TED 2021: informações importantes




14 de abril de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa que o edital para a prova do Título de Especialista (TED) de 2021 está em fase de elaboração, devendo ser publicado nas próximas semanas.

O trabalho está sendo conduzido pela Comissão do Título de Especialista da SBD, sob o acompanhamento da diretoria da Gestão 2021-2022.

A previsão é de que a primeira etapa do exame seja realizada em agosto desse ano, de forma online, com a divulgação dos resultados finais do TED até dezembro, na dependência da aprovação da AMB.

Devido à pandemia de covid-19 e às exigências de distanciamento social, entre outras, o TED 2021 não aconteceu no primeiro trimestre, como previsto. Diante desse cenário, a SBD ressalta que está empenhando esforços para assegurar a condução desse processo com base em critérios técnicos e éticos que mantenham o nível de excelência da avaliação observada em anos anteriores.

Rio de Janeiro, 13 de abril de 2021.

 

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA
Gestão 2021-2022


13 de abril de 2021 0

O desabastecimento no Sistema Único de Saúde (SUS) do medicamento adalimumabe tem causado apreensão em médicos e pacientes. Em carta aberta ao Ministério da Saúde, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) – em parceria com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) e o Grupo de Estudos de Doenças Inflamatórias Intestinais (GEDIIB) – manifestou preocupação e solicitou providências imediatas para a falta desse medicamento, indispensável ao tratamento de diferentes doenças de pele, reumáticas, inflamatórias intestinais e oftalmológicas.

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“Essa descontinuidade pode gerar consequências irreparáveis para a saúde, como perda de visão, perda de segmento intestinal e deformidades permanentes. Em muitos dos pacientes é a única droga capaz de deixar sua doença inativa”, salienta o texto.

Alto custo – O adalimumabe é um medicamento de alto custo.  Por isso, a maioria dos pacientes depende do fornecimento realizado pela rede pública. No entanto, desde julho do ano passado, a distribuição vem acontecendo de forma irregular. A situação, normalizada no último semestre de 2020, voltou a apresentar instabilidade no início de 2021, quando ressurgiram denúncias de pacientes sobre a falta do medicamento em vários estados do País.

“Há seis meses, o Governo Federal iniciou, via pregão eletrônico, um novo processo de aquisição de lotes do medicamento. Porém, desde então, não ocorreu nenhuma das etapas seguintes necessárias para efetuar a compra e suprir a demanda do SUS”, afirma o coordenador do Comitê de Imunobiológicos da SBD, Paulo Oldani. Segundo informa o especialista, o adalimumabe está estabelecido no SUS como a primeira opção de tratamento para diversas patologias, como a psoríase. Para outras, como a hidradenite supurativa, o remédio é a única opção de tratamento imunobiológico.

Tratamento – “A interrupção ou a substituição desse tipo de tratamento pode impactar negativamente no controle da doença, com graves danos à saúde dos pacientes. A eficácia dos imunobiológicos é reduzida se o paciente já foi exposto a outra terapia biológica. Portanto, de modo geral, essa troca deve ser evitada”, explica. Ainda de acordo com o especialista da SBD, se medidas emergenciais não forem tomadas, os pacientes que estão com enfermidades controladas tendem a recrudescer a estados mais intensos de sintomas.

Paulo Oldani, que acompanha esse processo para a SBD, no caso da hidradenite supurativa – uma doença de pele com alta carga inflamatória e grande impacto na vida dos pacientes –, não há sequer substituto para esta terapia. “Para outras doenças, como a psoríase, até existem alternativas de condução, mas a troca pode levar a perda do controle da patologia e causar gastos desnecessários ao sistema de saúde brasileiro. Todo esse entrave, da falta do adalimumabe, interfere diretamente na vida de milhares de pessoas, que dependem do medicamento para manter a sua saúde física e qualidade de vida”, finaliza.

 


12 de abril de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) divulgou nesta segunda-feira (12) nota pública de repúdio ao Ofício nº 395/2021, elaborado pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), que afirma ser de competência do cirurgião dentista a prescrição e a aplicação ácido retinóico e/ou dermocosméticos. O documento reitera pontos previstos na Resolução CFO nº 198/2019. Para a SBD, a norma administrativa está em total desacordo com a legislação brasileira e desrespeita a lei regulamentadora da profissão médica no País (Lei do Ato Médico, nº 12.842/2013) e outras regras em vigor.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA DA SBD

Nesse sentido, no documento divulgado pela SBD, reitera-se a falta de compromisso do CFO com o princípio da legalidade, o que, para a entidade, tem gerado inúmeros prejuízos à saúde pública e situações totalmente descabidas. Dentre elas, a nota cita a informação de que dentistas estão realizando preenchimento íntimo (nos genitais) e publicando fotos de “antes e depois” em redes sociais.

