescoço”; “Onicomicoses: o que vale a pena?”; “Dress, Síndrome de Stevens-Johnson e NET”; e mais.

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As inscrições podem ser feitas até o 5 de outubro pelo site ou pelo novo aplicativo da SBD – que está disponível para download, gratuitamente, nas lojas virtuais Apple Store (para os usuários de iPhone) e Google Play (para os usuários do sistema operacional Android).

 


22 de setembro de 2020 0

A Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia (EADV) disponibiliza bolsas de estudo para participação de médicos dermatologistas formados, residentes e estagiários em seu 29º Congresso. Este ano o encontro ocorrerá de 29 a 31 de outubro em formato virtual.

Para participar do concurso, o candidato deve ter menos de 40 anos de idade, bom conhecimento da língua inglesa para acompanhar as discussões científicas e submeter resumos, pôsteres ou apresentações clínicas à EADV para utilização em futuras atividades educacionais da Academia até o dia 29 de setembro.

Serão 1.000 bolsas de estudos para participantes do mundo inteiro, que incluem acesso ao vivo ao evento, e-pôsteres, sessões da indústria, área de exposição, além de todo o conteúdo apresentado pelos congressistas por um período de três meses.

Os critérios de seleção e o regulamento do programa estão disponíveis no site oficial do encontro.

 


20 de setembro de 2020 0

Palestras sobre as mais recentes inovações científicas para tratamento de doenças dermatológicas serão o diferencial do 4º Simpósio Nacional de Imunobiológicos e XII Simpósio Nacional de Psoríase. O evento online, que ocorrerá nos dias 25 e 26 de setembro, com promoção da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), trará para o centro dos debates temas como “Novas drogas em desenvolvimento para dermatite atópica e vitiligo” e “Dificuldades de manejo da tuberculose com biológicos”.

Confira aqui a íntegra da programação

Os temas estarão em foco no primeiro bloco do evento, no dia 26 de setembro. O tópico “Biológicos na dermatite atópica: conduta e cuidado” será às 8h15. Já o sobre “Vitiligo: a promessa de novas moléculas” ocorrerá às 9h25. As aulas serão ministradas pelos experts convidados Valeria Aoki e Caio Cesar Silva de Castro, respectivamente.

O presidente da SBD, Sérgio Palma, lembra que o evento será uma oportunidade de discutir sobre diversas doenças que são desafios terapêuticos para o dia a dia dos dermatologistas em seus consultórios. “Durante a pandemia, a SBD, com o apoio de suas áreas técnicas e colaboradores, tem se desdobrado para assegurar ao associado acesso ao conhecimento. Esse é um compromisso da Gestão 2019-2020”, disse Palma.

Nesse sentido, serão abordados avanços em diagnósticos e tratamentos; a incorporação de novas terapias no Sistema Único de Saúde (SUS); a atualização sobre medicamentos tradicionais na terapêutica dermatológica; e a articulação da Sociedade para ampliar o acesso de pacientes aos medicamentos biológicos e biossimilares.

Novas opções – Conforme explica o coordenador do Departamento de Dermatologia e Medicina Interna da SBD, Paulo Criado, nessas exposições serão apresentadas novas opções de tratamento, que estão já aprovadas ou em fase de estudo, para o manejo dessas duas dermatoses, que, muitas vezes, oferecem dificuldades no tratamento.

“Será o momento propício para debater a perspectiva do uso de novas drogas, como os inibidores de Janus Kinase, tanto o via oral como o tópico, no tratamento do vitiligo, que é uma nova promessa terapêutica. Esses inibidores também estão sendo estudados para o tratamento da dermatite atópica (DA). Essas drogas são mais seletivas para tratar o distúrbio imunológico do que o corticoide, por exemplo. Além disso, há também o dupilumabe, que é um biológico novo para o tratamento da DA e já está no mercado”, explicitou Paulo Criado.

O dermatologista enfatizou ainda que o tema é de suma importância para os especialistas porque é um campo novo. “O vitiligo e a DA são doenças relativamente frequentes nos consultórios. Os dermatologistas precisam se atualizar sobre essas novas drogas, pois serão utilizadas nos próximos 10 ou 20 anos. Elas têm seus mecanismos de ação, seus benefícios e efeitos adversos. É importante que o especialista saiba tudo isso para que os medicamentos sejam prescritos com segurança”, reforçou.

