Dezembro Laranja 2024: Sociedade Brasileira de Dermatologia defende políticas públicas para reduzir casos de câncer de pele e facilitar o acesso à proteção solar no Brasil



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10 de dezembro de 2024

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) tem se destacado na luta por políticas públicas que assegurem o acesso à proteção solar, especialmente em um país tropical como o Brasil, onde o câncer de pele é o tipo de câncer com maior incidência. Por meio da Campanha Dezembro Laranja 2024, a Sociedade intensifica sua defesa pela inclusão do filtro solar na lista de itens essenciais da Reforma Tributária, visando à redução de impostos sobre esses produtos. O presidente da SBD, Dr. Heitor de Sá, ressalta a urgência dessa inclusão, afirmando que “garantir o acesso ao protetor solar é uma questão de saúde pública”. 

De acordo com a Estimativa 2023 de Incidência de Câncer no Brasil, divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados cerca de 220,49 mil novos casos de câncer de pele por ano no triênio 2023-2025, entre um total de 704 mil novos casos de câncer. Em um país com altas taxas de radiação solar durante todo o ano, a SBD defende que o protetor solar seja tratado como um produto essencial, mas, apesar da relevância para a saúde pública, a proposta ainda não foi acatada pelo governo. 

Além disso, a Lei 8.231/91, que atribui a todas as empresas a responsabilidade pela adoção de medidas de proteção e segurança à saúde do trabalhador, é um marco importante e merece maior notoriedade na luta contra o câncer de pele. A SBD reforça que a proteção solar deve ser uma prioridade nas práticas de segurança do trabalho quando a atividade laboral acontece em ambientes com exposição ao sol, para que a causa da prevenção ao câncer de pele ganhe força como um conjunto de medidas públicas e privadas. 

A Lei 14.758/2023, que institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC) no SUS, também representa um avanço importante na redução da incidência e mortalidade do câncer, e sua regulamentação é fundamental para alcançar de forma efetiva seus objetivos. A PNPCC promove diretrizes de saúde para a prevenção, rastreamento, tratamento e reabilitação do câncer, além de estabelecer cuidados paliativos para pacientes em fase terminal e apoio psicológico para pacientes e familiares.  

Em um cenário onde o Instituto Nacional do Câncer (INCA) alerta que os gastos do SUS com tratamentos oncológicos podem atingir R$ 7,84 bilhões até 2040, torna-se urgente o debate sobre medidas de prevenção acessíveis. Em 2022, o Ministério da Saúde já destinou R$ 47 milhões adicionais para o tratamento quimioterápico de câncer de pele. Para Dr. Carlos Barcaui, Coordenador da Campanha Dezembro Laranja, “a proteção solar deve ser acessível para todos. Acreditamos que é um passo essencial para reduzir a incidência do câncer de pele no Brasil”. 

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6 de dezembro de 2024

Cada pessoa tem uma relação singular com o sol. Ele está presente nos momentos mais felizes: na criança correndo pela areia, no gari que varre as ruas ao amanhecer, no turista que explora novas paisagens. Mas o sol, que tantas vezes ilumina nossas melhores memórias, também pode ser um narrador silencioso de uma luta invisível. Em 2024, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ao completar 11 anos da campanha “Dezembro Laranja”, traz uma mensagem poderosa: “Proteger a pele é proteger a saúde”. 

A campanha deste ano convida o público a refletir sobre o autocuidado e busca gerar uma verdadeira “Invasão Laranja” no Brasil, envolvendo a sociedade em um movimento de conscientização. A SBD reforça que a proteção contra o câncer de pele deve ser inclusiva, acessível e adaptada às necessidades individuais. “Sua pele é a página de um futuro inesquecível”, afirma a campanha, que convida cada brasileiro a cuidar de si e de tudo que ainda está por vir.  

Segundo dados do Ministério da Saúde, o câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos da doença no Brasil. Já a Estimativa 2023 de Incidência de Câncer no Brasil, do INCA, revela números surpreendentes. São esperados aproximadamente 220,49 mil novos casos de câncer de pele por ano no triênio 2023-2025.  