Providências – Diante desses fatos, a SBD comunica que, por meio de seu Departamento Jurídico, já está tomando as devidas providências para corrigir esta distorção. Para isso, estão sendo acionadas autoridades competentes para analisar e julgar a ilegalidade da Resolução CFO nº 198/2019. A SBD permanece como coautora de ação judicial que aborda a questão, juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Na avaliação do presidente da SBD, Mauro Enokihara, é fundamental que os dermatologistas de todo o País se mantenham vigilantes e encaminhem à entidade denúncias de práticas irregulares verificadas em sua região ou mesmo na internet, uma vez que a realização desses procedimentos por não médico é vetada em lei.

“O exercício ilegal da medicina expõe o paciente a riscos que podem comprometer gravemente a sua saúde. O interesse mercadológico tem levado diferentes categorias profissionais a invadirem as competências da atuação médica. Para combater essa tendência perniciosa, com potencial de prejudicar seriamente a assistência em saúde no Brasil, a SBD continuará a frente de todos os esforços judiciais e extrajudiciais para imputar as devidas consequências aos responsáveis”, frisa.

 

 


12 de abril de 2021 0

Até o momento, não há evidências científicas que demonstrem que a infecção pelo coronavirus Sars-CoV-2 ou a vacinação contra covid-19, independentemente do fabricante do insumo, possam interferir na ação ou no tempo de duração dos tratamentos com toxina botulínica. O esclarecimento foi feito pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que divulgou nota sobre o tema nesta segunda-feira (12), na qual rebate publicações feitas por alguns veículos de imprensa e nas redes sociais com base em trabalhos que ainda não passaram por critérios adequados de validação de validação científica. O documento também foi assinado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo.

ACESSE A ÍNTEGRA DA NOTA

A SBD ressalta que esses dados não devem ser usados como fontes seguras de informações científicas. Na avaliação da entidade, conclusões definitivas sobre assuntos científicos ocorrem apenas após a realizados de estudos controlados, randomizados, com número significativo de casos e publicados em revistas científicas reconhecidas pela sua capacitação de análise dos resultados, incluindo os aspectos metodológicos envolvidos.

Critério – A coordenadora do Departamento de Cosmiatria da SBD, Edileia Bagatin, lembra que o fato da covid-19 ser uma doença recente, com novidades aparecendo a cada dia, abre espaço para que indivíduos, inclusive profissionais da saúde, divulguem ideias e experiências pessoais como se fossem verdades comprovadas. Por outro lado, todas as pesquisas devem ser analisadas com rigor e critério antes da divulgação de resultados.

Segundo ela, sem essa cautela, há o risco de que informações incorretas sejam transmitidas, gerando dúvidas e angústias na população. Para a SBD, deve-se analisar todas as informações com atenção e evitar disseminar notícias que não tenham base e comprovação na ciência. Por isso, ressalta a entidade, é muito importante buscar orientação em fontes seguras e confiáveis. Em caso de dúvidas, procure um médico dermatologista, que está capacitado para esclarecê-las e indicar os tratamentos adequados para cada paciente.

 

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12 de abril de 2021 0

A população deve adotar, em sua rotina, alimentação balanceada, atividade física regular e exposição solar leve e habitual (estender roupa no varal, levar o lixo na rua, caminhar com o cachorro), o que pode estimular a produção de vitamina D no organismo ou sua absorção, contudo deve estar consciente de que, até o momento, não há qualquer evidência científica relevante  de que isso será um fator de proteção contra a Covid-19 ou ao seu agente causador, o coronavírus. Essas são as principais conclusões de documento divulgado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O texto, disponibilizado no domingo (12/4), afirma que as indicações nesse sentido ainda carecem de mais estudos e pesquisas, sendo, portanto, inconclusivas.

Acesse a íntegra do documento da SBD

“Ficamos preocupados com a divulgação, por meio da imprensa e nas redes sociais, de soluções mirabolantes, que apontam o aumento da carga de vitamina D como um fator de aumento de proteção contra a Covid-19. Os poucos indícios nesse sentido ainda precisam ser mais bem-avaliados. Qualquer menção dando conta de que ao tomar comprimidos de vitamina D a pessoa ficará mais protegida contra o coronavírus é prematura e irresponsável”, disse o presidente da SBD, Sérgio Palma.