Tuberculose – Já às 8h30, o infectologista Marcelo Litvoc apresentará o tema “Dificuldades de manejo da tuberculose com biológicos”. De acordo com o coordenador do evento e da Campanha Nacional de Psoríase da SBD, Ricardo Romiti, esse é um assunto muito interessante e atual para o dermatologista.

“Quando nós receitávamos os tratamentos biológicos antigos para os pacientes com psoríase havia risco de, como efeito colateral, desenvolver tuberculose. Muitos dos tratamentos mais modernos já não oferecem esse risco. O especialista debaterá sobre a importância e a necessidade de se realizar a investigação para tuberculose latente frente ao uso dos novos imunobiológicos aprovados no Brasil. Há algumas drogas aqui que não oferecem tanto risco, mas podem ter ainda alguns, embora mínimos”, salientou Romiti.

O coordenador ressaltou ainda que essas drogas, antigas e novas, se incorporaram ao cotidiano do dermatologista no tratamento de psoríase e de outras doenças. “Por isso, conhecer a importância dessa investigação para a tuberculose é fundamental, pois são os exames que o médico sempre tem que pedir antes e mesmo durante o acompanhamento no uso desses biológicos”, disse.

Programação – O programa científico do evento será composto por horas de conteúdo ao vivo, numa sequência de aulas e discussões de casos clínicos ministrados por especialistas nacionais e internacionais com ampla experiência na área. Além disso, todas as palestras do evento ficarão disponíveis para acesso exclusivo dos participantes, por meio de login e senha individuais.

No dia 25 de setembro, a partir das 18h, acontecerá a abertura do hall virtual e da área de exposição para os congressistas. Já no dia 26, a partir das 8h, estarão em pauta temas como “Vacinação antes e durante a terapia biológica”; “Novas perspectivas no manejo da alopecia areata”; “Urticária Crônica Espontânea: o atual estado das indicações dos biológicos”; “Hidrosadenite supurativa: o que conquistamos?” e muito mais.

Na oportunidade, haverá ainda diversos blocos especialmente destinados a discutir o mote “Meu caso clínico mais difícil”, com foco na condução de pacientes com psoríase. Para efetuar sua inscrição e saber mais informações, acesse o link específico. Há condições especiais disponíveis para associados regulares, aspirantes, residentes e estudantes de Serviços Credenciados da SBD.

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20 de setembro de 2020 0

A imunologia da dermatite atópica além da resposta TH2. Esse será o tema da 18ª edição do projeto SBD Live, que ocorrerá nesta terça-feira (22/9), a partir de 19h, com transmissão gratuita para os associados em plataforma exclusiva da entidade e apoio da AbbVie. A atividade acontece na véspera do dia dedicado à conscientização sobre essa doença e se junta a uma série de outras iniciativas promovidas ao longo do mês com esse objetivo.

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No centro das discussões estará uma convidada especial: Anna Paula Galli Sanchez, dermatologista e mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). A mediação ficará a cargo de outros dois experts: Caio de Castro, professor adjunto de Dermatologia da Santa Casa de Curitiba e coordenador do Jornal da SBD, e Sérgio Palma, presidente da SBD.

Sérgio Palma enfatiza que o projeto SBD Live visa promover e estimular o diálogo entre os especialistas, permitindo aos participantes o avanço em seus conhecimentos. A iniciativa vem recebendo elogios, tanto pela relevância dos temas discutidos quanto pela sua frequência. Quem desejar assistir às edições anteriores do projeto SBD Live tem essa chance ao visitar a área restrita aos associados da instituição. No espaço, estão todas as transmissões já realizadas. Com isso, os dermatologistas contam com um banco de dados e informações para melhorar seu desempenho.

 

 


20 de setembro de 2020 0

Muitos comportamentos da população relacionados à saúde são influenciados pelas crenças a respeito de uma doença ou de seu tratamento. Recentemente, com o incremento da internet e de múltiplas fontes de informação, as chamadas fake news também têm causado estrago, levando as pessoas a decisões equivocadas. Para ajudar profissionais, pacientes e familiares que sofrem com a dermatite atópica a obterem informações confiáveis e oficiais, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove um amplo debate sobre o tema.

