Abertas inscrições para o 5º Simpósio Nacional de Imunobiológicos e XIII Simpósio Nacional de Psoríase da SBD




30 de setembro de 2021 0

Tratamentos não convencionais para a psoríase, exemplos de uso de biológicos no tratamento da doença e a experiência com biológicos e inibidores de pequenas moléculas estão entre os temas que serão abordados no 5º Simpósio Nacional de Imunobiológicos e XIII Simpósio Nacional de Psoríase, ambos organizados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). As atividades acontecerão dia 23 de outubro, das 8h20 às 18h, com transmissão on-line. 

ACESSE AQUI PARA FAZER SUA INSCRIÇÃO 

A programação conta com expositores de renome internacional, como Hervé Bachelez (França) e Felix Pavlotsky (Israel), que abordarão temas como psoríase pustulosa e covid-19 e biológico/IPM, respectivamente. Os dermatologistas que participarem do evento terão acesso à área de exposição virtual e certificado. Para aproveitar o primeiro lote, com desconto, os interessados devem se inscrever por meio da página da SBD. 

Além dos dois simpósios, a SBD prepara uma campanha institucional sobre psoríase que também acontecerá no mês de outubro, mês em que é celebrado o Dia Mundial dedicado à doença. Durante o período, os dermatologistas vão buscar a conscientização da população sobre o tema e chamar a atenção para as possibilidades de tratamento e de diagnóstico disponíveis nas redes pública e privada. 

 

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30 de setembro de 2021 0

30/09/2021 02:56


 

Tratamentos não convencionais para a psoríase, exemplos de uso de biológicos no tratamento da doença e a experiência com biológicos e inibidores de pequenas moléculas estão entre os temas que serão abordados no 5º Simpósio Nacional de Imunobiológicos e XIII Simpósio Nacional de Psoríase, ambos organizados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). As atividades acontecerão dia 23 de outubro, das 8h20 às 18h, com transmissão on-line.

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A programação conta com expositores de renome internacional, como Hervé Bachelez (França) e Felix Pavlotsky (Israel), que abordarão temas como psoríase pustulosa e covid-19 e biológico/IPM, respectivamente. Os dermatologistas que participarem do evento terão acesso à área de exposição virtual e certificado. Para aproveitar o primeiro lote, com desconto, os interessados devem se inscrever por meio da página da SBD.

Além dos dois simpósios, a SBD prepara uma campanha institucional sobre psoríase que também acontecerá no mês de outubro, mês em que é celebrado o Dia Mundial dedicado à doença. Durante o período, os dermatologistas vão buscar a conscientização da população sobre o tema e chamar a atenção para as possibilidades de tratamento e de diagnóstico disponíveis nas redes pública e privada.

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29 de setembro de 2021 0

29/09/2021 03:16


 

Alopecia areata, uma doença autoimune que provoca a queda de cabelo. Setembro foi o mês dedicado ao tema no calendário da saúde, uma oportunidade para falar sobre esse problema de saúde cuja extensão pode variar: de pacientes com poucas áreas afetadas aos que têm uma perda importante de fios, chegando aos casos raros, nos quais a queda é total ou quase.

Segundo Fabiane Andrade Mulinari Brenner, (SBD), a alopecia areata não tem cura, mas possui tratamento. “Não existe uma estatística sobre quantos brasileiros são afetados por essa doença, mas acredita-se que em torno de 1% da população manifeste os sinais e sintomas em algum momento da vida”, explicou.

Estresse – Entre os fatores desencadeantes ou agravantes da alopecia areata estão crises emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos. Por isso, os especialistas recomendam algumas medidas que podem ajudar no controle da doença, como reduzir o estresse, pois as crises agudas podem estar associadas a períodos de problemas no trabalho ou na família.

Outro ponto importante é que a evolução da alopecia areata não é previsível, alerta Fabiane Brenner: “o cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo que haja perda total. Isto ocorre porque a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação. Entretanto, novos surtos podem ocorrer”.

Sintomas– Além da perda brusca de cabelos, com áreas arredondadas, únicas ou múltiplas, sem demais alterações, essa doença não possui nenhum outro sintoma. Porém, chama a atenção que ao retornarem os fios, eles podem ser brancos, adquirindo sua coloração normal posteriormente.