Segundo ele, a divulgação de recomendações nesse sentido vem na esteira da necessidade que alguns grupos têm de encontrar uma resposta para os problemas apresentados “a qualquer custo”, o que, como cita o documento, “abre espaço para que propostas carentes de embasamento técnico e científico tenham visibilidade”.

Faltam estudos – No trabalho produzido pela SBD, suspeita-se que além de os segmentos da população considerados como de risco, como idosos, imunocomprometidos e portadores de doenças crônicas, as pessoas com deficiências nutricionais (ferro, zinco, vitamina D, vitamina C, dentre outros) tenham sua resposta imunológica prejudicada e, por isso, se tornem mais susceptíveis às complicações da doença.

Porém, alerta o documento resultante da análise de vários trabalhos científicos já publicados, faltam estudos controlados que estabeleçam a hipovitaminose D como um fator de risco “independente”, ou um simples confundidor na complexidade do processo saúde-doença. Mais distante ainda, afirma o relatório da SBD, é a evidência de benefício de suplementação irrestrita de vitamina D como agente profilático do coronavírus.

“Esse contexto de resultados inconclusivos quanto à intervenções preventivas, leva a SBD a manter sua recomendação de que os brasileiros, acima de tudo, façam adesão à restrição de contato social, ao reforço aos hábitos de higiene e sejam submetidos à testagem sistemática nos sintomáticos e seus contatos como forma de prevenir o aparecimento de novos casos e o avanço da Covid-19. Todos aqueles com sabida deficiência de vitamina D, devem fazer suplementação oral sob supervisão médica”, conclui o texto da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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12 de abril de 2021 0

Até o momento, não há evidências científicas que demonstrem que a infecção pelo coronavirus Sars-CoV-2 ou a vacinação contra covid-19, independentemente do fabricante do insumo, possam interferir na ação ou no tempo de duração dos tratamentos com toxina botulínica. O esclarecimento foi feito pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que divulgou nota sobre o tema nesta segunda-feira (12), na qual rebate publicações feitas por alguns veículos de imprensa e nas redes sociais com base em trabalhos que ainda não passaram por critérios adequados de validação de validação científica. O documento também foi assinado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo.

ACESSE A ÍNTEGRA DA NOTA

A SBD ressalta que esses dados não devem ser usados como fontes seguras de informações científicas. Na avaliação da entidade, conclusões definitivas sobre assuntos científicos ocorrem apenas após a realizados de estudos controlados, randomizados, com número significativo de casos e publicados em revistas científicas reconhecidas pela sua capacitação de análise dos resultados, incluindo os aspectos metodológicos envolvidos.

Critério – A coordenadora do Departamento de Cosmiatria da SBD, Edileia Bagatin, lembra que o fato da covid-19 ser uma doença recente, com novidades aparecendo a cada dia, abre espaço para que indivíduos, inclusive profissionais da saúde, divulguem ideias e experiências pessoais como se fossem verdades comprovadas. Por outro lado, todas as pesquisas devem ser analisadas com rigor e critério antes da divulgação de resultados.

Segundo ela, sem essa cautela, há o risco de que informações incorretas sejam transmitidas, gerando dúvidas e angústias na população. Para a SBD, deve-se analisar todas as informações com atenção e evitar disseminar notícias que não tenham base e comprovação na ciência. Por isso, ressalta a entidade, é muito importante buscar orientação em fontes seguras e confiáveis. Em caso de dúvidas, procure um médico dermatologista, que está capacitado para esclarecê-las e indicar os tratamentos adequados para cada paciente.


8 de abril de 2021 0

O episódio do Conexão SBD desta terça-feira (6) abordou a fototerapia. Para falar sobre o assunto, foram convidados a coordenadora do Departamento de Fotobiologia da SBD e coordenadora geral do recém-lançado Manual Prático de Fototerapia da entidade, Ivonise Follador, e o preceptor da residência médica da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba e professor adjunto de dermatologia na PUC-PR, Caio de Castro. A moderação ficou à cargo do vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves.

Ivonise Follador abriu o debate com o tópico “Principais indicações em fototerapia para melhores resultados”, fazendo uma comparação entre o uso do método da PUVA e o UVB-nb para o tratamento de doenças dermatológicas. A especialista também abordou o tratamento da psoríase através da associação da fototerapia com outras modalidades, tais como corticosteroides, vitamina D por via tópica e com os usos sistêmicos de metotrexato e retinoides. Além disso, falou sobre os efeitos adversos da fototerapia.

Quanto ao tratamento com fototerapia, a médica ressaltou que é um método antigo, eficaz e seguro, e sua abordagem terapêutica é adotada na especialidade para cuidados de inúmeros problemas de pele, muitos de difícil controle. No entanto, como informa o Manual Prático de Fototerapia, a técnica necessita ser muito bem indicada, orientada e supervisionada para o sucesso do tratamento e segurança do paciente. Ela frisou ainda que todas possíveis complicações podem ser contornadas pelo médico dermatologista.