Nessa semana, na quarta-feira (23/9), acontece o primeiro de uma série de encontros virtuais que falarão dessa doença.  A abordagem inicial será sobre os mitos e verdades relacionados à dermatite atópica, com um diferencial: a transmissão do evento online será pelo canal da entidade no YouTube, permitindo que não médicos possam acompanhar as discussões e tirar suas dúvidas.

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O debate começará às 17h, na mesma data dedicada à conscientização sobre a dermatite atópica. A atividade, com transmissão gratuita, é organizada pela SBD e conta com o apoio da AbbVie. Além desse evento, a Sociedade tem realizado ao longo do mês outras ações para marcar a comemoração, como a divulgação de textos sobre o assunto para a imprensa e a publicação de peças gráficas com mensagens educativas em suas redes sociais.
 

Convidados – No centro das discussões, estarão dois convidados especiais: Clarissa Prati, assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD; e Guilherme Muzy, médico dermatologista e voluntário do Ambulatório de Psoríase da Santa Casa de São Paulo. A mediação será feita pelo presidente da SBD Sérgio Palma, que também é preceptor do Centro de Estudos Dermatológicos do Recife (Ceder).

O médico enfatiza que esse projeto específico, apesar de ser voltado para a população leiga, ajudará aos especialistas que participarem a entenderem melhor como essa doença é vista por pacientes e familiares. “Certamente, ouvir os relatos, as dúvidas e as questões encaminhadas, ajudarão no nosso preparo para acolher essas pessoas em nossos consultórios, sendo mais assertivos pelo conhecimento da percepção comum”, aposta Palma.

Com esse projeto especial, a SBD reforça seu investimento em ações educativas em torno de ações relevantes para a especialidade. Conforme destacou o presidente da SBD, “a Gestão 2019-2020 vem trabalhando nesse sentido junto aos seus associados e a sociedade civil, tocando em questões de interesse, num processo que contribui para a melhora de nossa performance”.

 

 


17 de setembro de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promoveu, na terça-feira (15/9), a 17ª edição do projeto SBD Live, cujo conteúdo em debate foi “Dermatite atópica – conceitos gerais, barreira cutânea e microbioma”. A iniciativa, realizada por meio de plataforma virtual exclusiva aos associados, promoveu uma atualização sobre o tema recorrente na prática do dermatologista.

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“Esse mês temos duas datas importantes: o Dia Mundial da Dermatite Atópica (DA), celebrado em 14 de setembro; e o Dia de Conscientização sobre a doença, comemorado em 23 de setembro. Por isso, a SBD está promovendo abordagens sobre diversos aspectos da doença”, enfatizou o presidente da Sociedade e um dos moderadores do encontro, Sérgio Palma.

Conceitos – A palestra ficou a cargo da convidada especial, Clarissa Prati, assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD, mestre em Ciências Médicas e doutora em Ciências da Saúde, além de preceptora no Hospital São Lucas (PUC-RS). Segundo a especialista, dermatite atópica é uma dermatose inflamatória crônica multifatorial na qual o prurido é uma característica muito importante, com frequência elevada: 8% das crianças e 5% dos adolescentes são acometidos com a DA no Brasil.

Entre os adultos, entre 1% e 3% são acometidos, sendo que a maioria dos casos se inicia na infância. “Um número global mostra que de 30% a 40% dos casos são do tipo moderado a grave e acabam tendo uma interferência grande na qualidade de vida por conta da morbidade que obriga à internação dos pacientes sucessivas vezes”, explicou.

Clarissa Prati afirmou, ainda, que em virtude de sua etiologia multifatorial, há um inter-relação direta e dinâmica entre a disfunção de barreira, a resposta imune/processos inflamatórios, os fatores microbianos e ambientais, os distúrbios genéticos/mutações em perfis específicos de pacientes. “Isso favorece, então, esse processo imune crônico da doença com influência importante dos fatores ambientais e resposta imune, especialmente tipo 2, mas não somente”, diz.