Neste ano, a SBD busca ampliar o alcance das suas mensagens, utilizando uma abordagem educativa e acessível para conscientizar a população sobre os cuidados necessários para evitar o câncer de pele. O movimento abordará a importância de hábitos preventivos, como o uso de protetor solar, e incentivará a população a realizar acompanhamento médico regular. 

“Nosso objetivo com a campanha Dezembro Laranja 2024 é continuar alertando a população sobre os perigos do câncer de pele, que, infelizmente, ainda é o mais frequente no Brasil. A conscientização sobre a prevenção e a detecção precoce é fundamental para que possamos reduzir o número de casos e, principalmente, evitar complicações graves. Queremos que todos entendam que a saúde da pele é parte integral da saúde do corpo, e a proteção deve ser uma prioridade constante”, sinaliza Dr. Heitor de Sá Gonçalves, Presidente da Sociedade. 

Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva em todo o planeta, as pessoas de todos os tons de pele devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol. “Embora o sol esteja associado a momentos de lazer e alegria, é fundamental lembrar que a exposição sem proteção adequada pode trazer sérios riscos à saúde da pele. Queremos que as pessoas entendam que a exposição sem cuidados pode ter consequências graves e que a prevenção está ao alcance de todos,” ressalta Aparecida Moraes, Coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD. 

Com foco na responsabilidade individual, a campanha deste ano trará histórias que mostram como os brasileiros de todas as idades podem se proteger melhor e continuar aproveitando o sol de forma saudável. “Essa é uma campanha de extrema importância para a saúde pública, especialmente em um país tropical como o Brasil, onde a exposição ao sol é intensa de forma permanente. Neste ano, além de reforçar os cuidados preventivos, estamos destacando a importância do diagnóstico precoce, que aumenta significativamente as chances de cura, principalmente no caso do melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele. A mensagem é clara: proteger a pele é proteger a saúde como um todo”, reforça Dr. Carlos Barcaui, Coordenador da Campanha. 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) tem se destacado na luta por políticas públicas que assegurem o acesso à proteção solar, especialmente em um país tropical como o Brasil, onde o câncer de pele é o tipo de câncer mais comum. A entidade defende que o filtro solar seja incluído na lista de itens essenciais na Reforma Tributária, visando à redução de impostos sobre esses produtos. O presidente da SBD ressalta a urgência dessa inclusão, afirmando que “garantir o acesso ao protetor solar é uma questão de saúde pública”. Além disso, a Lei 14.758/2023, que institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC) no SUS, busca reduzir a incidência e mortalidade do câncer, e sua regulamentação é fundamental para alcançar de forma efetiva seus objetivos. A PNPCC tem como objetivo promover diretrizes de saúde para a prevenção, o rastreamento, o tratamento e a reabilitação do câncer, além de estabelecer cuidados paliativos para pacientes em fase terminal e apoio psicológico para pacientes e familiares.  

 

No mesmo sentido, a Lei 8.231/91 estabelece que todas as empresas têm a responsabilidade de adotar medidas de proteção e segurança para a saúde do trabalhador, reforçando a importância de que empregadores garantam acesso à proteção solar para funcionários que trabalham expostos ao sol. A SBD enfatiza que a adoção de tais práticas é essencial para a prevenção ao câncer de pele e deve fazer parte de um conjunto coordenado de políticas públicas e privadas em prol da saúde da população. 

 

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) alerta que, se a tendência de aumento de casos persistir, os gastos do SUS com câncer podem alcançar R$ 7,84 bilhões até 2040. Em 2022, o Ministério da Saúde já destinou R$ 47 milhões adicionais para o tratamento quimioterápico de câncer de pele. 

Dia do Atendimento 

O dia do atendimento desse ano será realizado no dia 7 de dezembro, em mais de 100 postos espalhados pelo país, das 9h às 15h e contará com a presença de mais de 2000 dermatologistas voluntários. O mutirão acontece de forma gratuita e funciona exclusivamente com o objetivo de avaliar lesões suspeitas de câncer de pele. 