Em seguida, Caio de Castro apresentou a aula “Mecanismo de ação das modalidades de fototerapia nas doenças mais prevalentes”. Na apresentação, mostrou estudos recentes envolvendo o tratamento de psoríase, vitiligo, micose fungoide e dermatite atópica, mencionando que o principal efeito das modalidades de fototerapia é o imunomodulador nas três principais vias de resposta: Th1, Th2 e Th17 e suas respectivas citocinas.

Após a realização das palestras, os médicos responderam às questões enviadas por associados, dentre elas: quais são as formas de tratamento do prurido pós-fototerapia; é possível tratar lesões de vitiligo nas pálpebras com fototerapia?; qual a melhor conduta para o tratamento da micose fungoide foliculotrópica; e experiências em fototerapia em prurido renal e em pseudolinfomas cutâneos.

Manual Prático de Fototerapia da SBD – Lançado no final do ano passado, o Manual Prático de Fototerapia está disponível para download na área restrita do site da SBD. De acordo com a coordenadora Ivonise Follador, a publicação visa oferecer aos associados, membros dos Serviços Credenciados e especializados em fototerapia, acesso a conteúdo qualificado e atual para o dia a dia do médico. Durante a live, os participantes puderam fazer o download do manual por meio do QR Code disponível na tela da apresentação.

Se você não conseguiu acompanhar as palestras, ainda é possível assistir pela primeira vez ou rever o episódio. Basta acessar a plataforma do Conexão SBD na área restrita do associado. O Conexão SBD é uma série de lives sobre temas de interesse da especialidade que são realizadas sempre na primeira e na terceira terças-feiras de cada mês, às 20h. No dia 20 de abril, especialistas convidados falarão sobre dermatologia pediátrica. Anote na sua agenda e acompanhe este debate ao vivo.

 


8 de abril de 2021 0

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) informa aos seus associados sobre a realização de duas consultas públicas sobre tema de interesse para a especialidade. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu prazo para receber contribuições aos processos 1.029 e 1.030/2021, que tratam das indicações terapêuticas e do uso da talidomida, respectivamente. Para a Gestão 2021-2022, é importante a participação dos especialistas na tentativa de influenciar posterior tomada de decisões.

Os interessados têm até 25 de maio para enviar sugestões. Podem participar profissionais de saúde, gestores e pacientes. Basta acessar a proposta de RDC nº 11/2011, que dispõe sobre o controle do uso da talidomida, e a RDC nº 50/2015, a respeito das indicações terapêuticas para o medicamento e enviar contribuições por meio de formulários digitais disponíveis no portal da Agência. Abaixo, estão disponíveis os links de acesso.

Medicamento – A talidomida é um medicamento utilizado para o tratamento de diferentes enfermidades, como a hanseníase, ISTs/HIV, mieloma múltiplo, doenças crônico-degenerativas, entre outras. Criado na Alemanha, em 1954, começou a ser vendido no Brasil a partir 1958. Na época, era indicado para tratar náuseas e tonturas, por isso era comum ser usado por gestantes. No entanto, a talidomida traz importantes riscos à saúde, podendo provocar malformações congênitas irreversíveis ao recém-nascido, além de estar sob rígido controle para mulheres em idade fértil.

Em decorrência desses riscos, os casos de tratamento com o medicamento devem seguir a Resolução de Diretoria Colegiada – RDC Anvisa nº 11/2011, na qual mulheres em idade fértil precisam comprovar o uso de contraceptivo e realizar exame de gravidez.

PARA PARTICIPAR DA CONSULTA PÚBLICA 1.029/2021 SOBRE INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS DA TALIDOMIDA, CLIQUE AQUI

PARA PARTICIPAR DA CONSULTA PÚBLICA 1.030/2021 SOBRE CONTROLE DA SUBSTÂNCIA TALIDOMIDA E MEDICAMENTOS QUE A CONTENHAM, CLIQUE AQUI
 

 

 


7 de abril de 2021 0

Após o tratamento do câncer de pele, a área vizinha ao tumor eliminado também dever ser alvo de investidas terapêuticas para evitar o surgimento de novas neoplasias na região. O assunto, denominado cientificamente como “Tratamento do campo de cancerização”, é o tema apresentado nesta semana pelo SBDcast, novo canal de conhecimento, ciência e informação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Acesse aqui o SBDcast

Para compartilhar experiências e elucidar dúvidas a respeito do tópico, o especialista convocado para esta edição do SBDcast é o professor adjunto de Dermatologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenador do Departamento de Oncologia da SBD, Renato Marchiori Bakos. Já a moderação do programa fica a cargo do professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e tesoureiro da SBD, Carlos Barcaui.