Os especialistas lembram ainda que o paciente também deve ficar atento, pois outras doenças autoimunes podem se manifestar, como vitiligo, problemas da tireoide e lúpus eritematoso. Por isso, muitas vezes, são feitos exames de sangue. Contudo, na avaliação de Fabiane Brenner, o grande impacto ocorre na saúde emocional dos afetados, pois a queda do cabelo afeta a autoimagem, afetando a qualidade de vida.

Tratamentos– A coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD explicou ainda que há vários tratamentos disponíveis, como tópico, sistêmico e intralesional (infiltração). No entanto, em geral, ela ressaltou que o tratamento para alopecia é longo.

“Por isso, é importante o paciente ir ao dermatologista, para que o médico o acompanhe. O tratamento visa controlar a doença, reduzir as falhas e evitar que novas surjam. Mas, a opção escolhida vai depender da avaliação do especialista em conjunto com o paciente”, frisou.


27 de setembro de 2021 0

O Jornal da Sociedade Brasileira de Dermatologia (JSBD) traz como manchete, em sua nova edição, a comemoração de um importante fato para especialidade e o trabalho realizado pela entidade. O periódico mostra que os Anais Brasileiros de Dermatologia (ABD) aumentaram em 69% seu fator de impacto ao longo de 12 meses. O índice passou de 1,121, relativos a 2019, para 1,896, no ano seguinte. O cálculo feito pelo Journal of Citation Reports (JCR) foi divulgado recentemente.

Além desta conquista, que confirma o investimento da Sociedade Brasileira de Dermatologia em produção de conhecimento, o JSBD mostra ainda outro avanço da entidade na área das publicações científicas. Uma reportagem apresenta o novo layout do site da revista Surgical & Cosmetic Dermatology (S&CD). Com o mesmo endereço, mas com uma página completamente reformulada, esta publicação oferece a partir de agora um fluxo contínuo de artigos ao longo do ano, juntamente com outras novidades. 

O leitor do JSBD também poderá conhecer nesta edição os detalhes de outra inovação lançada pela Sociedade, que criou um perfil exclusivo no Instagram para seus associados – o @associadosbd. O espaço criado dentro do Instagram tem acesso restrito e ajudará na troca de experiências e formação de networking entre os membros, de forma ágil e dinâmica. 

O JSBD apresenta ainda um bate-papo entre a coordenadora cientifica da SBD, Flávia Vasques Bittencourt, e o professor Celso Sodré. Os dois experts falaram sobre os riscos e possibilidades de antiandrógenos nas alopecias. Entre outros assuntos, os leitores também poderão ficar por dentro sobre as eleições para a Diretoria-Executiva na gestão 2023-2024 e os resultados da capacitação sobre prevenção, diagnóstico e tratamento em hanseníase que a SBD ofereceu para membros de equipes da Atenção Primária em sete estados.

A íntegra da edição está disponível na área restrita do site. Para leitura, clique aqui.
 


23 de setembro de 2021 0

Três em cada dez brasileiros acreditam que a dermatite atópica, uma doença caracterizada por pele seca, lesões avermelhadas e coceira intensa, é um problema de saúde contagioso, ou seja, que pode ser transmitido pelo contato direto. Essa visão equivocada indica o preconceito com respeito a esse quadro que afeta de 15% a 25% das crianças e cerca de 7% dos adultos. A conclusão aparece em pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (23) pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).  O trabalho foi realizado pelo Instituto Datafolha, com apoio institucional da biofarmacêutica AbbVie.

Nesta data (23/09), quando se comemora o Dia da Conscientização da Dermatite Atópica, a SBD revela que na percepção de 47% da população, essa enfermidade é causada por maus hábitos de higiene; 46% acreditam, erroneamente, que o paciente não poderia ter contato com crianças; e 36% entendem que pessoas com manifestações visíveis não deveriam sair de casa, ir à escola ou ao trabalho. No entendimento de 33%, elas não poderiam até mesmo usar o transporte público.

“É preciso combater o preconceito contra pessoas que apresentam a dermatite atópica. Trata-se de um problema de saúde que causa desconforto, mas pode ser tratado com a ajuda de médicos dermatologistas, com o apoio de outros profissionais da saúde. Neste processo, os pacientes devem ser respeitados em sua individualidade, evitando-se posturas agressivas ou restritivas contra eles”, ressaltou Mauro Enokihara, presidente da SBD, que neste mês promove uma campanha de conscientização sobre o tema. 