Desde o início deste mutirão tão significativo, em 1999, já foram realizados mais de 600 mil atendimentos, com mais de 75 mil casos de cânceres cutâneos identificados. Um país com menos diagnósticos de câncer da pele é meta alcançável, e a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) está comprometida em reduzir a incidência da doença e sua mortalidade. A conscientização pública é uma das formas de reduzir sua incidência. 

Acesse e busque o ponto de atendimento mais próximo em https://sbd.org.br/dezembrolaranja/ . 

Os três tipos mais comuns de câncer de pele 

A campanha deste ano também destaca os três tipos mais comuns de câncer de pele: o carcinoma basocelular, o carcinoma escamoso e o melanoma. O carcinoma basocelular é o mais comum, representando cerca de 70% dos casos. Ele costuma aparecer em áreas expostas ao sol, como o rosto e o pescoço, e embora cresça lentamente e raramente se espalhe para outras partes do corpo, deve ser tratado para evitar danos mais profundos à pele. O carcinoma escamoso, responsável por cerca de 20% dos casos, é mais agressivo e pode se espalhar se não for tratado. Ele geralmente surge em áreas expostas ao sol e pode se manifestar como lesões ásperas ou feridas que não cicatrizam. Já o melanoma, embora seja o menos comum, com cerca de 4% dos casos, é o mais perigoso, responsável pela maioria das mortes relacionadas ao câncer de pele. O melanoma pode surgir a partir de pintas já existentes ou como novas manchas de aparência irregular, e o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura.  

Fatores de Risco 

Além da exposição excessiva ao sol sem a devida proteção, alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver câncer de pele. Entre eles, estão: ter familiares que já tiveram a doença, ter passado por queimaduras solares graves ao longo da vida, apresentar muitas sardas ou pintas pelo corpo, ter a pele muito clara que sempre queima e nunca bronzeia, já ter tido câncer de pele anteriormente e, em especial, estar na faixa etária acima dos 65 anos. Todos esses fatores tornam a conscientização e a prevenção ainda mais urgentes. 

A prevenção continua sendo a melhor maneira de evitar o câncer de pele, as manchas e o envelhecimento precoce. A SBD recomenda cuidados essenciais para todos: aplicar diariamente protetor solar com fator de proteção solar (FPS) 30 ou maior, usar roupas adequadas como camisetas e chapéus para proteger a pele, além de óculos de sol com proteção UV. Outra medida fundamental é evitar a exposição ao sol entre 9h e 15h, quando os raios ultravioletas são mais intensos. E, claro, a recomendação mais importante: consultar regularmente um dermatologista associado à SBD para orientações e cuidados personalizados. Mais informações podem ser encontradas no site oficial da SBD: www.sbd.org.br. 

Sobre a Campanha Dezembro Laranja 

Desde sua criação, a campanha Dezembro Laranja da SBD tem educado milhões de brasileiros sobre os riscos do câncer de pele. Em 2024, a ação continua a conscientizar o público sobre a importância de hábitos preventivos e o diagnóstico precoce, abordando o tema de forma ainda mais personalizada, incentivando o autocuidado e a vigilância constante. Fique por dentro da campanha através do instagram @dermatologiasbd. No site sbd.org.br você também pode encontrar um especialista associado na sua região. 

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6 de dezembro de 2024

Neste sábado, dia 7 de dezembro, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza o tradicional mutirão de atendimento gratuito para a prevenção do câncer de pele, parte essencial da campanha Dezembro Laranja. O evento, que contará com mais de 2.000 dermatologistas voluntários, acontece em mais de 100 postos espalhados pelo Brasil, das 9h às 15h. A ação visa identificar precocemente lesões suspeitas de câncer de pele e orientar a população sobre prevenção e cuidados essenciais. Para conferir os endereços, acesse: https://sbd.org.br/dezembrolaranja/  .

Por que participar do mutirão? 