Integridade – A especialista lembrou também que a integridade da barreira cutânea, formada pelas barreiras física, química, microbiana e imunológica, depende da homeostase da pele. Ela ressaltou que a partir do estabelecimento da dermatite atópica, há uma desregulação da imunidade inata/adaptativa e da disfunção da barreira cutânea. Conforme afirmou, “um processo retroalimenta o outro e o dermatologista precisa entender e agir em ambos e não somente em um deles”.  

Conforme explicou, uma pele saudável tem a sua barreira totalmente consolidada e na DA essa barreira alterada em todos os seus componentes “permite perda maior de água, por meio desses espaços, e ainda contato maior com fatores ambientais agressores, sejam proteínas de limpeza ou outras substâncias externas que favorecem a agressão e estimulam a resposta imune”.

Microbioma – Ela acrescentou que na DA há diminuição da diversidade e aumento desproporcional da população Staphylococcus aureus associados aos episódios de exacerbação. Mais de 90% dos pacientes com dermatite atópica têm a pele colonizada pela bactéria, em comparação com cerca de 5% dos indivíduos não afetados.

“Durante os surtos de DA, a diversidade bacteriana diminui e a proporção de Staphylococcus aureus aumenta. Em média, passa de 35% para 90%. É muito. Essa bactéria tem uma capacidade maior de sensibilizar a pele e isso é conhecido como a produção de superantígenos. Eles estimulam a resposta imune Th2 e outros mediadores inflamatórios, e as exotoxinas acabam por ser uma característica de determinadas cepas da Staphylococcus aureus”, destacou.

Clarissa esclareceu também que o microbioma da pele é sítio específico e determinado pelas características fisiológicas. Na grande parte da superfície cutânea há um equilíbrio muito tênue entre os Staphylococcus e os Corynebacteriums; nas partes mais sebáceas e seborreicas, as espécies de Cutibacterium predominam. Já a composição fúngica é similar por toda a superfície cutânea corpórea.  “Uma influência, cada vez mais explorada, do ponto de vista de intervenções é do microbioma intestinal. Não só na dermatite atópica como em outras doenças inflamatórias”, disse.

Após as exposições da convidada, o diretor financeiro da SBD, Egon Daxbacher, juntamente com o presidente da entidade, mediou as questões enviadas pelos espectadores. Dentre os tópicos abordados com a especialista, estão questões como, orientações sobre o banho; uso de hipoclorito de sódio; qual sabonete syndet é mais adequado para qual momento; o uso de probióticos; a alergia alimentar e a DA; e quais óleos usar pré e pós-banho.

 


14 de setembro de 2020 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realizará nesta terça-feira (15/9), a partir das 19h, a 17ª edição do SBD Live. O tema será “Dermatite atópica – conceitos gerais, barreira cutânea e microbioma”. A convidada especial é Clarissa Prati, assessora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD. Ela é mestre em Ciências Médicas e doutora em Ciências da Saúde, além de ser preceptora no Hospital São Lucas (PUC-RS).

A moderação será feita pelo presidente da SBD, Sérgio Palma, e pelo diretor financeiro, Egon Daxbacher. Ambos também atuam como preceptores. O primeiro junto ao Centro de Estudos Dermatológicos do Recife (Ceder), ligado à Santa Casa de Misericórdia do Recife (PE), e o segundo no Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro (RJ).

Plataforma – No encontro virtual – com transmissão exclusiva por meio de plataforma online – serão debatidos os principais aspectos da doença, tais como causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. “Nosso objetivo é promover e estimular o diálogo entre os especialistas, permitindo aos participantes o avanço em seus conhecimentos”, disse Sérgio Palma.

Os vídeos de todas as edições anteriores do SBD Live estão disponíveis para consulta em área de acesso restrita aos associados da entidade. Dessa forma, os especialistas contam com um banco de dados e informações ao seu alcance para melhorar seu desempenho e a satisfação de seus pacientes.

“A SBD Live é uma iniciativa que vem sendo bastante elogiada tanto pela relevância dos temas discutidos quanto pela sua frequência contínua. A Gestão 2019-2020 está contente com os resultados e, por isso, convidamos os nossos associados a continuarem prestigiando as palestras”, finaliza Egon Daxbacher.

 





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