Percepção – O preconceito é mais um sintoma visível da dermatite atópica, conforme demonstra o estudo que ajuda a compreender um pouco sobre a percepção que cerca esse problema de saúde. Os dados demonstram que, apesar de relativamente comum em diferentes faixas etárias, a dermatite atópica (DA) ainda é desconhecida por boa parte dos brasileiros. A pesquisa mostra que menos da metade da população (37%) a reconhece, e mesmo entre este público o conhecimento ainda é parcial.

A falta de informação leva apenas 4% dos entrevistados que conhecem a doença a afirmarem corretamente que dermatite atópica e eczema atópico são sinônimos. Para 21% deles, trata-se de uma reação alérgica e outros 21% a veem apenas como uma doença de pele. No entanto, entre os que ouviram falar sobre eczema atópico, 58% não sabem o que é a enfermidade. 

Embora 59% dos brasileiros tenham apresentado pelo menos um dos sintomas característicos da dermatite atópica, o diagnóstico para esta doença ocorreu em apenas 1% dos casos. Outros 2% foram diagnosticados como alergia. Para o vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves, esse resultado revela duas situações.

“Em primeiro lugar, muitas pessoas não procuram a ajuda dos médicos para tratarem o desconforto causado pelas lesões e coceiras. Além disso, sabemos que há dificuldade de os próprios médicos reconhecerem os quadros que indicam a presença deste problema de saúde na população, o que impede o diagnóstico correto”, disse. 

Sintomas – Os dados confirmam este entendimento. A pesquisa revelou que cerca de metade dos adultos que apresentaram três ou mais sintomas de dermatite atópica não procurou um médico (53%). Entre os que procuraram ajuda especializada, 33% dos pacientes e 67% dos cuidadores (ou responsáveis por crianças até 15 anos) precisaram ir em dois ou mais médicos diferentes em busca do tratamento adequado. 

Tanto entre os adultos (32%) quanto entre as crianças (46%), o principal diagnóstico foi “alergia”. Por fim, ainda que apresentassem vários sinais, 34% dos adultos e 23% das crianças saíram das consultas sem diagnóstico, ainda que 44% dos pacientes e 54% dos cuidadores tenham alegado que a intensidade dos sinais e sintomas é moderada ou grave.

De acordo com o relato dos entrevistados, entre os pacientes adultos, 50% apresentam pelo menos quatro dos cinco sintomas da enfermidade como coceira (87%), pele seca (86%), pele irritada com vermelhidão (73%), descamação (55%) e ‘pequenas bolhas que se rompem e minam água’ (37%). Dentre eles, embora 28% relatem a presença de sintomas desde a infância, apenas 36% foram diagnosticados.

Entre os entrevistados com até dois sintomas, sete em cada dez não procuraram um médico (69%). Dos que buscaram, 26% dos adultos e 56% das crianças foram diagnosticados como alergia e 40% dos adultos e 52% das crianças não receberam nenhum diagnóstico, apenas recomendações e medicamentos.

Dermatologia – Com relação à especialidade da medicina indicada para tratar a dermatite atópica, os entrevistados reconhecem na dermatologia a mais preparada. Entre os brasileiros sem sinais da doença, 69% disseram que procurariam um dermatologista, 13% buscariam um clínico geral e 2% um alergista/imunologista. 

“A percepção dos entrevistados sobre a dermatologia como sendo a área mais preparada para diagnosticar e tratar a dermatite atópica serve de estimulo aos nossos especialistas para que continuem a se qualificar para o oferecer aos pacientes e seus familiares o melhor atendimento”, finalizou o presidente da SBD. 

A pesquisa do Datafolha ouviu 1.001 pessoas de todas as regiões do país, por telefone, entre 9 e 23 de outubro de 2020. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Com idade média de 43 anos, esse grupo foi composto por 52% de mulheres, com idade média de 43 anos e 49% com renda familiar de até dois salários mínimos. Deste universo, 67% são economicamente ativos, sendo 19% assalariados registrados e 12%, trabalhadores temporários. 