O câncer de pele é o tipo de câncer mais incidente na população brasileira, respondendo por cerca de 33% de todos os diagnósticos no país. O mutirão acontece com o objetivo de avaliar, exclusivamente, lesões suspeitas de câncer de pele. Ao participar, qualquer pessoa poderá fazer uma avaliação da saúde da pele, especialmente quem possui fatores de risco, como histórico familiar, muitas pintas ou sardas, pele clara ou que tenha sofrido queimaduras solares severas. “Queremos conscientizar e possibilitar que todos tenham acesso à avaliação médica”, afirma Dr. Heitor de Sá Gonçalves, presidente da SBD. Segundo ele, essa é uma oportunidade para que a população receba orientações sobre como se proteger dos raios solares e adote hábitos saudáveis, reduzindo os riscos de câncer de pele. 

Compromisso com a prevenção 

A campanha deste ano convida o público a refletir sobre o autocuidado e busca gerar uma verdadeira “Invasão Laranja” no Brasil, envolvendo a sociedade em um movimento de conscientização. A SBD reforça que a proteção contra o câncer de pele deve ser inclusiva, acessível e adaptada às necessidades individuais. “Sua pele é a página de um futuro inesquecível”, afirma Dr. Carlos Barcaui, Coordenador do Dezembro Laranja, Campanha do Câncer de Pele, e finaliza enfatizando “cada brasileiro deve cuidar de si e de tudo que ainda está por vir”, finaliza. 

Como participar  

Basta comparecer em um dos postos de atendimento, disponíveis em todas as regiões do país, levando documento de identidade.  

Sobre a Campanha Dezembro Laranja 

Desde sua criação, a campanha Dezembro Laranja da SBD tem educado milhões de brasileiros sobre os riscos do câncer de pele. Em 2024, a ação continua a conscientizar o público sobre a importância de hábitos preventivos e o diagnóstico precoce, abordando o tema de forma ainda mais personalizada, incentivando o autocuidado e a vigilância constante. Fique por dentro da campanha através do instagram @dermatologiasbd. No site sbd.org.br você também pode encontrar um especialista associado na sua região.

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28 de novembro de 2024

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), anuncia a abertura do processo seletivo para o Curso de Formação em Cirurgia Micrográfica SBCD/SBD 2025.

Este curso tem como objetivo capacitar dois associados da SBCD/SBD na execução de cirurgias micrográficas para o tratamento de tumores cutâneos.

Formato do Curso

A formação será realizada no Centro de Procedimentos Ambulatoriais (CPA) da SBCD, em São Paulo/SP, com uma programação composta por:

Módulos cirúrgicos quinzenais (às quintas e sextas-feiras).

Módulos teórico-práticos mensais (aos sábados).

Durante o curso, os alunos serão orientados por cirurgiões micrográficos certificados e terão aulas conduzidas por renomados dermatopatologistas convidados. Para a conclusão e certificação, será necessário:

A realização de 75 cirurgias micrográficas.

A publicação de um artigo científico em revista especializada.

Inscrições

Os interessados devem enviar os documentos obrigatórios para o e-mail micrografica@sbcd.org.br até o dia 06 de dezembro de 2024.

Processo Seletivo

Os candidatos deverão passar por análise curricular, prova teórica e entrevista, previstas para o dia 14 de dezembro de 2024. O resultado será divulgado no dia 16 de dezembro de 2024.

Para acessar o edital completo, com todas as informações, clique aqui.

Garanta sua participação nesse curso de destaque da cirurgia dermatológica!

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27 de novembro de 2024

Coordenado por Heitor de Sá Gonçalves, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, e tendo como revisor geral e editor-chefe, Ricardo Romiti, coordenador da Campanha Nacional de Psoríase, o “Novo Consenso De Psoríase 2024” teve como co-editores André de Carvalho, Gleison Duarte e Juliana Nakano, bem como contou com a colaboração de especialistas de todo o país.  

“Esse Consenso é uma ferramenta essencial para especialistas, médicos, gestores públicos e tomadores de decisões judiciais, pois reflete os avanços no manejo da psoríase e no bem-estar dos pacientes, além de ser crucial para a incorporação de novos tratamentos no sistema de saúde”, diz Dr. Heitor de Sá Gonçalves. 