“Do ponto de vista clínico, o campo de cancerização se caracteriza obviamente pela potencial presença de tumores na região de onde se extraiu o câncer e pela existência de múltiplas ceratoses actínicas, constituídas por um agrupamento de células displásicas em grande quantidade”, afirma o convidado.

Segundo também pontua, o objetivo do tratamento dessa área é reduzir os riscos de evolução para um quadro de carcinoma espinocelular. No entanto, uma conversa clara e informativa deve ser estabelecida com o paciente, uma vez que o desenvolvimento desse tipo de câncer é  proporcionalmente raro.

“Quando há indicação para realizar o manejo do campo de cancerização, existem diversas opções de substâncias comercializadas no Brasil, como o 5-fluorouracil e o imiquimod, que tratam as manifestações dessa região com graus de resposta efetivos. De todo modo, a escolha terapêutica também dependerá da disponibilidade e de outros fatores que devem ser avaliados junto a cada paciente”, adianta Renato Bakos.

O projeto – Lançado em fevereiro deste ano, o SBDcast é uma iniciativa desenvolvida pela Gestão 2021-2022 da SBD, que traz semanalmente exposições de experts sobre assuntos de interesse dos dermatologistas brasileiros. O programa é exclusivo para os associados e pode ser acessado por meio do site ou aplicativo da entidade. Confira!

 

 


5 de abril de 2021 0

Com o compromisso de manter as discussões científicas e o acesso a oportunidades de aprendizado durante a pandemia de covid-19, a organização do 10º Congresso Mundial de Melanoma decidiu cancelar o encontro que aconteceria em Roma, na Itália, para realizar de forma virtual, de 15 a 17 de abril. O evento é um dos maiores da área e reúne grandes especialistas para debater últimos avanços em diagnóstico, tratamento e equipamentos para exames mais precisos para detecção do câncer da pele. Este ano, será realizado em conjunto com o 17º Congresso da Sociedade Europeia de Dermato-Oncologia (EADO).

Diversas sociedades e associações médicas estarão presentes, entre elas a SBD Nacional, que será representada por dois dermatologistas: o Prof. Carlos Barcaui, que estará estará à frente do bloco sobre dermatoscopia para a condução do melanoma, e Prof. Marcus Maia, um dos coordenadores e participantes do bloco sobre dermatoscopia digital e scanners: indicações e procedimentos.

“Particularmente, tive a honra de ser convidado para coordenar um simpósio de dermatoscopia voltado para o papel da “Dermatoscopia no manejo do melanoma”. Dentre os temas a serem abordados destacam-se: “A dermatoscopia salva vidas?”; “E-Health em oncologia cutânea”; “Uso da dermatoscopia no pré e pós-operatório de pacientes com melanoma”; “Dicas clínicas para não perder o diagnóstico do melanoma e câncer de pele não melanoma” e “Nested melanoma”.  Como não poderia deixar de ser, chama a atenção a onipresença do impacto da pandemia da covid-19 no manejo dos pacientes oncológicos”, informa Barcaui, que recentemente coordenou um dos encontros mais importantes da área: o 2nd International Educational Symposium of the Melanoma World Society (MWS) e Latin American Skin Cancer Forum, realizado em parceria com o Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM), no Rio de Janeiro, em 2018.

O Congresso promete muita atualização, discussão de casos clínicos e novidades em pesquisa com respeitados nomes da especialidade. “A participação de eminentes dermatologistas de todo mundo será aliada à participação de dermatologistas brasileiros. Vale lembrar que todas as aulas serão gravadas e ficarão disponíveis para os congressistas após 24 horas de sua realização e até o dia 31 de outubro. Posso adiantar que esse congresso promete muitas novidades a respeito do melanoma e do câncer da pele”, disse Marcus Maia.

O programa científico abordará não apenas aspectos do câncer de pele melanoma, mas também contemplará os carcinomas de células escamosas; os de células de Merkel e o basocelular; além da ceratose actínica, sarcoma cutâneo e linfoma cutâneo de células T e B, e outros. Epidemiologia, prevenção, estadiamento, cirurgia e radioterapia e terapias sistêmicas e intralesionais também estarão em pauta

Para inscrições e mais informações acesse a página oficial do encontro: https://worldmelanoma2021.com/.

 

 

 

 

 

 

 

 

 





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