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23 de setembro de 2021 0

23/09/2021 08:23


 

Três em cada dez brasileiros acreditam que a dermatite atópica, uma doença caracterizada por pele seca, lesões avermelhadas e coceira intensa, é um problema de saúde contagioso, ou seja, que pode ser transmitido pelo contato direto. Essa visão equivocada indica o preconceito com respeito a esse quadro que afeta de 15% a 25% das crianças e cerca de 7% dos adultos. A conclusão aparece em pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (23) pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).  O trabalho foi realizado pelo Instituto Datafolha, com apoio institucional da biofarmacêutica AbbVie.

Nesta data (23/09), quando se comemora o Dia da Conscientização da Dermatite Atópica, a SBD revela que na percepção de 47% da população, essa enfermidade é causada por maus hábitos de higiene; 46% acreditam, erroneamente, que o paciente não poderia ter contato com crianças; e 36% entendem que pessoas com manifestações visíveis não deveriam sair de casa, ir à escola ou ao trabalho. No entendimento de 33%, elas não poderiam até mesmo usar o transporte público.

“É preciso combater o preconceito contra pessoas que apresentam a dermatite atópica. Trata-se de um problema de saúde que causa desconforto, mas pode ser tratado com a ajuda de médicos dermatologistas, com o apoio de outros profissionais da saúde. Neste processo, os pacientes devem ser respeitados em sua individualidade, evitando-se posturas agressivas ou restritivas contra eles”, ressaltou Mauro Enokihara, presidente da SBD, que neste mês promove uma campanha de conscientização sobre o tema.

Percepção – O preconceito é mais um sintoma visível da dermatite atópica, conforme demonstra o estudo que ajuda a compreender um pouco sobre a percepção que cerca esse problema de saúde. Os dados demonstram que, apesar de relativamente comum em diferentes faixas etárias, a dermatite atópica (DA) ainda é desconhecida por boa parte dos brasileiros. A pesquisa mostra que menos da metade da população (37%) a reconhece, e mesmo entre este público o conhecimento ainda é parcial.

A falta de informação leva apenas 4% dos entrevistados que conhecem a doença a afirmarem corretamente que dermatite atópica e eczema atópico são sinônimos. Para 21% deles, trata-se de uma reação alérgica e outros 21% a veem apenas como uma doença de pele. No entanto, entre os que ouviram falar sobre eczema atópico, 58% não sabem o que é a enfermidade.

Embora 59% dos brasileiros tenham apresentado pelo menos um dos sintomas característicos da dermatite atópica, o diagnóstico para esta doença ocorreu em apenas 1% dos casos. Outros 2% foram diagnosticados como alergia. Para o vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves, esse resultado revela duas situações.

“Em primeiro lugar, muitas pessoas não procuram a ajuda dos médicos para tratarem o desconforto causado pelas lesões e coceiras. Além disso, sabemos que há dificuldade de os próprios médicos reconhecerem os quadros que indicam a presença deste problema de saúde na população, o que impede o diagnóstico correto”, disse.

Sintomas – Os dados confirmam este entendimento. A pesquisa revelou que cerca de metade dos adultos que apresentaram três ou mais sintomas de dermatite atópica não procurou um médico (53%). Entre os que procuraram ajuda especializada, 33% dos pacientes e 67% dos cuidadores (ou responsáveis por crianças até 15 anos) precisaram ir em dois ou mais médicos diferentes em busca do tratamento adequado.

Tanto entre os adultos (32%) quanto entre as crianças (46%), o principal diagnóstico foi “alergia”. Por fim, ainda que apresentassem vários sinais, 34% dos adultos e 23% das crianças saíram das consultas sem diagnóstico, ainda que 44% dos pacientes e 54% dos cuidadores tenham alegado que a intensidade dos sinais e sintomas é moderada ou grave.

De acordo com o relato dos entrevistados, entre os pacientes adultos, 50% apresentam pelo menos quatro dos cinco sintomas da enfermidade como coceira (87%), pele seca (86%), pele irritada com vermelhidão (73%), descamação (55%) e ‘pequenas bolhas que se rompem e minam água’ (37%). Dentre eles, embora 28% relatem a presença de sintomas desde a infância, apenas 36% foram diagnosticados.