A publicação traz atualizações significativas sobre os mecanismos fisiopatológicos da psoríase e as terapias emergentes, considerando particularidades da nossa população, como diversidade étnica e faixa etária, e as características geográficas que impactam a prevalência e gravidade da doença. Através de metodologia capaz de refletir a escuta de múltiplos profissionais de saúde, buscou-se a melhor adaptação científica à realidade brasileira. 

“Com rigor científico e atualização constante, a elaboração deste consenso reafirma a liderança da SBD no estudo e controle da psoríase no Brasil, com a contribuição de especialistas em todo o país e inovações no tratamento, incluindo novos fármacos e abordagens clínicas”, diz Dr. Ricardo Romiti. 

Caro(a) associado(a), existem duas formas para visualizar a publicação na íntegra, após logar na área restrita do site da SBD: clique diretamente no link ou acesse o menu Biblioteca >> Publicações da SBD >> Consenso Brasileiro de Psoríase. 

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26 de novembro de 2024

A cerimônia de posse do Dr. Omar Lupi como novo presidente do Colégio Ibero-Latino-Americano de Dermatologia (CILAD) para o biênio 2024-2026 aconteceu no dia 22 de novembro, durante o Congresso CILAD, realizado em Cartagena, na Colômbia, e marcou um momento histórico para a dermatologia brasileira. 

Dr. Omar assume a liderança de uma das mais importantes instituições de dermatologia da América Latina. A conquista também representa o retorno de um brasileiro à presidência do CILAD após 36 anos, desde o mandato do Professor Sebastião Sampaio, que presidiu a instituição de 1980 a 1984. 

A trajetória de líderes brasileiros no CILAD tem sido marcada por contribuições significativas à dermatologia global. Outros nomes de destaque, como Dr. João Aguiar Pupo, Dr. Antar Padilha Gonçalves e Dr. Rubem David Azulay, também tiveram papel relevante na presidência do Colégio, reforçando a tradição da liderança do Brasil na dermatologia ibero-latino-americana. 

“A trajetória institucional é uma forma poderosa de fazer a diferença no avanço da dermatologia. Espero que os jovens dermatologistas sigam esse caminho e percebam que não apenas fortalece a profissão, mas também oferece a oportunidade de contribuir diretamente para o desenvolvimento e inovação da área.  As instituições são uma oportunidade de impactar positivamente o futuro da dermatologia, garantindo que ela continue a evoluir e a atender de maneira ainda mais eficaz às necessidades da sociedade”, diz Dr. Omar Lupi. 

Tendo sido presidente da SBD Nacional no biênio 2009-2010, presidente da SBD do Rio de Janeiro (SBDRJ) em 2005-2006, além de vice-presidente da SBD Nacional em 2007-2008, o médico dermatologista tem uma vasta experiência institucional. Seu envolvimento com a dermatologia internacional inclui a presidência do Congresso CILAD 2014 e a vice-presidência do CILAD entre 2012-2024, além de ter sido membro do Board da International League of Dermatological Societies (ILDS) de 2015 a 2023. Ele também faz parte da Academia Nacional de Medicina desde 2011. 

“Dr. Omar  é um profissional de grande competência e tem uma vasta experiência internacional. Sua nomeação reafirma o prestígio da dermatologia do Brasil, destacando o país como líder em cuidados dermatológicos na Ibero-América. A SBD se orgulha de tê-lo como nosso representante nesse cenário global. Desejamos uma gestão repleta de realizações”, diz o presidente da SBD, Dr. Heitor de Sá Gonçalves. 

Com o início da gestão, Dr. Omar terá a missão de representar os dermatologistas da Ibero-América, promovendo o avanço da especialidade e fomentando a cooperação entre os países membros da organização. 

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22 de novembro de 2024

A campanha Dezembro Laranja da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) chega este ano de cara nova, com um rebranding desenvolvido pela agência Jor, agência de publicidade do Grupo Approach. Com o conceito de ‘Invasão Laranja’, a campanha reforça a importância dos cuidados preventivos e do acesso ao protetor solar, trazendo uma identidade visual moderna e envolvente. 

“Este rebranding simboliza nosso compromisso em evoluir constantemente, ampliando o alcance da conscientização e a identificação com o público”, ressalta Carlos Barcaui, coordenador da campanha. 

“Em 2024, renovamos a marca Dezembro Laranja com o objetivo de captar a atenção das pessoas de maneira mais próxima e atrativa, mostrando que o autocuidado e a prevenção são fundamentais para a saúde da pele”, destaca Dr. Heitor, presidente da SBD. “Queremos que a campanha seja cada vez mais relevante e impactante, tanto para o público em geral quanto para o trade, que tem papel fundamental na disseminação dessa mensagem”, complementa. 

Com a nova marca e identidade visual, a SBD busca aproximar a mensagem do público e criar uma conexão ainda maior entre prevenção, acessibilidade e responsabilidade. Além disso, a campanha de 2024 incorpora novas estratégias de comunicação, com ações integradas em plataformas digitais e campanhas de conscientização ao longo do mês de dezembro, que devem fortalecer ainda mais a presença do Dezembro Laranja no calendário de saúde pública. 

Liderado pelo coordenador da Campanha, o rebranding busca surpreendentes resultados. “Somos experientes, mas não paramos de aprender. Ser inquieto e evoluir faz parte do DNA da campanha Dezembro Laranja. Nossa intenção é ser um agente de mudança na conscientização sobre o câncer de pele, especialmente em um país com tantas realidades distintas como o Brasil. Este novo visual reflete uma visão mais ampla e inclusiva que abraçamos: cada pessoa tem uma relação única com o sol, e buscamos reforçar a importância da proteção diária, ao mesmo tempo que lutamos para torná-la mais acessível para toda a população,” afirma Dr. Carlos Barcaui. 

“Nossa marca reflete todo o esforço que a SBD vem fazendo ao longo dos últimos anos sobre a prevenção e a conscientização. Uma campanha que salva muitas vidas” afirma Paulo Castro, sócio e CEO da Jor. 

Com a parceria e apoio de marcas e instituições que compartilham o compromisso de promover a conscientização sobre o câncer de pele e os cuidados com a saúde, os patrocinadores têm a oportunidade de inserir sua logomarca no hotsite oficial da campanha e replicar os materiais oficiais em seus próprios canais de comunicação, sempre com o reconhecimento do apoio ao Dezembro Laranja. Além disso, as marcas podem mencionar sua parceria em campanhas, mídias e redes sociais, respeitando as diretrizes da SBD, e ainda sugerir ações customizadas que, uma vez aprovadas pela entidade, contribuem para fortalecer o alcance e o impacto da campanha, que já conquistou 32.9 milhões de pessoas nas redes na edição anterior.  

Assista ao vídeo de lançamento da nova marca! 

Apoie a Campanha! 

  • Publique com as hashtags #dezembrolaranja e #campanhacancerpele2024 • Compartilhe os posts da SBD do Dezembro Laranja • Decore ambientes na cor laranja • Use laços ou fitas laranja • Faça promoção de itens na cor laranja • Mobilize funcionários em torno da campanha • Encaminhe e-mail MKT divulgando o Dezembro Laranja • Outras ações a serem alinhadas com a SBD – dezembrolaranja@sbd.org.br

 

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14 de novembro de 2024

O preenchimento facial com polimetilmetacrilato (PMMA) é uma das estratégias adotadas pelo Ministério da Saúde desde 2009 para reparar os danos estéticos de pessoas que vivem com HIV ou AIDS, melhorando assim a qualidade de vida e ajudando na adesão ao tratamento. Embora o Brasil tenha cerca de 1 milhão de pessoas vivendo com HIV, o estigma ainda influencia na desistência do recurso terapêutico, com mais de 70 mil pessoas interrompendo o tratamento antirretroviral (TARV).  