Entre os entrevistados com até dois sintomas, sete em cada dez não procuraram um médico (69%). Dos que buscaram, 26% dos adultos e 56% das crianças foram diagnosticados como alergia e 40% dos adultos e 52% das crianças não receberam nenhum diagnóstico, apenas recomendações e medicamentos.

Dermatologia – Com relação à especialidade da medicina indicada para tratar a dermatite atópica, os entrevistados reconhecem na dermatologia a mais preparada. Entre os brasileiros sem sinais da doença, 69% disseram que procurariam um dermatologista, 13% buscariam um clínico geral e 2% um alergista/imunologista.

“A percepção dos entrevistados sobre a dermatologia como sendo a área mais preparada para diagnosticar e tratar a dermatite atópica serve de estimulo aos nossos especialistas para que continuem a se qualificar para o oferecer aos pacientes e seus familiares o melhor atendimento”, finalizou o presidente da SBD.

A pesquisa do Datafolha ouviu 1.001 pessoas de todas as regiões do país, por telefone, entre 9 e 23 de outubro de 2020. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Com idade média de 43 anos, esse grupo foi composto por 52% de mulheres, com idade média de 43 anos e 49% com renda familiar de até dois salários mínimos. Deste universo, 67% são economicamente ativos, sendo 19% assalariados registrados e 12%, trabalhadores temporários.


22 de setembro de 2021 0

Quem acompanhar o episódio do SBDcast dedicado ao corticoide oral terá acesso a uma atualização prática sobre como fazer o uso dessa substância. São abordados aspectos como critérios para escolha do medicamento, definição das doses para pacientes com dermatoses graves e exames solicitados para tratamento de longo prazo.

Neste programa, a professora Celina Wakisaka Maruta, do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, compartilhou sua experiência no uso da corticoterapia em bate-papo com Flávia Vasques Bittencourt, coordenadora científica da SBD.

Apaixonada pelo tema, Celina Maruta ainda fez uma abordagem ampla sobre os efeitos colaterais do corticoide oral e os fatores de risco para seu surgimento, assim como o esquema para a redução do uso deste medicamento.

O SBDcast é um serviço exclusivo e gratuito para associados da SBD criado pela gestão 2021-2022. Toda quarta-feira é disponibilizado um novo episódio no aplicativo ou na área do associado no site da Sociedade.

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22 de setembro de 2021 0

22/09/2021 04:00


 

Quem acompanhar o episódio do SBDcast dedicado ao corticoide oral terá acesso a uma atualização prática sobre como fazer o uso dessa substância. São abordados aspectos como critérios para escolha do medicamento, definição das doses para pacientes com dermatoses graves e exames solicitados para tratamento de longo prazo.

Neste programa, a professora Celina Wakisaka Maruta, do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, compartilhou sua experiência no uso da corticoterapia em bate-papo com Flávia Vasques Bittencourt, coordenadora científica da SBD.

Apaixonada pelo tema, Celina Maruta ainda fez uma abordagem ampla sobre os efeitos colaterais do corticoide oral e os fatores de risco para seu surgimento, assim como o esquema para a redução do uso deste medicamento.

O SBDcast é um serviço exclusivo e gratuito para associados da SBD criado pela gestão 2021-2022. Toda quarta-feira é disponibilizado um novo episódio no aplicativo ou na área do associado no site da Sociedade.


17 de setembro de 2021 0

Milhares de crianças brasileiras manifestam sinais e sintomas de dermatite atópica, um problema de saúde que causa desconforto dos pequenos e tira o sono de pais e responsáveis. Diante da alta incidência de dermatite atópica (DA) na população infantil, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta os adultos sobre a importância de ficarem atentos às queixas e ao surgimento de manifestações na pele que possam ser indícios do aparecimento deste problema, que pode ter origem genética, não é contagioso e pode ser atenuado ou controlado com a ajuda de medicamentos e mudança de hábitos. 
 
Este é um dos temas abordados pela campanha "Dermatite atópica: atenção e cuidado com a sua pele", que a SBD promove até o fim do mês de setembro. A iniciativa tem o apoio institucional da Sanofi, Lilly, Abbvie e Pfizer. Para esclarecer dúvidas sobre os quadros que afetam o público infantil, a SBD realizará uma live voltada para a população em 23 de setembro, data em que será celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre Dermatite Atópica. 
 