Diante disso, o Mistério da Saúde, através do Departamento de HIV/AIDS, juntamente com as Sociedades Brasileiras de Dermatologia e Infectologia, elaboraram nota conjunta a respeito da realização de preenchimento facial em pessoas que vivem com HIV e AIDS para combater a Lipoatrofia. 

Clique aqui e confira a nota técnica na íntegra. 

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13 de novembro de 2024

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta que qualquer grau de exposição à radiação solar sem proteção vai determinar queimaduras solares, envelhecimento precoce e aumentar o risco de desenvolver câncer da pele. Os danos são ainda maiores, quando essa exposição é feita de forma artificial e por indivíduos com pele mais clara, com menor potencial de bronzeamento.  

Diante da aprovação, em primeira votação pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, de um projeto que autoriza o uso de equipamentos de bronzeamento artificial para fins estéticos, a SBD ressalta que desde 2009 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o bronzeamento em câmaras artificiais no Brasil para fins estéticos. A proibição tem como fundamento a classificação da radiação UV como cancerígena, feita pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).  

Segundo dados do INCA (instituto Nacional do Câncer) o tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%)”. Embora os canceres não melanoma, sejam considerados menos graves, sua presença em áreas delicadas, como pálpebras, orelhas, lábios pode levar a cirurgias desfigurantes. 

O melanoma, representa cerca de 4 % dos canceres da pele, segundo a mesma instituição. Embora seja menos comum, ele é o mais grave pois tem alta chance de provocar metástases, isto é, disseminação para outros órgãos, levando ao óbito. 

O Dezembro Laranja é uma parte do esforço da Sociedade Brasileira de Dermatologia para orientar a prevenção dessas formas de câncer, mas a liberação dos equipamentos de bronzeamento artificial vai na contramão dessa linha de atuação. 

“As máquinas de bronzeamento funcionam como um sol artificial, mas com alta concentração de radiação ultravioleta, muito superior ao que ocorre quando se está exposto ao sol de maneira natural durante período semelhante, provocando agressões significativas à pele, com graves consequências a médio e longo prazo, por isso reforçamos o perigo do uso desses equipamentos pela população”, diz o presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves.  

As pessoas que se utilizam desses equipamentos expõem o corpo todo, aumentando a chance de canceres em áreas normalmente não expostas, além de provocar o envelhecimento da pele como um todo, com rugas profundas e manchas. Além disso, se essas pessoas forem tabagistas o impacto ainda é mais significativo”, explica Dra. Rosana Lazzarini, membro da diretoria da SBD.   

O Poder Judiciário já se manifestou a respeito do tema, declarando que a ANVISA não extrapola o seu poder de polícia regulamentar, ainda mais quando se sabe que a Resolução nº 56/2009 foi pautada em estudos científicos. O próprio STJ já se manifestou pela legalidade e legitimidade da ANVISA para impor limites em relação aos procedimentos que possam prejudicar a saúde humana, como é o caso da RDC nº 56/2009 – ANVISA.  

Ou seja, tanto o Poder Judiciário, quantos os órgãos de fiscalização, são pacíficos ao entender que permitir a utilização desses equipamentos expõe a população a sérios riscos, favorecendo o desenvolvimento de diversos tipos de câncer de pele.  

A SBD se posiciona veementemente contra essa liberação, enfatizando que tal decisão compromete a saúde pública e coloca em perigo a vida da população, reiterando-se o já exposto na nota técnica anteriormente publicada.  

Formas saudáveis e seguras de bronzeamento   

A Sociedade Brasileira de Dermatologia não recomenda o bronzeamento. Mas, existem outras formas de se bronzear sem prejudicar a saúde da pele. Existem os autobronzeadores (removíveis após lavagem), que são cremes contendo substâncias corantes que não prejudicam a pele. Mas atenção: é preciso aplicá-lo o mais homogeneamente possível, para evitar manchas.    

Existem também os bronzeamentos a jato, chamado em alguns salões de jet bronze, quando são aplicadas substâncias que deixam a pele corada (mais permanente e que sai com o passar do tempo). É válido lembrar que o bronzeamento a jato não protege a pele do sol. As pessoas que optam por esse tipo de procedimento também precisam utilizar protetor solar (fator igual ou maior que 30) sempre que for se expor ao sol.     

Confira algumas dicas:   

  1. Ingerir alimentos ricos em antioxidantes como betacaroteno, presente nas frutas e legumes alaranjados (mamão, cenoura, abóbora), faz com que ele se deposite nos tecidos de maneira uniforme, levando a uma tonalidade levemente alaranjada da pele. Lembrando que o uso desses alimentos não implica em segurança para exposição solar 
  1. Passar protetor solar com FPS maior ou igual a 30 e reaplicá-lo a cada duas horas sempre que for se expor ao sol e após contato com a água ou sudorese intensa. Isso ajuda na prevenção de doenças da pele, como queimaduras e câncer de pele.  O FPS será maior quanto mais clara for a pele, sendo assim, peles muito claras devem usar produtos com proteção > 50. 
  1. Espalhar homogeneamente os autobronzeadores e protetores solares para evitar manchas e acidentes com a exposição solar, como queimaduras em áreas onde você esqueceu de aplicar o protetor (p.ex. dorso dos pés). 
  1. Evitar tomar sol entre 9h e 15h, devido aos altos índices de radiação ultravioleta.  
  1. Hidratar a pele após a exposição solar protegida. 

Clique aqui e encontre um especialista associado à SBD na sua região.

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5 de novembro de 2024

Em um contexto de crescente preocupação com as doenças virais, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) discute as diferenças entre herpes zoster e herpes simples. O objetivo da entidade é enfatizar a relevância de entender essas condições para promover a prevenção e o tratamento adequado. 

“Herpes simples (HS) e herpes zoster (HZ) são doenças causadas por vírus da mesma família, mas de espécies diferentes, o Herpes Simples Vírus (HSV) e o Vírus Varicela Zoster (VVZ). A principal diferença é que, nos indivíduos imunocompetentes, o HSV causa uma doença localizada, enquanto o VVZ causa uma doença sistêmica”, explica o médico dermatologista da SBD André Beber.  

Segundo ele, o herpes simples frequentemente causa recidivas, principalmente na região oral ou genital, enquanto o herpes zoster, que surge após uma infecção inicial de varicela, se manifesta em lesões dolorosas, geralmente na pele do rosto, onde é mais grave, e na região das costas. “Hoje sabemos que uma a cada três pessoas que chegam aos 80 anos terão HZ, e essa estatística está aumentando devido a várias condições de saúde”, conta o médico. 

Vacinação contra Herpes Zoster 

A vacinação é considerada uma ferramenta crucial na prevenção do herpes zoster. De acordo com o Dr. Andre Beber, a imunização utiliza apenas uma fração proteica recombinante do Vírus Varicela Zoster, associada a um adjuvante, que potencializa a resposta imunológica.  

“A vacina é segura, mesmo para imunocomprometidos, e tem uma eficácia superior a 90% em pessoas com mais de 50 anos. É recomendada para todas as pessoas com essa idade ou mais. Para adultos entre 18 e 49 anos, é indicada para aqueles com risco aumentado de desenvolver Herpez Zoster. “Vale ressaltar que a vacinação deve ocorrer, preferencialmente, antes de tratamentos que possam causar imunossupressão”, afirma Beber. 

Os efeitos colaterais mais frequentes são leves e transitórios, como dor no local da injeção, cefaleia e dores musculares. Já o herpes zoster pode resultar em dor intensa e cicatrizes, além do risco da neuralgia pós-herpética, que pode causar dor persiste por anos, após a cura do herpes zoster. 

No Brasil, as vacinas não são encontradas na rede pública de saúde, mas já existem projetos de lei em discussão na Câmara dos Deputados para que seja incorporada ao calendário nacional. 

“É evidente a importância da conscientização sobre o herpes zoster e a vacinação como medidas preventivas eficazes para proteger a saúde, especialmente entre os grupos mais vulneráveis”, conclui Dr. Andre Beber. 

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