O evento, que será realizado em parceria com a revista Crescer, será transmitido entre 19h30 e 20h30, nos perfis da publicação no Facebook e no Instagram. No encontro, as médicas dermatologistas Carolina Contin Proença, da Dermatologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo, e Silvia Assumpção Soutto Mayor, coordenadora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD e responsável pelo Setor de Dermatologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo, abordarão o tema “Por dentro da dermatite atópica: do diagnóstico ao tratamento”. A mediação ficará sob a responsabilidade da editora-chefe da Crescer, Ana Paula Pontes. 
 
Fatores desencadeantes – A DA pode aparecer em qualquer idade, geralmente na primeira infância, em bebês a partir dos três meses. A doença costuma desaparecer em aproximadamente 70% dos pacientes na adolescência. Alguns casos podem ter início na adolescência ou já na idade adulta. Silvia Soutto Mayor indica fatores que merecem atenção: "em geral, os sinais mais precoces de dermatite atópica são uma pele muito seca e a presença de coceira. Como o bebê ainda não tem coordenação motora desenvolvida, fica agitado, inquieto e chora”.  
 
Como se trata de uma doença com várias causas, o surgimento de quadros em crianças pode decorrer de alterações genéticas, de disfunções da barreira cutânea, resposta imunológica alterada, disbiose ou alteração do microbioma da pele. Também entram nesta lista alterações emocionais e ambientais, que funcionam como "gatilhos" para as crises. 
 
De acordo com a coordenadora do Departamento da SBD, banhos quentes e demorados, sabonetes que “desengorduram” muito a pele, uso de buchas ou esponjas no banho, roupas de lã ou sintéticas e alimentos alergênicos, como castanhas em geral, ovo e leite, podem agir como fatores que desencadeiam ou agravam as crises da DA. Além disso, o estresse emocional pode complicar o quadro e até mesmo ser gatilho para as crises. 
"Os pais devem se manter atentos e conversar com os filhos, principalmente quando há uma piora repentina da dermatite. Ao identificar a causa do estresse emocional fica mais fácil combatê-lo e, se necessário, lançar mão da ajuda de psicólogos ou até psiquiatras", avalia. 
 
Impactos psicológicos – Outro ponto levantado por Silvia Soutto Mayor são os impactos psicológicos que as crianças sofrem após serem diagnosticadas com dermatite atópica. Uma das consequências é o comprometimento da autoimagem do paciente por conta das lesões que aparecem no rosto e nas extremidades do corpo, como mãos, pés, orelhas, pescoço e nas dobras dos braços e joelhos. 
 
"Por conta disso, muitos jovens se tornam vítimas de bullying. É preciso orientar seu filho sobre o fato de que a dermatite não é contagiosa, não impede o convívio escolar e nem que ele brinque e socialize com outras crianças", enfatiza. Essa doença também afeta o processo de aprendizagem, pois a coceira impede a concentração e leva a distúrbios do sono.  "O aluno acorda várias vezes à noite, o que o faz se sentir cansado nas aulas. Além disso, ele pode sofrer com sonolência indesejada pelo uso de medicamentos para tratar a dermatite, como antialérgicos (anti-histamínicos). 
 
Para prevenir o agravamento de quadros ou o surgimento de crises, a especialista da SBD recomenda a aplicação constante de hidratantes, entre outros itens. "Os pais devem evitar o ressecamento excessivo da pele das crianças, dando banhos rápidos e mornos, hidratando a pele logo após o banho e evitando a transpiração excessiva, optando por tecidos leves, preferencialmente, de algodão", aconselha. 
 
Campanha em setembro – O lançamento desse alerta e a realização de várias ações durante o mês de setembro fazem parte da campanha que a SBD desenvolve sobre o tema da dermatite atópica. Para os dermatologistas membros da SBD será feita outra live, no dia 21 de setembro, que será transmitida no site do Conexão SBD. 
 
A campanha contará ainda com vídeos – voltados para o público leigo – em que médicos responderão as dúvidas sobre a dermatite. Também serão distribuídas peças em redes sociais, esclarecimentos sobre causas, sintomas e tratamentos serão publicados no site e redes sociais da SBD.  A SBD também criou um site dedicado a sanar dúvidas sobre a doença. 


16 de setembro de 2021 0

Um dos maiores especialistas em hanseníase do Brasil passou a figurar com destaque no ranking divulgado pela consultoria Expertscape que enumera os cientistas de diversos países que mais contribuíram com estudos relacionados a doenças negligenciadas no mundo na última década. O médico dermatologista Gerson Penna, docente do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical (PPGMT) da Universidade de Brasília (UnB) e ex-diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, figura na oitava posição. O professor também alcançou a primeira colocação no ranking entre profissionais desta área.

“Estar entre os dez cientistas que lideram este ranking e ser o primeiro colocado entre os dermatologistas me honra. Mas não trabalho sozinho. Para o nosso grupo de pesquisa, é um reconhecimento à entrega e ao trabalho diários", ressalta o professor sobre os esforços de pesquisadores da UnB e da Fiocruz em estudos sobre a hanseníase.

Levantamento – Para apontar este resultado, a Expertscape realizou levantamento em 3.489 artigos publicados na base de dados Publimed. Os textos foram publicados entre 2010 e 2021. Ao longo de sua trajetória, Gerson Penna registra mais de 200 artigos divulgados sobre hanseníase, numa produção relacionada a pesquisas sobre novos tratamentos e medicamentos, determinantes sociais e determinação genética de transmissão da doença.

Ao longo dos anos, Gerson Penna tem trabalhado em sintonia com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), colaborando em iniciativas para aperfeiçoar a assistência oferecida à população brasileira. Isso inclui a elaboração de relatórios que subsidiam a formulação de políticas públicas para doenças negligenciadas, coordenadas pelo Ministério da Saúde. 

Sua contribuição repercute também na formação dos dermatologistas e mesmo na capacitação de médicos de outras especialidades e de equipes de saúde para atuarem na prevenção, diagnóstico e tratamento da hanseníase no País. No entanto, ele alerta: “ainda existe um longo caminho a ser percorrido no combate às doenças negligenciadas”.

Carreira – Membro do Comitê Assessor em Hanseníase do Ministério da Saúde, Penna tem extensa trajetória dentro do serviço público, com participação em atividades nas áreas de ensino e de gestão em saúde, em especial na alta complexidade. Essa experiência tem reflexos em sua atuação, por conhecer as diferentes realidades e o impacto das medidas adotadas na ponta. “Costumo dizer que as pessoas pelas quais a gente trabalha nem sabem e nunca sequer saberão que existimos. Isso nos dá a humildade necessária [para atuar] nesses momentos”, ressaltou. 

Doutor em Medicina Tropical, pela Universidade de Brasília, e com pós-Doutoramento em Saúde Pública, pelo Instituto de Saúde Coletiva na Universidade Federal da Bahia, Penna também é Deputy Editor do PLOS Neglected Tropical Diseases. Para a SBD, o reconhecimento alcançado pelo professor é exemplo do compromisso com a luta contra as desigualdades na área da saúde. 

“Gerson Penna é um profissional que serve de exemplo para a dermatologia brasileira, pela forma como tem atuado, sempre preocupado em criar condições para impedir o surgimento de novos casos de hanseníase e dar atendimento digno aos pacientes com diagnóstico. Esperamos contar com sua contínua colaboração para reforçar essa frente de batalha no campo da saúde pública”, avaliou o vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves. 

Eliminação – Considerada uma doença negligenciada, a hanseníase esteve, por volta dos anos 2000, próxima da eliminação. Atualmente, ela tem avançado em muitos países, incluindo o Brasil, que perde apenas para a Índia em número de novos registros. Os dados do Ministério da Saúde apontam uma média de 30 mil novos casos da doença por ano no País. 

“Estamos atuando fortemente para prevenir o avanço da hanseníase. O professor Gerson Penna, juntamente com vários outros especialistas, tem oferecido conhecimento essencial a adoção de protocolos e práticas que beneficiam, em especial, o paciente. Trata-se de trajetória brilhante e digna de reconhecimento”, concluiu Sandra Durães, coordenadora do Departamento de Hanseníase da SBD. (Com informações das assessorias da UnB e Fiocruz)

 





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